Na Idade Média, os livros eram escritos pelos copistas à mão. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço, nem para o trabalho ser mais rápido. O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosos demais. Foi assim que surgiu o til, para substituir uma letra que nasalizava a vogal anterior. Um til é um pequeno n sobre a letra, pode olhar. O nome espanhol Francisco, que também era grafado "Phrancisco", ficou com a abreviatura "Phco" e "Pco". Daí foi fácil o nome Francisco ganhar, em espanhol, o apelido Paco. Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de "Jesus Christi Pater Putativus", ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura "JHS PP" e depois "PP". A pronúncia dessas letras em sequência explica por que José em espanhol tem o apelido de Pepe. Com o recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de "casa de". Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas o símbolo @ continuou a ser usado nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço - por exemplo: o registro contábil "10@£3" significava "10 unidades ao preço de 3 libras cada uma". Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês, "at" (a ou em). Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso - por engano. Para o entendimento contribuíram duas coincidências: 1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo "a" inicial lembra a forma do símbolo; 2- os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de "10@£3"assim: "10 arrobas custando 3 libras cada uma". Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba, que, em árabe, significa "a quarta parte". Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Roy Tomlinson aproveitou o sentido "@" (at - em inglês), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim Fulano@ProvedorX ficou significando: "Fulano no provedor (ou na casa) X". Para que servem, afinal, essas informações?, pergunta-se o leitor, a esta altura da crônica. Para a grande maioria das pessoas, não serve para nada, mas, para aqueles que ainda gostam de saber que na Inglaterra os cisnes são propriedade da rainha e que se você machucar uma dessas aves será processado por Elizabeth II em pessoa, a crônica ganha um sabor especial. Enfim, são coisas que eu ouvi por aí e que, na falta de maior serventia, preenchem o dia com imagens curiosas e informações mais interessantes do que os patéticos castelos que nossos deputados constroem no meio do nada. Até a próxima
Na Inglaterra os cisnes são propriedade da rainha e se você machucar uma dessas aves será processado por Elizabeth II em pessoa
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Coisas que ouvi por aí
PAC X PAC
Numa prévia da corrida eleitoral, Dilma Rousseff e José Serra duelam com pacotes de obras - e várias delas aparecem em ambas as listas
GUSTAVO GANTOIS
NO MEIO POLÍTICO, OBRAS sempre foram sinônimo de votos. E quanto mais são mostradas, mais repercussão têm. Atentos a isso, os dois pretensos candidatos à Presidência em 2010 estamparam em si o selo do desenvolvimentismo, oferecendo ao eleitor uma chancela de preocupação com a crise e contra o esmorecimento da economia brasileira. Cada um à sua maneira - mas ambos trajados de mestre-de-obras -, Dilma Rousseff e José Serra estão alertas às jogadas do outro. Enquanto Dilma, como ministra da Casa Civil, ganhou de bandeja do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o comando de um pacote de obras avaliado em R$ 646 bilhões até 2010, o governador Serra teve de colocar a máquina paulista para funcionar e correr atrás do prejuízo. Há duas semanas ele anunciou um programa de investimentos e desonerações avaliado em R$ 20,6 bilhões apenas para este ano. Em termos comparativos, o PAC de Serra, batizado oficialmente de Estímulo à Atividade Econômica (EAE), representa 2,56% do Produto Interno Bruto de São Paulo. O de Dilma, tomando como base apenas o que foi gasto nos dois primeiros anos e o previsto para 2009, representa 1,62% do PIB brasileiro. "A guerra de números está começando", provoca a cientista política Maria Victoria de Mesquita Benevides, da USP. "Se isso se materializar em avanços para o País, ótimo."
CAMPANHA NO CANTEIRO DE OBRAS: o governador José Serra vai destinar 2,56% do PIB do Estado para o PAC paulista, enquanto o da ministra Dilma Rousseff terá 1,62% do PIB nacional |
A disputa entre Dilma e Serra não está apenas no bradar de pacotes. Há, também, as rusgas sobre a paternidade - ou maternidade, em alguns casos - de obras que estão inclusas nos programas de ambos. O trecho sul do Rodoanel, por exemplo, deverá ter consumido, quando ficar pronto no final deste ano, R$ 3,6 bilhões. Dilma e o governo federal gostam de anunciar aos quatro ventos que a obra está no PAC e, portanto, tem a marca do governo Lula. Porém, apenas R$ 1,2 bilhão será investido pela União, enquanto o governo paulista está colocando R$ 2,4 bilhões na rede viária. É o mesmo caso do ex-Fura Fila, rebatizado de Corredor Expresso Tiradentes. O governo federal entrou com R$ 250 milhões e a prefeitura paulistana, à época ainda governada por Serra, destinou R$ 323 milhões à obra, que deverá ficar pronta no meio do ano que vem. Ainda assim, ela estampa a sessão "Metrôs" do balanço mais recente do PAC de Dilma. "Sempre houve esse tipo de apropriação de obras entre Estados e União", afirma o senador e ex-ministro dos Transportes Eliseu Resende. Tanto é verdade que o mesmo ocorre em sentido inverso. Serra tem apregoado que está atrás de investidores para tirar do papel o projeto do trem-bala, que ligará a capital paulista ao Rio de Janeiro - outro projeto do PAC de Dilma.
As semelhanças entre um pacote e outro não param por aí. Até mesmo na hora de agrupar projetos e reunir num só emblema, Serra e Dilma são cada vez mais parecidos. Das 33 medidas anunciadas por Serra em seu pacote, apenas 17 são novas - e nenhuma delas constitui propriamente uma obra pública. A desoneração do ICMS para investimentos, a antecipação de gastos do Tesouro paulista em 2009, a expansão do crédito para a pequena e média empresa com recursos da Nossa Caixa e os incentivos à qualificação profissional são medidas louváveis. Mas são também medidas esperadas por trabalhadores e empresários que depositam seus votos confiantes de que os mandatários tomarão decisões corretas. De resto, assim como no último balanço do PAC divulgado por Dilma, há uma maquiagem sobre os anúncios. Em dezembro passado, Serra já havia anunciado a abertura das linhas de crédito da Nossa Caixa. As obras que contemplam os projetos de urbanização de favelas e de recuperação de mananciais nas represas Billings e Guarapiranga também são antigas. O que há de novo são as medidas de alívio tributário, que só terão os setores contemplados divulgados daqui a um mês. "A campanha eleitoral já começou e quem tem chances está colocando o samba na avenida", diz o economista Gil Castelo Branco. "De mais a mais, o grosso do dinheiro vem do BNDES e das estatais."
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Banco financia exportações da fabricante de aviões, que anunciou corte de 20% dos 21,3 mil funcionários
ADRIANA CHIARINI - Agencia Estado
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Os financiamentos do BNDES às exportações da Embraer somaram US$ 8,39 bilhões desde 1997, mas não há uma cláusula contratual que obrigue a empresa a manter empregos. No último dia 29, o presidente do banco, Luciano Coutinho, declarou-se contra a criação de uma cláusula desse tipo, que, de acordo com ele, "pode ser contraproducente" para o emprego. Contou também que a instituição está analisando como criar incentivos positivos para o emprego.
Na mesma ocasião, Coutinho defendeu que a instituição financie a Embraer no contexto da crise. "É nossa obrigação apoiar a Embraer, assim como todos os eximbanks (bancos de apoio a importação e exportação) apoiam as empresas aeronáuticas de seus países", afirmou. No Brasil, a função de Eximbank é exercida pelo BNDES. "A Embraer é um ativo importante para o País", declarou. Apesar disso, de acordo com a assessoria de imprensa da instituição federal, não há pedidos novos formalizados de financiamento para as exportações da Embraer (as chamadas consultas) este ano.
O pico de desembolsos do BNDES para a Embraer foi em 2002, quando somaram aproximadamente US$ 1,796 bilhão. Na época, era a empresa brasileira com mais participação nos financiamentos ao comércio exterior do banco. A partir daí, houve um decréscimo nas liberações anuais até que em 2007 não houve nenhum desembolso para empresa. Na época, a Embraer estava conseguindo financiar no mercado internacional as suas vendas, com taxas mais baixas que as do BNDES. Em 2008, com operações novas no BNDES, foram liberados US$ 542,2 milhões para financiar as vendas da Embraer ao exterior.
A assessoria de imprensa do BNDES informou que o banco não vai se pronunciar sobre as demissões na Embraer. Na entrevista de 29 de janeiro, Coutinho afirmou que o banco e o governo como um todo estão atentos à questão do emprego. "O que nós pudermos fazer para que as empresas mantenham seus empregos ou posterguem demissões, nós vamos fazer", disse. No entanto, lembrou que no Brasil o regime é de livre iniciativa.
Para o presidente do BNDES, é de interesse geral, inclusive do setor empresarial, a sustentação dos empregos, já que esse é um fator que ajuda a manter as vendas. Segundo Coutinho, "sustentar investimento é a forma mais eficiente de manter emprego".
