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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Feira no Japão tem celular que se divide em dois


Modelo permite separar tela e teclado durante o uso.
Protótipo é uma das novidades da feira Ceatec, em Tóquio.

Do G1, em São Paulo


Foto: Yoshikazu Tsuno/Reuters

Modelo apresenta protótipo de celular que permite separar o teclado da tela durante o uso. O aparelho é uma das novidades da feira de tecnologia Ceatec, que acontece em Chiba, subúrbio de Tóqui, no Japão (Foto: Yoshikazu Tsuno/Reuters)

Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP

À esquerda, o protótipo de celular que se divide em dois. À direita, aparelho que utiliza bateria feita com células de metanol e, segundo o fabricante, dura o dobro das baterias convencionais (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)

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26/10/2008 free counters

Assista ao trailer de 'Feliz Natal'



Drama de Selton Mello, com Leonardo Medeiros, Graziella Moretto e Lúcio Mauro. Caio tem 40 anos e um ferro-velho no interior. às vésperas do Natal, ele volta à capital para rever parentes e amigos

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26/10/2008 free counters

O prefeito acusado de pedofilia



Enfermeira afirma que Paulo César Neme, prefeito e médico pediatra na cidade de Lorena (SP), tentou abusar de um garoto de 12 anos
Flavio Machado

Quando a enfermeira Rosane do Amaral viu o sobrinho de 12 anos chegar chorando da escola, logo pensou se tratar de uma briga entre garotos. Mas o motivo das lágrimas, segundo o relato do menino, era mais grave: ele afirmava ter sofrido uma tentativa de abuso sexual. Assustado, disse à tia que fora atraído até a casa de um homem com uma promessa inocente. Lá, o sujeito teria apalpado seus órgãos genitais e o estimulado a receber sexo oral.

Vale Paraibano
SUSPEITA
Candidato à reeleição, o prefeito de Lorena, Paulo César Neme, é acusado de abuso de menores

Transtornada, Rosane pediu ao sobrinho para levá-la até a casa do tal homem. Segundo o relato de Rosane, ambos refizeram, andando, o caminho recém-percorrido pelo garoto. Próximo ao centro da cidade, diz a tia, o menino parou numa esquina da rua Professor Frederico Ramos e apontou uma casa elegante, com grandes portões de ferro pintados de branco. Rosane entrou em choque. Aquela era a casa de Paulo César Neme, médico pediatra de 52 anos e prefeito de Lorena, uma cidade de 86 mil habitantes no Vale do Paraíba, em São Paulo. Sem saber o que fazer, a enfermeira saiu de lá aos prantos. Depois de duas noites sem dormir, ela resolveu denunciar o prefeito à polícia.

Nascido em Colina, norte do Estado, Neme migrou para o Vale do Paraíba depois de terminar a faculdade de Medicina, com especialidade em pediatria. Desde sua chegada a Lorena, há cerca de 30 anos, ele mantém em seu consultório uma espécie de instituto filantrópico: cobra as consultas de quem pode pagar e atende gratuitamente as pessoas carentes do município. Sua forte ligação com a população chamou a atenção dos políticos da cidade. Em 2000, foi candidato a vice-prefeito. Sua chapa perdeu, mas boa parte da expressiva votação foi atribuída a Neme. Elegeu-se deputado estadual em 2002, cargo que deixaria dois anos depois para assumir a Prefeitura, conquistada com quase 50% dos votos. Hoje, lidera as pesquisas. Procurado em sua casa e na sede da prefeitura, Paulo Neme informou por meio da advogada Eliziane Araújo, sua assessora jurídica, que não irá se pronunciar sobre as acusações de pedofilia.

Rosane ligou para o disque-denúncia e contou a história narrada pelo sobrinho, há dois meses. Este é o relato em que se baseia a denúncia. "Ele parou meu sobrinho na saída da escola. Disse que ele estava gordinho, que precisava de um tratamento, e mandou que ele o seguisse com a bicicleta”, diz Rosane. “Dentro do consultório, que funciona na casa, o prefeito mandou o garoto tirar a roupa para ser examinado. Depois de apalpar a genitália do menino, ele se agachou e tentou fazer sexo oral. Meu sobrinho entrou em pânico e se vestiu. O Dr. Paulo disse para ele se acalmar e voltar no dia seguinte para ganhar um tênis”. A partir daquele dia, Rosane conta que passou a pagar uma van para levar o sobrinho da escola para casa, um percurso de poucas quadras antes feito de bicicleta. “Levei-o a um psicólogo também. Ele é ingênuo, não entende direito o que aconteceu, tenho medo de que ele fique com algum problema”, diz. Os pais do menino se separaram quando ele tinha 2 anos. Desde então, a guarda pertence à avó, mãe de Rosane, mas é a tia quem cuida dele.

Frederic Jean
ACUSAÇÃO
L.S., hoje com 19 anos, diz ter feito parte do círculo íntimo do prefeito e o acusa de oferecer dinheiro aos jovens em troca de silêncio.

“Todo mundo sabe o que acontece lá. Se você passar na frente da casa dele lá pelas 20 horas vai ver a fila de garotos querendo ganhar um dinheirinho. Todo dia tem fila”, diz um senhor no balcão de uma pastelaria na praça central da cidade. De acordo com José Willy Giaconi Júnior, delegado licenciado do município, o prefeito alicia os jovens oferecendo roupas e tênis caros em troca de favores sexuais. “A maioria dos garotos é carente. A família não denuncia porque depende da Prefeitura, seja por ter um parente empregado lá ou por algum benefício que receba”, diz Giaconi Júnior. “Não é fácil conseguir provas. Os garotos não falam por dois motivos: uns porque não querem perder o dinheiro fácil; outros porque têm medo dos colegas que fazem parte do esquema.” Com exceção da enfermeira Rosane, todas as pessoas ouvidas por ÉPOCA só aceitaram falar sobre o assunto sob a condição de anonimato.

Outro possível envolvido é L. S., hoje com 19 anos. Ele diz ter feito parte do círculo de intimidade do prefeito no passado, mas tem medo de falar sobre o assunto. “Comecei a ir à casa dele quando tinha 15 anos. Quem é novo sempre é levado por alguém que o Dr. Paulo já conhece. Quem sai nunca fala sobre o assunto”, diz L.S. “Nos primeiros encontros, ele se satisfaz apenas apalpando, por cima da roupa. Quando pega mais intimidade, passa a fazer sexo oral.” L.S. afirma que, na semana passada, o prefeito ofereceu dinheiro para os garotos que, caso procurados para falar sobre o assunto, permanecessem de boca fechada. A recompensa seria, segundo ele, de R$ 80 para cada um.


O gerente de uma loja de roupas esportivas do centro de Lorena confirma que o prefeito Paulo Neme costuma comprar presentes para distribuir entre os garotos da cidade “De vez em quando vem um garoto escolher um tênis ou um skate e fala que o prefeito vai pagar. Nós ligamos para confirmar e ele manda alguém com o dinheiro”, diz o gerente. Segundo Giaconi Júnior, uma dessas negociações acabou em confusão. “Quando eu era o delegado, o prefeito sofreu uma tentativa de assalto na porta de um caixa eletrônico. Um rapaz encostou-o na parede pedindo dinheiro. O prefeito caiu e quebrou o braço. Prendemos um rapaz de 16 anos que confessou ter abordado o prefeito para cobrar uma dívida de favores sexuais. Disse ainda que a queda fora acidental.”

No relato, o garoto disse que havia recebido um ‘vale tênis’ mas a loja não aceitou, porque o prefeito estaria devendo cerca de R$ 18 mil. Giaconi Junior conta que liberou o rapaz com o compromisso de tomar o depoimento no dia seguinte, mas que algo aconteceu antes disso. “O garoto negou toda a história. O prefeito foi até lá e não o reconheceu. Ficou por isso mesmo. Fiquei sabendo depois que a mãe dele trabalhava na Prefeitura”, diz.

