[Valid Atom 1.0]

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

David Goldman , pai biologico de Sean Goldman, lança livro


NEW YORK (AP) - Um homem de Nova Jersey, cujo 5 anos de batalha de custódia de seu filho tornou-se notícia internacional tem um livro que sai no próximo ano.

David Goldman "A Father's Love" será lançado em maio pela Viking, a editora anunciou segunda-feira.

Em 2004, Goldman era casado e morando em Tinton Falls, Nova Jersey, quando sua mulher Bruna Bianchi viajou para o Brasil com seu filho de 4 anos, Sean, para o que era suposto ser um período de férias. Ela anunciou que estava hospedado lá com Sean Goldman depois se divorciaram e contraíram novas núpcias.

Goldman passou anos nos tribunais americanos e brasileiros, antes que ele finalmente trouxe para casa de Sean em 2009. Bianchi morreu em 2008 durante o parto, mas o padrasto brasileiro Sean ea avó continuaram a lutar pela custódia no Brasil

Sean Goldman

23/12/2009

às 12:47 \ Sem categoria

O caso de Sean e o direito de decidir

O pai biológico (à esq.) e o padrasto com Sean, em Búzios

O pai biológico (à esq.) e o padrasto com Sean, em Búzios

A polêmica em torno do caso do menino Sean Goldman me remete a uma situação freqüente no aconselhamento genético de casais em risco de vir a ter filhos com doenças genéticas: o direito de decidir. A história desse menino de 9 anos, o pivô de uma disputa entre o pai biológico americano que o quer de volta e sua família brasileira que quer mantê-lo aqui, tomou proporções internacionais. Já se anunciam retaliações econômicas de grande monta contra o Brasil caso a Justiça brasileira não permita que o menino volte para o pai que o gerou, David Goldman, nos Estados Unidos.

Por um lado é fácil entender os argumentos e os sentimentos do seu genitor americano. As leis americanas e internacionais o defendem. Por outro lado, no Brasil ele tem a irmã, os avós e um pai adotivo que deve amá-lo muito, porque senão não estaria brigando tanto para mantê-lo. Não se trata de uma disputa fácil, mas defendo com unhas e dentes que o menino deve ser ouvido. O maior interessado no caso é o próprio Sean. Trata-se da vida dele. A sua opinião é fundamental. Lembrei-me de duas histórias que podem ser relevantes nesse caso: a do menino James Bulger e a da menina Bruna.

James foi mutilado e assassinado cruelmente quando tinha 2 anos, em 1993, em uma pequena cidade da Inglaterra. Descobriu-se que seus assassinos eram dois meninos de 10 anos, Jon e Robert. Apesar da pouca idade, os dois foram condenados pelo assassinato e a Justiça britânica determinou na época que ficassem presos por muitos e muitos anos. Pergunto: se a corte inglesa, reputada por seu altíssimo nível intelectual, julga que meninos de 10 anos devem ser responsabilizados por seus atos, será que um menino de 9 anos não tem a maturidade para decidir onde e com quem quer morar? Não tem pelo menos o direito de ser ouvido? De expressar a sua opinião? A sua vontade?

Bruna era uma menina brasileira que havia sido adotada por uma família israelense em 1986, aos 4 meses de idade. Em 1988, quando Bruna já tinha dois anos, já falava hebraico e estava totalmente integrada aos pais adotivos, os pais biológicos resolveram que a queriam de volta. Foram a Israel com uma equipe de televisão da Grã-Bretanha. Depois de uma disputa emocionante, com grande repercussão na mídia, a Justiça israelense determinou que Bruna fosse devolvida a seus pais biológicos. Seus pais adotivos e o povo todo choraram quando Bruna deixou Israel. Os jornalistas britânicos, exultantes com sua vitória, acompanharam a sua chegada ao Brasil. Bruna foi recebida com muita festa. Mas ao contrário de seus pais adotivos, a imprensa logo esqueceu do caso. O que aconteceu com Bruna depois? Como foi sua vida? Uma jornalista israelense, Nili Tal, reencontrou Bruna em 2008, aos 22 anos, e documentou a sua história. Um filme muito triste que pode ser visto por todos.

Em resumo, seu pai, que á alcoólatra, abandonou a família logo que voltaram ao Brasil e o caso deixou de interessar a imprensa. Bruna conta que tentou fugir de casa dezesseis vezes e só conheceu o pai quando tinha 14 anos. Com 13 anos ficou grávida pela primeira vez e parou de estudar. Sua mãe a expulsou de casa. Com 20 anos ela se mudou para a casa do pai, já com duas crianças, em uma área muito pobre. O pai batia neles e quando o documentário foi rodado, Bruna havia perdido a guarda das crianças. Ao ser questionada pela jornalista, Bruna disse: “Infelizmente não pude escolher. Se pudesse, teria ficado em Israel.”

Bruna só tinha 2 anos, mas Sean tem 9. Ele é o maior interessado. Trata-se de sua vida, de seu futuro. Se a Justiça britânica julgou que meninos de 10 anos podem ser responsabilizados e condenados por seus atos, será que Sean, aos 9 anos, não é capaz de escolher? De decidir? Independentemente do que a lei determina, ele não tem pelo menos o direito de ser ouvido, no Brasil e nos Estados Unidos?

Por Mayana Zatz

ah ! ele ainda arrecada as custas do filho :


david Goldman has spent well over $400,000 during the past five plus years fighting to bring his son home from Brazil. Sadly David continues to incur large legal costs due to the ongoing legal challenges both in Brazil and now the U.S. demanding that Sean be returned to Brazil. For that reason, we ask you to consider making a donation of any amount to help David.

Donations will be strictly used to defray expenses relating to Sean Goldman’s abduction, repatriation and the continuing legal battle in the U.S. and Brazil.

You do not have to register with PayPal to make a donation. You may use the credit card of your choice or an "eCheck."


Checks and money orders should be made payable to:
THE DAVID AND SEAN FUND
P.O. BOX 612
LINCROFT, NJ 07738


dditionally, donations can be made directly to the Bring Sean Home Foundation (BSHF) which was established in March, 2009. Donations to the BSHF will be used for more general purposes related to raising awareness, preventing future abductions, and assisting the many victims of international parental child abduction.

You do not have to register with PayPal to make a donation. You may use the credit card of your choice or an "eCheck."


Checks and money orders should be made payable to:
Bring Sean Home Foundation
P.O. Box 670
Lincroft, NJ 07738

The Bring Sean Home Foundation, Inc. is incorporated as a New Jersey non-profit organization. Contributions are not currently tax deductible for federal income tax purposes, but we are in the process of completing the application to become a 501(c)(3) organization. Please check this page for updates, and consult your tax adviser with any questions.


LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Nenhum comentário: