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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Acidente de Herbert Vianna foi causado por falha em ultraleve


Empresa fabricante da aeronave deverá pagar indenização de R$ 400 mil para músico

08 de abril de 2011 | 19h 59
Carolina Spillari - Central de Notícias

SÃO PAULO - O músico Hebert Vianna não teve culpa no acidente de ultraleve que o deixou paraplégico e matou sua mulher Lucy Needham Vianna em 4 de fevereiro de 2001. Essa foi a resolução do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A sentença proferida na última quarta-feira, 6, aponta a fabricante de ultraleves W.D. Flugzeugleichtbau como a responsável pelo acidente.

"Pouco importa o valor. O que ele queria era a declaração de responsabilidade" da empresa, declarou o advogado de Herbert, Ronaldo Cramer Veiga. "Ele não teve culpa nenhuma. O acidente ocorreu por defeito na fabricação. Ele quer mostrar para os filhos esse processo. É a prova que ele não teve nenhuma culpa", reforçou Veiga. A indenização é de R$ 400 mil.

A defesa conta que conseguiu até mostrar que a empresa fabricante do ultraleve fez um recall logo após o acidente. A perícia detalhada durou dois anos e foi feita pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). "Em temperaturas acima de 40 graus, o material que reveste a cauda acaba se rompendo", conta o advogado. Herbert sofreu o acidente durante as altas temperaturas do verão do Rio de Janeiro.





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26/10/2008 free counters

Doda divulga carta com e-mails trocados com Cibele Dorsa




Justiça


O cavaleiro Alvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, divulgou nesta sexta-feira uma carta explicando os motivos que o levaram a proibir na justiça, que a revista Caras publicasse trechos da carta que Cibele Dorsa enviou à revista antes de morrer. Ela morreu após cair do seu apartamento, em São Paulo, no último dia 26.

A decisão da justiça, que impedia a revista de publicar trechos em que o nome de Doda ou de sua filha com a ex-companheira aparecessem, foi revogada pelo Tribunal de Justiça no começo desta semana.
Em sua carta, Doda diz que, com a recomendação de sua advogada da área de família, entrou na justiça “visando obstar a publicação de tão triste documento, que atinge, direta e cruelmente, não só a mim, como minha filha, Viviane, e também seu irmão, Fernando”, escreveu.

Doda adicionou ao texto e-mails que a atriz teria enviado para ele no começo do ano que, segundo ele, “demonstram o total desequilíbrio emocional de suas colocações naquele derradeiro email”. Em uma das mensagens, Cibele escreve que não consegue dormir por estar com taquicardia, mas diz a Doda para que “se eu me for, se for a vontade de Deus, sempre diga para as criancas o quanto eu as amo”.


VEJA


Athina Roussell Onassis(R) and Alvaro Alfonso de Miranda Neto(L) in 2003
© AFP/File Jefferson Bernardes

SAO PAULO (AFP) - The marriage is to take place before 400 to 750 guests in a huge mansion in Sao Paulo's swank Morumbi district, under heavy guard and off limits to paparazzi and gawkers.

Doda, the 32-year-old son of one of Brazil's top industrialists and has a six-year-old daughter from a previous relationship. The bronze medalist at the 2004 Sydney Olympics and Athina, 20, share a love of horses.

They met two years ago in Belgium when she was taking riding classes from a Brazilian expert.

Born in Switzerland in 1985, Athina is the daughter of French businessman Thierry Roussel and Christina Onassis, the only living offspring of the late Greek billionaire (1906-1975) and his wife Athina Livranos.

Christina Onassis died from a heart attack in Buenos Aires in 1988, leaving Athina as the sole heiress of an estimated three-billion-dollar fortune.

One thousand bottles of Veuve Clicquot champagne will be served at the reception, and there will be as many security guards as guests, they said.


Athina Roussell Onassis(L), granddaughter and only heir of Greek shipping magnate Aristotle Onassis(R) and Alvaro Affonso "Doda" de Miranda Neto in 2003
© AFP/File Iago Lopez



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26/10/2008 free counters

Armas e liberdade


Assaltantes, estupradores e assassinos sabem que em paraísos desarmamentistas - isto é, qualquer lugar em que saibam que as potenciais vítimas estão desarmadas - os cidadãos estão totalmente indefesos contra eles.

Recentemente aconteceu algo em Buffalo, Nova York, que contradiz a propaganda daqueles que apóiam o "controle de armas" - isto é, o controle de cidadãos cumpridores da lei que desejam apenas ter uma arma para se proteger dos vários elementos nefastos deste mundo. Um cidadão de fato usou uma arma, uma espingarda, para defender sua casa e sua família de invasores armados. E, de acordo com a manchete, ele já havia sido vítima de outras invasões domiciliares.

Não, sua arma não lhe foi tomada e usada contra ele - essa seria a conseqüência inevitável de se possuir uma arma, dizem os defensores do desarmamento. Não, sua arma também não foi roubada. Não, ele não teve tempo de esperar pela polícia, não obstante esta tivesse chegado minutos depois, tendo também atirado nos invasores, ferindo um deles. Sim, ele foi capaz de pegar sua arma a tempo. Sim, ele apontou, mirou e acertou os alvos maléficos. De acordo com a propaganda desarmamentista, as pessoas raramente - quase nunca - usam armas para a auto-defesa.

O desarmamento é uma daquelas idéias que, na superfície, parecem fazer sentido; uma idéia a qual as pessoas sensatas inicialmente estão inclinadas a aceitar; uma idéia que parece oferecer uma solução fácil para um problema difícil. E esse é o problema com o controle de armas. Não passa de uma auto-ilusão, um pensamento baseado no desejo; é simplista, ingênuo e até mesmo infantil. É um pensamento tipicamente esquerdista: achar que problemas sociais podem ser resolvidos colocando-se palavras num papel e transformando-as em estatutos federais e estaduais.

Sempre que você ouvir que esse ou aquele tipo de arma foi banido, lembre-se que palavras escritas num papel jamais mudaram a natureza humana. Existem pessoas ruins lá fora que irão se aproveitar das pessoas boas. Elas não serão impedidas por palavras em um papel, seja onde for. As pessoas boas, por outro lado, desejosas de obedecer a lei, serão. E é por isso que assaltantes, estupradores e assassinos sabem que em paraísos desarmamentistas - isto é, qualquer lugar em que saibam que as potenciais vítimas estão desarmadas - os cidadãos estão totalmente indefesos contra eles.

Nos EUA, em particular, acontece um fenômeno interessante. Sempre que o congresso ameaça aprovar novas regulamentações anti-armas, o povo americano responde comprando e estocando a maior quantidade de armas possível.

Em 1989, o congresso aprovou restrições sobre as chamadas "armas de ataque" (assault weapons), tais como a Colt AR-15, a H&K G36E, a TEC-9, todos os AK-47s, e as Uzis. Esse fato provocou uma explosão na venda de armas. Após uma breve folga da máquina legislativa, surgiu a Brady Bill em 1993, um projeto de lei que impunha a checagem do histórico do comprador. Os políticos alegaram estar apenas atrás dos criminosos. Mas o principal efeito da lei foi o de convencer as pessoas de que o governo federal estava mesmo era determinado em desarmar o público.

Os políticos, é claro, sempre dizem que estão atrás apenas dos criminosos, e não de caçadores e de pessoas que apenas desejam a auto-proteção. Mas, por definição, os criminosos não ligam muito para regulações. Restrições legais sobre a venda de armas só servem para fazer com que as pessoas que escrupulosamente seguem a lei não consigam se defender daqueles que não a seguem.

Esse ponto pode ser demasiado complicado para os políticos entenderem, mas as pessoas comuns entendem. Após a aprovação da Brady Bill houve mais uma explosão na venda de armas, com a população aumentando seus estoques, antecipando-se a mais regulamentações futuras.

As percepções da população provaram-se certeiras. Sem perder tempo, os federais baniram a fabricação doméstica de armas de estilo militar e de pentes com capacidade para mais de 10 projéteis. O resultado foi o maior tiro pela culatra da história das regulamentações. O limitado número de "armas de ataque" ainda em circulação passou a ser vendido pelo dobro do preço pré-banimento. E como era necessário ter mais balas para poder se igualar ao poder de fogo antigo, os fabricantes de munições passaram a desfrutar de lucros recordes, de acordo com dados reunidos pelo Wall Street Journal.

E, por fim, o que levou o mercado à velocidade total de operação foi a ameaça de que os fabricantes de armas seriam levados à falência por conta de ações judiciais. As pessoas viram o que os tribunais fizeram com as empresas de tabaco e o que aconteceu com os preços do cigarro como conseqüência. Ao contrário dos cigarros, armas não são perecíveis, e assim as pessoas perceberam que poderiam - aliás, deveriam - começar a estocar o mais rápido possível, antes que os juízes fizessem com os fabricantes de armas o mesmo que fizeram com os fabricantes de cigarro.

Fanáticos anti-armas viram toda essa estocagem como uma catástrofe, uma vez que sua meta era o desarmamento completo da população. Mas eles estavam em um dilema. Costurar o processo legislativo para implantar o desarmamento completo toma mais tempo do que os períodos de espera e as barreiras regulatórias já aprovadas e transformadas em lei. As janelas de liberdade existentes permitiram às pessoas desafiar as intenções dos desarmamentistas enquanto ainda havia tempo.

A estocagem que passou a ocorrer em todo o país provavelmente animou até mesmo as pessoas que não tinham interesse em ter uma arma. Isso porque uma posse de armas amplamente difundida por toda a sociedade confere aquilo que os economistas chamam de "externalidades positivas" sobre as pessoas que não planejam ter armas. Por exemplo, mesmo que você não possua uma arma, ainda assim você se beneficiará da percepção de que você ainda pode vir a ter uma, uma percepção que só vai durar enquanto a realidade da posse difusa de armas continuar existindo. O temor de que as pessoas estejam dispostas a reagir é o que mantém os criminosos acuados.

Uma literatura maciça e detalhada já comprovou, seguidamente, que quanto mais armas uma comunidade possui, menor é a criminalidade que essa comunidade tem de aturar. Os dados são tão devastadores que nenhuma pessoa sensata poderia negá-los. (A "planilha de fatos das armas de fogo" deveria estar na lista de favoritos de cada ser pensante). Por que, então, o lobby desarmamentista continua a dizer que as restrições às armas são a chave para diminuir a criminalidade?

Um livro altamente elogiado pelos desarmamentistas - o Arming America: The Origins of a National Gun Culture, escrito por Michael A. Bellesiles, professor da Emory University - foi inteiramente desacreditado por ser baseado em fatos fajutos - para não dizer fraudulentos -, e o autor foi forçado a se demitir de seu posto. Bellesiles tentou contestar a sabedoria convencional e argumentou que no período colonial os americanos tinham poucas armas e muitas delas não funcionavam. (Joe Stromberg já refeutou devidamente tal asserção).

Ele parecia não estar ciente de que a Revolução Americana foi originada por uma tentativa de desarmamentistas britânicos de confiscar armas americanas em Concord. Na batalha de Lexington e Concord, esses americanos supostamente mal armados de alguma forma conseguiram infligir 273 baixas no mais bem treinado exército do mundo, os Redcoats.

Um bom antídoto para o livro de Bellesiles é o livro Guns and Violence, escrito por Joyce Lee Malcolm, professor de história do Bentley College. Malcolm argumenta que na Inglaterra a taxa de crimes violentos vinha declinando por séculos à medida que mais armas iam se tornando disponíveis. Foi só começarem a aprovar leis anti-armas e a taxa começou a subir.

Já um estudo do economista John R. Lott, Jr. - Ph.D. e autor dos livros Mais Armas, Menos Crimes e O Preconceito Contra as Armas - mostra que em 1985 apenas oito estados tinham leis que permitiam às pessoas andarem armadas livremente - as leis permitiam que uma pessoa automaticamente conseguisse uma licença, desde que ela tivesse seu histórico aprovado e completasse um curso de treinamento. Atualmente existem quarenta estados que apresentam alguma versão dessas leis. O exame que Lott fez dos dados mostrou que "de 1977 a 1999, os estados que adotaram leis que permitiam o porte livre de armas apresentaram uma queda de 60% nos ataques contra indivíduos e uma queda de 78% nas mortes em conseqüência de tais ataques".

Já é hora de a orientação ideológica desses confiscadores de armas ser examinada mais minuciosamente. Observe que a teoria deles sobre a posse de armas não aparece isolada; ela é parte de um pacote maior, um pacote de crenças políticas sobre o papel do governo na sociedade. Quase sem exceções, eles defendem toda a agenda estatista típica do politicamente correto. O que eles querem não é uma sociedade desarmada, mas uma sociedade onde o governo tem o monopólio da posse de armas.

O que nos leva ao dia 11 de setembro de 2001. Nesse dia, descobrimos que todo o aparato de $400 bilhões do governo federal não foi capaz de nos proteger contra um catastrófico ataque terrorista, ao passo que uns poucos revólveres nas cabines de comando dos aviões, o que há muito havia sido desencorajado pela polícia federal, poderiam ter salvado o dia. E, apesar disso, a idéia de que pilotos tenham permissão para estar armados contra invasores ainda é controversa, após quase 7 anos e duas guerras sangrentas que já mataram muitos milhares.

O propósito principal da Segunda Emenda é fornecer a todos os cidadãos os meios para se defenderem contra a tirania governamental. No século XX, muitos governos por todo o mundo mataram milhões de seus próprios cidadãos, que estavam desarmados espontânea ou compulsoriamente. Isso ocorreu na União Soviética, na Alemanha Nazista, na China Comunista, na China Nacionalista, no Camboja, na Coréia do Norte, em Cuba e em vários outros lugares.

Nesse quesito, devemos ser muito gratos ao que restou do livre mercado de armas, que tornou possível às pessoas responderem à ameaça de regulamentação de armas comprando e estocando. Se realmente valorizamos a liberdade e a segurança, precisamos não de mais restrições sobre a propriedade privada, mas da revogação das restrições existentes. E com os recentes eventos no Iraque, já deveria estar claro que o congresso precisa aprovar restrições muito severas é na liberdade de burocratas e políticos belicistas adquirirem e usarem armas.

O perigo para a existência de uma sociedade livre não está nas armas em posse dos cidadãos, mas em um governo que é livre para agir, especialmente um que está mais bem armado do que o povo. Uma sociedade armada é uma sociedade autônoma e independente, assim como um povo desarmado está vulnerável a poderes arbitrários de todo tipo.

Cidadãos armados resultam em menos crime e mais segurança, e ainda faz com que o governo seja constantemente lembrado de que seus burocratas não são os únicos com poderes.

E é exatamente por isso que a matança horrível e sem sentido ocorrida em abril de 2007 na Universidade de Virginia Tech serviu para reforçar esse sentimento inquietante ao qual muitos americanos se acostumaram após o 11 de setembro: o sentimento de que o governo não pode protegê-los. Não importa quantas leis sejam aprovadas, não importa quantos policiais ou agentes federais sejam colocados nas ruas, um indivíduo ou um grupo de indivíduos decididos ainda podem causar grandes danos. Talvez o único bem que ainda pode advir dessa matança terrível é um reforço na compreensão de que nós como indivíduos é que somos responsáveis por nossa segurança e pela segurança das nossas famílias.

Apesar de o estado da Virginia de fato permitir que indivíduos possam portar armas ocultas caso eles tenham antes obtido uma licença, os campi universitários do estado estão especificamente excluídos dessa lei. A Virginia Tech, assim como todas as outras faculdades da Virginia, são zonas livres de armas, ao menos para civis. E como pudemos ver, não importou quantas armas a polícia tinha. Apenas os indivíduos presentes na cena poderiam ter impedido ou ao menos diminuído a tragédia. A proibição de armas no campus fez com que os estudantes da Virginia Tech ficassem menos seguros, e não mais.

Você se sentiria seguro se pusessem um aviso na frente da sua casa dizendo: "Essa casa é uma zona livre de armas, seus moradores NÃO possuem arma de fogo"? Cidadãos cumpridores da lei poderiam ficar satisfeitos com tal aviso, mas para criminosos ele seria um convite irresistível. Aliás, por que será que ninguém entra atirando nas reuniões da National Rifle Association?

Também de acordo com John Lott, antes de 1995 era permitido a professores levar armas para as universidades em vários estados e "a erupção de tiroteios estudantis nas escolas começou em outubro de 1997, na cidade de Pearl, Mississipi, após a proibição".

Já dá pra ouvir a gritaria: "E se um professor for psicótico e decidir atirar nos seus alunos?" Ora, se um professor for emocionalmente instável não há absolutamente nada que o impeça de levar uma arma para a universidade e cometer este ato covarde e patético hoje.

Ademais, se tivéssemos um livre mercado para a educação e se a Segunda Emenda fosse respeitada, aqueles pais que não confiassem em professores armados mandariam seus filhos para escolas livres de armas e aqueles que sentissem que uma escola com professores armados pudesse fornecer um ambiente mais seguro iriam recompensar com seu dinheiro as escolas que oferecessem esse serviço. O treinamento e a avaliação dos professores poderiam ser feitos por instituições do setor privado.

É válido também mencionar que Israel e Tailândia têm sido citados como exemplos de como armas nas escolas podem salvar vidas.

A tragédia da Virgina Tech pode não necessariamente levar a mais controles e regulamentações sobre a venda de armas, mas provavelmente irá levar a mais controle sobre as pessoas. Graças à mídia e a muitos funcionários do governo, os americanos ficaram acostumados a ver o estado como seu protetor e como a solução para todos os problemas. Sempre que algo terrível acontece, principalmente quando se torna notícia nacional, as pessoas reflexivamente exigem que o governo faça alguma coisa. Esse impulso quase sempre leva a leis ruins e à perda de mais liberdade. Isso está em completo desacordo com as melhores tradições americanas, como a auto-confiança e o individualismo austero.

Será que realmente queremos viver em um mundo repleto de postos policiais, câmeras de vigilância e detectores de metal? Será que realmente acreditamos que o governo pode fornecer segurança total? Será que queremos involuntariamente encarcerar todo indivíduo descontente, perturbado ou alienado que tenha fantasias sobre violência? Ou será que podemos aceitar que a liberdade é mais importante do que a ilusão de uma segurança fornecida pelo estado?

É bem possível que o congresso ainda venha a usar esse evento terrível para tentar implementar mais programas obrigatórios de saúde mental. O estado-babá terapêutico só sabe estimular os indivíduos a se enxergarem como vítimas, e a rejeitar qualquer responsabilidade pessoal por seus atos. Certamente existem doenças mentais legítimas, mas é função de médicos e da família, não do governo, diagnosticar e tratar tais doenças.

A liberdade não é definida pela segurança. A liberdade é definida pela capacidade que os cidadãos têm de viver sem interferência governamental. O governo não pode criar um mundo sem risco, e nem nós iríamos querer viver em ambiente tão fictício. Apenas uma sociedade totalitária poderia alegar a segurança absoluta como um ideal válido, porque isso iria requerer um controle total do estado sobre a vida de seus cidadãos. A liberdade só tem sentido se ainda acreditamos nela quando coisas terríveis acontecem e um falso manto de segurança governamental nos acena.


Lew Rockwell
é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.

James Ostrowski é advogado e mora em Buffalo, New York.

Ron Paul é um congressista republicano do Texas e foi candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008.

Publicado no site do Instituto Ludwig Von Mises Brasil.

Tradução: Leandro Augusto Gomes Roque






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26/10/2008 free counters

Ronaldo não pôde convidar Milene Domingues para a festa do filho Ronald


Comemoração aconteceu na tarde desta quinta-feira (7)

Ronaldo não pôde convidar Milene Domingues para a festa do filho Ronald - Fotomontagem

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Segundo uma fonte de O Fuxico, Milene Domingues não foi convidada para a mega festa que Bia Antony, mulher de seu ex-marido, Ronaldo, preparou para comemorar o aniversário dos filhos Ronald, Alex e Maria Alice, na tarde de quarta-feira (7), em um buffet, em São Paulo.

Os irmãos, que estudam em um colégio internacional, localizado no Jardim Europa, saíram da escola com o motorista particular e foram direto para a casa de Ronaldo se arrumar para a festa.

Os amigos da escola, assim como vários jogadores, artistas e personalidades foram convidados para a festa, menos Milene, mãe de Ronald, e Michele Umezu, mãe de Alex.

Procurada pela reportagem de O Fuxico, Leonardo Domingues, assessor de imprensa e irmão da comentarista esportiva, disse que Milene não recebeu nenhum convite apesar da ótima relação que mantém com o ex-marido. Ela foi pega de surpresa com a notícia da comemoração já que havia organizado uma festa para Ronald, que acontece nesta sexta-feira (7), no Alto da Lapa. Milene, aliás, havia convidado Bia Antony e toda a família para a festa.







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26/10/2008 free counters

Rede Record é processada por ex-morador de rua


BONDE 08/04/2011 18h11

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Foto: Divulgação

Ganhador de uma casa no 'Programa do Gugu' no final de 2009, o ex-morador de rua Julio Cesar Lourenço da Silva, conhecido por Piu Piu, entrou com um processo contra a Rede Record.

Segundo a coluna Outro Canal, do jornal Folha de São Paulo, a emissora teria declarado à Receita Federal que havia pago R$ 1,3 milhão a Lourenço e reteve R$ 310. De acordo com o advogado de Silva ele não recebeu esse dinheiro.

Além de não ver a cor do dinheiro, Julio Cesar também não tem sequer a escritura do imóvel que, de acordo com o advogado, vale R$ 180 mil. O ex-morador pede uma indenização de R$ 7 milhões por danos morais, uso indevido da imagem e verbas recisórias.

Procura pela coluna, a emissora informou que fez um ação social a Julio Cesar e que não declarou o valor.







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26/10/2008 free counters

Morador de rua Piu Piu, que ganhou casa no Programa do Gugu, é preso


Conhecido como Piu Piu, o ex-morador de rua Julio César Lourenço da Silva é acusado de agredir sua mulher

Morador de rua Piu Piu, que ganhou casa no Programa do Gugu, é preso - Reprodução

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Nesta sexta-feira (8), o ex-morador de rua Júlio Cesar Lourenço da Silva, o Piu Piu – que em 2009 participou do Programa do Gugu, na Record – foi preso em flagrante em sua casa, no bairro Parque das Mansões, em Barueri, São Paulo, acusado de agredir sua mulher.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, por volta das 6h o cantor – que ganhou a residência durante sua participação no quadro Sonhar Mais Um Sonho – chegou bêbado e tentou manter relações sexuais com a mulher. Ela disse que, como o marido foi rejeitado, passou a espancá-la com um guarda-chuva e um cabo de vassoura. Em seguida, ela teria sido trancada no quarto para não fugir. Ao ouvir seus gritos, a vizinhança chamou a polícia e Piu Piu foi preso em flagrante.

A mulher, que foi encaminhada ao pronto-socorro Silveira, prestou depoimento no Distrito Policial Central de Barueri, para onde Piu Piu foi levado.

Piu Piu também está envolvido em um outro escândalo. Ainda segundo a coluna Outro Canal, do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira (8), o advogado José Maria Lopes, que cuida de Piu Piu, entrou com uma ação na Justiça contra a TV Record exigindo R$ 7 milhões por danos morais.

Ele alega que seu cliente ficou à disposição da Record, participando por meses da atração, e não recebeu nada. Lopes se refere à participação de seu cliente no quadro Sonhar Mais um Sonho, no Programa do Gugu, realizado em 2009, quando ele foi ajudado, ganhando uma casa e uma recauchutagem geral: de implante dentário a tratamento capilar e figurinos para seus shows.

"A Record declarou à Receita Federal que pagou cerca de R$ 1,3 milhão para o Piu Piu e reteve R$ 310 mil de Imposto de Renda na fonte. Ele não recebeu esse dinheiro", disse o profissional à publicação.

A assessoria de imprensa da Record explicou ao jornal que a emissora realizou uma ação social dando uma casa a Piu Piu, assistência médica e escola para os filhos e garantiu que ele não era contratado do programa. A rede alega que declarou a doação à Receita Federal, mas não no valor de R$ 1,3 milhão, como afirma o advogado de Piu Piu.

O Fuxico: O site que é referência sobre famosos. Notícias apuradas, sempre em primeira mão.






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26/10/2008 free counters

trambiqueiros : Jornal: ex-morador de rua ganha casa do Gugu e processa Record


08 de abril de 2011 08h30


Descendente de portugueses, o apresentador Gugu Liberato completa 51 anos neste sábado (10). Foto: Divulgação

'Programa do Gugu' deu casa a ex-morador de rua em 2009, que processa a Record
Foto: Divulgação


De acordo com a coluna Outro Canal, do jornal Folha de S.Paulo, o ex-morador de rua Julio César Lourenço da Silva, conhecido por Piu Piu, que ganhou uma casa no Programa do Gugu no final de 2009, está processando a Record. Segundo o advogado do rapaz, José Maria Lopes, a emissora teria declarado à Receita Federal que pagou cerca de R$ 1,3 milhão a Piu Piu e reteve R$ 310 na fonte.

Em entrevista ao jornal, o advogado diz que o ex-morador de rua não recebeu este dinheiro. Além disso, comentou que não possui sequer a escritura da casa que ganhou, avaliada, segundo ele, em R$ 180 mil, tendo somente a energia elétrica em seu nome. Julio pede indenização de R$ 7 milhões por danos morais, uso indevido de imagem e verbas rescisórias, caso fique comprovado vínculo empregatício. À coluna, a Record diz que fez uma ação social com o rapaz e que não declarou o valor de R$ 1,3 milhão à Receita.







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26/10/2008 free counters

Perícia: Atirador de Realengo tinha 23 munições quando foi interceptado por PM


Policiais civis fazem nova inspeção dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira

Rio - Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) realizaram, nesta sexta-feira, mais uma etapa da perícia Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio. Uma das descobertas feitas pelos peritos é que o atirador tinha 23 munições para serem deflagradas quando foi alcançado pelo sargento Márcio Alves, que pertence ao Batalhão de Polícia Rodoviária.

Foto: Leitor Juarez
Foto: Leitor Juarez

>> FOTOGALERIA: Massacre em Realengo deixa o Brasil chocado

Os policiais passaram luminol por todo o segundo pavimento onde Wellington Menezes de Oliveira disparou diversos tiros contra os alunos que estavam em duas salas de aula. Os peritos permaneceram por aproximadamente quatro horas e recolheram objetos, documentos e fotos que serão anexados ao processo de investigação. A primeira versão do laudo deve ficar pronto em dez dias, tendo prazo final de 20 dias.

Psicopata mata 12 estudantes em colégio municipal

Manhã de 7 de abril de 2011. São 8h20 de mais um dia que parecia tranquilo na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste. Mas o psicopata que bate à porta da sala 4 do segundo andar está prestes a mudar a rotina de estudantes e professores, que festejam os 40 anos do colégio. Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno de 24 anos, entra dizendo que vai dar palestra. Coloca a bolsa em cima da mesa da professora, saca dois revólveres e dá início a um massacre em escola sem precedentes na História do Brasil. Nos minutos seguintes, a atrocidade deixa 12 adolescentes mortos e 12 feridos.

>> VÍDEO: Imagens exclusivas mostram momento que atirador dispara contra crianças

Transtornado, o assassino atacou alunos de duas turmas do 8º ano (1.801 e 1.802), antiga 7ª série. As cenas de terror só terminam com a chegada de três policiais militares. No momento em que remuniciava dois revólveres pela terceira vez, o assassino é surpreendido por um sargento antes de chegar ao terceiro andar da escola. O tiro de fuzil na barriga obriga Wellington a parar. No fim da subida, ele pega uma de suas armas e atira contra a própria cabeça.

Na escola, a situação é de caos. Enquanto crianças correm — algumas se arrastam, feridas —, moradores chegam para prestar socorro. PMs vasculham o prédio, pois havia a informação da presença de outro atirador. São mais cinco minutos de pânico e apreensão. Em seguida, começa o desespero e o horror das famílias.

A notícia se alastra pelo bairro. Parentes correm para a escola em busca de notícias. O motorista de uma Kombi para em solidariedade. Ele parte rumo ao Hospital Albert Schweitzer, no mesmo bairro, com seis crianças na caçamba, quase todas com tiros na cabeça ou tórax.

Wellington, que arrasou com a vida de tantas famílias, era solitário. Segundo parentes, jamais teve amigos e passava os dias na Internet ou lendo livros sobre religião. Naquela mesma escola, entre 1999 e 2002, período em que lá estudou, foi alvo de ‘brincadeiras’ humilhantes de colegas, que chegaram a jogá-lo na lata de lixo do pátio.

A carta encontrada dentro da bolsa do assassino tenta explicar o inexplicável. Fala em pureza, mostra uma incrível raiva das mulheres — dez dos 12 mortos — e pede para ser enrolado num lençol branco que levou para o prédio do massacre. O menino que não falava com ninguém deixou seu recado marcado com sangue de inocentes estudantes de Realengo.








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26/10/2008 free counters

Luvas de atirador em massacre são iguais às usadas quando era aluno


Bruno Dantas da Costa estudou com Wellington Menezes em 2003 e 2004.
Calça apertada, jaqueta e óculos pretos eram parte de figurino de criminoso.

Carolina Lauriano e Gustavo Petró Do G1 RJ e do G1, em São Paulo


Bruno Dantas (Foto: Carolina Lauriano / G1)Bruno Dantas (Foto: Carolina Lauriano / G1)

O mesmo tipo de luva que Wellington Menezes usou para matar 12 crianças na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, ele já usava na época em que era aluno do colégio. Quem reconheceu e fez a afirmação foi o ex-colega de turma Bruno Dantas da Costa, de 22 anos.

“A gente comentava ‘pô, cara, tu é maluco?’. Porque estava o maior calor e ele ia de jaqueta preta, óculos preto, grandão, e a mesma luva que ele estava usando ontem, eu reconheci nas fotos dele morto, a mesma luva”, afirmou Bruno, que é frentista e estudou com Wellington em 2003 e 2004.

O jeito estranho de Wellington intrigava os colegas, mas Bruno ressalta que o assassino não sofreu bullying. Segundo ele, o atirador vivia sentado em uma cisterna do pátio da escola. “Quando estava faltando um para jogar bola e a gente chamava ele, às vezes a gente insistia tanto, que dava um repente nele e ele saía andando”, lembrou o frentista.

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso da Silveira,
em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)

O frentista, entretanto, não se lembra de ter visto os colegas chamarem Wellington de gay. “Ele não gostava de falar com meninas. Poucas vezes vi ele conversando com meninas e nunca vi ele com namorada", afirmou. Ele afirma que Wellington não sofria com brincadeiras no colégio, mas não gostava de ouvir comentários de que não tinha namorada.

Já outro ex-colega de Wellington, Bruno Linhares de Almeida, afirmou ao G1 que ele era o "bundão da turma": "Eu me lembro muito, o Wellington era o ‘bundão’ da turma, era um cara totalmente tranquilo, um bobão. Implicavam bastante com ele, zuavam ele de tudo o que é nome".

Rock pesado
Bruno Dantas disse ainda que Wellington era mais próximo de um outro colega de turma, que gostava do mesmo tipo de rock que ele ouvia. Segundo Bruno, era ‘rock pesado’. Ele estava em casa quando soube da notícia do ataque à escola.

“Quando eu vi que era na Tasso da Silveira, pensei que fosse algum bandido fugindo da polícia e que estava fazendo os alunos de refém. Mas quando deu o estalo, pensei ‘cara, estudei com esse moleque durante dois anos’”, disse ele, ainda impressionado.

Bruno, assim como vizinhos e outros ex-colegas de Wellington, confessa que o atirador era muito quieto e estranho na escola. Quando o professor anunciava que o trabalho seria em grupo, Wellington sempre se distanciava e dizia que não queria fazer. Segundo Bruno, a insistência dele era tanta que os professores acabavam cedendo e deixando ele fazer individualmente. “Ele não fazia de jeito nenhum”, contou.

Outra característica de Wellington era o andar dele. Segundo o ex-colega de turma, ele caminhava de um jeito diferente. “Não sei se era marra dele, mas era meio estranho. Ele andava também com umas calças meio apertadas”, lembrou Bruno.

Ele disse ainda que após as aulas de Educação Física, quando os meninos iam para o vestiário tomar banho, Wellington sempre saía do banheiro. De acordo com Bruno, Wellington nunca foi violento na escola, até mesmo quando os colegas faziam piadas dele. "Ele ficava com raiva, mas apenas se levantava e ia embora, caminhando".








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26/10/2008 free counters

Sobrinho diz que atirador queria atacar Cristo Redentor, diz polícia


Sobrinho prestou depoimento após tio invadir escola e matar 12 crianças.
Ele disse também que Wellington Menezes era tímido.

Do G1 RJ


O sobrinho do atirador da escola Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, disse, em depoimento à polícia, que Wellington Menezes de Oliveira era "muito tímido, e não tinha vida social, pois ficava trancado em seu quarto utilizando a internet no computador".

O sobrinho disse ainda que depois do atentado às torres gêmeas, em Nova York, Wellington dizia que faria o mesmo com o Cristo Redentor.

Ele declarou ainda que o assassino andava muito estranho, e deixou a barba até o peito. Mas o sobrinho afirmou que nunca soube que ele tinha armas de fogo. Disse que o tio era "zoado" no trabalho por outros funcionários.

Armas e munições utilizadas por Wellington (Foto: Thamine Leta/G1)Armas e munições utilizadas por Wellington
(Foto: Thamine Leta/G1)

Armas
A polícia apresentou nesta sexta-feira (8) os revólveres utilizados por Wellington Menezes de Oliveira, e as cápsulas disparadas por ele, além de um cinturão e de um carregador de munições usados no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira. Morreram 12 alunos no tiroteio, e o atirador se suicidou após ser alvejado pela polícia.

“Foram recolhidas pelo menos 60 cápsulas, o que indica o número de tiros que ele disparou. Segundo os depoimentos, ele usava as duas armas ao mesmo tempo”, disse o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore.

A Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) vai investigar a procedência dos revólveres utilizados pelo criminoso. Segundo Ettore, até o momento, sabe-se que uma das armas foi roubada em 1994 de um sítio. O outro revólver está com a numeração raspada.

O delegado afirmou que não é necessário treinamento específico para usar um revólver. “Não é complexo utilizar esse revólver, não precisa de treinamento especializado”, explicou.

Além disso, a polícia informou ter encontrado outras 25 balas intactas que poderiam ter sido usadas pelo atirador se ele não tivesse sido surpreendido por PMs durante o ataque.

Atirador apresentava transtornos mentais, diz polícia

Felipe Ettore, que investiga o massacre, afirmou que relatos de familiares e conhecidos de Wellington apontam que o atirador tinha problemas mentais.

“Segundo os relatos, Wellington era uma pessoa muito introspectiva, não tinha amigos, nunca teve uma namorada. Andava sempre de calça comprida, nunca saia de casa. A indicação é de que ele tinha problemas mentais”, explicou Ettore. Ainda segundo o delegado, não foram encontrados remédios na casa do atirador.

Depoimentos
A Polícia Civil ouviu na noite de quinta-feira (7) professores e diretores da escola, além de uma tia do atirador e dois primos. “Os relatos foram fundamentais para traçarmos o perfil dele. Queremos entender o que levou Wellington a cometer esse crime, disse Ettore.

Segundo o delegado, a polícia aguarda o laudo pericial do local e o laudo cadavérico para prosseguir nas investigações.

Internados
Uma das crianças que estava internada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, vítima do atirador da escola Tasso de Oliveira, teve alta no início da tarde desta sexta-feira (8). Renata Lima Rocha, de 13 anos, foi baleada no abdômem.

Três dos onze jovens feridos na tragédia de Realengo, na quinta-feira (7), seguem internados em estado grave, inspirando cuidados rigorosos, de acordo com informações da Secretaria estadual de Saúde.








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26/10/2008 free counters

O que sobe também cai

Sexta-feira 08/04/2011 02:32 Criado em: 01/04/2011 - 05:55


Autor: Eugenio Hackbart
Publicado em 08/04/2011 02:32






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26/10/2008 free counters

Vento e granizo causam prejuízos em Bento Gonçalves


Diversas residências foram destelhadas

A chuva que caiu nas últimas horas causou grandes prejuízos em Bento Gonçalves. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, há diversas residências inundadas e destelhadas, além de vários locais que correm risco de desabamento devido à intensidade do temporal que durou apenas 15 minutos. Os fortes ventos e o granizo derrubaram árvores e parte do município teve a rede elétrica desligada. O Corpo de Bombeiros auxilia os moradores atingidos.







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26/10/2008 free counters

Outro trecho da carta pede especial atenção da Polícia. Terá o assassino agido sozinho?


Continuarei a tratar dos aspectos da tragédia de hoje que dizem respeito a políticas públicas. Antes, no entanto, quero chamar a atenção de vocês para um dado em particular. Mais um trecho da carta de Wellington Menezes de Oliveira veio a público. Leiam.

novo-trecho-da-carta

A carta requer especial atenção. A análise de texto é uma das especializações das polícias nos países que realmente levam a sério o combate ao crime. Não sei quantas pessoas se dedicam a essa atividade no Brasil e, particularmente, no Rio.

Nota-se uma mente perturbada? Acho que isso é inequívoco. Perturbada, sim, mas não desconexa dentro da sua loucura. Wellington, a julgar pela carta, não estava num grau de insanidade que o fizesse romper, por exemplo, os nexos lógicos e sintáticos do texto. Um exemplo? “Eu deixei uma casa em Sepetiba DA QUAL nenhum familiar precisa”. Infelizmente, 90% dos brasileiros considerados alfabetizados tropeçariam aí, muito particularmente os nossos políticos. Há um erro aqui e outro acolá, mas, no geral, a carta é vazada num português bastante aceitável.

Resolvi fazer análise estilística da carta de um homicida, supostamente suicida? Não é isso, não!

O texto despertou em mim a suspeita de que sua loucura pode não ter sido assim tão solicitária, de que ele pode ter contado com a ajuda de alguém que, menos doido do que ele, conseguiu dar certa coerência interna à sua demência. Todo cuidado é pouco nesse caso. A carta pode denunciar mais do que aparenta.

Por Reinaldo Azevedo





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26/10/2008 free counters

O psicopata desencadeia o surto dos esquerdopatas!

O que há de essencialmente estúpido na tese de que casos como o da escola do Rio ou da violência epidêmica que há no Brasil se combatem com a proibição da venda de armas? O óbvio, ora essa: as armas utilizadas nesses crimes não foram legalmente compradas. É tão simples! É tão evidente! É tão escancaradamente factual que as “pessoas boas” preferem ignorar o óbvio.

As bobagem brotam aos borbotões. Tentei escrever com a TV ligada — não preciso de silêncio sepulcral para articular umas tantas idéias; seria interessante ter acesso a informações novas e tal… Mas quê! Tive de desligar! Lá estão jornalistas “bonzinhos” , com ar compungindo, querendo proibir a venda de armas; lá estão os “especialistas” articulando seus “preconceitos do bem”. Ignoram os números, ignoram os dados, ignoram a realidade. Pra que ter um mínimo de objetividade quando se quer salvar a humanidade? Por que lidar com dados quando se quer fazer justiça com o próprio microfone ou com o plróprio telcado? É duro, sei, ter de falar alguma coisa no ar sem ter o que dizer. Como as reportagens são precárias, então entram em cena os palpiteiros. Eles querem nos salvar!

O que há de nexo causal entre a venda legal de armas e a tragédia, Santo Deus? Os dois temas não estão nem mesmo correlacionadas. Inexiste uma política de segurança pública contra psicopatas — o que não quer dizer que as escolas não devam ter mais segurança, e trato desse assunto daqui a pouco. O que existe, aí sim, é a possibilidade de se implementar uma política de segurança pública que reduza o escandaloso número de mortes no Brasil.

Para Dilma, o crime não tem a ver com as “nossas características”. Pois é: pensando apenas em vidas humanas, presidente, se nos equiparássemos aos EUA em certas “características”, talvez tivéssemos algumas chacinas a mais em escolas, é fato!, mas, em vez de 50 mil homicídios por ano no Brasil, teríamos apenas 7.140, a senhora entende? A senhora tem idéia do trabalho gigantesco que seria necessário para fazer com o que Brasil tivesse apenas 6 homicídios por 100 mil habitantes, como têm os EUA? Por que escrevo isso? Porque pretendo que suas lágrimas sinceras de hoje à tarde não obscureçam o seu pensamento e não levem seus ministros — “que têm de fazer alguma coisa” — a fazer alguma besteira. Por que não buscar remediar o que é remediável?

E o que é remediável? Organizar a vigilância de fronteira para que parem de entrar drogas e armas no Brasil. Ter uma polícia mais eficiente que se ocupe de prender bandidos, em vez de espantá-los e esparramá-los. Eu não estou fazendo referência oblíqua à festejada política de segurança pública do Rio. Eu nunca sou oblíquo! Eu estou fazendo referência direta mesmo, reta, perpendicular! A propósito: querem proibir o cidadão decente de comprar armas, não é? E aquelas que ficaram de posse da bandidagem que se mandou do Morro do Alemão, por exemplo? Tirar armas da mão de gente decente é fácil; qualquer covarde faz isso. Quero ver é tomar o trabuco da mão de bandidos.

O número de homicídios no Brasil é vergonhoso, e querem, agora, usar uma ocorrência excepcional, sem qualquer relação com uma política de segurança pública, para impor uma agenda que nem coibiria os psicopatas nem aumentaria a segurança das pessoas de bem! Ora, vão se instruir, vão estudar lógica, vão plantar batatas! A Polícia de São Paulo está sob intenso bombardeio por conta de dois bandidos, disfarçados de policiais, que executaram um outro bandido. A instituição fez o certo para punir os criminosos que usavam farda indevidamente: encarcerou-os e o fez antes que o caso se tornasse público; não optou pela coisa certa pressionada pela opinião pública ou pela imprensa.

É evidente o esforço de certas áreas para desmerecer o trabalho de uma polícia que reduziu o número de homicídios em mais de 70% em dez anos, um caso mundial de sucesso na redução da violência. Os “esquerdopatinhas” das redaçõe estão num assanhamento danado. O governo federal, mesmo este da Dilma, A Muda Decorosa, se nega a aprender com são Paulo; a aprender, diga-se, até com a estúpida execução recente do marginal: os assassinos estão presos. Prefere entregar-se a mistificações midiáticas, que largam na rua os bandidos com suas armas — de novo, sou direto, não oblíquo. Ainda não se inventou nada melhor contra a violência do que prender bandido — São Paulo tem 22% da população e mais de 40% dos presos; boa parte deles não é do estado. O que quero dizer com isso? Que paulista é menos propenso ao crime? Que besteira! Estou dizendo que o estado está fazendo o que outros estão deixando de fazer, só isso!

Mas quê… A tragédia de agora contribuirá para obscurecer ainda mais o que já está bastante confuso. Há pouco, um desses estúpidos letrados dizia, cheio de entusiasmo, que os homicídios no Brasil diminuíram depois do Estatuto do Desarmamento! É mentira! O número caiu drasticamente em São Paulo nos últimos dez anos, mas aumentou espantosamente no Nordeste, por exemplo. Onde este senhor estudou lógica? Onde aprendeu a ler números? Por que o estatuto teria funcionado num estado da Região Sudeste, mas não nos nove da Região Nordeste? Que número o quê! Ele é mais um dos que querem nos salvar desarmando quem não oferece risco nenhum!

Repudiem essa besteira não porque ter arma é bacana. Se querem saber, eu acho que não é. Mas é uma estupidez tentar tolher direitos de quem não é bandido para combater… bandidos! Essa é mais uma das taras da esquerdopatia; esse tipo de “pacifismo” é mais um daqueles subprodutos daquela esquerda deserdada do comunismo; é mais uma manifestação daquele pensamento que prefere, como é mesmo?, condenar a “insensibilidade da sociedade” em vez de meter marginal na cadeia, que lá é o lugar deles - com todos os seus direitos assegurados, é evidente; os direitos de marginais, certo? E eles não têm o direito de matar, roubar, aterrorizar.

Por Reinaldo Azevedo





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26/10/2008 free counters

“ADA Capeta”


Segundo o testemunho dado à VEJA Online por um dos alunos que escaparam, em um dos revólveres de Wellington havia a inscrição “ADA Capeta”, feita com esmalte corretor.

“ADA”, como sabem, e a sigla que identifica uma das facções criminosas do Rio, a “Amigos dos Amigos”. A arma já teria pertencido ao grupo e acabou caindo nas mãos de Wellington? Ele próprio teria alguma vinculação com os criminosos? Teria feito ele mesmo a inscrição, já que parecia não distinguir realidade de ficção? Tudo isso vai ter de ser apurado. Sabe-se até agora que demonstrava muita rapidez no manejo das pistolas, que contava com um acelerador de tiros e que tinha muita munição.

Seja como for, eis aí mais uma evidência de que o problema, no Brasil, é coibir a venda ilegal de armas, não a legal. Pertencesse ela à facção ou não, é certo que estava fora da lei, não dentro dela.

Por Reinaldo Azevedo






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26/10/2008 free counters

Era batata! Eu conheço essa gente! Ministro da Justiça anuncia campanha em favor do desarmamento


A marcha da estupidez pode ser inexorável! Fazer o quê? Nem por isso precisamos ser igualmente estúpidos e acertar o passo com eles.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que seu Ministério fará uma campanha nacional em favor do desarmamento. Consta que ela seria feita em julho, mas Dilma pediu para antecipar. Por causa da tragédia no Rio, é claro! Cardozo se sentiu obrigado a falar alguma coisa. E falou:
“Uma situação como essa mostra que precisamos agir”.
Muito sábio!

Ok, por mim, tudo bem! Querem fazer campanha do desarmamento? Tudo certo! É possível que muita gente de bem até entregue as suas armas para serem esmagadas pelos tratores da paz, sob as bênçãos dos “Batas Brancas”. Quem estará mais seguro? Ninguém! Gente boa não mata ninguém, certo? No máximo, tem arma para eventualmente espantar bandidos — e o recomendável é que jamais reaja a assaltos. A máxima segundo a qual “menos armas em circulação segnifica necessariamente menos crimes” é falsa. A verdade é outra: menos bandidos circulando com armas, menos crimes. Nâo é a arma que mata. São as pessoas.

Os bandidos costumam ser refratários aos apelos do Estado para se desarmar, não é mesm. Dilma pede: “Dê aqui a sua arma, companheiro”. E ele não dá! Eu diria até que a canalha deve torcer intimamente para que suas potenciais vítimas acatem a solicitação do governo.

Repito: crimes cometidos por psicopatas nada têm a ver com políticas públicas de segurança. Se tivessem, seria o caso de culpar Sérgio Cabral e Dilma Rousseff. Como não têm, não há o que eles possam fazer. Pode-se aumentar a segurança das escolas para eventualmente intimidar os malucos. Mas sabem como são os malucos…

O governo pode, sim, interferir nos outros números da violência, mas não desarmando gente de bem. O arcabouço teórico que está por trás de uma ação como essa é mais perverso do que parece. No plano filosófico, trata-se de acusar a suposta natureza criminosa da sociedade, que, então, precisaria se converter ao bem. No plano político, trata-se de dizer que a responsabilidade, na verdade é do indivíduo que tem arma em casa e de outros como ele. A Cardozo e Dilma cumpriria esse papel de beatos pedagogos.

Isso, sim, caracteriza uma exploração asquerosa da tragédia!

Por Reinaldo Azevedo





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26/10/2008 free counters

O incompreensível, o irremediável e o inaceitável


O que aconteceu no Rio? O incompreensível!

Há coisas que não têm uma explicação e ponto final. Eu sei que isso desafia a nossa sede de tudo entender, de conhecer as causas, de encontrar as motivações. É justo. Quando as procuramos, estamos, na verdade, em busca de soluções e de medidas preventivas. Saibam que psicólogos e psicanalistas — e há muitos profissionais dessa área entre os leitores deste blog; poderão dizer se estou errado — não aceitam trabalhar com psicopatas. Por quê? Porque não há rigorosamente nada a fazer. Os riscos seriam imensos: eles próprios se exporiam ao indeterminado e poderiam ser involuntariamente envolvidos em histórias macabras. O assassino de ontem era um psicopata. O que fazer? Para esse tipo de coisa, nada! Ainda que se colocassem guardas fortemente armados em cada escola, os homicidas escolheriam, sei lá, o ponto de ônibus, o parque de diversões, a praça pública, o cinema…

Terêncio, um dramaturgo latino muito requintado, é autor de uma frase que tem valor quase universal: “Homo sum, humani nihil a me alienum puto”. Trata-se do elogio da tolerância e da necessidade de compreender o outro: “Sou homem; nada do que é humano, considero estranho a mim”. Há, em suma, ao menos um pouco de cada homem em nós mesmos: de suas qualidades e de seus defeitos; de sua sanidade e de sua loucura. A frase só não vale para os psicopatas. Eles nos são estranhos. Não os compreendemos porque não há o que compreender. O senso moral é parte constitutiva da civilização humana. Ele varia com o tempo, claro; avança com a história; os valores vão mudando. Os psicopatas de qualquer tempo vieram ao mundo despidos desse escrúpulo.

O país está traumatizado; a dor das famílias é imensa; perdemo-nos, atarantados, tentando encontrar os motivos. Eles estavam muito bem guardados na cabeça do assassino e só por ele podiam ser compreendidos. É inútil a gente tentar entender; o psicopata é o único capaz de emprestar significado e nexos causais a seus atos — e, por isso, não tem como dividi-los com ninguém. Quando tenta, a gente nota pela carta, o enredo é alucinado porque não é deste mundo. Qual é a saída para os portadores desse distúrbio incurável? Se identificados a tempo, a reclusão permanente. Hoje, seria difícil saber onde. Conseguiram transformar a internação psiquiátrica num “crime contra os direitos humanos”, o que é uma violência contra milhares de portadores de outras doenças mentais incapacitantes que circulam por aí como zumbis, abandonados pela família. Mas essa é uma questão que deixo para outra hora.

Perplexidade
Compreendo, sim, a razão da perplexidade geral e até mesmo o afã de dar uma resposta que tente levar um pouco de conforto e tranqüilidade ao país. Mas não podemos perder os parâmetros. Critiquei ontem a volta do debate sobre o desarmamento como remédio para o mal a que assistimos. Aqui e ali, notava gente flertando com essa idéia. Não deu outra! José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça (o post abaixo deste lhe é dedicado), anunciou que o governo lançará uma campanha nacional nesse sentido. No Jornal Nacional, Rodrigo Pimentel, ex-Bope e hoje consultor de segurança, foi peremptório: “A única solução é retirar armas da rua. Não existe outra forma de prevenção”. Afirmei num post que ele está errado, e algumas pessoas lhe deram o benefício da dúvida: “Calma, Reinaldo, ele não deixou claro se está falando de armas legais ou ilegais”. Um sujeito até me ofendeu porque, afinal, “você não entende nada de segurança, e ele é especialista…” Até parece que me intimido com isso. Ele é especialista, mas não refundou a lógica.

Não importa o que ele tenha querido dizer, mas o que disse. O FATO INQUESTIONÁVEL É QUE OCORRÊNCIAS COMO ESSA INDEPENDEM DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA. Pimentel pode até achar que o desarmamento das pessoas de bem (porque só elas se desarmariam) é uma boa idéia para combater outros crimes — e discordo dele, claro! Mas nesse caso? Quem quer matar com a determinação do assassino desta manhã não depende de meios. Não houvesse uma só arma circulando no Brasil, ele recorreria a outros instrumentos. Já não houve enfermeiras que passaram anos matando pacientes no escurinho dos quartos de hospital? O que fazer? Proibir as seringas?

Politização da tragédia
Alguns idiotas me acusaram de politizar a tragédia, claro! Eu??? Politiza a tragédia quem se acerca do caso com ar caridoso e compungido e, em seguida, propõe uma política pública inútil para, de algum modo, obter dividendos. Então vamos ver:
- os que defendem uma nova campanha em favor do desarmamento à esteira da tragédia do Realengo são pessoas boas, honestíssimas;
- eu, que digo ser ela estúpida — e que a acuso de ser uma tentativa de transferir ao homem comum uma responsabilidade que ele não tem — estou “politizando” a tragédia?

Desculpem! Ninguém me pega nessa! E os 103.338 acessos que este blog teve ontem indicam que há milhares de pessoas que não caem nessa conversa! Aliás, o referendo, apesar de todos os “descolados” que entraram na campanha, evidencia que milhões de pessoas não aceitaram a premissa. Qual é o problema dessa gente?
1) os bandidos assombram os brasileiros; 50 mil pessoas são assassinadas por ano, e querem tirar as armas de quem não é bandido?
2) um psicopata comete um sandice, porque essa é sua natureza, e querem tirar as armas de quem não é nem bandido nem psicopata?
Para tanto, haverá uma campanha oficial! E eu é que estou “politizando” a tragédia?

Não! Estou tentando fazer um debate intelectual honesto, já que estupefatos estamos todos. Estou pedindo que me expliquem qual é a relação de causa e efeito entre uma coisa e outra; se não houver, estou pedindo que me digam como elas, ao menos, se correlacionam. Se circulação legal de armas faz o crime, digam-me por que, nos EUA, matam-se 6 pessoas por 100 mil habitantes (apesar de seus atiradores malucos, que Dilma disse não ser “característica” nossa), e, no Brasil, onde comprar uma arma é dificílimo, são quase 26 os mortos por 100 mil. A propósito: um homem decente que queira comprar uma arma registrada no Brasil tem de provar que não é bandido. Um bandido, que não precisa provar ser um homem decente, compra arma ali na esquina.

E o estado?
A vigilância das nossas fronteiras é uma piada. A cocaína que o Brasil cheira vem da Bolívia — onde o BNDES financia uma estrada para transportar folhas de coca. A maioria das armas que circulam por aqui e boa parte da maconha — a produção local não dá conta da vontade que nossos “progressistas” têm de queimar esse mato ao menos — vêm do Paraguai, com quem o Brasil também tem mantido uma relação paternalista, de “rico” bonzinho. As iniciativas hoje mais incensadas pela imprensa de “pacificação” têm como política deliberada não prender os bandidos — adoraria que tentassem me provar com números que estou errado. Dado esse quadro, vão convidar a população a se desarmar? Qual população? Aquela que não oferece risco nenhum!

Não dá! Parem de fazer proselitismo chulo sobre os cadáveres! Respeitem a dor das famílias. Infelizmente, ninguém poderia ter feito nada para evitar o que aconteceu ontem. O país pode, sim, é fazer muita coisa para diminuir o espantoso número de homicídios que ocorre por ano no país: 50.113 em 2008. Que guerra civil mata isso? José Eduardo Cardozo tem uma idéia: o desarmamento de quem não mata, mas morre.

Por Reinaldo Azevedo





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26/10/2008 free counters

Site informa que Marta Suplicy tenta dar truque nos evangélicos para aprovar lei autoritária


Recebi do leitor “Thiago” o comentário que segue, reproduzindo um texto do site gay Mix Brasil. Ele faz um comentário em seguida. E eu encerro.

Por Marcelo Cia, Mix Brasil:
A senadora Marta Suplicy, do PT, atual relatora do PLC 122 - a lei que pretende criminalizar a homofobia no Brasil - fez uma alteração substancial no texto que tramita no Senado Federal. Na prática, a alteração permite que pregações em templos e igrejas condenem a homossexualidade.

É a forma encontrada pela Senadora e seus assessores para que o texto do PLC 122 passe pela barricada formada pelos parlamentares evangélicos. Agora o projeto deixa claro que a lei não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados a fé, desde que não incitem a violência.

O novo parágrafo diz: “O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)”.

A liberdade de pregação e culto contra a homossexualidade, preservada pelo novo texto, não inclui as mídias eletrônicas. Isto é: continua vetado (sic), sob pena de multa, textos, vídeos e falas que condenem a homossexualidade publicados em sites ou transmitidos pela TV.

Thiago comenta
Quer dizer que, agora, a liberdade de expressão e de consciência tem local e meio para existir? Fora daí, não pode? Se o pastor lá faz uma pregação, no âmbito do culto, contra a homossexualidade, pode? E se ele pegar a gravação da mesma fala, transcrever e publicar no blog pessoal dele - não o da igreja? Cana?

É o Ocidente aprendendo com o Afeganistão…

Eu Comento
Thiago, não consegui saber se procede a informação de que Marta fez mesmo o que informa o site Mix Brasil. Se for assim, parece restar evidente que ela tem um novo orientador moral para assuntos de mídia: o Mulá Omar, chefe espiritual do Taliban. O que vai acima é tão estúpido que sou tentado a duvidar que ela tenha tido tal ousadia. Mas você sabe…

Até parece que a agressão à liberdade de culto, dentro das igrejas (!), é a única violência constitucional contida na PL 122. É só uma delas. Terá mesmo “A Loura”, como o chama seu companheiro Netinho de Paula, tido a ousadia de estabelecer os locais em que vigora a liberdade de expressão?

Vamos ver se conseguimos saber isso hoje. O PL 122 é um coquetel de inconstitucionalidades, do começo ao fim. Se essa foi a alternação que Marta fez, deu apenas uma maquiada no texto para ver se engana os evangélicos.

Por Reinaldo Azevedo




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26/10/2008 free counters

Incendiários destroem ônibus em Guarulhos

Homens entraram pela porta traseira do coletivo, pediram para todos os passageiros descerem e, dizendo que era um protesto, espalharam combustível e atearam fogo no veículo

07 de abril de 2011 | 3h 39
Ricardo Valota, do estadão.com.br

SÃO PAULO - Um ônibus da Viação Vila Galvão foi alvo de incendiários, por volta das 20 horas de quarta-feira, 6, no trevo de Bonsucesso, próximo ao quilômetro 209 da rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

No momento em que o coletivo, que havia saído do centro de Guarulhos e seguia para o bairro Santa Paula, encostou junto ao ponto para o desembarque de alguns passageiros, um Fiat Palio escuro parou atrás do ônibus e dois dos ocupantes do carro entraram pela porta traseira, ordenando que todos descessem.

Havia pelo menos 60 pessoas dentro do coletivo. A dupla disse aos passageiros que a ação era um protesto, mas não informou o motivo. Após espalharem dentro do coletivo todo o combustível que havia em um galão, os criminosos atearam fogo. Policiais militares da 2ª Companhia do 31º Batalhão foram acionados, mas não localizaram os incendiários.

A princípio ninguém ficou ferido. O caso foi encaminhado ao 7º Distrito Policial de Guarulhos.







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26/10/2008 free counters

Você é tudo que eu preciso?


seg, 28/03/11
por Zeca Camargo |

Será que meu iPod está tentando ler a minha mente – e mandar mensagens subliminares? Essa sensação me persegue: o maldito/bendito aparelhinho – invariavelmente programado para escolher músicas aleatoriamente – sempre parece adivinhar o que eu quero ouvir ou (mais surpreendente ainda) parece saber escolher exatamente o som que eu preciso para me inspirar. Como hoje de manhã, por exemplo.

Saí de casa para vir até a redação do “Fantástico” escrever sobre Elizabeth Taylor, as escolhas de quem passou por aqui para deixar um comentário sobre o que seria um Rock in Rio “dos seus sonhos” (tema do post anterior), e o que significa ser uma celebridade hoje. E eis que, ao apertar o “play”, logo na saída do meu prédio, ele toca “Heroes”, de David Bowie.

De onde eu moro até onde eu trabalho é uma caminhada de cerca de 15 minutos – o que permite que eu ouça uma canção como essa pelo menos três vezes. E foi exatamente isso que eu fiz. Não apenas porque essa é talvez a música de Bowie que mais fala comigo (ou talvez seja “Changes”; ou “Aladdin Sane”; ou “Sound and vision”; ou “Ashes to ashes”; ou “Modern love”; ou “Fame” – eu sei, divago…), mas porque ela tinha tudo a ver com os sonhos de quem quer um dia ser diferente – algo que tinha totalmente a ver com o que eu estava planejando escrever hoje aqui. “Podemos ser heróis, para todo o sempre, o que você me diz?”, canta Bowie, num de seus momentos mais inspirados (guarde este verso – já volto a ele).

Quase chegando no trabalho, decidi deixar o tal “aleatório” do iPod seguir seu curso – e o que ele me oferece? “All I need”, do Radiohed. Aquela música belíssima em que Thom Yorke gorjeia: “Você é tudo que eu preciso, eu estou no meio da sua foto…”. Seria possível? Eu aqui querendo escrever sobre o que nossas celebridades – que um dia já foram consideradas como heróis – significam para nós atualmente, e as músicas certas para me inspirar, de repente, surgem nos meus ouvidos?

Cético que sou, preferi não dar asas a esses pensamentos – se bem que, você há de concordar, essa conexão do iPod com o pensamento é uma coincidência irritantemente frequente. Afinal, tinha um texto trabalhoso pela frente – e o pior que eu poderia fazer agora era perder tempo com especulações esotéricas. Assim, concentrei-me no que havia me proposto: cheguei aqui na minha mesa de trabalho e fui ver os comentários mais recentes que haviam mandado para cá – as últimas listas (até a publicação deste post) com as sugestões de bandas e artistas que você gostaria de ver naquele que é um dos festivais de música mais importantes do mundo.

E lá estavam eles – os “suspeitos de sempre”! Rolling Stones, Paul McCartney, Led Zepellin, Guns, AC/DC, Foo Fighters, Ozzy, Sepultura, Deep Purple, Metallica, U2, Red Hot Chili Peppers – os perenes baluartes do Rock (com letra maiúscula mesmo). Depois, “os suspeitos de sempre – versão alternativa”: Coldplay, Oasis (e a variante Beady Eye), Evanescence, Muse, The Killers, Radiohead, Phoenix, Arcade Fire, Kings of Leon, MGMT, The Strokes, The White Stripes, Queens of the Stone Age, Franz Ferdinand, The Smiths (!), Pearl Jam (curiosamente, pouquíssimas pessoas lembraram de Nirvana – apesar de a lista, por ser justamente “dos sonhos”, tinha espaço até para os que já foram).

Não faltaram também propostas mais pop, na linha de Rihanna, Lady Gaga, Justin Timberlake, Lily Allen, Mika, Katy Perry (!), Daft Punk, Black Eyed Peas, Depeche Mode, Beyoncé, Chemical Brothers, Madonna, Britney Spears (onde está Rebecca Black, pergunto eu sem esperar resposta…). E a reserva nacional também tinha sua cota de “suspeitos de sempre”: NX Zero, Barão Vermelho, Capital Inicial e Raul Seixas, Legião e Mamonas, entre os “pedidos impossíveis” (mas, se não me engano, quase ninguém se lembrou de Cássia Eller…), Skank, Los Hermanos, Ivete e Cláudia (sim!), Ultraje a Rigor, Charlie Brown Jr.

