Na tarde de hoje (18), em coletiva realizada na Sede da
Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho, o superintendente da
PF, Donizete Aparecido Tamboni, na presença do representante da
Controladoria Geral da União, Israel Carvalho e do procurador geral da
Justiça, Héverton Alves de Aguiar, divulgou a lista dos presos durante a
“Operação Termópilas”, realizada durante a madrugada desta sexta-feira
(18), em Porto Velho, com buscas e apreensões em órgão públicos
estaduais (Sesau, Sejus e Detran) e na Assembleia Legislativa do
Estado, ocorrendo também em mais seis cidades de Rondônia. A
operação culminou no cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva, 4
mandados de prisão temporária, além de 3 prisões em flagrante, alem da
apreensão de R$ 219 mil.
A principal prisão durante a operação Termópilas foi do deputado
estadual Valter Araújo (PTB-RO), que segundo declarações do
superintendente da PF em Rondônia “ Foi preso em flagrante por intensa e
efetiva participação na formação e comando de um grupo criminoso
estabelecido na Secretária de Estado de Saúde (SESAU) montado para
desvia recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda de acordo com
declarações do superintendente da PF, Donizete Aparecido, na residência e
na fazenda do parlamentar foram apreendidas sete armas de fogo, sendo
que duas estavam em poder de dois seguranças do deputado, que foram
presos por porte ilegal de arma. Acusado de sete crimes, de acordo com
inquérito instaurado pela PF, foram apreendidos também com o parlamentar
a quantia de R$ 8 mil.
“ Durante a busca também foi encontrada nos aposentos do secretario
adjunto da SESAU, José Batista da Silva,a quantia de R$ 171 mil. Também
foi aprendida quantia de R$ 39 mil com a deputada Ana da 8”, informou o
superintendente da PF.
No decorrer da operação foram presos 3 funcionários do Detran-RO, 4
empresários, 2 funcionários da ALE-RO e um assessor da Governadoria.
Entre os envolvidos estão: Rafael Santos Costa, José Batista da Silva,
Énderson Souza Bonfá, Julio César Bonache, Mário André Calixto, Rômulo
da Silva Lopes, Ronel Camurça da Silva, entre outros relacionados na
lista fornecida pela PF (
).
Segundo a PF em Rondônia, há indícios de que das cinco empresas
envolvidas no desvio de dinheiro, duas pertencem ao deputado Valter
Araújo. Conforme a PF, “De um ano pra cá, estas empresas geriram cerca
de 120 milhões de reais, em recursos que foram desviados”, informou
Donizete Aparecido, que informou ainda que mais de 50 pessoas serão
ouvidas nas próximas horas, entre elas oito deputados estaduais, onde
foram feitas buscas nos gabinetes. São eles: Ana da 8, Epifânia Barbosa,
Flávio Lemos, Zequinha Araújo, Euclides Maciel, Saulo Moreira e Jean
Oliveira.
Os presos que estão detidos na carceragem da PF, de acordo com o superintendente, serão encaminhados ao DEPEN.
Presidente Regional do PT em Rondônia é
envolvida no esquema de Valter Araújo; Pré-candidatura de Fátima Cleide é
fortalecida com escândalo
Data : 19/11/2011
Até
o fim da tarde de sábado (19) o PT não enviou qualquer nota sobre as
denúncias do Ministério Público e da Polícia Federal de que a deputada
Epifânia Barbosa (PT) receberia propina do presidente da ALE-RO Valter
Araújo (PTB) para prejudicar o Governo na Casa de Leis.
INVESTIGADOS
Epifânia (na foto) e mais os deputados
Ana da 8 (na foto),
Zequinha Araújo, Flávio Lemos, Saulo Moreira, Euclides Maciel e Jean de
Oliveira recebiam um mensalinho para assegurar sustentação política a
Valter (na foto) em
suas ações para ganhar licitações na esfera governamental segundo as
investigações da Polícia Federal, CGU e Ministério Público.
PRÉ CANDIDATA
Epifânia seria uma das pré-candidatas do PT a Prefeitura de Porto
Velho, preferida pelo prefeito Roberto Sobrinho na carreira rumo a
reeleição. Valter já acusou o prefeito Roberto Sobrinho de receber cerca
de 3 milhões do grupo que dirige o Porto Velho Shopping na capital mas
atualmente mantinha uma proximidade com Roberto Sobrinho.
