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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
The Bing-Facebook Alliance: Six Things You (and Google) Should Know
It’s not too audacious to say that the new Bing search features that Microsoft and Facebook unveiled today are going to upend the search business.
Until now, search algorithms have used machine learning and artificial intelligence to predict which of the billions of pages out on the Internet might be most salient to your search. Now, at least on Bing, they’re going to have access to something even more precious: the knowledge of who your friends are and what they like.
Among the features Bing is rolling out to users in the coming days is a module called “Liked Results” to its search results. Looking for information on that new Tom Cruise movie? On Google, your search engine would serve up the relevant pages it has calculated are the most popular. On Bing, as of now, it serves up the regular Google-style results and a module that shows you pages your friends have liked -- including, for example, movie reviews. You no longer have to do the work of trolling through search results to figure out which of the pages might tell you whether the movie’s a hit or a bomb. Trust your friend Sara’s taste? Click on the page she Liked.
So what does this all mean? Here are a few takeaways:
1. Search just reached an inflection point. Google’s great innovation was to figure out how to deliver the most relevant search results, based on the assumption that a webpage that had a large number of other pages linking to it would be more interesting than one with fewer links. Google has built its search algorithms by continuing to troll large sets of data for other attributes that indicate relevance. Now, however, Bing can deliver results based on what your trusted sources of information—your friends and acquaintances—think. This is a giant leap forward. Among other things, it means that…
2. Companies have to focus on creating great customer experiences. Because when their customers go searching online—for a movie, a camera, a travel destination—their friends’ recommendations are going to be front and center. Launched a store that no one "Liked?" you’re not going to show up in the search results.
3. Search is going to look a lot different. Forget the list of blue links. As Qi Lu, the engineering lead for the new changes (and president of Microfsoft’s Online Services Group), said, once you introduce a social dimension to search results, you could actually start representing search results—visually—in new ways. He didn’t say what those might look like, but be prepared to see them soon, because…
4. We’re going to be seeing even more social elements introduced into Bing’s search results. And soon. Both Microsoft and Facebook said that today’s new features were just the beginning. It only took them two months to gin up the ones they released today. Which means more are going to be coming down the pike in the months to come. Which means...
5. Google may have to go back to the drawing board. Facebook CEO Mark Zuckerberg didn't say they were shutting the search giant out. In fact, he said that, ultimately, the company would like to work with all players in search. But for now, it appears he's working solely with Microsoft.
6. You must master your Facebook privacy settings. Mindful of earlier criticism of Facebook’s handling of privacy issues, both Microsoft and Facebook went out of their way today to stress that users will retain control over what Facebook shares with Bing. The flip side is that users actually have to exercise the control that Bing and Facebook give them. Don’t want your friends’s friends to know you Liked Justin Beiber’s fan page? Better check those privacy settings now.
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Fábio Assunção : SPTuris lança nova campanha publicitária
Começou a ser veiculada no domingo passado (10/10) a nova campanha publicitária nacional da São Paulo Turismo (SPTuris) para promover o turismo e a cultura da cidade. A ideia é chamar as pessoas para visitar a capital paulista, exaltar sua diversidade e mostrar a metrópole como destino de cultura, lazer e entretenimento.
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Paulo Henrique "Batatinha Quando Nasce" Amorim é condenado a indenizar diretor da TV Globo
Redação Portal IMPRENSA
O jornalista Paulo Henrique Amorim foi condenado a pagar indenização de R$ 30 mil ao diretor de jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, por conta de artigo publicado em sua página pessoal em que o acusa de pratica de racismo no livro "Nós não Somos Racistas".
Na decisão, a juíza Ledir Dias de Araújo entendeu que o apresentador do "Domingo Espetacular", da Rede Record, se referiu a Kamel como racista "sem qualquer argumento ou base" para tal afirmação.
(..) as críticas jornalísticas são sustentáveis, apreciáveis, estimulam e incentivam as pessoas a formar sua opinião. Entretanto, não se pode imputar, aleatória e falsamente, um fato definido como crime a outrem", observou.
No entendimento da magistrada, no artigo "Racista é o Kamel" houve um excesso, um abuso do direito à liberdade de expressão que, embora assegurada constitucionalmente, não pode, em hipótese alguma, violar os direitos da personalidades, eis que são intransmissíveis e irrenunciáveis", segundo informa o jornalista Reinaldo Azevedo.
Como a decisão é de primeira instância, o jornalista Paulo Henrique Amorim pode recorrer.