Midiacon
JB Online -
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AL aprova ampliação de empréstimo Diário da Manhã - Goiânia - Na última quarta-feira (18), o governo estadual havia protocolado, na Casa, a mensagem em que a Saneago pediu a ampliação de empréstimo ao BNDES com o ... Governo pede ampliação de empréstimo para Saneago |
BNDES aumentará apoio a pequenas e médias empresas JC OnLine - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) dará, em 2009, atenção especial a pequenas e médias empresas e, a pedido do presidente Luiz ... BNDES diz que investimentos no Brasil estão sólidos, apesar de crise BNDES amplia participação em projetos de telecom BNDES amplia prazos e valores financiados |
Interage financia softwares via Cartão BNDES Baguete (liberação de imprensa) - A Interage, empresa gaúcha especializada em segurança da informação, firmou uma parceria com o BNDES para oferecer linhas de crédito diferenciadas em ... BNDES: Incremento para Interage |
Administradores -
O BNDES está oferecendo R$ 166 bilhões para empresas que criem empregos. Dois pontos precisam ser esclarecidos. Em primeiro lugar, o dinheiro vem do governo ...
Embraer entrega primeiro jato Embraer 170 para a Fuji Dream Airlines
21/02/2009 - 06:50
FONTE : REVISTA FATOR BRASIL
Companhia aérea japonesa receberá outra aeronave do mesmo modelo este ano. São José dos Campos – A Embraer entregou hoje o primeiro jato Embraer 170 para a Fuji Dream Airlines, do Japão, uma empresa do Grupo Suzuyo. A companhia aérea encomendou também outro Embraer 170, cuja entrega está programada para este ano. “O início das entregas a um novo cliente é sempre um desafio para nós. No caso específico da Fuji Dream é mais do que isso, pois estamos participando do nascimento de uma nova companhia aérea em um mercado altamente competitivo e exigente como o doJapão”, afirmou Mauro Kern, vice-presidenteeExecutivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Temos orgulho de fazer parte desta iniciativa de negócios liderada por uma empresa aérea vibrante como a Fuji Dream.” Este Embraer 170 da Fuji Dream acomoda confortavelmente 76 passageiros em classe única e operará a partir do Aeroporto Monte Fuji Shizuoka, no centro do Japão. O Embraer 170, juntamente com o Embraer 175, o Embraer 190 e o Embraer 195,constituem a família dos E-Jets, que possuía 876 pedidos firmes e 810 opções em 31 de dezembro de 2008. Com mais de 500 aeronaves entregues, os E-Jets ultrapassaram 2,4 milhões de horas de vôo, transportando mais de 100 milhões de passageiros. Perfil do Grupo Suzuyo - O Grupo Suzuyo iniciou suas atividades em 1801, no porto de Shimizu, localizado no centro do Japão. A companhia expandiu seus negócios, adaptando-se às mudanças, e agora possui mais de 130 empresas afiliadas. As atividades do grupo incluem uma malha logística que cobre o Japão, América do Norte, Europa e sudeste da Ásia, negociação e venda de energia, produtos alimentícios, construção e manutenção predial, bem como Tecnologia da Informação (TI), desenvolvimento regional, recursos humanos e outros serviços. Como empresa-cidadã, o Grupo Suzuyo também está envolvido em atividades sociais e financia projetos de educação, cultura e bem-estar, incluindo a gestão de uma universidade científica e tecnológica e o patrocínio de um time de futebol profissional do Japão, o Shimizu S-Pulse. A Fuji Dream Airlines foi criada em junho de 2008 para ser o braço de transporte aéreo do Grupo. Ao entrar no negócio de aviação, desenvolvendo a conveniência do Aeroporto Monte Fuji Shizuoka, o Grupo Suzuyo contribui para o desenvolvimento econômico de Shizuoka. Sobre a Família Embraer 170/190 de E-Jets - A família Embraer 170/190 de E-Jets é composta por quatro jatos comerciais com 70 a 122 assentos, fruto de um projeto de engenharia avançado que apresenta desempenho destacado, grande economia operacional, baixo nível de emissão de poluentes e uma ampla cabine. Os E-Jets têm velocidade de cruzeiro máxima de Mach 0,82, voam a uma altitude de até 12.497 metros (41.000 pés) e possuem alcance de 4.400 km (2.400 milhas náuticas). O alto grau de comunalidade entre as quatro aeronaves – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195 – resulta em excepcional redução nos custos de treinamento, manutenção e peças de reposição para os operadores. Outro destaque é o emprego da moderna tecnologia fly-by-wire, que aumenta a segurança operacional e reduz a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível. A família de jatos Embraer 170/190 oferece conforto superior com o projeto da fuselagem em dupla-bolha, que inclui duas entradas principais para passageiros e duas portas de serviço, que minimizam o tempo de permanência em solo. Os E-Jets oferecem muito mais espaço ao passageiro que qualquer outra aeronave de tamanho equivalente. Perfil: A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - NYSE: ERJ; Bovespa: EMBR3) é uma Empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, e Defesa e Governo. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 31 de janeiro de 2009, a Embraer contava com 21.362 empregados – número que não inclui empregados de suas subsidiárias não-integrais OGMA e HEAI. Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de pedidos firmes da Embraer totalizava US$ 20,9 bilhões.| www.embraer.com.br
Lula sabia de demissões na Embraer desde segunda-feira
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia desde segunda-feira (16) que a Embraer anunciaria uma grande demissão no seu quadro de pessoal, revela Leonardo Souza e Kennedy Alencar em reportagem da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Nesta quinta-feira (19), quando a empresa de aviação oficializou o corte de 4.200 funcionários, Lula se disse indignado com as demissões e comunicou que convocaria uma reunião com ministros para tentar reverter as demissões.
