terça-feira, 17 de junho de 2008
Perita diz que local da morte de Isabella foi bem preservado
Portal Terra
SÃO PAULO - A perita Rosângela Monteiro afirmou que o local da morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, foi 'um dos mais bem preservados' que ela viu em sua carreira.
( MINHA NOSSA SRA. DE APARECIDA DO NORTE !!!! IMAGINEM OS OUTROS CASOS, DÁ ATÉ MEDO!SOCORROOOOO ! )
A declaração foi dada em depoimento ao juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo.
A perita criminal respondeu à pergunta do advogado de defesa do casal Nardoni, Marco Pólo Levorin, que questionou a retirada da tela de proteção da janela pela qual a menina foi atirada.
Rosângela confirmou todas as constatações presentes no laudo entregue à polícia, entre elas a de que havia sangue humano no carro do casal e na fralda encontrada no apartamento.
De acordo com ela, foi possível apenas constatar tratar-se de sangue humano, pois as amostras não eram suficientes para um exame de DNA. Nem juiz nem promotor questionaram de quem seria o sangue, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, que acompanhou a primeira hora do depoimento.
Depois de Rosângela, prestam depoimento o legista Paulo Sérgio Tiepo Alves, o perito José Antônio de Moraes e a delegada Renata da Silva Pontes.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Jatobá acompanham os depoimentos algemados, segundo o Tribunal de Justiça, e os dois não podem recomendar perguntas aos advogados. Na sala, estão os três advogados de defesa do casal, além do promotor Francisco Cembranelli. O casal fica em frente ao juiz Maurício Fossen.
Amanhã, outras 10 testemunhas indicadas pelo Ministério Público prestarão depoimento.
Nacional: Erros cometidos durante a investigação da morte de Isabella
Araraquara, 23 de abril de 2008
1) O local do crime não foi preservado
- O apartamento só foi lacrado pela polícia três dias após a morte da menina, depois que várias pessoas estiveram no local
2) Pedido de prisão temporária
- O pedido da polícia A Justiça considerou que não havia provas suficientes contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá e nem indícios de que o casal poderia prejudicar as investigações
3) Divulgação de porcentagem da conclusão da investigação
- Delegados responsáveis pelo caso disseram no dia 9 de abril que 70% do que havia acontecido na noite do crime havia sido descoberto
4) Juízo de valor sobre o caso já no início das investigações
- Horas após o crime, uma delegada chamou Alexandre Nardoni de `assassino". Nesse mesmo dia, o delegado titular do 9º DP Calixto Calil Filho disse não acreditar na versão do casal
5) Roupas, fralda e toalha apreendidas mais de dez dias após o crime
- Além da demora para a apreensão das roupas usadas pela madrasta, uma fralda e uma toalha, onde foram encontrados vestígios de sangue de Isabella, só foram recolhidas do apartamento pela perícia no dia 15 de abril, após terem sido lavadas
6) Decretação de sigilo das investigações
- Quando era questionada de maneira contudente sobre as provas contra o casal, a polícia afirmava que a investigação estava sob sigilo. Por outro lado, divulgava, de maneira velada, informações negativas contra o casal
7) A polícia não procurou os vizinhos dos fundos do edifício London
- Operários e moradores da rua que fica atrás do prédio disseram, 11 dias depois do crime, que não tinham sido procurados para testemunhar. Um pedreiro afirmou à Folha de S.Paulo que a obra em que trabalhava foi arrombada na noite do crime, mas negou a versão à polícia
8) Disputa entre setores da polícia para conduzir inquérito
- Houve uma disputa de bastidores entre os delegados do 9º DP, que queriam ficar com o caso, e parte da cúpula da Polícia Civil, que defendia que o inquérito fosse encaminhado ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa)
9) Anúncio de coletiva para divulgação de laudos
- Antes mesmo de anexar os documentos oficialmente ao inquérito da morte de Isabella, convocaram uma entrevista. Depois, tiveram que voltar atrás
Folhapress
Caso Isabella: perita é primeira testemunha a depor
Portal Terra
SÃO PAULO - O depoimento da perita Rosângela Monteiro, teve início às 13h55, no Fórum de Santana. Ela é a primeira das oito testemunhas do caso Isabella Nardoni a serem ouvidas hoje pela Justiça de São Paulo. Amanhã, outras 10 testemunhas indicadas pelo Ministério Público prestarão depoimento.
Depois de Rosângela prestam depoimento o legista Paulo Sérgio Tiepo Alves, o perito José Antônio de Moraes e a delegada Renata da Silva Pontes, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Jatobá chegaram ao Fórum de Santana, às 10h15 e 10h30, respectivamente. Os dois deixaram a Penitenciária Dr. José Augusto Salgado (P-2) e a Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), no início da noite de ontem. Anna Carolina passou a noite na penitenciaria de Santana e Alexandre, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos, ambos na capital
paulista.
Tecnologia ajuda a esclarecer caso Isabella?
por Adauri Antunes Barbosa
Laudos técnicos foram fundamentais para formar convicção da polícia sobre envolvimento de pai e madrasta
SÃO PAULO. Nunca se viu tanta tecnologia reunida na apuração de um crime. Todos os conhecimentos e equipamentos disponíveis em São Paulo na Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) estão sendo utilizados para se chegar ao assassino que esganou e jogou Isabella Oliveira Nardoni, de 5 anos, do sexto andar do apartamento de seu pai, Alexandre Nardoni. Os peritos vasculharam tudo no Residencial London, do apartamento 62, de onde a menina foi atirada, até corredores, elevadores e gramado do jardim onde o corpo foi jogado, e até os arredores do edifício. A conclusão dos laudos dos peritos é de que o pai e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, mataram Isabella.
Equipes de peritos estiveram no apartamento pelo menos oito vezes para que todas as dúvidas fossem esclarecidas.
O reagente químico “luminol”, que emite uma luz fosforescente indicando a presença de sangue mesmo que lavado, ajudou a polícia a descobrir pistas importantes. Uma delas, de que o rosto da menina sujo de sangue foi limpo com uma fralda e uma toalha que já tinham sido lavadas. Até a construção nos fundos do edifício, da qual teria entrado uma suposta terceira pessoa, foi vasculhada. Os menores vestígios foram recolhidos para montar o quebra-cabeça.
Outro equipamento de ponta da SPTC utilizado pelos peritos foi o “crimescope”, também conhecido como “luz forense”, que identifica materiais orgânicos, como sangue, pêlos e sêmen. O micrótomo e o inclusor, equipamentos de ponta da Polícia Técnico-Científica, também colaboraram decisivamente para a elaboração dos laudos. Esses aparelhos permitem a análise microscópica de tecidos. Permitiram saber que a garota foi esganada e morreu em conseqüência de politraumatismo e asfixia provocados pela queda.