Ex-senadora Fátima Cleide é pré-candidata a prefeitura da capital
FORTALECIDA
Com o surgimento desse escândalo a pré-candidata e ex-senadora Fátima
Cleide tem sua pretensão fortalecida de ser a representante em 2012 do
PT nas eleiçoes municipais.
Diárias para uso político
Autor(es): Vinicius Sassine |
Correio Braziliense - 19/11/2011 |
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Além do périplo pelo Maranhão em dezembro de 2009, o ministro do
Trabalho, Carlos Lupi, recebeu diárias para outra viagem oficial ao
estado, que também incluiu atividades partidárias. Em 2009, quando usou o
avião providenciado pelo presidente da Fundação Pró-Cerrado, Adair
Meira, Lupi recebeu R$ 1.736,90 por três diárias e meia, mesmo tendo
apenas dois dias de agenda oficial e diversas atividades do PDT. Ontem, o
ministro informou que vai devolver todo o dinheiro. Em julho deste ano,
Lupi retornou ao Maranhão e voltou a repetir a prática de conciliar
atividades do ministério com eventos político-partidários. Para estar no
Maranhão e, depois, em Sergipe, o ministro recebeu R$ 2.743, referentes
a cinco diárias e meia. Na agenda oficial divulgada na página da pasta
na internet, estão registrados compromissos apenas em três dias. Nos
outros dois, Lupi despachou na sede do ministério, em Brasília.
A viagem começou em 15 de julho por Porto Franco, cujo prefeito é do
PDT. Depois o ministro seguiu para a capital São Luís. "Tivemos
atividades partidárias na sede do partido. O ministro falou para os
companheiros por uma hora", afirma o presidente do PDT no Maranhão, Igor
Lago. Lupi, Igor e o deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA) foram no
dia seguinte, 16 de julho, para Santa Rita, outro município administrado
por um pedetista. O ministro teve um dia de candidato: participou da
inauguração de uma escola, recebeu na Câmara de Vereadores o título de
cidadão santarritense, usou um chapéu tradicional da região e dançou ao
som do ritmo local, tocado por uma banda que recepcionou a comitiva. "As
atividades políticas foram uma coisa do prefeito (Hilton Gonçalo) com
ele", diz Igor. Na viagem, Lupi incluiu Imperatriz, para "visitar as
futuras instalações do Sine", segundo a agenda oficial. O vice-prefeito
da cidade, Jean Carlo, é do PDT.
Palestra
No mês passado, o ministro fez uma viagem oficial a Fortaleza que
coincidiu com a realização da Etapa Nordeste do Congresso Nacional do
PDT. O congresso ocorreu em 20 e 21 de outubro, os mesmos em que o
ministro visitou um sindicato, entregou registro sindical a uma
associação, proferiu palestra numa escola, assinou um convênio e lançou o
Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) no Ceará. O
ministério pagou R$ 800 a Lupi (uma diária e meia).
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TERMÓPILAS - PF aguarda Epifânia Barbosa no aeroporto
Sexta-Feira , 18 de Novembro de 2011 - 15:23
A
Polícia Federal aguarda a chegada da deputada Epifânia Barbosa (PT) no
aeroporto de Porto Velho. Ela está chegando de viagem. O gabinete da
parlamentar foi ocupado por agentes da PF na manhã desta sexta-feira
durante a Operação Termópilas, que investiga a participação de
parlamentares em esquemas de licitação para órgãos públicos.
O
deputado Euclides Maciel, assim como Jean Oliveira, está proibido de
sair da cidade de Porto Velho. Eles também estão sendo investigados,
assim como Ana da 8, Zequinha Araújo, Flávio Lemos e Saulo da Renascer.
Valter Araújo arrecadou em nove meses o que Carlão demorou um mandato para desviar
Carlão só teria desviado R$ 72 milhões, e Valter R$ 120 milhões
Em 2006, Rondônia foi sacudida com um dos maiores escândalos
políticos de sua historia: a prisão de dois chefes de poderes por
envolvimento em uma quadrilha que saqueou R$ 72 milhões dos cofres da
Assembleia Legislativa. Só Cassol escapou milagrosamente, apesar de seu
Governo também ter sido alvo de inúmeras denúncias. A Operação Dominó,
da PF, amenizou o banditismo que imperava no Alto Escalão, mas mostrou
que foi insuficiente para aplacar a ganância desmedida por dinheiro
público por políticos ávidos pelo poder.
