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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Trabalhadores do Minha Casa, Minha Vida vivem sob condições degradantes em SP, diz jornal


Oferta de empregos atrai para a região Sudeste moradores do Norte e Nordeste

Fiscais do Ministério do Trabalho e procuradores do Ministério Público do Trabalho flagraram trabalhadores em condições degradante s nos canteiros de obras de casas populares do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em São Paulo. A maioria dos casos partiu de denúncias do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da região de Campinas, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo.

A oferta de emprego nas obras do programa Minha Casa, Minha Vida tem atraído moradores do Norte e do Nordeste do país para a região Sudeste. A maioria deles vive em locais superlotados, comcolchões ou beliches construídos com madeira da própria obra ao lado de botijões de gás e rede elétrica.

Segundo o jornal, os operários são contratados por empreiteiros terceirizados de grandes construtoras e ganham abaixo do piso da categoria (de R$ 990 para pedreiro, por exemplo), apesar da promessa de que receberiam o dobro. Em muitos casos, a carteira de trabalho fica retida com o empregador e muitos funcionários ficam sem receber salário.

Em fevereiro, a Polícia Federal chegou a prender três pessoas da empreiteira JKRJ, prestadora de serviços da Odebrecht e da Goldfarb, responsáveis pelas obras na região, por suspeita de aliciamento e maus tratos.

As três construtoras notificadas pelo Ministério Público do Trabalho por casos de funcionários em situação degradante (Odebrecht, MRV e Goldfarb) afirmaram ter assumido a responsabilidade de solucionar os problemas.

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