Em 2006, 46 mil homicídios
Uma mostra de que há uma valorização para a resolução de crimes por meio da ciência é a participação da SPTC no orçamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. Há dez anos o R$ 1,48 milhão que a Superintendência recebia representava 0,05% do total. Hoje são R$ 191,5 milhões, ou 2,25% do orçamento, o que parece não ser muito, mas significa um aumento de 12.841%.
Os avanços técnicos com a aquisição de aparelhagem de ponta e a contratação de mais peritos — na última sexta-feira foram encerradas as inscrições para o concurso que vai contratar mais 68 peritos criminais — que se juntarão ao quadro de cerca de 1.100 que trabalham em campo, em laboratórios e na administração, ainda não são suficientes para que mais crimes tenham solução.
— Tudo tem seu limite. Com certeza há uma limitação técnica.
A tecnologia vai sendo incorporada conforme a necessidade — admite o diretor do Núcleo de Física do Instituto de Criminalística (IC), Adilson Pereira.
Não há dados oficiais, mas estima-se que apenas entre 5% e 8% dos homicídios cometidos no país tenham o autor revelado. De acordo com o “Mapa da Violência dos Municípios”, em 2006 foram cometidos 46.660 homicídios no Brasil. Além de insuficiente para toda a demanda no estado, onde aconteceram em média 28 homicídios por semana em 2007, o aparato técnico-científico também pouco ajuda quando há falhas de procedimento. É comum os peritos encontrarem o local do crime totalmente adulterado. Como não é lacrado, peças do local, fundamentais para a investigação, são retiradas, mudadas de lugar.
— A média nacional de 5% dos homicídios solucionados é baixíssima. Se o homicídio, que é um dos crimes mais graves por atentar contra a vida, tem esse índice de solução, imagine os outros. Isso mostra que a vida no Brasil não é prioridade — observa o advogado Ariel de Castro Alves Ariel de Castro Alves, conselheiro nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos e diretor do Sindicato dos Advogados de São Paulo.
Para a advogada Flávia Rahal Bresser Pereira, presidenta do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), a falta de estrutura para que os crimes sejam investigados é um problema gritante.
— O caso da menina Isabella não serve como referência de forma alguma. A falta de estrutura é absolutamente gritante.
Esse caso é específico por causa da repercussão e, por isso, foi utilizado tudo de melhor para resolver — afirma a advogada.
Sem a mesma repercussão do caso de Isabella Nardoni, o publicitário Oriovaldo Ferreira Júnior, de 22 anos, morreu ao cair do 18oandar de um edifício no Brás, bairro próximo ao centro de São Paulo, em 26 de março de 2006. O caso sequer foi noticiado pela mídia.
Não foi feita perícia no apartamento, que ficou sem lacre. O inquérito, que corria no 8oDistrito Policial, não foi concluído até hoje. Na última sexta-feira os familiares de Oriovaldo foram ouvidos pela primeira vez, depois que o inquérito passou para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
— Esse caso não teve a repercussão de mídia que o caso de Isabella está tendo. Essa é a diferença. Os delegados do 8oDP não atenderam nem os pedidos do Ministério Público para que testemunhas fossem ouvidas — conta o advogado Francisco Lúcio França.
Empenho em outros caso.
A falta de interesse em esclarecer a morte do publicitário é tanta, segundo o advogado, que foi ignorada no inquérito a presença no apartamento da namorada de Oriovaldo, Maria Juliana Lendimuph Araújo Augusto, de onde ele supostamente caiu, do irmão dela, João Gilberto Lendimuph Araújo Augusto.
— Só recentemente a família de Oriovaldo ficou sabendo da existência de imagens que mostram que havia mais de uma pessoa no apartamento — diz Francisco Lúcio.
De acordo com o advogado, houve uma acalorada discussão no apartamento, provavelmente entre Oriovaldo e João Gilberto, antes da queda.
Quando vizinhos chamaram o porteiro, avisando da briga, uma outra pessoa, segundo ele Jéssica Barbosa Lima, impediu que o funcionário do edifício entrasse. Quando voltou ao seu posto, o porteiro encontrou o corpo do publicitário estirado na entrada do edifício.
— Se outros casos, principalmente os que envolvem pessoas pobres, tivessem a atenção que o caso da menina Isabella está tendo, não tenho dúvida de que teríamos muitos mais crimes solucionados.
É preciso o mesmo empenho, que os casos sejam tratados de igual para igual — afirma Francisco Lúcio França.
"Quando a Polícia passa a proteger a Polícia, como acontece agora, o Estado dá sinais de fraqueza, mostra medo. E o Estado tem de demonstrar que manda"
Guaracy Mingardi,
E.T. A OBSERVAÇÃO ACIMA , NÃO TEM LIGAÇÃO COM O CASO ISABELLA, MAS SERVIU COMO UMA LUVA Sphere: Related Content
Legista defende 2 causas de morte de Isabella
Portal Terra
SÃO PAULO - O médico legista Paulo Sérgio Tieppo Alves, do Instituto Médico Legal (IML), contrariou um dos argumentos da defesa do casal Nardoni, afirmando que é possível mais de uma causa para a morte de uma pessoa. Um dos argumentos do advogado Marco Polo Levorin para desqualificar o laudo necroscópico do IML, questionando a possibilidade da menina Isabella Nardoni ter morrido por politraumatismo e asfixia.
- O evento-morte é um só, mas há várias causas que contribuem - disse o médico. O depoimento do legista acabou sendo o terceiro na tarde de hoje a pedido do promotor Francisco Cembranelli.
O legista afirmou que o IML foi ao local do crime porque foram constatadas na menina lesões que não tinham características de uma queda do 6º andar. Entre elas, uma fratura no pulso, que o legista deduziu ter sido causada em um momento de defesa, além de lesões no quadril que, segundo ele, "a doutrina e a experiência em medicina legal" indicavam ter sido causada em uma queda sentada e de uma altura baixa.
(COMO ASSIM ????????????!!!!!!!)
Alves afirmou ainda que foram identificadas secreções de vômito, produto de asfixia, nas partes internas da narina, nas roupas e em exames microscópicos.
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Desembargadores seguem mesma linha para justificar prisão de casal
Desembargadores seguem mesma linha para justificar prisão de casal
Eles votaram contra libertação de casal acusado da morte de Isabella Nardoni.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá estão presos desde o dia 7 de maio.
Os três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiram nesta terça-feira (10) que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá devem continuar presos. Eles analisaram o mérito do pedido de habeas corpus feito pela defesa do pai e da madrasta de Isabella Nardoni, morta em 29 de março.
A turma julgadora foi composta pelos desembargadores Caio Eduardo Canguçu de Almeida (relator), Luís Soares de Mello Neto e Euvaldo Chaib Filho. Nos votos, os desembargadores alegaram que há indícios de autoria contra o casal. Eles também citaram o clamor público e sinais de que os dois alteraram o cenário do crime como justificativa para manter a prisão.