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#dilma #lula Paulo Henrique "Batatinha Quando Nasce" Amorim pode ser multado por propaganda pró-Dilma
Redação Portal IMPRENSA
O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o jornalista Paulo Henrique Amorim, a PHA Comunicação e Serviços e a diretora do site Conversa Afiada, a também jornalista Geórgia Pinheiro, por suposta propaganda irregular favorável à candidata Dilma Rousseff (PT). Na ação, o MPE pede a aplicação de multa, que pode variar de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
Segundo a Folha.com, o MPE teria reconhecido a propaganda a partir de um trecho publicado no blog de Amorim, o Conversa Afiada, em que se lia "tem de ser de goleada! Dilma 13 Para o Brasil Continuar Vencendo!" A entidade alegou que fica "explícito" o pedido de votos à petista, "configurando incontestável prática de publicidade eleitoral irregular".
A representação feita ao TSE se baseia na Lei das Eleições, que não permite a veiculação de "propaganda eleitoral na internet, em sítios de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos".
Em maio deste ano, o apresentador do "Domingo Espetacular" havia sido criticado pelo colega de profissão Ricardo Noblat, que teria sido acusado de promover campanha contra a pré-candidatura de Dilma.
O jornalista declarou que os comentários dos leitores, mantidos no blog por Amorim, "dão a medida do grau de irresponsabilidade do titular do blog, de sua parceria com gente insana, e por extensão do seu comportamento insano".
Em resposta às críticas, Amorim disse que Noblat tinha "razão" em se manifestar e pediu desculpas ao profissional de imprensa e aos leitores de seu blog pela falta de "pente fino nos comentários do Conversa Afiada".
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Piloto da Qatar Airways morre em pleno voo
Um capitão da empresa aérea Qatar Airways morreu em pleno voo, informou a agência de notícias oficial de Catar, QNA. De acordo com a reportagem, o avião, um Airbus, saiu das Filipinas na madrugada da quarta-feira e tinha como destino Doha, capital do Catar.
A empresa não divulgou a causa da morte do piloto. Após o incidente, o voo foi desviado para o aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, onde pousou por volta das 11h35 da manhã do horário local (0h35 de Brasília).
Houve troca de tripulação e a aeronave voltou a seguir a sua rota menos de duas horas depois. Um comunicado da Qatar Airways disse que, em nenhum momento, o incidente colocou em risco o voo ou a segurança dos passageiros.
"A prioridade da Qatar Airways, como sempre, permanece sendo o conforto e a segurança dos seus passageiros e funcionários", afirmou a nota.
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#listening "Jump", de Glee Cast,
Ouvindo a música "Jump", de Glee Cast, #nowplaying na @RadioUOL http://uol.fm/bfcCQ
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O inimigo se chama sedentarismo
Uma forma eficaz de combatê-lo é a corrida, que faz
bem para todo o organismo e não exige equipamentos
Ernani d'Almeida |
A atriz Ana Paula Arosio, que há oito anos corre todo dia: "Correr é um comprometimento consigo mesmo, uma forma de ser mais cuidadoso com o corpo e a mente" |
O tempo cobra do corpo um preço alto. A partir dos 30 anos, o metabolismo fica mais lento, a capacidade pulmonar diminui, coração e vasos sanguíneos perdem elasticidade. Ossos e articulações tornam-se mais frágeis, o que mais tarde pode comprometer a mobilidade e o bem-estar. Combater de maneira eficaz os efeitos da idade é um dos grandes desafios da medicina. Para os especialistas, o recurso que mais se aproxima de um elixir da juventude é simples: a prática regular de exercícios físicos. Os médicos são unânimes em afirmar que as pessoas que se exercitam vivem mais e com melhor qualidade. Como escolher o exercício ideal? Depende do gosto de cada um, mas os que mais ajudam a melhorar o condicionamento físico e desenvolver a capacidade cardiorrespiratória são os aeróbicos, ou seja, aqueles que fazem suar. No Brasil, o exercício que mais tem adeptos, depois do futebol, é a corrida. Calcula-se que, hoje, 4 milhões de brasileiros corram regularmente. A corrida se tornou um sucesso porque todos podem praticá-la. Tomadas as precauções necessárias em qualquer esporte – como exames cardiológicos e uma avaliação física –, basta colocar um par de tênis apropriado e preparar o fôlego.
