Record nega que saída de Britto Jr. de "A Fazenda"
Tem campanha na internet, reclamação de telespectador, maledicência em cadernos de TV, mas a Record nega veementemente que vá tirar Britto Jr. do cargo de "Pedro Bial"* do reality show "A Fazenda" (* licença da coluna).
O apresentador e âncora do reality tem sido alvo de muitas críticas desde a estreia do programa, na semana passada.
O ibope de "A Fazenda" continua causando certa tensão na emissora. Ontem, domingo, a média do reality ficou por volta dos 12 pontos (média ainda não consolidada), contra 16 na estreia. Uma queda razoável. Apesar de ter ficado em segundo, não ameaçou em nenhum momento a programação da Globo. Por outro lado, também não foi muito acossado pelo SBT, que ficou em terceiro.
Também no sábado à noite, quando a quantidade de TV's ligadas é sensivelmente menor, o reality marcou 11 pontos de média, o que foi considerado um bom resultado.
Nota: Além da ovelha, que já deu à luz, a vaca de "A Fazenda" está prenha. Deve ter o "bebê" no final do mês. A Record garante que há uma equipe de especialistas destacados para cuidar dos animais, e declara que o animal terá toda assistência na hora do parto.
Quem é Legal
"Globonews Painel", com William Waack
Muitíssimo bom o programa que focou um pouco de psicologia e antropologia humanas, após a tragédia do voo 447 da Air France. Graças ao nível dos convidados, e o nível de conhecimento de aviação do próprio âncora, acabou como um programa informativo, interessante e, tão importante quanto, respeitoso com os familiares das vítimas. Não é fácil especular, ainda que filosoficamente, sobre a desgraça que atingiu ao próximo, e não deixar que isso se transforme em algo mórbido.
Quem Irrita
A indústria de CD's
A melhor notícia do século 21, até o momento, no mundo da música, é a morte (agonizante) da indústria fonográfica como a conhecemos. As chamadas "majors" --grandes gravadoras multinacionais- estão morrendo uma a uma, definhando graças à incompetência, burrice e, pior, prepotência com que seus executivos trataram a digitalização do som e a internet em sua origem. Em vez de lutarem ao lado dos grandes e então novos sites de compartilhamento de música, optaram em confrontar a essas iniciativas com ações em tribunais mundo afora. Como o fazem até agora.
O resultado é esse: uma indústria medíocre morrendo afogada num mar de troca de arquivos, sem capacidade de impor mais nada, sem força para decidir qual é a banda da moda da última semana. Isso acabou. Qualquer um pode hoje colocar uma música na internet e, por seus próprios meios, e com um pouco de sorte, se tornar artista conhecido.
Mas, na opinião desta coluna, o mais saboroso nessa derrocada da imbecilizante indústria fonográfica, é a morte lenta das caixinhas de CD's. Difícil imaginar na história da civilização um design mais idiota, burro e longevo do que a maldita caixinha de CD. Um objeto tão frágil que jamais resiste a uma queda, a um esbarrão, e nem sequer ao uso mais comportado. Ela sempre quebra. Em algum lugar ela sempre quebra. Como um produto com embalagem tão ridícula e desfuncional pôde sobreviver tanto tempo? É um mistério que só os executivos das "majors" poderão um dia contar em suas biografias (ou epitáfios! rá!).
Convidado dos patos de hoje: Robert Schumann
Hoje faz 190 anos que nasceu Robert Alexander Schumann, alemão que trocou a carreira de advogado pelas teclas de piano, e se tornou um dos pais do romantismo. Schumann nasceu na Saxônia, mas foi em Leipzig, lendário território de Bach, que se tornou um mestre da composição, do contraponto e da harmonia.
Também foi ali que conheceu Clara, o grande amor de sua vida, paixão que também se tornou um dos tormentos até sua morte.
Morreu louco, em um asilo, apenas aos 46 anos de idade.
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26/10/2008
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