As demissões na Embraer foram antecipadas pelo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo.
Segundo Coutinho, a Embraer depende muito do mercado externo e se encontra em situação complicada por conta da crise internacional. No encontro, ele ressaltou que haveria "expressivas demissões". Na própria segunda-feira, Coutinho informou a Lula sobre as demissões na Embraer.
Procurado pela Folha, o BNDES, por meio da assessoria, disse que Coutinho não se manifestaria sobre o assunto. O Palácio do Planalto também não se manifestou sobre o caso.
Efeitos da crise
A Embraer demitiu na quinta cerca de 4.200 funcionários --o equivalente a aproximadamente 20% do efetivo de 21.362 empregados. A direção da empresa justificou que a decisão era resultado das dificuldades decorrentes da crise financeira internacional.
A Embraer também revisou suas estimativas para 2009. A empresa calcula entregar 242 aeronaves no período (ante 270 na previsão anterior), com uma receita prevista de US$ 5,5 bilhões (ante US$ 6,3 bilhões). Por conta da redução da estimativa de receita, a empresa refez sua previsão de investimentos para US$ 350 milhões neste ano (ante R$ 450 milhões).
A Força Sindical e o Conlutas, em conjunto com os sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, Botucatu e Gavião Peixoto, irão entrar na Justiça contra as demissões na Embraer, por considerá-las ilegais. Para os sindicalistas, a dispensa "aconteceu de forma unilateral, sem abertura de negociação com os legítimos representantes dos trabalhadores."
Lula deve se encontrar nesta semana com diretores da Embraer para conversar sobre o motivo das demissões na empresa.
MENTIROSO, CÍNICO COMO SEMPRE:
Lula quer explicações da Embraer sobre as 4.000 demissões
da Folha Online
da Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai chamar diretores da Embraer para explicarem o motivo das demissões na empresa. A fabricante de aeronaves anunciou nesta quinta-feira (19) que mais de 4.000 empregados serão dispensados.
Em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente se disse indignado com as demissões, sobretudo porque o governo ajudou a capitalizar a Embraer, atualmente a terceira maior exportadora do país e terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo.
Segundo o presidente da CUT (Central Única de Trabalhadores), Artur Henrique, Lula demonstrou sua indignação porque a empresa teve "uma capitalização importante por meio dos instrumentos do governo [como o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social]".
"Lula vai chamar a empresa para conversar, alguns ministros para conversar. Esperamos que tenha reversão nesse processo de demissão", disse Henrique, que compareceu à reunião em Brasília.
José Lopez Feijó, membro da executiva da CUT, disse que "o presidente se mostrou absolutamente indignado e falou que é inadmissível que empresas que têm se capitalizado com políticas muitas vezes desenvolvidas pelo governo tomem como primeira medida de dificuldade a atitude de demitir".
De acordo com fontes do Palácio do Planalto, ainda não há data para a reunião com a direção da Embraer.
Crise financeira
Nesta quinta, a fabricante brasileira de aeronaves informou que, em consequência da crise financeira internacional, vai demitir 20% de seus 21.362 empregados e revisou para baixo as previsões de produção e investimentos para 2009.
"Como decorrência da crise sem precedentes que afeta a economia global, em particular o setor de transporte aéreo, tornou-se inevitável efetivar uma revisão de sua base de custos e de seu efetivo de pessoal, adequando-os à nova realidade de demanda por aeronaves comerciais e executivas", afirmou a empresa, terceira maior exportadora do país, por meio de comunicado.