A Operação Termópilas, realizada na sexta-feira, e
que colocou atrás das grades o deputado Valter Araújo (PTB), mostra que o
eleitorado de Rondônia ainda não aprendeu a lição (e nem a votar) e que
a situação só piorou. O Irmão Valter conseguiu desviar em menos de 9
meses o que Carlão Oliveira e seu bando o fez há 5 anos. Carlão só teria
desviado R$ 72 milhões, e Valter R$ 120 milhões. Valter foi mais
competente e também mais criminoso porque desviou dinheiro da Saúde.
Enquanto ele se locupleta com dinheiro público centenas de irmãos
verdadeiros morrem à míngua nos hospitais públicos da capital.
O destino do todo-poderoso Valter Araújo agora é uma
incógnita: será que a Justiça o manterá preso? Será que terá coragem de
voltar a legislar? Ou mesmo de ir à tribuna e dizer aos irmãos de Igreja
e de plenário de que tudo não passou de um equívoco da PF? Para quem
usa o nome de Deus para saquear o dinheiro da Saúde isso será fácil. A
Justiça deve mantê-lo longe da Assembleia Legislativa o tanto quanto
puder, e principalmente do poder e dos cofres públicos. Rondônia não
pode ser mais achincalhada na mídia nacional por causa de representantes
desonestos.
Há menos de um ano da eleição municipal, os
acontecimentos da Operação Termópilas terá desdobramentos eleitorais.
Valter conseguiu pulverizar sua pretensão à Prefeitura de Porto Velho. O
mesmo acontece com os pretensos candidatos do PMDB, Zequinha Araújo e
do PT, Epifânia Barbosa, que foram denunciados pela PF como integrantes
do esquema desmontado ontem pela Termópilas.
A ex-senadora Fátima Cleide aparece nessa
conjuntura como candidata forte para a disputa à Prefeitura da capital.
Confúcio deve estar rindo à toa porque vai se aproveitar da situação,
mesmo seu Governo estar no olho de um furacão.
É rezar agora que Valter não volte tão cedo para as ruas e que, na
próxima eleição, finalmente o povo faça valer seu direito ao voto e
escolher políticos de índole e fichas-limpas. As investigações da
Operação Termópilas vão continuar e mais pessoas envolvidas no esquema,
com certeza, irão parar atrás das grades.
Governador de Rondônia diz apoiar operação contra desvios no SUS
Presidente da Assembleia Legislativa, Valter Araújo, foi preso nesta sexta.
Secretário-adjunto de Saúde, José Batista Silva, também está preso.
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, manifestou nesta sexta-feira
(18) "total apoio" à operação contra desvios de verbas do Sistema Único
de Saúde (SUS) que levou à prisão do presidente da Assembleia
Legislativa de Rondônia, Valter Araújo (PTB). "Tudo faremos para
colaborar com as investigações que se fizerem necessárias para
desarticular todo grupo criminoso", diz nota divulgada pelo governo do
estado.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Estado (MPE) de
Rondônia
realizaram a Operação Termópilas, com o objetivo de prender uma
quadrilha que teria desviado verbas públicas do SUS e fraudado
licitações públicas. A ação conta com apoio da Controladoria Geral da
União (CGU), da Força Aérea Brasileira e do Exército. A PF informou que
também foi preso o secretário-adjunto da Saúde, José Batista da Silva.
O governador disse ter estado no Ministério Público para tomar
conhecimento de detalhes da operação e prometeu colaboração do governo
com as investigações. "Determinei a imediata exoneração dos servidores
que exerciam cargos em comissão e o afastamento administrativo dos
servidores do quadro efetivo", disse, em nota. Ele ter determinado ainda
a imediata revogação dos contratos e suspensão do pagamento de créditos
às empresas sobre as quais pesam indícios de fraude.
Segundo
a PF, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo
(PTB), foi preso nas primeiras horas desta sexta-feira. (Foto:
Reprodução/TV Globo)
A operação
O Tribunal de Justiça de Rondônia expediu 57 mandados de busca e
apreensão, dez de prisão preventiva e outros quatro de prisão
temporária. As equipes também têm em mãos ordens de sequestros de bens e
valores, além da suspensão do exercício da função pública e proibição
de acessos a documentos apreendidos.
Os mandados estão sendo cumpridos em Porto Velho, Itapoã do Oeste,
Ji-Paraná, Ariquemes, Nova Mamoré e Rolim de Moura. Os policiais fazem
buscas em residências, fazendas e empresas dos envolvidos e também em
órgãos públicos estaduais.
Segundo a PF, a investigação começou há cerca de um ano e meio para
identificar e coletar provas sobre um grupo que atuava na Secretaria de
Estado de Saúde de Rondônia (Sesau) e que tinha sido montado para
desviar verbas do SUS, em conjunto com empresários locais.