Quem corre costuma falar de sua atividade com entusiasmo. A atriz Ana Paula Arosio, de 33 anos, começou a correr em 2001. Ela precisava treinar a respiração para ensaiar uma peça na qual ficava em cena por duas horas, sem interrupção. Desde então, tornou-se fã incondicional da corrida. Diz ela: "Correr é um comprometimento consigo mesmo, uma forma de ser mais cuidadoso com o corpo e a mente. Às vezes corro mais de uma vez por dia, pois nunca sei se no dia seguinte terei tempo disponível". A corrida beneficia o organismo de diversas formas. O médico fisiologista Rogério Teixeira da Silva, coordenador do Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia, explica: "Correr diminui os riscos de doenças cardiovasculares, respiratórias e das articulações. Além de tudo, ajuda a manter o humor em alta, porque aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor associado às sensações de bem-estar e felicidade. Uma pessoa livre de todos esses problemas certamente vive mais e melhor". A corrida, quando aliada a uma alimentação saudável, torna-se uma das melhores atividades para enxugar as gordurinhas, o que contribui, também, para a boa relação com o espelho.
Muita gente tem dificuldade em conciliar as atividades diárias com a prática de exercícios físicos. Vale a pena tentar, já que os riscos do sedentarismo são consideráveis. A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de, no mínimo, vinte minutos de atividade aeróbica vigorosa – como a corrida – três vezes por semana. O sedentarismo, somado a outros fatores de risco, como o fumo ou os maus hábitos alimentares, pode resultar em doenças como a hipertensão e favorece a ocorrência de derrames. Esses males afetam 23 milhões de pessoas no Brasil e estão entre as principais causas de morte no país.
O arquiteto paulistano Marcelo Faisal, de 47 anos, corre desde os tempos de colégio. Há um ano, passou a abdicar do carro para ir trabalhar – vence correndo os 8 quilômetros do percurso. Faz o mesmo quando vai a locais próximos de sua casa, como o parque e o supermercado. Segundo seus cálculos, hoje ele faz 20% de seus trajetos correndo. Diz ele: "Correr e trabalhar são as minhas duas fontes de juventude. Tive de integrar a corrida à minha rotina de trabalho para não abandonar essa prática, que me faz tão bem". Qualquer folguinha durante o dia é suficiente para dar o primeiro trote. Basta ter força de vontade para começar.
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#listening "Total Eclipse of the Heart", de Glee Cast
"Total Eclipse of the Heart", de Glee Cast, #nowplaying na @RadioUOL http://uol.fm/bscXm
Total Eclipse do Coração
Volte atrás
Às vezes eu fico um pouco solitária,
E você nunca está por perto
"Volte atrás"
Às vezes eu me sinto um pouco cansada
De ouvir o som das minhas lágrimas
"Volte atrás"
Às vezes eu fico nervosa,
Quando penso no melhor dos anos que se passaram
"Volte atrás"
Às vezes eu me sinto um pouco aterrorizada
E então vejo o seu olhar
"Volte atrás olhos brilhantes"
De vez em quando eu desabo (em prantos/tristeza) (expressão inglesa)
"Volte atrás olhos brilhantes"
De vez em quando eu desabo (em prantos/tristeza)(expressão inglesa)
"Volte atrás"
Às vezes eu me sinto um pouco sufocada,
e sonho com algo selvagem
"Volte atrás"
De vez em quando eu preciso de ajuda
e me deito como criança sem seus braços
"Volte atrás"
Às vezes sinto um pouco com raiva
e sei que tenho que sair e chorar
"Volte atrás"
De vez em quando me sinto um pouco aterrorizada,
então vejo seu olhar
"Volte atrás olhos brilhantes"
De vez em quando eu desabo (em prantos/tristeza) (expressão inglesa)
Volte atrás olhos brilhantes
De vez em quando eu desabo (em prantos/tristeza)(expressão inglesa)
E eu preciso de você essa noite
E eu preciso de você mais do que nunca
E se você simplesmente me abraçar forte
Nós ficaremos abraçados para sempre
E estaremos somente fazendo o certo
Porque nunca estaremos errados
Juntos nós poderemos levar isso até o limite (expressão inglesa)
Seu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo
(o tempo todo)
Eu não sei o que fazer, estou sempre no escuro
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
Eu realmente preciso de você esta noite
A eternidade começou hoje à noite
A eternidade começou hoje à noite
"Era uma vez... eu me apaixonei" (inicio de dramaturgia clássica)
E agora eu estou simplesmente desabando
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração
Durante algum tempo houve luz na minha vida
E agora só há amor obscurecido
Nada que eu possa dizer
Um eclipse total do coração
"Volte atrás olhos brilhantes"
"Volte atrás olhos brilhantes"
"Volte atrás"
Às vezes eu sei que você nunca será
a pessoa que sempre quis ser
"Volte atrás"
Às vezes sei que você sempre será
a única pessoa que me aceita como eu sou
"Volte atrás"
E então eu sei que não há ninguém no universo
tão mágico e maravilhoso quanto você