Os destaques acima, claro, não comportam todos os desejos expressados dos que se prontificaram a mandar seus comentários (quase 250, neste momento em que escrevo). Sugestões surpreendentes – Noel Gallagher com Paul Weller, The XX, Marina & the Diamonds – pipocaram aqui e ali com boa frequência (e me deixaram cheio de esperança). Mas o que me fez contente mesmo foi que a pluralidade desses desejos comprovou exatamente o que eu queria dizer na minha postagem anterior: que não há uma escalação “perfeita” para nenhum festival, simplesmente porque os gostos musicais são infinitos!

E o que estamos dizendo quando fazemos nossas escolhas musicais? Não apenas que determinadas canções têm tudo a ver com a gente – e com o que a gente acha do mundo –, mas que os caras (e as “minas”) por trás desses sons são nossos modelos, nossas projeções, nossos espelhos. Eles e elas são não apenas o que gostaríamos de ser mas a própria imagem de como todo mundo deveria ser. A vida dele (ou dela) – quase sempre tão pública – contém uma biografia que nós gostaríamos que fosse a nossa. É a essa fantasia personificada (“você é tudo que eu preciso”, certo Thom Yorke?), a essa encarnação de tudo aquilo que não somos, que aprendemos, um dia, a chamar de heróis – e hoje, simplesmente chamamos de “celebridade”. (Retome novamente aquele verso de “Heroes”, de Bowie, que citei acima, e substituía “heróis” por “celebridades” – você vai entender rapidinho do que eu estou falando…).

O termo, de tão surrado, quase não inspira muita reflexão. Usamos essa palavra na nossa conversa como uma nota de R$ 2,00 – para rechear uma frase, dispondo de algo que deveria ser importante, mas, em última análise, mal nos faz falta. Só que a banalização da “celebridade” é um fenômeno triste, que vale a pena perder alguns parágrafos para registrar. Especialmente porque, na semana passada, perdemos uma das figuras mais significativas deste panteão – e estou falando, como você já pode imaginar, de Elizabeth Taylor.

Nasci no ano em que “Cleópatra” – um de seus filmes mais icônicos – foi lançado. Boa parte de suas melhores personagens no cinema já existiam quando eu ainda engatinhava, e, com apenas 3 anos de idade, era pouco provável que eu tivesse cruzado com um dos momentos mais estupendos de sua carreira: Martha, em “Quem tem medo de Virginia Woolf?”. Brinco com essas datas, justamente para explicar que não posso me gabar de ter sido marcado por Liz (um apelido que ela, aparentemente detestava) na minha formação de cinéfilo. Mas, assim como não posso dizer que “cresci ouvindo Beatles e Rolling Stones”, mas fui atrás dessas referências assim que comecei a me interessar por música, afirmo que “descobrir” os filmes da atriz era um dos meus maiores prazeres desde que entendi que seria para sempre um refém de uma arte chamada cinema.

Porém, mais do que seus papéis, o que sempre me chamou mais atenção em Elizabeth Taylor foi o poder que ela tinha de sequestrar nossa emoção muito além das telas. Para uma geração que conheceu Liz como “madrinha” de Michael Jackson (curiosamente ausente em boa parte dos obituários da atriz que li até agora) é até difícil explicar o fascínio que aqueles olhos – e aqueles diamantes! – eram capazes de exercer.

E parte desse fascínio vinha justamente da vida – e suas consequentes atribulações – que a atriz deixava transparecer além do seu trabalho. Elizabeth Taylor nunca foi exatamente um exemplo de comportamento. Das grandes estrelas de Hollywood, já em meados do século 20, a última coisa que o público poderia esperar era uma conduta irrepreensível – uma pequena cota de “pequenos pecados” era quase desejável, como que para contrabalançar aqueles cotidianos tão glamurosos. Mas Taylor levou os limites de escândalos aceitáveis um pouco mais além, quase educando seu devoto público a amá-la apesar de suas falhas, quase implorando que seus dilemas fossem debatidos por todos, quase usando a comoção de seus fãs como bálsamo para as próprias feridas.

Mas estamos falando, certamente, de uma outra época – e hoje sabemos bem que o “jogo das celebridades”, o equilíbrio de forças entre os astros e estrelas e seus fãs, é definitivamente outro. Como colocou brilhantemente o escritor americano (e biógrafo de estrelas de Hollywood) William J. Mann, num debate recente no jornal “The New York Times” sobre a questão “Será que é mais difícil ser uma celebridade hoje em dia?” – atualizado depois da morte da atriz –, “o que as celebridades de hoje em dia não percebem é que Elizabeth Taylor fazia tudo aquilo não porque ela cobiçava os holofotes; os holofotes é que vinham até ela por conta da vida genuinamente fascinante que ela levava”. E Mann continua: “Nada na vida de Taylor era calculado para atingir a máxima exposição pública, como muitas celebridades fazem hoje. Talvez se suas vidas fossem espontâneas, convincentes e autênticas, como a dela, elas não precisariam se esforçar tanto para serem noticiadas”.

Tem alguma celebridade lendo isso aqui? Pergunto, porque não quero constranger ninguém. Mas entre tantas lembranças boas de uma carreira fulgurante, o que Elizabeth Taylor também levou consigo, na hora de sua morte, foi a última esperança de que ainda poderíamos admirar uma vida notável de uma celebridade justamente porque ela era… notável – e não porque ela se esforçava para ter uma vida notável. Nem preciso citar nomes, mas quantas das “celebridades instantâneas” de hoje em dia – tem mais uma quentinha saindo do forno amanhã como vencedor (ou vencedora) do “BBB 11” – não fazem justamente isso: agonizam diante dos nossos olhos mendigando atenção com “casamentos-surpresa” (com fotos propositalmente granuladas, como se tivessem vazado espontaneamente para a imprensa); separações depois de semanas; brigas públicas (ou privadas, mas com consequências públicas, que resultam até em prisões, fartamente documentadas); períodos de “solidão” (fortemente documentados por fotógrafos e repórteres que contradizem o suposto isolamento da figura em questão); tragédias pessoais que clamam por um pouco de privacidade, mas que são sofregamente expostas em tentativas vãs de catarses e comoções coletivas?

Não são poucos os exemplos de histórias assim que eu sei que estão rondando sua cabeça agora – e se lhe faltar inspiração, basta alguns cliques aqui mesmo na internet para que sua memória seja refrescada. Cada vez mais as celebridades precisam fazer mais barulho – contudo, curiosamente, cada vez ouvimos menos os seus apelos. Chegamos a um ponto em que nossa fome de “notícias” sobre celebridades é proporcional à nossa indiferença sobre o conteúdo delas. Numa rapidez que me surpreende – afinal, aqui mesmo neste espaço, há apenas três anos, escrevi que havíamos chegado num ponto em que extraíamos um prazer especial em odiar as celebridades –, percebo que estamos já num outro estágio: uma cultura da “pós-celebridade”, onde o que essas pessoas, hum, famosas fazem não nos afetam nem um pouco. Fingimos ficar escandalizados com uma pequena infidelidade, encantados com uma singela união, tocados com uma perda pessoal – quando, na verdade, não ligamos a mínima para a vida daquela pessoa. Seguimos com a nossa, que se não é das mais sensacionais, agora talvez seja ainda mais vazia por não termos sequer um “herói” – ou a “celebridade à moda antiga” – para nos inspirar.

O que é uma pena. Porque nós precisamos dessa referência para viver. Cultura – mesmo a cultura pop – é feita disso. Pegando emprestado mais uma vez a música do Radiohead, você, celebridade, é tudo que eu preciso. Mesmo. Mas não desse jeito.

Que a verdadeira sucessora de Liz Taylor se apresente com urgência!

O refrão nosso de cada dia
“Pretty pretty pryia”, Anand Prayang & Chorus – talvez você já esteja se acostumando a clicar neste espaço, ouvir uma musiquinha com um refrão bonitinho, e seguir com sua exploração sobre “como matar o tempo em horário de trabalho usando a internet”. Pois prepare-se para algo totalmente diferente – eu diria surreal! Esta é uma música que descobri em uma das inúmeras compilações de pop indiano dos anos 60 – e que guardo há tempos na minha pasta “prazeres inconfessáveis”. Há pouco tempo, porém, descobri (onde mais, senão no youtube) a cena do filme ao qual ela pertence – lembrando que 99% da música pop indiana (até hoje) vêm de trilhas de cinema. As cenas, os cortes, os figurinos, as expressões dos atores, as coreografias – tudo é tão deliciosamente absurdo (e ao mesmo tempo, tão perturbadoramente parecido com “nossos” filmes do tempo da Jovem Guarda), que quase não prestamos atenção à música em si. Mas tente ouvir uma segunda vez, de olhos fechados – e você vai perceber que o refrão “She’s very very very very pretty” é tão perigosamente contagiante quanto um certo… “It’s Friday, Friday, gotta get down on Friday!”…








LAST

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26/10/2008 free counters