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Os votos dos desembargadores seguiram praticamente a mesma linha. “Não tive contato com eles e não sabia do entendimento de cada um deles. Para a minha felicidade, coincidiu com o meu e isso me dá mais certeza de que foi uma decisão correta”, afirmou Canguçu de Almeida em entrevista logo depois da audiência realizada no Fórum João Mendes, no Centro.
Confira alguns trechos dos votos dos três desembargadores:
O voto do relator Caio Canguçu de Almeida se baseou, principalmente, na suposta alteração da cena do crime, nos indícios de autoria contra o casal e na preservação da ordem pública. "Não se trata, pois, de conclusão cerebrina ou fantasiosa aquela que reconhece presentes aqui os indícios suficientes de autoria para o fim de justificarem a custódia cautelar", afirma um dos trechos do voto.
Em relação à cena do crime, o desembargador considera que há indicativos de que o casal tentou remover manchas de sangue com uma fralda, posteriormente lavada. "Há fortes indicativos (...) de que ao menos procuraram eliminar parte da prova que poderia incriminá-los, tentando, consoante conclusão pericial, ao menos remover as marcas de sangue existentes no local ou na vítima."
Outro fato apontado por Canguçu de Almeida como justificativa para a prisão é uma declaração a um jornal de um pedreiro que teria denunciado um arrombamento no prédio vizinho do Edifício London. Depois, o pedreiro teria desmentido a versão em depoimento à polícia. "E se assim procederam, deram claro sinal de que se predispõem a invalidar a prova, detalhe justificador da preservação da custódia, para o fim de assegurar a precisa formação do conjunto probatório."
No voto, o desembargador diz que o crime foi de uma "hediondez absurda". "Mas também em nome da preservação da ordem pública justifica-se a denegação da ordem impetrada com a conseqüente manutenção da prisão bem decretada. Trata-se de acontecimento que alcançou altíssima repercussão, até mesmo no âmbito internacional, não apenas em razão da hediondez absurda do delito, como pelo fato de envolver membros de uma mesma família de boa condição social, que teriam dado trágico fim à vida de uma doce menina de apenas 5 anos."
Em outro trecho, ele fala sobre a justificativa da prisão em crimes graves. "Há crimes, na verdade, de elevada gravidade, que, por si só, justificam a prisão, mesmo sem que se vislumbre risco ou perspectiva de reiteração criminosa. E, por aqui, todos haverão de concordar que o delito de que se trata, por sua gravidade e característica chocante, teve incomum repercussão, causou intensa indignação e gerou na população incontrolável e ansiosa expectativa de uma justa contraprestação jurisdicional."
O desembargador coloca desde o início a opinião sobre o pedido da defesa. "Os pressupostos, bem como os fundamentos para a decretação da custódia provisória dos pacientes, estão mais do que presentes. (...) A autoria, por seu turno, e pelo menos os indícios dela – veja-se bem, falo em indícios dela, que é exatamente o que se avalia, neste momento -, estão escancarados", diz o voto.
Em outro trecho do voto, o desembargador também fala sobre a função social do Judiciário. "Aquele que está sendo acusado, em tese, mas por gigantescos indícios, de ser homicida da própria filha – como no caso de Alexandre – e enteada – aqui no que diz a Anna Carolina -, merece tratamento severo, não fora o próprio exemplo ao mais da sociedade. Que também é função social do Judiciário."
O desembargador citou duas decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos anteriores de grande repercussão: a morte dos pais de Suzane von Richthofen e o assassinato do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos. Nos dois casos, os ministros entenderam a necessidade da prisão dos acusados, entre outros motivos, por causa do clamor público. "E em nada foge dos outros casos, aquele que aqui e agora se aprecia", completou Mello.
"O fato adquiriu repercussão nacional, abalou o meio social, gerou verdadeiro estado de comoção e, por tais razões, afigura-se inconcebível a colocação em liberdade", diz o voto. Além disso, o desembargador justifica a prisão com a suposta alteração da cena do crime. "Outro fundamento da prisão preventiva, qual seja, conveniência da instrução criminal, também se faz presente", afirmou. Sphere: Related Content
Simulação da morte de Isabella com peritos contratados dura 6 horas
Isabella Nardoni foi jogada do 6º andar do prédio no dia 29 de março.
Eles tentam reproduzir movimentos que pai diz ter feito naquela noite.
Durou aproximadamente seis horas o trabalho dos peritos contratados pela defesa de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni no apartamento do casal na Zona Norte de São Paulo. De acordo com o advogado Ricardo Martins, os trabalhos terminaram por volta das 15h30.
Caso Isabella: cobertura completa
Segundo o subsíndico do prédio, que se identificou apenas como Roberto, as atividades da equipe da defesa só foram possíveis porque houve um consenso entre os moradores. Eles permitiram que a defesa usasse o jardim e a garagem, áreas comuns do edifício.
Durante a vistoria ao local e a reprodução simulada de situações ocorridas na noite de 29 de março, dia em que a menina foi jogada da janela, eles usaram um dublê do pai de Isabella para tentar reproduzir os movimentos que Nardoni diz ter feito.
O dublê tem as mesmas características físicas do pai de Isabella e veste uma camiseta branca, semelhante à usada por Nardoni no dia da morte. Os peritos trabalharam no quarto do casal, localizado na lateral do edifício. Eles cortaram a tela de proteção na mesma dimensão do buraco aberto antes de a menina ser arremessada.
Os peritos simularam duas situações: o pai de Isabella com a cabeça para fora da tela, olhando para baixo - tese da defesa -, e com os dois braços para fora – versão da polícia para o crime. Um fotógrafo registra as marcas deixadas na camiseta pela tela.
A defesa quer comprovar que as marcas encontradas na roupa do pai de Isabella poderiam ter sido feitas no momento em que ele olhou pelo buraco da tela para ver a filha caída no jardim. Por pelo menos duas vezes o dublê fez cada uma das simulações, sem trocar de camiseta.
Antes da simulação no quarto do casal, os peritos trabalharam na janela pela qual Isabella foi arremessada. Eles usaram um saco branco com peso, mas não chegaram a jogá-lo pela janela.
O médico-legista George Sanguinetti, contratado pelos advogados de defesa para analisar os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC), chegou por volta das 9h desta quarta-feira (10).
O legista esteve acompanhado de outros quatro especialistas contratados pela defesa, do pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, e dos advogados contratados pela família. Por volta das 11h30, eles examinavam o gramado do jardim do edifício, onde Isabella caiu após ser arremessada do 6º andar. A perita criminal aposentada Delma Gama registrava informações em um gravador digital.