"Volte atrás"
Às vezes eu descubro que não há nada melhor
e não há nada que eu não possa fazer
"Volte atrás olhos brilhantes"
De vez em quando, eu desabo
"Volte atrás olhos brilhantes"
De vez em quando eu desabo (em prantos/tristeza)(expressão inglesa)
E eu preciso de você essa noite
E eu preciso de você mais do que nunca
E se você simplesmente me abraçar forte
Nós ficaremos abraçados para sempre
E estaremos somente fazendo o certo
Porque nunca estaremos errados
Juntos nós poderemos levar isso até o limite (expressão inglesa)
Seu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo
(o tempo todo)
Eu não sei o que fazer, estou sempre no escuro
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
Eu realmente preciso de você esta noite
A eternidade começou hoje à noite
A eternidade começou hoje à noite
"Era uma vez... eu me apaixonei"
E agora eu estou simplesmente desabando
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração
Durante algum tempo houve luz na minha vida
E agora só há amor na escuridão
Nada que eu possa dizer
Um eclipse total do coração
Um eclipse total do coração
Um eclipse total do coração
"Volte atrás olhos brilhantes"
"Volte atrás olhos brilhantes"
"Volte atrás"
Total Eclipse of the Heart
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#DILMA I Os falsários
Carlos Augusto Montenegro, o presidente do Ibope, profetizou há muitos meses uma vitória folgada de José Serra no primeiro turno. A campanha não havia começado e o Ibope não tinha pesquisas relevantes. O Oráculo falou para bajular aquele que, presumia sua sabedoria política, seria o próximo presidente. Mais tarde, durante a campanha, de posse de inúmeras pesquisas, o Oráculo asseverou com a mesma convicção que Dilma Rousseff venceria no primeiro turno. A bajulação aos poderosos de turno obedece a uma lógica inflexível. Na mesma entrevista, ele sugeriu que a oposição atentava contra a democracia ao repercutir os escândalos no governo. Cada um fala o que quer, nos limites da lei, mas o Oráculo de araque não se limita a isso: ele vende um produto falsificado.
Pesquisas de opinião declaram uma margem de erro e um intervalo de confiança. A margem de erro expressa a variação admissível em relação aos resultados divulgados. O intervalo de confiança expressa a confiabilidade da pesquisa - ou seja, a probabilidade de que ela fique dentro da margem de erro. Na noite de 3 de outubro, o Ibope divulgou as pesquisas de boca de urna para a eleição nacional e para 16 Estados, registradas com margem de erro de 2% e intervalo de confiança de 99%. Das 17 pesquisas, 12 ficaram fora da margem de erro. O intervalo de confiança real é inferior a 30%. Um cenário similar, catastrófico, emerge das pesquisas para o Senado. Há tanta diferença assim entre isso e vender automóveis com defeitos nos freios?
O Ibope não está só. Datafolha, Sensus e Vox Populi não fizeram pesquisas de boca de urna, mas suas pesquisas imediatamente anteriores também não resistem ao cotejo com as apurações. Todos os grandes institutos brasileiros cometem um mesmo erro metodológico, bem conhecido pelos especialistas. Eles usam o sistema de amostragem por cotas, que tenta produzir uma miniatura do universo pesquisado. A amostra é montada com base em variáveis como sexo, idade, escolaridade e renda. Isso significa que a escolha dos indivíduos da amostra não é aleatória, oscilando ao sabor de variáveis arbitrárias e contrariando os princípios teóricos da amostragem estatística.
O Gallup aprendeu a lição depois de errar na previsão de triunfo de Thomas Dewey nas eleições americanas de 1948. Venceu Harry Truman e o instituto mudou sua metodologia, adotando um plano de amostragem probabilística, que gera amostras aleatórias. Quase meio século depois, os institutos britânicos finalmente renunciaram à amostragem por cotas. O copo entornou em 1992, quando as pesquisas baseadas na metodologia furada previram a vitória trabalhista, mas triunfou o conservador John Major. Na sequência, uma equipe de especialistas identificou o problema e apresentou a solução. Os institutos brasileiros conhecem toda essa história. Não mudam porque a metodologia atual é mais prática e barata. Vendem gato por lebre.
A amostragem por cotas não permite calcular a margem de erro. Os institutos "resolvem" a dificuldade chutando uma margem de erro, que exibem como fruto de cálculo rigoroso. Como as eleições brasileiras costumam ter nítidos favoritos, eles iludem deliberadamente a opinião pública, cantando acertos onde existem, sobretudo, equívocos. Não é um fenômeno novo. Jorge de Souza, no seu Pesquisa Eleitoral: Críticas e Técnicas (Editora do Senado, 1990), já registrava que 16 das 23 pesquisas Ibope referentes às eleições estaduais de 1986 se situaram fora da margem de erro - o mesmo desastroso intervalo de confiança, em torno de 30%, verificado neste 3 de outubro.