Frederic Jean
COINCIDÊNCIA
Acusado de pedofilia, o prefeito despacha ao lado do Conselho Tutelar de Lorena

Um senhor diz que seus dois filhos já foram parceiros sexuais do prefeito Paulo Neme. Ambos teriam sido apresentados ao médico quando eram adolescentes. “Hoje um tem 22 anos e o outro 19. O mais velho começou a ir lá quando tinha 14 anos. E depois levou o mais novo”, diz. Os rapazes teriam recebido roupas, calçados, dinheiro e até ingressos para bailes. “Eu achava estranho, não gostava daquilo, mas não podia fazer nada”, diz o homem. O pai descreve a atenção do médico Paulo Neme ao atender um de seus filhos em seu consultório. “Uma vez, o mais novo machucou o pênis. Levei no Dr. Paulo, que passou ele na frente de todo mundo na fila. Depois o menino contou que o médico ficou mexendo demais nele”. Perguntado se ele voltou a levar o garoto lá, respondeu: “Era o único que atendia de graça”.

Além da investigação sobre o caso do sobrinho de Rosane, há um procedimento no Ministério Público para apurar denúncia similar. Segundo o promotor Carlos Eduardo Brechani, de Lorena, houve uma denúncia contra Neme por abuso de menores. Como ele tem foro privilegiado, a documentação foi remetida à Câmara Especializada em Crimes Praticados por Prefeitos, do Ministério Público de São Paulo. Rosane diz que aguarda agora o dia em que seu sobrinho poderá andar novamente de bicicleta pelo bairro. “Com ele (prefeito) por aí não tenho confiança, o menino só vai sozinho até a lachonete, aqui na esquina”, diz. “A avó dele, minha mãe, não sabe da história, ela vai ficar chocada, mas isso tem que parar”.

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26/10/2008 free counters

A praga da igualdade

A praga da igualdade

Qua, 01/10/08
por gmfiuza |

Está confirmado: se tudo der certo, se o controle ético da sociedade continuar nesse caminho, se a batalha contra a desigualdade seguir firme os atuais padrões, o Brasil se tornará em pouco tempo 100% medíocre e estúpido.

O cancelamento pela TV Globo do debate eleitoral em São Paulo, no Rio e em outras capitais é o sinal dos tempos. A lei obriga à participação de todos os candidatos. Inclusive o Zé das Couves.

Se o Zé das Couves não for convidado, o debate só acontece se ele autorizar. Em nome da democracia e da igualdade.

É claro que a emissora cancelou o programa. Ela não achou a sua audiência no lixo. Nem os olhos e ouvidos do espectador são penico. A plataforma do Zé das Couves interessa aos paladinos lunáticos da ética. Não às pessoas comuns.

Não tenham dúvidas: chegará o dia em que o “Jornal Nacional” terá que obedecer a uma cota de notícias sobre homossexuais. Pelo menos uma das chamadas de abertura terá que ser relacionada aos negros. E o noticiário político terá que ter o cantinho dos nanicos.

É comovente ver uma sociedade emburrecendo em nome da virtude.

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26/10/2008 free counters

Carro ultraveloz é exibido na véspera do Salão de Paris


Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport custa mais de US$ 2 milhões.
Carro tem motor de 1.001 cavalos e pode atingir 407 km/h.

Do G1, com informações da Associated Press


Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport tem a capota removível (Foto: François Mori/AP)

Um dos carros mais velozes do mundo foi o grande destaque nas apresentações desta quarta-feira (1) que antecederam a abertura oficial para a imprensa do Salão do Automóvel de Paris. O Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport teve uma apresentação de gala como destaque dos modelos do grupo Volkswagen em Villepinte, nos arredores de Paris.

O Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport é equipado com motor de 1.001 cavalos de potência, capaz de correr a 407 km/h com a capota fechada e 360 km/h com ela aberta. Apenas 150 unidades serão produzidas para clientes mais que exclusivos. O veículo tem preço sugerido de US$ 2,05 milhões

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Foto: François Mori/AP

Superesportivo vai custar mais de US$ 2 milhões (Foto: François Mori/AP)

Foto: François Mori

Com a capota fechada ele pode atingir 407 km/h (Foto: François Mori)

Foto: François Mori/AP

Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport tem motor de 1.001 cv de potência (Foto: François Mori/AP)

Foto: François Mori/AP

Carro estará em exposição no Salão do Automóvel de Paris (Foto: François Mori/AP)

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26/10/2008 free counters

Santoro e Serrado dão força a Selton Mello estréia na direção

'Alguém tem um calmante?', pede Selton Mello, na sua estréia como diretor

Exibição de 'Feliz Natal' reúne platéia de famosos no Rio

Patrícia Rocha Do EGO, no Rio


Malu Mader, Alessandra Negrini, Rodrigo Santoro e Matheus Nachtergaele foram alguns dos famosos que foram ao Cine Palácio, no Centro do Rio, para prestigiar a estréia de Selton Mello como diretor, no Festival do Rio 2008. O ator apresentou seu filme "Feliz Natal" a uma platéia de celebridades sem disfarçar a tensão: "Alguém tem um calmante?", brincou Selton.

Juliana Rezende/Globo.com

Rodrigo Santoro e Marcelo Serrado brincam com Selton Mello antes do início da sessão

Juliana Rezende/Globo.com

O diretor Júlio Bressane recebe o carinho de Malu Mader e Alessandra Negrini

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26/10/2008 free counters

Porsche lança novo celular na França


P’9552 tem GPS, WiFi e será vendido por quase R$ 2 mil

Ricardo Tadeu

Porsche
O estúdio Porsche Design é responsável pela produção de diversos superesportivos, mas também cria utensílios domésticos e de uso pessoal como, por exemplo, telefone móvel. A novidade da marca é o celular P’9552, lançado na frança em parceria com a empresa Sagem. O aparelho conta com câmera digital de 5 megapixels e um monitor de 2,8", feito de cristal líquido. Possui conexão WiFi, navegador GPS e entrada para cartão de memória SD. Ele começa a ser vendido na França em novembro, por pouco menos de R$ 2 mil.

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26/10/2008 free counters

Senado dos EUA aprova pacote de ajuda a bancos em dificuldades, diz TV


Projeto prevê 'socorro' de US$ 700 bilhões a instituições financeiras.
Bush, Obama e McCain fizeram pressão para aprovação da proposta.

Do G1, em São Paulo


O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite desta quarta-feira (1º) o plano de resgate dos mercados apresentado pelo governo Bush, informa a rede de TV americana CNN. A proposta, que prevê ajuda de US$ 700 bilhões a bancos em dificuldades no país, havia sido rejeitada na segunda-feira (29) pela Câmara. Por isso, sofreu algumas mudanças.

A aprovação foi resultado de uma campanha de pressão que envolveu o presidente norte-americano George W. Bush, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do Federal Reserve (o BC dos EUA), Ben Bernanke. Além destes, os candidatos à Presidência dos EUA, Barack Obama (Democrata) e John McCain (Republicano) também manifestaram seu apoio à proposta.

Em linhas gerais, a proposta votada nesta quarta-feira pelo Senado é a mesma que não passou pelo crivo da Câmara há dois dias. Entretanto, o governo norte-americano aumentou as garantias de que o contribuinte americano - que, no fim das contas, vai financiar o pacote - vai ter em relação a seus depósitos em bancos.

A proposta agora inclui, por exemplo, a elevação do limite de depósitos garantidos pela Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) de US$ 100 mil para US$ 250 mil, além da prorrogação de créditos fiscais para empresas e para projetos de energia renovável.

Não é comum que o Senado vote um projeto antes que a Câmara volte a examinar a questão. O Senado, no entanto, age para acelerar uma decisão sobre o assunto - em recesso pelo Ano Novo judaico, a Câmara só voltará a se reunir às 13h (horário de Brasília) desta quinta-feira (2).

Pressão internacional

A pressão pela ajuda aos bancos nos EUA também ganhou contornos internacionais.Autoridades financeiras da Europa fizeram um apelo nesta quarta-feira para que o Senado dos Estados Unidos aprove a proposta revisada de resgate do setor financeiro.

Jean-Claude Juncker, presidente do grupo de ministros de Finanças da zona do euro, disse que os Estados Unidos precisam aprovar o plano, mesma posição defendida pelo ministro das Finanças russo, Alexei Kudrin. "É a responsabilidade dos Estados Unidos para com os outros países", disse Kudrin.

(Com informações da France Presse, Reuters e Agência Estado)

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26/10/2008 free counters

Carla Cepollina não será julgada pela morte de coronel Ubiratan


Advogada diz que juiz não vai dar prosseguimento a julgamento.
Coronel foi morto em 2006 em seu apartamento nos Jardins.

Do G1, em São Paulo


Eliaria Andrade/Diário de S.Paulo

Carla (de cinza) chega com a mãe ao DHPP, em 2006 (Foto: Arquivo)

O juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, decidiu na terça-feira (30) que a advogada Carla Cepollina não irá a júri popular pela morte do coronel Ubiratan Guimarães. Ela foi "impronunciada" pela Justiça. O promotor do caso, João Carlos Calsavara, disse que irá recorrer da decisão.

Na decisão, o juiz diz que “o indício de autoria tem de ser suficiente, ou seja, a prova deve demonstrar de forma razoável que há grande possibilidade de o réu ser o autor do crime, de modo que, não estando presente um dos requisitos para a pronúncia, é imperativa a impronúncia”. O juiz determinou o arquivamento do processo.

A defesa de Carla comemorou a decisão. "Ele [juiz] constatou depois de ter colhido as provas e ouvido as testemunhas que a Carla desde o primeiro momento foi a única pessoa investigada. Ele diz que se perdeu um trabalho de investigação se focando apenas na figura da Carla. A conclusão é que não dá para vincular a Carla à morte de Ubiratan", afirmou a advogada Dora Cavalcanti.

O promotor responsável pelo caso informou ao G1 na noite desta quarta-feira (1º) que irá recorrer da decisão porque acredita que há elementos para que Carla vá a júri popular. "Fiquei estupefato, porque não era a decisão que eu esperava", afirmou o promotor.

Diogo Guimarães, filho de Ubiratan, disse estar chocado com a decisão anunciada nesta quarta. "Acabei de saber da notícia e não consigo nem dizer o que que estou sentindo. Fiquei chocado com a informação", afirmou.

Acusação

O coronel foi morto no dia 9 de setembro de 2006 no apartamento onde morava na região dos Jardins. Conhecido por ter comandado a operação que terminou, em 1992, com a morte de 111 presos no Carandiru, Ubiratan morreu com um tiro no abdome disparado por uma de suas sete armas. A advogada mantinha na época um relacionamento amoroso com Ubiratan.

O Ministério Público denunciou Carla Cepollina por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou defesa da vítima). A promotoria considerou que a advogada agiu por vingança, porque Ubiratan teria decidido terminar o relacionamento de dois anos.

De acordo com a denúncia do promotor Luiz Fernando Vaggione, que respondia pela acusação, o crime teria sido motivado por uma discussão que começou por causa de telefonemas da delegada da Polícia Federal do Pará Renata Madi, que também manteria um relacionamento amoroso com o coronel. Carla sempre negou o crime e afirmou que Ubiratan dormia quando ela saiu do apartamento.

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26/10/2008 free counters

REMÉDIOS :Como evitar comprar os falsificados

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26/10/2008 free counters

Greve dos bancários será por tempo indeterminado no Rio, Brasília e São Luís


Publicada em 30/09/2008 às 23h51m

Danielle Abreu, ExtraO GloboDiário de SP

RIO, SÃO PAULO E BRASÍLIA - A greve dos bancários continua hoje no Rio e em outras regiões do país, como Brasília e São Luís. Os trabalhadores decidiram, em assembléias, na noite de terça-feira, manter a greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste de 13,23% - inflação acumulada em 12 meses, mais aumento real de 5%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 7,5%.

O Sindicato dos Bancários do Rio informou que cerca de 24 mil trabalhadores cruzaram os braços no primeiro dia de greve, o que representa 80% de adesão. No Centro, o índice chegou a 100%. Os sindicalistas fizeram manifestações bem-humoradas na Avenida Rio Branco. Um homem anão representava o salário do trabalhador e um perna-de-pau, o lucro dos banqueiros.

Na terça-feira, bancários em várias partes do país anunciaram paralisações. Aprovaram paralisar as atividades por 24 horas, bancários em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba e Piauí. Os trabalhadores de Salvador, Rio de Janeiro e Brasília decidiram por greve por tempo indeterminado.

O leitor José Carlos Pereira de Carvalho enviou foto de agência do Itaú fechada no Rio No Rio, a maioria das agências fechadas eram as do Centro da cidade. De acordo com o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, a adesão à greve da categoria chega a quase 100% na região, onde quase 200 agências estariam paralisadas. O leitor José Carlos Pereira de Carvalho registrou uma delas na Rio Branco. Ainda segundo o Sindicato, a paralisação já atinge 60% das unidades nas zonas Norte e Sul e metade das agências da Zona Oeste. Em São Paulo, 441 locais ficaram fechados

Balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no final da tarde, indica que 441 locais de trabalho - entre agências e prédios administrativos - ficaram fechados e aderiram à greve de 24 horas decretada pela categoria. Segundo o sindicato, isso representa cerca de 15 mil bancários, boa parte na zona leste da capital paulista, de braços cruzados. A mobilização teve início no centro da cidade de São Paulo e se expandiu para regiões onde há grande concentração de agências bancárias.

Segundo o sindicato, a maior adesão aconteceu em bancos públicos, principalmente na Caixa Econômica Federal. Os bancos particulares, diz o sindicato, fizeram uso de interditos proibitórios, medida judicial que impede o direito de mobilização dos bancários alegando risco de posse dos prédios. A medida judicial também prevê contingenciamento, em que os bancários entram de madrugada para suprir a falta de pessoal, como foi registrado no Unibanco da Praça do Patriarca.

Segundo diretores do sindicato, os bancos Real, Unibanco e Itaú conseguiram na Justiça um instrumento denominado interdito proibitório, que impede a paralisação nas agências desses instituições, sob pena de multa. O sindicato dos trabalhadores recorreu.

No Vale do Paraíba paulista, os bancos não abriram, nesta terça-feira, em Jacareí, São José dos Campos, São Sebastião, Caraguatatuba, Taubaté e Pindamonhangaba. Nas principais agências, apenas os caixas eletrônicos estão funcionando.

Em Brasília, bancários decretaram greve por tempo indeterminado. De acordo com informações do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, a greve atinge todas as agências bancárias, mas os serviços de auto-atendimento funcionam normalmente.

Conforme informações da Contraf, mais de 90 agências na capital e região metropolitana de Curitiba estão fechadas.

Na quarta-feira, o Comando Nacional dos Bancários tem reunião marcada na parte da tarde na sede da Contraf-CUT para avaliar as mobilizações e qual serão os passos seguintes do movimento.

Segundo a categoria, a auto-atendimento funcionará normalmente em todas as regiões onde houver paralisação para reduzir o possível incômodo aos clientes. Uma carta aberta com informações sobre os motivos que levaram os trabalhadores a protestar será entregue à população.

Clientes irritados

A Fenaban não comentou os números divulgados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e também não fez nenhum balanço sobre as paralisações. A entidade manteve a posição de esperar por uma contraproposta dos bancários.

Mesmo parcial, a paralisação dos bancários afetou o dia de muitos paulistanos. O representante de vendas, Adriano Varella, de 33 anos, lamentava mais uma tentativa frustrada de pagar uma conta.

- Estou desperdiçando um tempo precioso do meu trabalho para resolver isso - contou.

O Diário de SP esteve em 15 agências do Centro e verificou que quatro estavam totalmente paralisadas, seis funcionavam normalmente e cinco contavam apenas com auto-atendimento. Aos clientes impedidos de efetuar suas operações, os manifestantes indicavam outras agências mais próximas com funcionamento normalizado.

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26/10/2008 free counters

ANATEL , A QUEM E PARA QUE ELA SERVE ?