Os peritos tinham uma trena nas mãos para fazer medições no local. O grupo era acompanhado, ainda, por um fotógrafo e um homem que registrava o trabalho com uma câmera de vídeo. No mesmo horário, outros especialistas, todos de avental branco, mexiam na tela de proteção da sala do apartamento da família, no 6º andar do edifício.
Os trabalhos dos peritos começaram por volta das 9h30. Para Sanguinetti, as fraturas sofridas por Isabella na bacia e em um dos pulsos foram provocadas pela queda, e não no interior do apartamento, conforme dizem o IC e o IML.
Por volta das 12h, a perita Delma examinou a janela pela qual Isabella foi arremessada. A tese dela é de que a menina foi jogada de cabeça para baixo e não pelos braços, como apontou o IC. Um pouco antes do horário, três policiais militares entraram no prédio, ficaram cerca de 15 minutos no interior do edifício e, na saída, pediram para que fotógrafos e cinegrafistas não subissem no portão para registrar imagens.
Alguns moradores observavam a vistoria das janelas de seus apartamentos. De acordo com um policial militar que atua na região, alguns moradores pediram que um carro da PM fosse acionado para dar segurança ao edifício.
Isabella foi morta no dia 29 de março, após ser jogada do 6º andar do prédio em que seu pai morava. O parecer dos legistas contratados pela defesa foi feito com base nos laudos, sem qualquer contato com o local do crime ou com o cadáver da criança. O legista iria ao prédio no dia 29 de maio, mas desistiu da vistoria.
Segundo a defesa, a chave do apartamento ficou no Fórum de Santana desde a conclusão do inquérito pela polícia até pelo menos a última semana. A família poderia ter retirado a chave, mas preferiu esperar a ida dos peritos a São Paulo para que eles encontrassem o imóvel assim como foi deixado pelos peritos da Polícia Científica.
Segundo o médico-legista, a menina estava consciente ao ser lançada pela janela, e não sofreu esganadura. Ele argumenta que Isabella teve uma fratura de hiperextensão no pulso ao cair no jardim do edifício. “Ela instintivamente estendeu o braço para diminuir o impacto (da queda). Ela estava consciente”, afirmou ele. Sphere: Related Content
Perita diz ao juiz que havia sangue HUMANO no carro do pai de Isabella
Perita diz ao juiz que havia sangue no carro do pai de Isabella
Rosângela Monteiro é uma das oito testemunhas que devem ser ouvidas nesta terça (17).
Ela disse que foram encontradas 'tramas' da tela e uma fralda em balde com amaciante.
A perita criminal Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística (IC), disse ao juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri da capital, que foi detectado pela perícia sangue humano no carro do casal Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, acusado de ter matado a menina Isabella, de 5 anos. O depoimento durou cerca de duas horas e terminou às 16h05 desta terça-feira (17). Por volta das 16h40, começou o segundo depoimento.
Caso Isabella: cobertura completa
A informação é da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, que acompanha a audiência. Entretanto, a integrante da equipe do IC que elaborou o laudo sobre a cena do crime não apontou de quem seria o sangue, porque não teria sido questionada pelo promotor Francisco Cembranelli.
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Ela é a primeira testemunha de acusação a ser ouvida por Maurício Fossen nesta terça. De acordo com a especialista, foi encontrada no apartamento do casal no Edifício London, na Zona Norte, de onde Isabella foi jogada pela janela, uma fralda em um balde com "bastante amaciante de roupa". A perita também informou que tramas da tela de proteção de janela foram detectadas pelos peritos.
A perita disse durante o depoimento, segundo a assessoria do tribunal, que foram identificadas manchas na fralda, mas não suficientes para fazer exame de DNA. A delegada Renata Pontes concluiu no inquérito que a fralda havia sido usada para estancar o sangue de um corte na testa da criança.
Rosângela também informou que havia marcas de sangue visíveis no apartamento, que não precisaram de reagentes para serem identificadas. A pedido da Promotoria, a perita deu detalhes do trabalho feito pelos quatro profissionais do IC envolvidos na elaboração do laudo do caso Isabella.
Os peritos usaram, por exemplo, uma lâmpada forte para analisar as marcas deixadas na camiseta de Alexandre Nardoni pela tela de proteção. Rosângela diz, no entanto, que as marcas já eram perfeitamente visíveis. Além disso, os exames detectaram, de acordo com o depoimento, que a pegada encontrada no lençol do quarto de onde Isabella foi arremessada era compatível com o chinelo usado por Alexandre Nardoni na noite do crime.
Questionada pelos advogados de defesa sobre a preservação da cena do crime, ela disse que "foi um dos locais mais preservados em meus 21 anos de experiência". A perita confirmou que foi feita a coleta de impressão digital no apartamento, mas que nada indicou a presença de uma terceira pessoa no local.
Segundo a testemunha, os peritos também analisaram a janela de onde a menina foi jogada, principalmente o perfil de alumínio. De acordo com a assessoria do tribunal, ela disse que nada de importante foi encontrado. Ela também ressaltou que era importante levar a tela para análises no laboratório.
Em relação à volta dos peritos ao apartamento, Rosângela disse que a primeira perícia já mostrou que a menina entrou no apartamento carregada e ferida. Mas eram necessários novos exames, principalmente no carro da família.
Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o casal Nardoni está posicionados na cabeceira de uma mesa localizada diante do juiz. Caso alguma testemunha fique incomodada com a presença deles, pode pedir ao juiz que os dois sejam retirados da sala.
De um lado da mesa estão posicionados os três advogados do casal: Marco Polo Levorin, Rogério Neres e Ricardo Martins. Do outro lado, estão a assistente de acusação, Cristina Christo, o promotor Francisco Cembranelli e um estenotipista. Os depoimentos ocorrem no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital paulista.
O casal chegou ao Fórum de Santana entre 10h e 10h30 e permaneceu na carceragem à espera da audiência. Eles ficaram em celas localizadas uma de frente à outra, separadas por um corredor. De acordo com assessores do Tribunal de Justiça, o pai e a madrasta conseguiram se ver, apesar de a visão ser dificultada por telas, mas não conversaram.
No total, serão ouvidas oito testemunhas nesta terça e não dez como o TJSP havia divulgado anteriormente. No entanto, de acordo com assessores do tribunal, uma testemunha que mora em Franca, a 400 km de São Paulo, pode ser ouvida ainda nesta terça, porque estaria na capital. Sphere: Related Content
Comandante da tropa que ocupa Providência pede desculpas
General da Brigada Motorizada se reuniu com parentes das vítimas.
Ele disse que precisa concluir 20 casas, mas depende de Brasília para seguir em frente.
O comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Mauro César Cide, pediu desculpas a um grupo de moradores do Morro da Providência, local onde moravam os três jovens encontrados mortos num lixão da Baixada Fluminense, no fim de semana, depois de serem detidos por um grupo de 11 militares do Exército. O general comanda as tropas que estão trabalhando no morro.
