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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Chinesa de 10 anos é seqüestrada em São Cristóvão



Polícia suspeita de catador de latinhas da Feira de São Cristóvão. Ele foi visto saindo do local com a criança

Marco Antonio Canosa


Foto: João Laet / Agência O Dia Rio - A filha de um comerciante chinês com apenas 10 anos, foi seqüestrada na tarde deste domingo, no Centro de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.

Na 17ª DP (São Cristóvão) onde o caso foi registrado, o pai da menina Zheng Subin, dono de uma barraca na feira, contou que a filha sempre brincava no local. Neste domingo, a menina demorou muito a voltar e ele saiu para procurá-la.

Como não encontrava a filha, o comerciante usou o sistema de som da feira para pedir informações.

O suspeito

O funcionário de uma das barracas da Feira de São Cristóvão, procurou o pai da menina e disse que viu quando Mariana saiu do local, acompanhada de um homem moreno, aparentando cerca de 35 anos. Segundo a testemunha ele seria um catador latinhas.

A testemunha também vai ajudar a polícia a elaborar o retrato-falado do suspeito de seqüestro.

A madrasta que cria Mariana desde os 4 meses de idade, teve uma crise nervosa e precisou ser sedada. A polícia vasculhou a área, mas ainda não há pistas que levem ao endereço do responsável pelo seqüestro de Mariana Zheng.

Os depoimentos na delegacia

Cinco pessoas que trabalham como catadoras na área já foram ouvidas pelo delegado que apura o caso.

O cônsul chinês no Rio de Janeiro, Li Baojun, também esteve na delegacia e está ajudando os pais da menina que não falam português, e precisam que o tio da garota, Zheng Minfu, faça a tradução.

Agentes da polícia civil estiveram no local do desaparecimento da menor, na tarde desta segunda-feira, para verificar se existe alguma câmera no local que possa ter filmado a ação do criminoso.

A família de chineses mora no Brasil, há cerca de dez anos, mas a menina é brasileira. O pai, Zheng Subin, de 39 anos, e a madrasta da menina são comerciantes e além da barraca de chaveiros e souvenires no Centro de Tradições Nordestinas, o casal também tem outra loja de suvenires no Méier, na Zona Norte. Eles moram com a filha Mariana e outro filho, de 2 anos, na Rua São Francisco Xavier, em Vila Isabel.

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