As demissões se concentram na mão-de-obra operacional, administrativa e lideranças, incluindo a "eliminação de um nível hierárquico de sua estrutura gerencial".
Para 2009, a empresa estima entregar 242 aeronaves no período (ante 270 na previsão anterior), com uma receita prevista de US$ 5,5 bilhões (ante US$ 6,3 bilhões). Por conta da redução da estimativa de receita, a empresa refez sua previsão de investimentos para US$ 350 milhões neste ano (ante R$ 450 milhões).
A Embraer informou que, apesar de ter sede no Brasil, depende fundamentalmente do mercado externo e do desempenho da economia global --mais de 90% de suas receitas são provenientes de exportações--, e que não se beneficia do aquecimento do mercado doméstico brasileiro.
Sphere: Related ContentBerlusconi estabelece ''ronda de cidadãos'' contra imigrantes
Governo endurece leis contra violência sexual e ilegais após estupros atribuídos a estrangeiros
AP, AFP E REUTERS
O decreto de emergência - aprovado pelo Conselho de Ministros - aumenta as sentenças por estupro; estabelece prisão perpétua para ataques sexuais que resultarem em morte; acelera os julgamentos relacionados a esses delitos; retira a possibilidade de prisão domiciliar e liberdade condicional para agressores; e oferece ajuda legal gratuita às vítimas. O decreto, que entra imediatamente em vigor, será submetido às duas Câmaras do Parlamento, mas deve passar com facilidade por causa da ampla maioria que Berlusconi tem no Legislativo.
Criticado pela oposição por retirar com leis urgentes o poder do Parlamento, ao adotar decretos que não são submetidos a debate no Congresso, o premiê admitiu ter recorrido a esse sistema por causa do "escândalo nacional" causado pelos recentes estupros de adolescentes. "Em relação a 2006 e 2007, os casos de estupros diminuíram em cerca de 10%". Mas essa redução só foi possível por causa dos militares que patrulham as cidades", disse Berlusconi.
Nas últimas semanas, três estupros ocorreram na Itália, despertando o sentimento de insegurança geral. Em todos os casos, imigrantes - especialmente romenos - foram acusados pelos ataques. No dia 14, uma jovem de 14 anos foi estuprada em Roma. No mesmo dia, uma boliviana de 21 anos foi violentada num parque de Milão. Em Bolonha, uma italiana de 15 anos também foi atacada.
PATRULHA CIVIL
As "rondas de cidadãos" - das quais participarão de maneira prioritária ex-militares e policiais aposentados - serão controladas pelos prefeitos de cada cidade e seus integrantes não poderão andar armados. A iniciativa já estava prevista em um projeto de lei em tramitação no Parlamento, mas o governo decidiu antecipar sua aprovação. "Serão voluntários para a segurança e não rondas formadas por cidadãos sem controle", explicou o ministro do Interior, Roberto Maroni.
O decreto complementa várias medidas tomadas por Berlusconi para controlar a imigração ilegal - como um projeto de lei que permite aos médicos denunciar estrangeiros em situação irregular e outro que prevê pena de até 4 anos para os ilegais que não obedecerem à ordem de expulsão Sphere: Related Content
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Ribamar Oliveira, BRASÍLIA
Entenda o que significa o Fundo de Amparo ao Trabalhador
Por causa da crise, as centrais sindicais reivindicam o aumento das parcelas do seguro-desemprego, que hoje é pago em até cinco meses. Para custear a ampliação para até sete parcelas aos trabalhadores dos setores mais afetados pela crise, já decidida pelo governo no início deste mês, a lei permite que o FAT lance mão, por semestre, de até 10% de suas reservas técnicas, que hoje estão em torno de R$ 11 bilhões.
O FAT paga o seguro-desemprego, o abono salarial e destina recursos para a qualificação profissional e para empréstimos aos setores produtivos (os chamados "depósitos especiais"), com o objetivo de aumentar a oferta de empregos. O Fundo é mantido com recursos das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor (Pasep). A avaliação técnica é que o FAT está à beira do colapso, pois as despesas estão crescendo em ritmo mais acelerado do que as receitas.
No dia 11, o Conselho Deliberativo do FAT (Codefat) liberou uma linha especial de crédito de R$ 200 milhões para capital de giro de agências de veículos usados. O segmento foi o que sofreu o maior impacto da atual crise no setor automotivo e a linha foi mais uma medida do governo para tentar conter o aumento do desemprego.
A nota técnica 89/2008, elaborada pela coordenação-geral de recursos do FAT, órgão ligado à Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério do Trabalho, informa que o programa vai apresentar em 2010, pela primeira vez em sua história, um déficit operacional de R$ 497,2 milhões. Ou seja, as despesas serão maiores que todas as receitas resultantes das remunerações das aplicações. A nota diz que o déficit será crescente e atingirá R$ 4,3 bilhões em 2012.
