Ana Paula Arósio (São Paulo, 16 de julho de 1975)
16 de julho de 2010 • 08h20
Ana Paula Arósio completa 35 anos e está nas telinhas como a promotora Ana Beatriz, em 'Na Forma da Lei'
Foto: Reprodução
O sucesso de Ana Paula Arósio se mistura com sua história de vida. Desde os quatro anos de idade, a menina que tinha feições de boneca, os cabelos cacheados e olhos claros era sondada para estrelar campanhas publicitárias, mas seus pais, Carlos Arósio e Claudete Aparecida, tinham medo de deixar a filha, ainda tão pequena, ingressar nesse meio.
Porém, ainda que o meio artístico não fosse a primeira opção dos pais da menina paulista, com 12 anos eles acabaram cedendo aos pedidos da filha e a liberaram para entrar na carreira de modelo. Em pouco tempo, a garotinha com feições delicadas já brilhava nas passarelas do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa, sendo que estampou a capa de cerca de 250 publicações no mundo todo.
Sete anos depois, Ana aceitou um convite para a TV e estreou na novela do SBT, Éramos Seis, mas com uma pequena participação. Enquanto isso, continuava tocando sua carreira no teatro e, em uma montagem de Fedra, em 1997, seu trabalho saltou aos olhos do diretor Wolf Maya, que a convidou para protagonizar a minissérie Hilda Furacão, em 1998.
Foi aí que veio o reconhecimento. Em Hilda Furacão, Ana interpretava uma prostituta que se apaixonava por um jovem frei, personagem de Rodrigo Santoro. Até então desconhecida do grande público, ela brilhou no papel e conquistou o prêmio Melhores do Ano - Domingão do Faustão, na categoria Revelação do Ano.
Logo após essa boa fase, Ana passou por um período difícil. Noiva do empresário Luiz Carlos Tijurs, em 1996 ela viu o amado se suicidar em sua frente com um tiro na boca. Ele tinha muito ciúmes de Ana e acreditava piamente que ela o traía com diferentes homens. Por vários meses ela ficou reclusa e se recusou a falar sobre o ocorrido.
Já em 1998 Ana voltou para o mundo publicitário e se firmou como garota-propaganda de uma empresa de telecomunicações, ao lado de uma criança muito parecida com ela. Os cachinhos dos cabelos das duas ficaram famosos e ganharam a boca do público.
No ano seguinte veio o sucesso Terra Nostra, da Globo. Ela e Thiago Lacerda ficaram conhecidos como o casal italiano Giuliana e Matteo, que se apaixonavam em um navio a caminho do Brasil, mas se perdiam ao chegar nas terras tupiniquins. O público torceu e vibrou com o reencontro dos mocinhos que passaram por poucas e boas na trama.
Como prova de sua versatilidade, continuaram a suceder papéis de época para Ana. Em 2001 viveu Maria Eduarda Maia, que se envolvia com o próprio irmão vivido por Fábio Assunção, na minissérie Os Maias. Já em 2002, trabalhou na novela Esperança, ambientada na sociedade paulista de 1930, em que vivia a judia Camilli, jovem que burlava os padrões de sua religião e da sociedade.
Em 2004 encarnou Yolanda Penteado na minissérie Um Só Coração e em 2005 voltou a contracenar com Fábio Assunção em Mad Maria.
Apenas em 2006 conseguiu um papel contemporâneo e deu ar à independente e fogosa Olívia em Páginas da Vida. E em 2007, se tornou garota-propaganda de uma marca de maquiagem e cosméticos.
Em 2008, voltou a estrelar uma novela de época na pele de Laura, em Ciranda de Pedra.
Em 2010, a atriz já filmou o longa Como Esquecer, na pele de uma professora universitária homossexual e está no elenco de Na Forma da Lei, ao lado de nomes como Luana Piovani e Márcio Garcia.
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