Nem todos os institutos são iguais. O Datafolha conserva notável isenção partidária, embora também utilize o indefensável sistema de amostragem por cotas. O Oráculo do Ibope anda ao redor dos poderosos, sem discriminar partidos ou candidatos, farejando oportunidades em todos os lados. Marcos Coimbra, seu congênere do Vox Populi, pratica uma subserviência mais intensa, porém serve apenas a um senhor. Durante toda a campanha, o Militante assinou panfletos políticos governistas fantasiados como análises técnicas de tendências eleitorais. Dia após dia, sem descanso, sugeriu a inevitabilidade do triunfo da candidata palaciana no primeiro turno. Sua pesquisa da véspera do primeiro turno, publicada com fanfarra por uma legião de blogueiros chapa-branca, cravou 53,4% dos votos válidos para Dilma Rousseff. Errou em 6,5 pontos porcentuais, quase três vezes a margem de erro proclamada, de 2,2%.
Pesquisas, obviamente, não decidem eleições. Mas elas têm um impacto que não é desprezível. Sob a influência dos humores cambiantes do eleitorado, supostamente captados com precisão decimal pelas pesquisas, consolidam-se ou se dissolvem alianças estaduais, aumentam ou diminuem as doações de campanha, emergem ou desaparecem argumentos utilizados na propaganda eleitoral, modifica-se a percepção pública sobre os candidatos. Os institutos comercializam um produto rotulado como informação. Se fosse leite, intoxicaria os consumidores. Sendo o que é, envenena a democracia.
Beto Richa, o governador eleito em primeiro turno no Paraná, obteve da Justiça Eleitoral a proibição da divulgação de pesquisas eleitorais que não o favoreciam. A censura é intolerável, principalmente quando solicitada por alguém que se comprazia em dar publicidade a pesquisas anteriores, nas quais figurava à frente. Ele poderia ter usado o horário eleitoral para expor a incúria metodológica dos institutos e o lamentável papel desempenhado por alguns de seus responsáveis, como o Oráculo e o Militante. A opinião pública, ludibriada a cada eleição, encontra-se no limiar da saturação. Mais um pouco, aplaudirá o gesto oportunista de Richa e clamará pela censura. Que tal os institutos agirem antes disso, mesmo se tão depois do Gallup?
Ah, por sinal, qual é mesmo a taxa de aprovação do governo Lula?
SOCIÓLOGO, É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP. E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@TERRA.COM.BRSphere: Related Content
Globo oficializa substituição de Ana Paula Arosio na novela 'Insensato Coração'
Ana Paulo Arosio, em pré-estreia do filme 'Como Esquecer' (Francisco Cepeda/AgNews)
"No final de setembro, em Florianópolis, começaram as gravações da próxima novela das oito, escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares e com direção de núcleo de Dennis Carvalho. Ana Paula Arósio, a protagonista escalada para a trama, não compareceu às gravações e, por isso, a direção tomou a decisão de substituir a atriz. O trabalho da produção segue na capital catarinense, enquanto a emissora avalia quem irá assumir o papel de Marina."
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#listening "Hello", de Glee Cast,
"Hello", de Glee Cast, #nowplaying na @RadioUOL http://uol.fm/bfcTF
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Uma vitória triunfal do povo chileno
Além de unir o país, o sucesso do resgate dos mineiros é uma demonstração da competência e organização de que o Chile é capaz
O presidente chileno, Sebastián Piñera, ao lado de Luis Urzúa Iribarren, o último mineiro a ser resgatado (AFP/HUGO INFANTE)
O presidente Piñera percebeu que estava diante de uma dessas raras oportunidades que se apresentam aos governantes: a de reverter uma tragédia quase certa em uma vitória histórica
O resgate dos 33 mineiros da Mina de San José é um daqueles raros episódios que os países registram em seus livros de história e aos quais recorrem quando querem celebrar o "caráter nacional". Quando o último trabalhador desceu da cápsula Fênix 2, às 21h55 desta quarta-feira, os chilenos estufaram o peito para cantar o hino nacional do país, felizes e orgulhosos da demonstração de coragem, organização e capacidade que o povo chileno acabava de dar ao mundo.