A reunião entre os militares e os sete moradores – incluindo parentes dos três mortos – foi no quartel do batalhão, no bairro do Santo Cristo, na região central da cidade, e que fica próximo aos morros da Providência e da Mineira, onde as vítimas teriam sido entregues aos integrantes de uma facção de traficantes.
Do lado de fora do quartel, pouco antes da reunião, um manifestante tirou a roupa em sinal de protesto. Ele afirmou ter sido abordado por um militar, que teria perguntado se portava alguma arma. A Presidente da Associação de Moradores da comunidade, Vera Melo, no entanto, disse que o homem que tirou a roupa, identificado como Nelson, não mora no Morro da Providência e não representa a comunidade formalmente.
O general informou que a decisão de permanecer ou não morro deverá ser tomada pelo Ministério da Defesa nas próximas horas. Ele disse que a prioridade, no momento, é terminar 20 casas que estão destelhadas, mas depende de uma decisão a ser tomada em Brasília ou, no Rio, pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Os operários que trabalham no morro já manifestaram a intenção de concluir as obras desde que os militares se retirem do Morro da Providência, onde o Ministério da Cidade desenvolve um projeto chamado Cimento Social, que tem como inspirador o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Os parentes das vítimas estavam acompanhadas de advogados que se mostraram dispostos a iniciar ações de pedido de indenização à União.
A polícia investiga se as vítimas chegaram a ser levadas para o quartel antes do crime.
A Defensoria Pública da União anunciou que vai pedir à Justiça Federal para que seja determinada a retirada do Exército do Morro da Providência. Para o defensor público André Ordacgy, a Constituição não prevê que o Exército faça o trabalho de segurança pública, que deve ser feita pelas polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal e Ferroviária.
O Ministério Público Militar informa que dois membros da Procuradoria da Justiça Militar no Rio de Janeiro foram designados pela procuradora-geral da Justiça Militar, Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz, para acompanhar o inquérito. O procurador da Justiça Militar Antônio Antero dos Santos e a promotora da Justiça Militar Hevelize Jourdan Covas Valle, membro do Grupo de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais, verificarão o suposto envolvimento dos militares nas mortes dos três jovens.
Madrid: 'Nanysex', golpeado durante el juicio por el padre de un niño víctima de sus abusos
- Un padre de un niño víctima de la red de pederastia desarticulada en mayo de 2005 ha pegado un puñetazo al principal encausado 'Nanysex'.
- Ambos se conocían antes de la detención al compartir piso, momento en el que el pederasta se ofreció para cuidar de su hijo.
CNN+. Uno de los padres de los niños víctimas de la red de pederastia desarticulada en mayo de 2005 en el marco de la 'Operación Kora' ha lanzado un puñetazo al principal encausado, Alvaro I.G., más conocido como 'Nanysex'.
La agresión ha tenido lugar nada más entrar en la Sala en la que se juzga a los integrantes de la red, que en ese momento se estaban analizando una serie de fotografías en las que se veía a los niños agredidos.
El padre entró en la Sala e inmediatamente se lanzó a por el acusado, siendo separado por varios agentes de seguridad que custodiaban a los procesados.
Tras el incidente, los agentes desalojaron la Sala, llevándose a los cinco encausados a los calabozos de la Audiencia Provincial de Madrid.
Ya se conocían
El padre de la víctima conoció a 'Nanysex' antes de ser detenido, ya que compartió piso con él en Collado Villalba cuando el supuesto pederasta se ofreció a cuidar de su hijo.
El juicio, que se celebra a puerta cerrada, se vuelve a retomar tras este suceso para que los familiares de las víctimas relaten a la Sección 23 el trauma que supuso para ellos y sus hijos el haber sido víctimas de estos presuntos pederastas.
'Nanysex' reconoció
El presunto pederasta Álvaro I.G, conocido como 'Nanysex' o 'Kora', reconoció el pasado lunes ante el juez que abusó sexualmente de al menos cinco niños de 1 y 2 años en Collado Villalba (Madrid) y Lo Pagán (Murcia) entre 2002 y 2004.
'Nanysex' se valía de su condición de canguro para abusar de los menores mientras grababa en vídeo las vejaciones para difundirlas por Internet.
Venezuela-Cuba: Chavez visita la isla para hablar de "la madre de las crisis" mundiales
- El presidente de Venezuela llega a Cuba con la intención de "explorar nuevas iniciativas.
- Además, Chávez abordará la gravedad de la crisis mundial, las relaciones entre los dos países, entre otros.
- La última visita del presidente venezolano fue el pasado marzo en la que se entrevistó con Fidel Castro.
CNN+. El presidente de Venezuela, Hugo Chávez ha declarado este lunes a su llegada a La Habana, que se reunirá con su homólogo cubano, general Raúl Castro, y con el ex gobernante Fidel Castro, para "explorar nuevas iniciativas" de los dos países.
Según medios oficiales, el mandatario venezolano ha dicho en el aeropuerto José Martí que verá a Raúl Castro y al líder cubano, a quien llamó "padre de todos los revolucionarios del mundo", para analizar proyectos comunes y la situación internacional.
En el aeropuerto, al que no tuvo acceso de la prensa extranjera, Cabeza ha afirmado que tiene la intención de "explorar nuevas iniciativas" con los hermanos Castro y otros dirigentes del gobierno cubano, porque "toda revolución es creatividad".
"La madre de todas las crisis"
Ha Indicado que en sus conversaciones abordará la gravedad de la crisis mundial, las relaciones entre los dos países y el avance y fortalecimiento de las revoluciones cubana y bolivariana.
Chávez asegura que hay una crisis del modelo capitalista, que es "la madre de todas las crisis", en alusión a los aumentos de los precios internacionales de los combustibles y los alimentos.
El mandatario venezolano visitó Cuba por última vez en marzo pasado, tras asistir en Santo Domingo a una cumbre del Grupo de Río. En aquella ocasión se entrevistó con Fidel Castro, en una visita de la que no se difundió ninguna información en La Habana hasta que el líder cubano habló de ella en uno de sus artículos de prensa.
El gobernante venezolano ha visitado La Habana una decena de veces desde que Fidel Castro enfermó en julio del 2006 -no ha aparecido en público desde entonces- y en todas las ocasiones se reunió con el líder cubano.
Firefox 3 se presenta en sociedad
La demanda provoca la caída de los servidores de la Fundación Mozilla en los primeros minutos del 'Download day'
ELPAÍS.com - Madrid - 17/06/2008
La espera ha finalizado. El Download day de Mozilla ha llegado y, desde hoy, los internautas pueden disfrutar del nuevo Firefox 3: un navegador que, si hacemos caso a los que cuentan los que han probado las diferentes betas del producto, será más rápido, más versátil y más seguro. Desde las 19.00 (hora peninsular) Mozilla ha habilitado la descarga de su nuevo navegador. No obstante, aquellos que residan en otro lugar pueden consultar en este enlace la hora exacta a la que Firefox 3 llegará a su país.