Esse "rombo" anual terá de ser coberto pelo Tesouro ou pela devolução pelos bancos dos "depósitos especiais". As projeções da nota técnica foram feitas antes da decisão de pagar o seguro-desemprego em até sete parcelas e com base numa previsão de crescimento da economia de 3% este ano e de 4% em 2010.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, nega que o FAT vá enfrentar dificuldades para financiar a ampliação das parcelas do seguro-desemprego, mesmo que seja para dez meses. "Eu diria que este ano dá sim, pois o Fundo tem um patrimônio de R$ 160 bilhões." Mas ele admite que podem ocorrer problemas no futuro. "É claro que, se o desemprego se agravar muito e a ampliação das parcelas for generalizada, para todos, haverá dificuldades."
Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), no acórdão nº 1.817, de agosto de 2008, recomendaram que o Codefat estabeleça medidas para evitar o déficit. O TCU considerou ser de "extrema gravidade" a situação apresentada pelo Fundo.
A Constituição determina que 40% da receita do PIS e do Pasep sejam destinados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que usa os recursos no financiamento de projetos destinados a criar empregos. Além disso, as receitas do PIS e do Pasep são reduzidas em 20% por conta da DRU (mecanismo de Desvinculação das Receitas da União), antes de serem destinadas ao FAT.
O ministro do TCU, André Luis de Carvalho, constatou que o crescimento das despesas e a diminuição das receitas do FAT decorrem de questões estruturais, como o aumento real do salário mínimo, a elevação do emprego formal e a incidência da DRU sobre a arrecadação. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a estimativa da área técnica é de que as receitas do FAT crescerão 61,2% de 2007 a 2012, enquanto as despesas aumentarão 96,9% no mesmo período.
A solução mais simples seria a redução das despesas com o seguro-desemprego e o abono salarial. Mas o governo descarta essa hipótese. Outra saída seria elevar as alíquotas do PIS e do Pasep, mas, como a sociedade não aceita mais o aumento da carga tributária, o governo está discutindo alternativas.
Nos bastidores, Lupi trava uma queda de braço com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para que o governo aceite eliminar os 20% da DRU sobre o PIS e o Pasep. Lupi quer também alterar a contabilidade do Fundo para lançar como investimento, e não despesas, os 40% dos recursos destinados ao BNDES. Com isso, Lupi diz que o FAT seria superavitário.
Em resposta ao TCU, o presidente do Codefat, Luiz Fernando de Souza Emediato, sugeriu medidas de ajuste, entre elas a alteração do critério de concessão do abono salarial. Hoje, os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos têm direito ao abono. Emediato propôs que o abono seja apenas para quem tem renda de um salário mínimo. A proposta daria uma economia de R$ 3 bilhões por ano. Emediato diz que essa medida foi discutida com as centrais sindicais no processo de negociação da proposta de recuperação do poder de compra do salário mínimo. Segundo ele, as centrais concordam.
Sexta, 20 de fevereiro de 2009, 16h28
Fonte: Redação Terra
Economia internacional
Tesouro: apesar de queda no superávit, PAC não terá cortes
Atualizada às 17h55
Marina Mello
Direto de Brasília
Apesar da queda de 72% no superávit primário do governo central em janeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta sexta-feira que o recuo deverá ser restrito ao primeiro mês do ano e, por esta razão, não está previsto nenhum tipo de corte nas verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para 2009.
Segundo ele, o resultado negativo registrado no mês passado foi atípico e isso não deverá se repetir nos próximos meses do ano, quando ele disse acreditar que as medidas já anunciadas pelo governo para conter os efeitos da crise mundial deverão surtir efeito.
"Janeiro é um mês que tem atipicidades importantes, portanto, a tendência do ano não deve ser retirada deste mês. Evidentemente que este ano é um ano de crise, de cuidado mais forte do ponto de vista fiscal (...) mas mantemos nossas expectativas, particularmente o governo entende que é preciso trabalhar no sentido de manter a atividade econômica em desenvolvimento", disse ele.
Além dos fatores atípicos, o secretário ressalta que o resultado da área fiscal aparece de forma mais lenta na economia, ou seja, o resultado do mês de janeiro tem maior relação ao mês de dezembro do ano passado.
"O governo tomou medidas e entende que serão bem sucedidas. À medida que isso for ocorrendo, os reflexos econômicos vão aparecer na área fiscal. Os dados da área fiscal se expressam mais para a frente, a receita de janeiro tem relação mais direta com dezembro", explicou.