O final triunfal de um episódio que tinha tudo para terminar em tragédia só foi possível porque todos os envolvidos foram virtuosos nas tarefas que assumiram. Do presidente da República, Sebastián Piñera, que em meio a uma crise de popularidade assumiu perante o país o compromisso de salvar os trabalhadores enclausurados a 622 metros de profundidade, aos próprios mineiros, que jamais esmoreceram diante das dificuldades enfrentadas ao longo dos 69 dias de isolamento e utilizaram os vídeos produzidos para estimular a esperança do povo chileno no sucesso da empreitada.
Oportunidade única - O exemplo de união e capacidade que o Chile deu ao mundo começou a ser construído dezessete dias depois do desmoronamento, quando chegou a notícia de que os 33 desaparecidos estavam vivos. O presidente Piñera percebeu que estava diante de uma dessas raras oportunidades que se apresentam aos governantes: a de reverter uma tragédia quase certa em uma vitória histórica. Precisava, para isso, tirar aqueles trabalhadores com vida da mina e entregá-los em perfeita saúde às famílias. Piñera se deslocou de seu gabinete em Santiago até Copiacó, no Atacama. Foi mostrar pessoalmente aos fotógrafos e cinegrafistas de todo o mundo o bilhete enviado das profundezas da terra. Nele, em letras de forma grafadas com caneta vermelha, se lia: “Estamos bien em el refugio los 33”.
Sem chances para o acaso – A operação de resgate foi também um feito técnico considerável, coordenado pelos ministros chilenos da Mineração, Laurence Golborne, e da Saúde, Jaime Mañalich.
A primeira tarefa enfrentada pelo ministro da Saúde foi alimentar corretamente os trabalhadores isolados. Até a descoberta de que estavam vivos, eles vinham se alimentando apenas de duas colheres de atum e meio copo de leite por dia. Racionavam as provisões existentes no refúgio em que se encontravam, à espera do salvamento.
Confinados a 622 metros de profundidade, sem iluminação e com pouca ventilação, eles viviam uma situação semelhante à enfrentada pelos astronautas em missões espaciais. Mañalich pediu, então, ajuda aos especialistas da Nasa, a agência espacial americana, que orientaram os chilenos na elaboração das rações, formadas por pequenas doses de alimentos condensados e com alta concentração de proteínas. Os mineiros também passaram a receber concentrações de glicose e medicamentos para combater possíveis danos ao estômago em função da pouca quantidade de comida.
Uma rotina de tarefas foi estabelecida para mantê-los ocupados, numa estratégia que pretendia evitar quadros depressivos e maiores danos psicológicos. Com a abertura de novos dutos de comunicação pelos engenheiros, foram instaladas câmeras e linhas telefônicas, o que ajudou o trabalho de monitoramento feito pela equipe médica designada pelo ministério.
A cápsula de Dhalbusch – Na frente técnica, o Ministério da Mineração reuniu seus melhores técnicos para estudar o plano de resgate. Concluiu-se que o modelo utilizado na mina alemã de Dahlbusch, em 1955, era o mais adequado. Lá, três trabalhadores foram resgatados de uma profundidade de 855 metros em cápsulas metálicas introduzidas no interior da mina por um duto. Em 1963, num novo acidente, outros onze foram retirados de uma profundidade de 58 metros com as mesmas cápsulas.
Para que essa solução pudesse ser implantada, os técnicos abririam um duto de 58 centímetros de diâmetro no solo e por ele desceriam uma cápsula de salvamento semelhante àquela usada na Alemanha, só que aprimorada.
Novamente os técnicos da Nasa entraram em campo e auxiliaram os engenheiros chilenos no desenvolvimento da Fênix 2. Seguindo o projeto, a Marinha chilena fabricou três modelos da cápsula. A Fênix 1 foi usada nos primeiros testes, antes que fosse anunciada ao mundo a data de resgate. Já melhorada com os aprimoramentos determinados a partir dos testes, a Fênix 2 foi designada como cápsula principal de retirada. A terceira ficaria na reserva, caso a principal não agüentasse os 46 quilômetros que teria de percorrer nas 37 viagens de subida e descida pelo duto.
A comunicação – Assim que os engenheiros conseguiram instalar linhas de telefone e câmeras no interior da mina, a equipe de comunicação do La Moneda iniciou seu trabalho. O próprio presidente conversou com os mineiros, por telefone, em rede nacional de televisão. Vídeos de contato com as famílias, em que os mineiros demonstravam boa disposição física e psicológica, foram amplamente divulgados pela imprensa nacional e internacional. O país começava a se unir em torno da causa, o mundo voltava sua atenções para o Chile.
A cautela foi adotada quase como um mandamento pela equipe. A começar pela definição das datas de resgate divulgadas inicialmente, sempre mais distantes do que se comprovou depois. Antecipar prazos é sempre razão de alívio; descumpri-los, é fracasso. Outras questões, como os custos da operação, estimados pela imprensa chilena em 20 milhões de dólares, jamais foram colocadas em primeiro plano. O mais importante era salvar os 32 conterrâneos mais o trabalhador boliviano, a qualquer custo.
Quando chegou a hora do resgate, Piñera colheu os frutos de todo o esforço feito para mudar o final que se desenhava trágico para aquele episódio. Plantado na boca da mina, recebeu familiares e os novos heróis nacionais à medida em que saíam da Fênix 2, devidamente decorada com a bandeira chilena. Nas ruas do país, gritava-se “Chi Chi Chi, Le Le Le” - brado que se tornou marca registrada deste momento de celebração.
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"DILMA #LULA : Futuro da fabricante do Rafale depende de contrato com Brasil, diz Le Monde
Os caças franceses Rafale, fabricados pela Dassault, dependem de contrato com o Brasil
O contrato brasileiro será determinante para a Dassault, que mais que nunca depende do Estado
A Dassault realmente precisa vender aviões de combate para exportação? A pergunta se coloca depois da decisão do Estado de compensar a ausência de vendas no estrangeiro por uma aceleração de seu programa de compras de Rafales. Ao confirmar a aquisição suplementar de 11 aeronaves de combate até 2013, no valor de 800 milhões de euros, o Ministério da Defesa apenas aplicou os dispositivos previstos na Lei de Programação Militar (LPM) no período 2009-2014, votada há dois anos.
Na época, todos estavam convencidos de que um contrato com o Brasil ou os Emirados Árabes Unidos seria assinado rapidamente, seguido por primeiras entregas que permitiriam adiar a única encomenda do Rafale até hoje, a da França. Prudente, porém, a fabricante de aviões obteria como garantia a de produzir, de qualquer modo, um avião por mês, o mínimo segundo ela para manter suas instalações industriais e seus preços.
Se essa garantia alivia a Dassault, penalizará outras indústrias, pois cai no pior momento deste período de cortes orçamentários. Esses 800 milhões de euros serão acrescentados aos 3,6 bilhões de créditos orçamentários suprimidos em três anos. E o que será na sequência, se nenhum contrato for assinado rapidamente? Pois esse programa de 286 aviões no horizonte de 2021 realizado pela GIE Rafale (Dassault, Thales, Snecma) pesa muito: 40,69 bilhões de euros (142 milhões por aparelho) financiados em 75% por fundos públicos.
Se a Dassault não assinar nenhum acordo, 2010 será seu décimo ano sem contratos no estrangeiro. Os últimos compradores de Mirages 2000 foram a Índia e a Grécia. Apesar de seus desempenho reconhecido, o Rafale não consegue se vender. As explicações dadas pelo fabricante para os contratos perdidos são múltiplas, mas não envolvem jamais o aparelho.
O principal motivo se refere aos mercados visados, que são muitas vezes "territórios de caça" americanos, impossíveis de penetrar, como foi o caso dos Países Baixos em 2001, da Coreia do Sul em 2002 ou de Cingapura em 2005. No caso do contrato com o Marrocos em 2007, derrubado pelos americanos quando o mercado era considerado vencedor, o fracasso é atribuído à desorganização dos serviços do Estado.
O fabricante evoca outro obstáculo: a aplicação da convenção da OCDE, assinada pela França em 2000, que proíbe as comissões. Sem questionar o princípio, ele observa que os concorrentes estrangeiros não têm a mesma obrigação.
Mas se a venda de um avião de combate mobiliza toda uma cadeia de atores, dos políticos aos construtores, é a falta de impulso que vem da chefia do Estado que foi criticada. Desde sua chegada ao poder em 2007, Nicolas Sarkozy estava decidido a se afastar de seu antecessor, Jacques Chirac, cuidando pessoalmente desse caso. Depois do fiasco do Marrocos, uma "sala de guerra" foi constituída no Eliseu para encontrar rapidamente um mercado. A Líbia foi um dos primeiros países abordados. Sem resultado até hoje.
Em 2008, os Emirados Árabes Unidos mostraram interesse pela aquisição de 63 Rafales, com uma condição: a França deveria receber os 60 Mirages 2000 quase novos da força aérea dos Emirados. Desde então as discussões se chocam com um nível de exigência elevado, referente ao fornecimento de um motor mais possante e à instalação de um radar muito sofisticado. As negociações não seriam retomadas depois do Ramadã. Elas são impedidas pelo custo de centenas de milhões que o Estado francês teria de suportar ao retomar os Mirages e modernizar os Rafales.