Horas antes de que la hora anunciada llegara, los servidores preparados para el evento por la Fundación Mozilla ya estaban caídos; durante los primeros momentos en que la descarga estaba (supuestamente) habilitada, nadie ha podido descargarse el esperado problema. Tal y como ha relatado la propia Fundación en su blog, 40 minutos después de comenzar oficialmente el Download day, sus máquinas estaban recuperándose de una avalancha de ávidos internautas.
Firefox fue el primer navegador que puso en peligro la apabullante hegemonía del Explorer de Microsoft. Desde el lanzamiento oficial de su primera versión en noviembre de 2004 ha ido comiendo terreno al programa de los de Redmond hasta alcanzar cuotas cercanas al 20%. Con la nueva versión, la Fundación Mozilla, espera superar todas las marcas: de momento, más de un millón de personas se han apuntado para descargarse el remozado Zorro de fuego.
¿Cuál es la receta del éxito de Firefox? En primer lugar, su filosofía. El navegador de Mozilla es fruto de la colaboración entre la propia Fundación y decenas de desarrolladores externos que pueden descargarse el código fuente del programa para aportar sus mejoras. Entre estas destacan los denominados add-on, pequeños programas que añaden funcionalidades que lo hacen mejor.
Pero, además, Firefox ha ganado la batalla del usuario medio, aquél que no diferencia entre el software libre y el que no lo es; aquél que únicamente busca un buen navegador con el que trabajar, comprar y navegar por Internet. La seguridad, la velocidad y la menor memoria usada han hecho del Zorro un competidor muy temido del omnipresente Explorer.
Novedades
Y hoy, tras meses y meses de trabajo, la versión definitiva de Firefox 3 llega a nuestros ordenadores. ¿Qué ofrece de nuevo? La lista es enorme. Por eso la propia Fundación Mozilla ha recogido en una web todas las mejoras del navegador.
De entre todas destacan aquellas que han hecho de Firefox el navegador de una gran cantidad de internautas.
La nueva versión del programa promete un consumo mucho menor de la memoria del ordenador, pese a que incluya más herramientas, lo que permite que puedan funcionar más programas a la vez (editores de texto, de fotografías, gestores de correo, etc.).
Además, ha mejorado las funcionalidades de los marcadores, la gestión de descargas, de los add-on y de las contraseñas, un historial de paginas visitadas mucho más potente que facilitará la recuperación de web visitadas, una protección anti phishing mucho más potente,...
Alguna de estas funcionalidades ya las incluye la última versión de Internet Explorer, el Safari de Apple o el navegador Opera. Precisamente lo mejor que ha aportado Firefox es una gran competencia de la que el principal beneficiario es el usuario final.
Sphere: Related ContentDetenidos 11 militares brasileños acusados de vender a tres jóvenes a los 'narcos'
Las víctimas fueron ejecutadas a tiros por traficantes de una favela rival
JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 17/06/2008
Las favelas de la ciudad brasileña de Río de Janeiro, siempre martirizadas, están revueltas e indignadas con la noticia de la detención de 11 militares acusados de vender a tres jóvenes a los narcos de una favela rival para ser ejecutados. En la favela Morro de la Providencia, donde los tres jóvenes fueron secuestrados y después asesinados a tiros, cientos de sus moradores se enfrentaron ayer a pedradas a los militares que patrullaban el barrio.
El comisario de la Policía Civil Ricardo Domínguez, tras interrogar durante seis horas a los 11 militares, pidió la prisión temporal de los mismos por homicidio. Se trata de un oficial, tres sargentos y siete soldados, todos ellos acusados de vender a los tres jóvenes a los traficantes de droga de la favela Morro da Mineira, rival de la favela Morro de la Providencia. No se conoce aún el precio de la horrible transacción. Los militares habían intentado secuestrar a cinco, pero dos consiguieron huir.
Los cuerpos de los tres jóvenes —Welington González, de 19 años; Marcos Paulo da Silva, de 17, ambos estudiantes, y David Wilson de 23, padre de una niña de seis años, peón de albañil— fueron encontrados en medio del fango, desfigurados tras haber recibido más de 20 tiros en la cabeza, la mayoría en el rostro. Los tres habían sido llevados antes a un cuartel del Ejército. De allí fueron conducidos por los militares, según testigos oculares, a la favela Morro da Mineira, donde los jóvenes fueron ejecutados y colocados en un camión de la basura. El comisario Domínguez, que durante seis horas interrogó a los militares, no tiene dudas: “Puedo asegurar que los militares secuestraron a los tres jóvenes y los entregaron a los traficantes de Morro da Mineira”.
Falta saber si los tres jóvenes, antes de ser ejecutados, fueron también torturados, como es práctica habitual en los narcos en estos casos. Cuando fueron encontrados, los cuerpos de los tres jóvenes estaban ya en estado de putrefacción.
El hecho vuelve a replantear la conveniencia de que el Ejército ocupe las favelas más violentas. Se sabía de la corrupción de ciertos sectores de la policía de Río en connivencia con los narcos, pero el incidente conocido ahora revela que ésta ha llegado también al seno del Ejército.
Sphere: Related ContentMercado Municipal de SP oferece tour monitorado a partir desta quarta-feira (18)
Jefferson Coppola/Folha Imagem Mezanino do Mercado Municipal tem restaurantes com diferentes culinárias |
Ponto de parada quase obrigatório dos turistas que visitam a capital paulista, o Mercadão, como é carinhosamente chamado pelos paulistanos, ganhou cara nova em 2004, com fachada e vitrais reformados e com a criação de um espaço dedicado à gastronomia no mezanino.
O roteiro, que tem a duração de uma hora e meia, começa com a apresentação de um vídeo institucional, passa por boxes pré-selecionados de frutas, carnes, queijos e pela área de restaurantes do mezanino.
O tour com guias especializados é oferecido de segunda a quinta, a partir das 9h, para grupos de até 15 pessoas. As incrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3313-4851. Sphere: Related Content
A CSS e o Fundo Soberano - duas péssimas idéias
No mesmo momento em que o governo concede uma desoneração tributária de aproximadamente R$ 25 bilhões até 2011 para alguns setores da economia e anuncia em seguida a criação de um cofrinho com os nossos impostos, o pomposo Fundo Soberano, vem agora com mais uma grande idéia: a recriação da rejeitada CPMF, dessa vez com novo nome – CSS (Contribuição Social para a Saúde) – e alíquota menor de 0,1%.
A “idéia” da CSS surgiu com a votação da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29/2000, a qual prevê aumentos de verbas para a saúde, e que no entender do governo demandaria uma nova fonte de custeio, sucede que diante da atual realidade e de sinais absolutamente trocados, a idéia da nova contribuição tornou-se um enorme despropósito.
Primeiramente devemos relembrar que a arrecadação do primeiro quadrimestre de 2008 trouxe aos cofres federais R$ 212 bilhões contra uma arrecadação de R$ 181 bilhões no mesmo período de 2007, ou seja, nesse período arrecadamos R$ 31 bilhões a mais de um ano para o outro (apenas a título ilustrativo da grandeza desse número a CPMF durante todo o ano de 2007 carreou R$ 36 bilhões aos cofres federais). Com esse resultado é difícil acreditar que falta recurso aos cofres do governo e que precisamos de mais um imposto...
Segundo, o ministro da Fazenda pretende economizar o dinheiro dos nossos tributos no Fundo Soberano!
Terceiro, em maio o governo anunciou uma série de medidas de desoneração tributária.
Não consigo imaginar uma política fiscal e tributária mais insana e contraditória do que a nossa.
O governo começa propondo guardar o excesso da arrecadação no cofrinho do ministro Mantega (a ser investido na internacionalização das empresas brasileiras...!), depois corta impostos e contribuições em medida de desoneração anunciada com pompa pelo próprio Presidente Lula como forma de estímulo à indústria e em seguida dizem que precisam de mais dinheiro para a saúde!? Alguém consegue entender o Brasil...?
Tenho certeza que não precisamos e não devemos ter um fundo soberano, constituído com recursos de impostos retirados de uma sociedade que vive uma verdadeira derrama que beira os 40% do PIB, enquanto por sua vez o Estado devolve com serviços deploráveis em todos os setores onde atua.
O resultado da arrecadação desse início de ano é tão absurdo que nem mesmo o glutão governo brasileiro conseguiu gastá-lo inteiramente, vide o incrível e inédito superávit das contas públicas do período. Ressalte-se que esse superávit se deu pela vertente da receita e não pelo lado das despesas do governo, que continuam a crescer.
Em resumo, tanto a contribuição social para a saúde como o fundo soberano são péssimas idéias e precisam ser sepultadas no Congresso Nacional. É o que espera o espoliado contribuinte brasileiro. Sphere: Related Content
Marta Suplicy, Folha e Editora Abril são multadas por propaganda antecipada
A Justiça Eleitoral de São Paulo acolheu duas representações propostas pelo Ministério Público Eleitoral e multou Marta Suplicy (PT) em R$ 42,5 mil, a empresa Folha da Manhã em R$ 21,2 mil e a Editora Abril em R$ 21,2 mil, por entender que houve propaganda antecipada em entrevistas concedidas ao jornal Folha de S. Paulo e à revista Veja São Paulo. Cabem recursos ao TRE-SP.O juiz auxiliar da propaganda da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Francisco Carlos I. Shintate, entendeu que os veículos publicaram matérias que “exorbitaram do mero interesse jornalístico, exercida a liberdade de informação de modo inadequado, a ponto de caracterizar propaganda eleitoral extemporânea”.
De acordo com informações do tribunal eleitoral, nas entrevistas, Marta Suplicy teria indicado sua pretensão de se candidatar a prefeita, apresentando-se com as melhores qualidades e criticando os concorrentes. As matérias foram publicadas em 4 de junho na Folha de S. Paulo e na edição de 4 a 11 de junho da revista Veja São Paulo.
O magistrado afirma em suas decisões que, apesar do inquestionável interesse público, “tem-se típica propaganda direta, explícita e extemporânea, dirigida a todos os eleitores”. Conforme a Lei 9.504/97, que estabelece normas para as eleições em todo o país, a propaganda eleitoral somente é permitida a partir de 6 de julho do ano da eleição.
Para o juiz, “a publicação de entrevista em mídia escrita poderia violar a igualdade entre os pré-candidatos ao permitir que um deles expusesse, antes dos demais e fora do período permitido, sua pretensão de concorrer ao cargo, sua plataforma de governo, enaltecendo suas qualidades e realização passadas, criticando as ações do atual governo e imputando qualidades desfavoráveis aos adversários”.
“Embora a liberdade de imprensa esteja elevada à categoria de princípio constitucional, não se pode esquecer que, além desta garantia, por igual vigora outro princípio, da mesma hierarquia, que garante a igualdade dos candidatos no pleito, apresentando-se como limite da liberdade de imprensa quando a mesma usa espaço de entrevista para a realização de propaganda no período pré-eleitoral”, argumenta o juiz.
A reportagem de Última Instância entrou em contato com a assessoria de imprensa de Marta Suplicy e aguarda retorno.
Dólar tem menor valor desde janeiro de 1999 e pode ficar abaixo de R$ 1,60
Na avaliação de Nathan Blanche, economista da Tendências Consultoria e especialista em câmbio, o dólar se desvaloriza perante o real em função da entrada de "investimento direto e de renovação da dívida".
Segundo ele, "o dólar pode romper o patamar de R$ 1,60 no curto prazo". "Há sobra de moeda (norte-americana) no mercado." Blanche, porém, não acredita que o dólar se sustente nesse patamar. "Creio que a moeda deva terminar o ano valendo R$ 1,65", disse.
Além disso, Blanche afirma que o BC (Banco Central) comprou, em 2008, menos dólares do que no ano passado. "O BC afrouxou a compra de moeda norte-americana", disse. De acordo como o economista, o BC parou de comprar dólares para usar a moeda como um instrumento "invisível" para controlar a inflação.
O dólar desvalorizado fortalece as importações - e a entrada de mais produtos internacionais compensa eventuais falta de produtos nacionais nas prateleiras dos mercados, por exemplo.
Na opinião do economista, o Brasil ainda continua muito fechado para as importações e não teria problemas em importar mais. Nesse cenário, ele acredita que o déficit em conta corrente seria compensado pela entrada de investimentos diretos. Sphere: Related Content
Página do Firefox 3 enfrenta problemas no lançamento do navegador
Uma nova versão do navegador gratuito e em código aberto Firefox foi lançado oficialmente nesta terça-feira (17), com melhorias na segurança, velocidade e design do software.
Congestionada, a página oficial do lançamento enfrenta problemas (http://www.spreadfirefox.com/). Internautas relatam que não conseguem acessar o site --quem consegue, não chega a fazer o download.
O programa da Fundação Mozilla é o mais forte concorrente do Internet Explorer --sua fatia de mercado dos browsers, em abril, era de 17,76% ante 74,83%. O Internet Explorer já teve o virtual monopólio desse mercado.
Com o lançamento, a marca pretende entrar para o "Guinness" com o recorde de maior volume de downloads feitos em 24 horas.
Os destaques do novo "browser" ficam por conta sistema de buscas e o gerenciamento de favoritos e sites visitados. Um ícone, que fica abaixo do endereço da internet, leva a sites mais acessados pelo usuário, que não precisa fazer nada para guardá-los.