"Este é um ano de cuidado na questão fiscal, mas a meta de superávit primário de 3,8% do PIB (Produto Interno Bruto) está mantida", afirmou Augustin.
As receitas do governo central caíram 2,7% em janeiro na comparação anual, para R$ 62,8 bilhões. No mesmo período, as despesas aumentaram 23,5%, para R$ 48,134 bilhões.
Mesmo com o recuo nas contas primárias do governo, o secretário garante que o PAC não será alterado, segundo orientação "clara" dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Em janeiro sempre há nível de pagamento mais baixo do que dezembro, por isso, a comparação mostra a mesma tendência de crescimento. Não há contenção do PAC nenhuma. A orientação do presidente é clara, não há nenhum tipo de contingenciamento com despesas do PAC", assegurou.
Em janeiro, o governo central - que é formado por Tesouro, Previdência Social e Banco Central (BC) - registrou um superávit primário (economia estatal para pagar os juros da dívida) de R$ 4,251 bilhões, uma queda de 72,3% ante o resultado de R$ 15,362 bilhões, apurado no mesmo mês do ano anterior.
Com informações da Reuters. Sphere: Related Content
José Serra escorregou durante encontro com secretários de saúde:
A" loucura" em horário nobre
“Aqui louco varrido não vai para debaixo do tapete”. A novela das oito havia começado e, de relance, enxerguei a frase escrita em uma plaquinha na porta do “consultório” do personagem de Stênio Garcia, o psiquiatra "Doutor Castanho". Puxa, a reforma psiquiátrica em horário nobre? Quis saber mais.
Glória Perez (a autora de Caminhos das Índias) é hábil no merchandising social. Assim, trouxe para a novela a esquizofrenia, e os problemas dos doentes e das famílias de pessoas que convivem com a doença fora dos hospícios. Vinte anos depois do início do movimento pela reforma no País, chegou a sua casa o debate sobre substituição das internações em grandes hospitais psiquiátricos pelo atendimento –e acolhimento - dos doentes em Centros de Atenção Psicossocial, hospitais dias, e pela família. Para integrantes da luta contra os manicômios, mais um passo contra os estigma que atormenta as pessoas que vivem com transtornos mentais.
O Núcleo de Saúde conversou com a psiquiatra Patrícia Schmid, de 38 anos, a consultora oficial de Glória para o “núcleo” de personagens com esquizofrenia. Ela é vice-diretora do Instituto Municipal Nise da Silveira, no Rio de Janeiro, que leva o nome da psiquiatra brasileira que revolucionou ao utilizar a arte como método terapêutico. Veja trechos da entrevista, ilustrada com uma obra de Carlos Pertuis, da mostra virtual do Museu de Imagens do Inconsciente, organizado por Nise.
Como este tema foi parar em uma novela?
Patrícia Schimid- A Glória é prima de uma colega nossa, a Sônia Ferrante, organizadora do evento Loucos por Música, e lá ela conheceu o grupo de música Harmonia Enlouquece. A partir daí decidiu que a campanha social da novela seria a favor dessas pessoas (o Harmonia Enlouquece é um grupo musical que nasceu em um centro psiquiátrico, muito festejado pela crítica. Conheça o grupo).
E como você se tornou consultora?
Patrícia - O meu primeiro contato foi com a pesquisadora da novela, Giovana Manfredi. Como vice-diretora do instituto, começamos a conversar e eu me encantei com a proposta, pois um dos temas que mais estudo é o estigma contra pessoas que vivem com doença mental. Achei a ideia fenomenal e iniciei um trabalho totalmente voluntário. A equipe da novela tem visitado diferentes institutos de saúde mental e CAPs (Centros de Atenção Psicossocial, que devem atender o doente na comunidade). Além disto, durante a preparação, levamos colegas e pacientes ao Projac (local de gravação da novela).
E qual foi o impacto até agora?
Um dos pacientes, aquele que apareceu na novela pintando um quadro, acabou de entrar na minha sala para contar. Ele é realmente um artista e foi reconhecido e festejado até no ponto de ônibus. Isto tem um efeito na autoestima. Já no salão de beleza que eu frequento, a manicure comentou: “não pensei que louco poderia trabalhar”. A novela faz uma construção muito sutil sobre a realidade da doença mental. Por exemplo, coloca a diferença entre o psicótico (os personagens Ademir, de Sidney Santiago, e Tarso, de Bruno Gagliasso, que têm esquizofrenia) e o psicopata. Sim, há um psicopata na novela, que é a Ivone (Letícia Sabatella). Há ainda um “pitbull” (um personagem que parte para a pancadaria por qualquer coisa). O que a novela mostra é que há vários tipos de violência e que o que tratável é a do Ademir e do Tarso, a esquizofrenia. O que ele faz é porque está doente.
