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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Universidade Técnica de Lisboa investe para atrair chineses

Pequim - A UTL (Universidade Técnica de Lisboa) está promovendo os seus cursos na China, tentando atrair parte das dezenas de milhares de jovens chineses que saem anualmente do país para estudar.

"Recebemos centenas de pedidos de informação. Excedeu o que estávamos à espera", disse à Agência Lusa o vice-reitor da UTL, Vítor Conceição Gonçalves, comentando a sua primeira participação na China Internacional Education Expo, que ocorreu no último final de semana em Pequim, com mais de 600 universidades e institutos de ensino superior de 30 países.

Foi a única instituição portuguesa representada no evento, contra várias dezenas de Espanha, França, Alemanha, Canadá, Rússia e Reino Unido, o país europeu com mais estudante chineses.

A maioria dos jovens que foi ao stand da UTL procurava cursos de economia e engenharia do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão) e do IST (Instituto Superior Técnico), duas das sete escolas da universidade, mas também apareceram interessados em agronomia e arquitetura, contou Vítor Gonçalves.

Além da sua participação na China International Education Expo, a UTL vai assinar quarta-feira um protocolo de cooperação com a Universidade de Jilin, no norte do país, que prevê principalmente o intercâmbio de professores e estudantes.

Estrangeiros
A UTL, que tem atualmente cerca de 21 mil alunos, já assinou acordos idênticos com a Qinghua, uma das prestigiadas escolas de engenharia da China, e a Universidade de Macau.

No ano letivo 2009/10, a UTL terá cerca de oitenta cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado) ministrados em inglês e com preços que "em termos internacionais, são muito competitivos", realçou o vice-reitor da UTL.

Centenas de estudantes estrangeiros já freqüentam a UTL, a esmagadora maioria deles europeus, no âmbito do programa Erasmus, e das ex-colônias portuguesas em África.

Desde que a China adotou a política de "Reforma Econômica e Abertura ao Exterior", há 30 anos, mais de 1,2 milhão de chineses foram estudar no exterior.

Em 2007, dos cerca de 90 mil estudantes chineses que estavam fora do país apenas 10% tinham bolsas do governo.

"As famílias chinesas estão a gastar cada vez mais dinheiro na educação dos seus filhos e é por isso que há um crescente número de universidades estrangeiras a mostrar interesse pelos nossos estudantes", afirmou Wu Zaofeng, vice-secretário-geral da China Education Association for International Exchange.

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