Nas buscas, outro ponto forte é a hora de digitar o endereço de um site. A barra de endereços virou um buscador interno que vasculha as páginas recém-visitadas e favoritadas.
Sphere: Related ContentVarig retoma promoção de passagens a partir de R$ 99
da Folha Online
Entre hoje e amanhã (18), a Varig oferece passagens para vôos domésticos a partir de R$ 99. A promoção estará em vigor até o último minuto desta quarta-feira, informa a companhia.
Todos os trechos operados no país (exceto Fernando de Noronha) estão dentro da promoção, que vale para viagens de ida e volta realizadas entre hoje e 26 de junho e com pelo menos duas noites de intervalo entre as duas datas. Os vôos da ponte aérea Rio-São Paulo precisam ser comprados com pelo menos um dia de antecedência.
A comercialização das passagens ocorre pela internet, call center e agências de viagens.
Os participantes da promoção não acumularão milhas da companhia aérea.
Confira as opções de bilhetes a partir de R$ 99 (cada trecho):
Belo Horizonte e Curitiba
Belo Horizonte e Florianópolis
Belo Horizonte e Fortaleza
Belo Horizonte e Manaus
Belo Horizonte e Porto Alegre
Belo Horizonte e Recife
Belo Horizonte e Salvador
Brasília e Curitiba
Brasília e Florianópolis
Brasília e Fortaleza
Brasília e Manaus
Brasília e Porto Alegre
Brasília e Recife
Brasília e Rio de Janeiro (Galeão)
Brasília e Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Brasília e Salvador
Brasília e Săo Paulo (Congonhas)
Curitiba e Fortaleza
Curitiba e Recife
Curitiba e Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Curitiba e Salvador
Florianópolis e Fortaleza
Florianópolis e Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Florianópolis e Salvador
Fortaleza e Manaus
Fortaleza e Porto Alegre
Fortaleza e Rio de Janeiro (Galeão)
Fortaleza e Salvador
Manaus e Porto Alegre
Manaus e Recife
Manaus e Salvador
Porto Alegre e Recife
Porto Alegre e Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Porto Alegre e Salvador
Rio de Janeiro (Galeão) e Manaus
Rio de Janeiro (Galeão) e Recife
Rio de Janeiro (Galeão) e Salvador
Rio de Janeiro (Santos Dumont) e Belo Horizonte
São Paulo (Congonhas) e Curitiba
São Paulo (Congonhas) e Florianópolis
São Paulo (Congonhas) e Fortaleza
São Paulo (Congonhas) e Manaus
São Paulo (Congonhas) e Porto Alegre
São Paulo (Congonhas) e Recife
São Paulo (Congonhas) e Rio de Janeiro (Galeão)
São Paulo (Congonhas) e Rio de Janeiro (Santos Dumont)
São Paulo (Congonhas) e Salvador
São Paulo (Guarulhos) e Manaus
São Paulo (Guarulhos) e Recife
São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão)
São Paulo e Belo Horizonte
Perita do IC é a primeira testemunha de acusação do caso Isabella
17/06/2008 - 14h30
A perita do IC (Instituto de Criminalística) Rosângela Monteiro é a primeira testemunha de acusação a depor no caso Isabella,5, na tarde desta terça-feira. Ela presta o seu depoimento ao juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana (zona norte de São Paulo).
A garota foi jogada pela janela do sexto andar do edifício London, do apartamento de seu pai, Alexandre Nardoni. Ele e Anna Carolina Jatobá foram denunciados à Justiça e estão presos. O casal nega.
Monteiro integra a lista de oito testemunhas de acusação que devem ser ouvidas nesta terça-feira pela Justiça. Todos foram elencadas pelo promotor Francisco Cembranelli e seus depoimentos farão parte da denúncia contra o casal.
O depoimento da perita teve início às 14h, meia hora depois do previsto, às 13h30. O TJ (Tribunal de Justiça) informou que o casal acompanha o depoimento. Os três advogados de defesa, a assistente da acusação, Cristina Cristo Leite, e Cembranelli também estão na sala.
A perita foi responsável por examinar o local do crime. Monteiro sustenta que a garota foi agredida antes de ser jogada do sexto andar do prédio. Ela também foi a responsável pela análise que apontou pegadas de Nardoni no lençol da cama usada para acessar a janela de onde a garota foi lançada. Monteiro também identificou que a camiseta usada por Nardoni possuía marcas da tela de proteção.
As testemunhas da tarde desta terça-feira são as primeiras do caso Isabella a serem ouvidas pela Justiça.
Nesta tarde devem ser ouvidos o subsíndico, a síndica e um morador do prédio onde o casal morava anteriormente --Alexandre Lucca, Karen Rodrigues da Silva e Paulo César Colombo, respectivamente-- e os peritos Rosângela Monteiro, Paulo Sérgio Tieppo Alves e José Antonio de Moraes e a delegada Renata Pontes, uma das que comandou as investigações. A oitava testemunha não teve o nome revelado.
A mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha Oliveira, deve depor amanhã.
Chegada
Sob forte esquema policial Alexandre e Jatobá chegaram ao Fórum de Santana (zona norte de São Paulo), nesta terça-feira. Eles devem acompanhar os depoimentos das primeiras testemunhas.
Anna foi a primeira a chegar, por volta das 10h40. Vinte minutos depois foi a vez de Alexandre. Os dois vestem roupas dos presídios que estão cumprindo prisão preventiva e foram transportados na parte de trás do carro da polícia. Eles tiveram acesso ao Fórum por uma entrada localizada na rua Vitório Primon, do lado esquerdo da entrada do prédio.
A data que as testemunhas de defesa devem prestar esclarecimentos à Justiça só deve ser conhecida amanhã.
Desde que a Justiça aceitou a denúncia contra o pai e a madrasta de Isabella, apenas os dois acusados depuseram. Alexandre e Jatobá se queixaram ao juiz que sofreram pressão dos delegados --Pontes e Calixto Calil Filho-- e reafirmaram a tese que apresentaram desde o dia do crime.
Versões
Segundo os acusados, a família --o casal, Isabella e os outros dois filhos deles-- chegaram ao edifício no carro dele no fim da noite. Alexandre subiu sozinho, deixou Isabella no apartamento, voltou para pegar a mulher e os outros filhos. Ao chegar novamente em casa, viu que a filha havia sido jogada.
A versão da polícia é diferente. O casal e as três crianças teriam deixado o carro e subido todos juntos para o apartamento, onde Isabella, já ferida na cabeça, foi deixada no chão. Alexandre, em seguida, teria cortado a tela de proteção de um dos quartos e jogado a filha pela janela, simulando assim a invasão do apartamento.
Os advogados do casal Nardoni já protocolaram junto à Justiça a lista de testemunhas de defesa do pai e da madrasta de Isabella.
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