Anatel mantém cobrança de ponto extra em TV por assinatura

Segundo a agência, houve muitos questionamentos em relação aos artigos do regulamento sobre o tema

Luiz Raatz, do estadao.com.br


SÃO PAULO - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) manteve por mais 30 dias a cobrança do ponto extra em TV por assinatura. Em decisão publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 1, a agência prorroga por um mês a suspensão dos três artigos do Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de TV por Assinatura que tratam do tema.

Segundo a Anatel, houve muitos questionamentos em relação aos artigos do regulamento e a agência optou por abrir uma consulta pública para reescrevê-los.

O artigo 29 isenta a cobrança do ponto. O 30 diz que as operadoras podem cobrar o serviço de instalação, ativação e manutenção da rede interna desde que solicitados pelo assinante. O artigo 32 permite que o consumidor opte por outro serviço de instalação que não o da operadora contratada.

As operadoras de TV paga possuem desde junho uma liminar que garante a cobrança do ponto extra até a manifestação final da Anatel.

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26/10/2008 free counters

Saiba tudo sobre 'Negócio da China'


Domingo, 28/09/2008

Em São Paulo, houve a festa de lançamento de 'Negócio da China', que estréia no dia 06 de outubro. Escrita por Miguel Falabella, a novela tem como protagonistas Fábio Assunção e Grazi Massafera.

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26/10/2008 free counters

Vem aí Negócio da China

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26/10/2008 free counters

Festa de estréia de Negócio da China!



Terça-feira, 30/09/2008

O Vídeo Show não poderia perder essa festa por nada, e nem você! Confira aqui o que rolou na festa de estréia da nova novela das seis.

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26/10/2008 free counters

Do outro lado das câmeras





Atores consagrados, Malu Mader e Matheus
Nachtergaele investem agora numa nova
carreira: a de diretores de cinema

Sofia Cerqueira

Fernando Lemos
Matheus e Malu: le edirigiu um drma; ela, um documentário.
Os dois estréiam no Festival do Rio

Atenção, rodando: a câmera acompanha os fiéis em uma estranha festa religiosa numa longínqua cidade no alto do Rio Negro, no Amazonas. Corta. O set agora é uma favela do Rio, onde jovens munidos de violinos, contrabaixos e violoncelos tentam driblar o destino e buscar novos horizontes. Nos dois filmes, dois experientes atores, ela estrela de TV e ele um dos mais cultuados profissionais de sua geração, dominam as cenas. Desta vez, do outro lado das câmeras. Malu Mader, 42 anos, 26 de carreira, e Matheus Nachtergaele, 39 anos, dezenove atuando, estão estreando em um novo papel: o de diretor de cinema. A expectativa é grande. Seus respectivos longas-metragens serão vistos pela primeira vez na cidade durante o Festival do Rio, que vai até 8 de outubro. A fita dirigida por Matheus, A Festa da Menina Morta, que se passa em uma localidade ribeirinha a 400 quilômetros de Manaus, foi exibida no Festival de Cannes e em agosto abocanhou seis Kikitos no Festival de Gramado, entre eles o de melhor filme e o de melhor ator, para o protagonista Daniel de Oliveira. O documentário Contratempo, de Malu em parceria com a diretora Mini Kerti, sobre integrantes do projeto social Villa-Lobinhos, ainda é inédito. "Durante as filmagens, eu ficava numa plenitude que desde que comecei a estudar teatro no Tablado não experimentava", exalta a atriz. "A gente deixa de ser um instrumento como ator e passa a ser o coração e a cabeça do filme", descreve Matheus.

