26 de março de 2010 •
O promotor Francisco Cembranelli em conversa com jornalistas
Foto: Raphael Falavigna/Terra
O promotor Francisco Cembranelli afirmou, durante a argumentação do advogado de defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá no julgamento do assassinato da menina Isabella Nardoni, que foi uma "canalhice" o réu ter dito, durante o interrogatório, que recebeu uma proposta na delegacia para assinar uma declaração de homicídio culposo. Cembranelli repetiu a palavra "canalhice" por cerca de 20 vezes.
"Seu colega Ricardo Martins (então advogado de defesa do casal) sabe que isso não aconteceu e hoje fugiu para não responder isso. Se fosse verdade eles poderiam ligar para a imprensa e desmoralizar todo mundo", afirmou o promotor. "Mas isso não aconteceu."
O advogado Roberto Podval sugeriu dúvidas em relação às provas mostradas pela promotoria. "Disseram para ele falar quanto tempo demora para subir de elevador. Ele fala cinco minutos", afirmou. "Depois fazem alguns cálculos, não fecha e chamam ele de mentiroso. Ora, por favor."
Podval disse que o Edifício London não tinha segurança, que as portas ficavam o tempo todo abertas e que um muro que limita o prédio para a construção que existia na época era baixo. "Isso foi publicado em um jornal importante, em um jornal sério", disse Podval, referindo-se à Folha de S.Paulo.
O advogado citou Chico Xavier para defender o casal e disse que "ninguém pode voltar atrás para fazer um novo começo, mas todos nós podemos fazer um novo final".
O advogado criticou Ana Carolina Oliveira, dizendo que enquanto Anna Jatobá cuidava da filha Isabella, a "outra" estava trabalhando. "Depois vem aqui chamar ela de assassina", disse. O advogado admitiu, porém, brigas entre o casal. "Eles brigavam em sua vida familiar. Mas respeito a vida deles", afirmou.
( A POLICIA QUANDO QUER INTIMIDA DE VERDADE E O ALEXANDRE JÁ HAVIA DITO ISSO NA ÉPOCA DA QUEDA DA MENINA, QUAL O INSANO IA ACUSAR A POLICIA NOS DIAS DE HOJE ???!!!)