Pelo lado francês, outro motivo é dado para explicar as tensões com os Emirados. A irritação teria ocorrido depois da publicação em 26 de junho no jornal "Le Figaro", de Serge Dassault, de um artigo evocando a compra de material de segurança israelense pelos Emirados. Outro suposto grão de areia foi uma entrevista dada pelo general de divisão aérea Alain Silvy a um número especial da revista "Défense & Sécurité Internationale" em agosto. Nela, o militar cita em detalhes a negociação, mas sem revelar segredos.
Quanto ao contrato com o Brasil, dado por consumado há um ano para 36 Rafales, o caso se arrasta. A resposta virá até dezembro, pois Lula deve decidir antes de sua partida da Presidência brasileira, em janeiro, sobre a abertura ou não de negociações exclusivas com os franceses.
"Foi Nicolas Sarkozy quem vendeu o Rafale", afirmou o patrão da Dassault Aviation, Charles Edelstenne, em setembro de 2009, deixando entender que a bola estava no campo dos políticos.
Os outros mercados são raros. Se a Suíça decidiu adiar uma licitação por motivos orçamentários, restam ainda o Kuwait e a Índia, mas a concorrência se anuncia severa. Daí a importância para a Dassault, nesse contexto, de manter suas vendas na França.
Enquanto isso, caso se limite ao mercado nacional, a fabricante de aviões corre o risco de não entrar na corrida para a futura geração de aviões de combate sem piloto. Seria um grave revés para um grupo cujos aviões (Mirage, Jaguar, AlphaJet) foram amplamente exportados no passado, assim como seus aviões comerciais hoje.
A prioridade é portanto contar com cooperações europeias, tirando lições dos erros dos anos 80. À falta de entendimento sobre um programa comum e sobretudo sobre o grupo mestre-de-obras, dois aviões de combate fazem concorrência: o Rafale e o Eurofighter, ao qual se acrescenta o Gripen sueco. Para grande satisfação dos americanos.
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#listening "Bohemian Rhapsody", de Glee Cast
"Bohemian Rhapsody", de Glee Cast, #nowplaying na @RadioUOL http://uol.fm/bjc4D
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Fin de la pesadilla: los 33 mineros chilenos son rescatados con vida
Fin de la pesadilla. El rescate de los 33 mineros chilenos comenzó este miércoles y culminó en la madrugada del jueves en medio de una gran expectación internacional. Mil millones de personas siguieron en directo el operativo, gracias al que todos los trabajadores que permanecieron atrapados desde el 5 de agosto salieron a la superficie con vida. El mandatario cerró el proceso con un "¡Viva Chile, mierda!" "Buena suerte y tráiganos a los mineros de regreso". Con esta frase que el presidente de Chile, Sebastián Piñera, presente en la salida de los trabajadores, dedicó al primer socorrista que descendió hasta el lugar donde estaban los mineros daba comienzo el largo proceso, que cerró el propio mandatario con un "Viva Chile, mierda" tras la liberación del último trabajador, Luis Urzúa, el líder del grupo. El primero en salir fue Florencio Ávalos, que se abrazó emocionado a su familia. Esta escena se repitió como un bucle cada vez que un minero veía la luz. Todos volvieron a la superficie ataviados con cascos, gafas de sol y unos cinturones especiales que controlaban sus funciones vitales. Aunque el plazo en principio era de 48 horas, el operativo se desarrolló sin contratiempos y los mineros salieron en unas 23 horas, a falta de los socorristas que les acompañaron en el proceso. Escenas de júbilo Sonrisas, lágrimas, abrazos, besos... Todo eran escenas de júbilo y alegría en los alrededores de la mina, hasta donde se desplazó el presidente de Bolivia, Evo Morales, ya que entre los mineros atrapados se encontraba un boliviano. Algunos mineros necesitan cirugía dental y uno de ellos tiene neumonía Piñera también anunció que en el lugar donde se levanta el campamento Esperanza, de donde no se han movido los familiares de los trabajadores, se erigirá un memorial para que las futuras generaciones recuerden esta hazaña. El ministro de Salud, Jaime Mañalich, afirmó que los mineros rescatados están en buenas condiciones sanitarias, aunque algunos necesitan cirugía dental y uno de ellos tiene neumonía, y confirmó que serán hospitalizados al menos dos días en Copiapó. Ahora Chile celebra el feliz desenlace de un drama que ha mantenido en vilo al país durante más de dos meses.
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Histórico rescate de los mineros chilenos finaliza con éxito
El Mundo - | Oct 13 - 7:58 pm Los días 12 y 13 de octubre pasarán a la historia luego de que 33 personas fueran sacadas de los más profundo de la tierra, en una misión que parecía imposible.
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