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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

#Dilma: 'Brasil não é caranguejo, que anda para trás'


Em comício em Ceilândia (DF), Dilma teve apoio do presidente Lula, que disse ter preparado alicerces para sua candidata

Danilo Fariello e Ana Paula Leitão, iG Brasília | 11/10/2010 22:54

Em uma alusão direta aos oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou hoje em Ceilândia (DF), que “o Brasil não é caranguejo, que volta para trás”. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma disse que, nesses 20 dias que antecedem o segundo turno, “cada um de nós (partidários da sua candidatura) vai ser um guerreiro e uma guerreira”. “Nós não queremos mais aquela época de desemprego, em que diziam que o povo brasileiro era ‘inempregável’”.

Em discurso que marcou o ponto alto da noite, Lula também destacou elementos econômicos para falar de sua candidata. Lembro que, em seu mandato, o governo federal passou de devedor a credor do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Vejo aqui tantas lideranças de esquerda, mas não vejo mais nenhuma faixa citando o FMI. Nós mandamos o FMI embora.”

Foto: Fellipe Bryan, iG Brasília

Lula discursa em favor da candidatura de Dilma no Distrito Federal


Segundo Dilma, “nós não somos mais um país de joelhos”. “Soubemos erguer a cabeça porque o Lula fez o melhor governo da história deste país”, disse a candidata petista. De acordo com Lula, “o alicerce está pronto”. “Eles (Dilma e Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo do DF) agora vão terminar de construir a casa, levantar parede, construir telhado...”

O comício em Ceilândia teve a presença de diversos ministros e políticos do Distrito Federal. Entre os ministros presentes estava Celso Amorim, de Relações Exteriores; Izabella Teixeira, do Meio Ambiente; Luiz Soares Dulci, secretário-geral da Presidência, Osvaldo Bargas, ministro da Previdência Social; e Nilcéia Freire, ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

Lula comenta indicação de Dilma

Na presença do novo assessor da campanha, Ciro Gomes (PSB), Lula brincou sobre a escolha de Dilma como sua indicação para a presidência. “Que diabo esse Lula, com tanto macho que cerca ele a vida inteira foi escolher uma mulher para ser presidente da República? Eu poderia ter escolhido um deputado, um senador ou um governador, mas hoje estou convencido de que minha decisão foi certa. No primeiro turno, 67% do povo disse que queria votar numa mulher. Esse país foi feito por machistas e as mulheres se cansaram disso. Querem participar em igualdades de condições. Essa é a grande conquista dessa eleição.”

Também Dilma destacou que, somada a Marina Silva (PV), as mulheres candidatas tiveram mais de dois terços dos votos no primeiro turno.

Segundo Lula, quando pensou em indicar Dilma para ser candidata, alguns disseram-lhe se tratar de uma pessoa sem experiência. “Era exatamente por isso que eu a escolhi. Ela não tinha os vícios que muitos candidatos tinham. Ela tem o vício da competência, de ser melhor que os seus adversários”. De acordo com Lula, suas palavras não eram de um militante ou candidato, mas do próprio presidente da República.

Sobre o fato de sua expectativa de que a eleição se encerrasse no primeiro turno não ter sido concretizada, Lula afirmou-se que não se pode esperar uma eleição ganha antes de ela ocorrer e lembrou que, nas duas vezes em que foi eleito presidente, também foi ao segundo tudo. “O segundo turno é importante para provar quem é melhor. O fato de um não ter sido eleito no primeiro turno eu acho que só pode ser o dedo de alguém lá de cima.”

Lula afirmou, ainda, que viajará a vários Estados ainda neste mês, porque a candidata Dilma estará bastante envolvida nos diversos debates na televisão para preparar.

Candidata prevê mais boatos

Dilma também tentou preparar o seu eleitorado para o risco do que considera ser uma onda de boatos contra ela. “O meu adversário faz uma campanha baseada no ódio, na boataria, na calúnia, na mentira e na falsidade."

"Ele (José Serra, PSDB) não acusa de frente, olho no olho, ele não faz aquela disputa justa, leal e verdadeira, afirmou Dilma. (Ele) usa de artifícios para atacar o projeto que é diferente do dele, porque é um projeto generoso que mudou a vida dos brasileiros.”



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