Ainda de acordo com a PF, a investigação descobriu que a participação
de parlamentar estadual nos crimes, o que fez com que a apuração fosse
deslocada para o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, em razão da
prerrogativa de foro privilegiado do deputado.
O MPE solicitou autorização do Ministro da Justiça para que a PF permanecesse no comando do caso.
A fraude
De acordo com a apuração da PF, o grupo agia sob a liderança do
presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia e praticava
crimes em secretarias estaduais, principalmente na da Saúde, de Justiça e
no Detran para favorecer empresas prestadoras de serviço e de
alimentação em Porto Velho.
Ainda segundo a PF, o esquema consistia no loteamento de licitações e
contratos de prestação de serviços junto à administração pública
estadual, mediante corrupção e tráfico de influência.
Os investigados na operaçãoserão autuados pelos crimes de extorsão,
formação de quadrilha ou bando, falsidade ideológica, peculato,
corrupção passiva, advocacia administrava, violação de sigilo funcional,
tráfico de influência e corrupção ativa, de acordo com o Código Penal
Brasileiro, Lei de Licitações e Contratos Públicos e na Lei de Lavagem
de Dinheiro.
PF prende presidente da Assembleia de Rondônia por suspeita de corrupção
Altino Machado às 9:04 am
Direto de Porto Velho (RO)
Agentes da PF controlam prédio da Assembléia
Agentes da Polícia Federal participam na manhã desta sexta-feira
(18), em Porto Velho (RO), de uma grande operação que já resultou na
prisão do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo
(PTB).
A Operação Termópilas foi deflagrada para intensificar a apuração do
envolvimento de deputados estaduais em novo esquema de corrupção no
Estado. A Polícia Federal usou 300 homens para cumprimento dos mandados
de busca e apreensão desde as primeiras horas da manhã.
Repartições públicas do governo estadual, entre as quais o Detran,
foram fechadas pelos agentes da Polícia Federal. Além de deputados, um
diretor financeiro de Detran e funcionários da Assembleia estão na mira
da ação policial.
A Operação Termópilas foi planejada para dar cumprimento a 71
mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça, sendo 10 de prisão
preventiva, quatro de prisão temporária, 57 de busca e apreensão, além
de ordens de sequestro de bens e valores e de suspensão de exercício de
função pública e proibição de acessos.
A Polícia Federal contou com o apoio da Controladoria-Geral da União e
auxilio logístico do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e
Departamento Penitenciário Nacional.
Investigação
A PF informou que a investigação teve início há aproximadamente um
ano e meio, visando identificar e colher provas a respeito de grupo
criminoso estabelecido na Secretaria de Estado de Saúde de Rondônia
(Sesau), montado para desviar verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), em
conjunto com empresários locais.
No decorrer da investigação, foi percebida a participação de
parlamentar estadual nos crimes, o que fez com que a apuração fosse
deslocada para o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, em razão da
prerrogativa de foro do deputado.
No Tribunal de Justiça, o Ministério Público Estadual manifestou-se
pela convalidação das provas obtidas e solicitou autorização formal do
Ministro da Justiça para que a Polícia Federal permanecesse no comando
do caso, o que foi determinado.
Segundo as provas do inquérito, o grupo agia sob a liderança do
presidente da Assembléia Legislativa e praticava crimes no âmbito de
algumas Secretarias de Estado, para favorecer empresas do ramo de
serviços e alimentação de Porto Velho.
O esquema consiste em loteamento de licitações e contratos de
prestação de serviços junto à administração pública estadual, mediante
corrupção e tráfico de influência.
Os integrantes da organização criminosa são investigados pelos crimes
extorsão, formação de quadrilha ou bando, falsidade ideológica,
peculato, corrupção passiva, advocacia administrava, violação de sigilo
funcional, tráfico de influência e corrupção ativa, bem como crimes
previstos na Lei de Licitações e Contratos Públicos e na Lei de Lavagem
de Dinheiro.
Os mandados estão sendo cumpridos em seis cidades do Estado (Porto
Velho, Itapoã do Oeste, Ji-Paraná, Ariquemes, Nova Mamoré e Rolim de
Moura), em residências, fazendas e empresas dos envolvidos, bem como em
órgãos públicos estaduais e na Assembléia Legislativa de Rondônia.