No ano passado houve um intenso debate no meio médico sobre os efeitos da reforma depois de reportagem que apontou suposto aumento das mortes de doentes mentais após o País adotar uma política de redução de leitos psiquiátricos.
Patrícia - O que ocorre é que começamos a tratar esses doentes . É como a dengue, o problema não existia até começarmos a notificar. Começamos a notificar porque os doentes saíram das instituições. Antes eles eram um zero, em tudo, não existiam.
Qual o impacto da novela para a luta contra os manicômios?
Há um artigo recente no site do Banco Interamericano de Desenvolvimento que mostra o impacto das novelas brasileiras na taxa de divórcios. Eu vou fazer meu doutorado sobre o impacto da novela sobre o estigma em relação as pessoas com doença mental. Não é qualquer experiência o que está acontecendo. Todos os estudos sobre estigma mostram que ele é propagado principalmente pelos locadores de imóveis, que se recusam a alugar para pessoas com doenças mentais, policiais, pela atribuição do comportamento violento, e pela mídia. As novelas no Brasil são vistas por 50 milhões de pessoas, vão ao interiorzão, até pessoas que não têm noção de que é possível conviver com a doença mental. Todo mundo tem medo de ficar louco, por isto as pessoas têm medo de quem tem doença mental. Mas quando o personagem do Bruno Gagliasso, com aqueles olhos azuis, surtar, aí vai bombar. A novela está mostrando que a loucura traz muito sofrimento. E as pessoas saberem que o louco sofre é muito importante.
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Marta Suplicy queixou-se de Eduardo Suplicy a amigas:
Meio desligado
Marta Suplicy queixou-se de Eduardo Suplicy a amigas:
O senador estaria dando menos atenção à ex-mulher do que ao ex-ativista italiano Cesare Battisti, a quem visitou várias vezes na prisão.
Sphere: Related ContentDelegado diz que jovem do Paraná não foi estuprada
Para polícia, estudante foi somente molestada 'em partes intímas'; suspeito será indiciado por latrocínio
Evandro Fadel, de O Estado de S. Paulo
Segundo a Polícia Civil do Paraná, também por meio da assessoria, informou que o principal suspeito dos crimes, de 32 anos, vai ser indiciado por latrocínio consumado, latrocínio tentado e atentado violento ao pudor. Ele está preso desde terça-feira. A polícia baseou a prisão no reconhecimento feito por uma das vítimas e no depoimento de duas testemunhas.
No fim da tarde de quinta, o suspeito foi levado ao Hospital Vita, onde a jovem está internada, sendo "definitivamente" reconhecido. Ela o teria observado por de trás de vidros. Antes, a vítima, de 23 anos, já o havia reconhecido por fotos e gravações de vídeo. "Ele esteve diante dela em situações diferentes, com pessoas diferentes em ordens alternadas e, em todas as ocasiões, foi apontado como o autor, sem sombra de dúvida", afirmou o delegado.
Mas o teste de DNA, uma das provas com que a polícia contava no início das investigações, deu resultado negativo. Manchas encontradas em uma camiseta amarela que estava no morro não combinam com as características genéticas do suspeito. No entanto, Cartaxo afirmou que esse resultado era esperado. "Num primeiro momento, a jovem, muito abalada, achou que pudesse ser a camiseta, mas depois, mais calma e recuperada parcialmente do choque, a vítima não reconheceu a camiseta", disse Cartaxo.
Manobra
O advogado do acusado, Nilton Ribeiro, disse que seu cliente negou o crime. Para ele, o enquadramento por latrocínio foi uma "manobra" da polícia. "Viram que hoje, em um júri popular, ele seria absolvido, em razão das trapalhadas que fizeram", disse. "Por isso estão inventando o latrocínio, que é julgado só pela juíza." Ele disse que tem provas de que o suspeito estava trabalhando no dia do crime, a cerca de 22 quilômetros do Morro do Boi, e cobrou o exame de DNA do esperma.
"Até agora divulgaram que ela tinha sido violentada e agora recorrem a outra manobra", afirmou. "Mas eu tenho certeza que a Justiça não vai aceitar isso." Segundo Ribeiro, seu cliente tem aids e hepatite C, não conseguindo andar cem metros sem descansar. "Por suas características seria impossível subir o morro, lutar com as vítimas, descer e subir novamente", disse.