A PF explicou que o nome da Operação Termópilas faz referência à
atuação dos 300 cidadãos espartanos que, no verão de 480 a.C., sob o
comando do rei Leônidas, na Batalha das Termópilas, resistiram a
centenas de milhares de persas liderados por Xerxes, filho de Dario, que
pretendia invadir a Grécia.
Foto: Altino Machado/Terra Magazine
O escândalo de corrupção envolvendo membros da Assembleia Legislativa
e do Governo do Estado levou o Tribunal de Justiça de RondÔnia a
determinar o afastamento de cinco deputados de suas funções na Mesa
Diretora do Poder Legislativo Estadual.
São eles: Valter Araújo (PTB-presidente), Jean Oliveira (PSDB- 1º
secretário), Epifânia Barbosa (PT- 2ª secretária), Ana Lúcia Dermani de
Aguiar (PT do B- 3ª secretária) e Saulo Moreira (PDT - 4ª secretário).
Desde a manhã desta sexta-feira, quando foi desencadeada a Operação
Termópilas, a Assembleia Legislativa é presidida pelo deputado
José Hermínio Coelho.
Valter Araújo está preso acusado de comanar um esquema de corrupção que
envolvia membros do primeiro escalão do Governo Confúcio Moura, como o
secretário-adjunto de Saúde, José Batista da Silva, e funcionários
públicos instalados estrategicamente no Detran, Secretaria de Jutiça,
Controladoria Geral do Estado, Governadoria e na Secretaria Estadual de
Saúde.
Segundo a Polícia Federal, a especialidade do bando era fraudar licitações.
Os deputados afastados de suas funções na Mesa Diretora da Assembleia receberiam mensalão do deputado Valter Araújo.
Foto: Divulgação
Presidente da Assembleia Legislativa foi preso junto com outras 13 pessoas
O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter
Araújo (PTB), foi preso pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira,
acusado de liderar uma quadrilha que fraudava licitações e desviava
verbas públicas no Estado.
Saiba mais: Leia mais notícias sobre fraudes
Segundo a PF, além de Araújo foram presas outras 13 pessoas, entre
elas funcionários públicos e empresários locais, suspeitos de integrar o
esquema.
O Tribunal de Justiça de Rondônia autorizou 57 mandados de busca e
apreensão além de sequestros de bens, suspensões de exercício de função
pública e acesso a repartições governamentais.
De acordo com a PF, a quadrilha era investigada há um ano e os
desvios eram concentrados nas secretarias de Saúde, Justiça e no Detran
local.
“O esquema consistia em um verdadeiro loteamento de licitações e
contratos de prestação de serviços junto à administração estadual
mediante corrupção e tráfico de influências para favorecer determinadas
empresas”, diz a nota distribuída ela PF.
Os presos serão indiciados por formação de quadrilha, extorsão,
falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, advocacia
administrativa, violação de sigilo funcional, tráfico de influência,
corrupção ativa, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. Valter
Araújo foi procurado pela reportagem do iG mas ninguém atendeu os
telefonemas no gabinete do deputado.
PF prende secretário de Saúde e um terço dos deputados de Rondônia
BRASÍLIA - Uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã
de hoje resultou na prisão de oito dos 24 deputados da Assembleia
Legislativa de Rondônia. Entre os sete componentes da Mesa Diretora da
Casa, apenas um não foi acusado de envolvimento em suposto esquema de
fraudes em licitações e contratos do governo do Estado.
Na
Operação Termópilas, o secretário estadual de Saúde, José Batista da
Silva, também foi preso. O presidente do Legislativo, Valter Araújo
(PTB), foi apontado pela PF como o chefe da quadrilha. O governo de
Rondônia afirmou, por meio de nota, que só vai se pronunciar
oficialmente quando tiver detalhes da operação.
O suposto esquema
envolve irregularidades em licitações e contratos de prestação de
serviços, especialmente, nas secretarias de Saúde e de Justiça, além do
Detran local. O grupo é acusado de corrupção e tráfico de influência
para favorecer determinadas empresas.
Com as prisões
desencadeadas, a Assembleia Legislativa passou ao comando do deputado
Hermínio Coelho (PSD). Em nota, ele diz que a Casa "aguardará os
desdobramentos da ação policial, e as manifestações do Ministério
Público Estadual e do Tribunal de Justiça Estadual para, em reunião,
analisar os fatos e adotar as medidas necessárias cabíveis".
A
operação envolveu seis cidades do Estado, onde foram cumpridos dez
mandados de prisão preventiva, quatro de temporárias e 57 ordens de
busca e apreensão.
(Thiago Resende | Valor)