De intérpretes consagrados a cineastas principiantes. A mudança de rumo não aconteceu de uma hora para outra. "Tinha vontade de dirigir há muito tempo, mas de uns dez anos para cá isso se tornou claro", diz Malu. "Sempre fui um ator que gosta de colaborar com o diretor", explica Matheus. "À frente de um filme você tem a chance de expor sua visão de mundo e também corre outros riscos." A idéia de Malu, que já atuou em doze filmes e está em cartaz em Casa da Mãe Joana, era fazer ficção. "É a minha paixão, o terreno da liberdade total." Acabou seduzida, em 2001, por um projeto que ensina música erudita a jovens carentes. A princípio era só madrinha do Villa-Lobinhos. "Eu me envolvi de tal forma que queria saber mais sobre os meninos, conviver com eles." Durante três meses em 2006, quando o documentário foi gravado, saía às 6 da manhã de casa, em Ipanema, e só voltava à noite. Rodou o Rio a bordo de uma van e se embrenhou em favelas como Dona Marta, em Botafogo, Grota do Surucucu, em Niterói, e Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, para registrar aquela realidade. "Chegava em casa numa excitação tamanha que parecia criança. Queria contar tudo para o Tony. Tinha a sensação de ter vivido várias vidas num dia", lembra Malu, que em 2009 completa vinte anos de união com o músico Tony Bellotto, dos Titãs, algo raro no meio artístico.

Divulgação

A FESTA DA MENINA MORTA, de Matheus Nachtergaele
Rodada no Amazonas, a produção de 1,7 milhão de reais conta a história de Santinho (Daniel de Oliveira), venerado após achar os trapos de uma menina desaparecida

Extenuante, absorvente, sofrido, mas "delicioso", como define Matheus. A primeira incursão na direção encantou o ator, que atuou em 24 filmes. Entre eles, os premiados Central do Brasil e Cidade de Deus e os cults Amarelo Manga e Baixio das Bestas. Durante as filmagens de O Auto da Compadecida, na pele de João Grilo, em 1999, topou com a idéia de seu longa. Enquanto gravava em Cabaceiras, no sertão paraibano, foi a uma festa religiosa, animada por um forró, onde se venerava o vestido de uma menina morta. "Aquilo me perturbou", recorda. "É comovente e patético como a religiosidade serve de bálsamo para as dores." Em 2001, participando da produção austríaca Eclipse, na Amazônia, encontrou a locação: Barcelos, o segundo maior município do país (122 476 quilômetros quadrados), com apenas 24 000 habitantes. Aquele pedaço de terra isolado era entranhado de crenças, com manifestações de catolicismo, candomblé e pajelanças indígenas. A fita, que aborda o sincretismo religioso, foi rodada em seis semanas, em 2007. Deu trabalho. Só se chega ali de balsa ou num bimotor. "Com medo, parte da equipe preferiu ir pelo rio", conta.

A direção entrou na vida dos dois em momentos distintos. Matheus, que nasceu em São Paulo e vive no Rio, filho de um engenheiro belga e uma poetisa paulista, vem emendando um filme no outro. Em 1997, entrou na TV. Fez oito minisséries e duas novelas. Acabou de gravar a série Ó Paí, Ó e está escalado para outra, dirigida por Guel Arraes. "Nossa, tenho feito tanta coisa", surpreende-se. A carioca Malu foi descoberta no curso de teatro Tablado, surgiu aos 16 anos na novela Eu Prometo, conheceu o estrelato em Anos Dourados e protagonizou tramas como O Dono do Mundo. Mas, nos últimos anos, vivia um momento de questionamento profissional. "Estava com medo de não ter mais vontade. Não só de fazer novela, mas de ser atriz", revela. "Tive problemas de saúde sérios", acrescenta, referindo-se à convulsão sofrida em Florianópolis, em 2005, seguida de uma cirurgia para retirar um cisto na cabeça. "Passei por um período triste, reclusa, só querendo ficar em casa." A inércia foi quebrada pela vontade de dirigir. Em 2007, voltou à TV na novela Eterna Magia, como a pianista Eva. "Tenho uma frustração enorme em não saber tocar instrumentos", diz. "A possibilidade de fazer uma artista virtuosa acendeu a chama de novo."

Júlio Callado/Divulgação
CONTRATEMPO, de Malu Mader e Mini Kerti
O documentário, que custou 370 000 reais, mostra jovens de favelas do Rio que encontraram num projeto social ligado
à música a chance de mudar seu destino

Malu se realizou ao levar para as telas jovens favelados do Rio. Matheus viajou quilômetros para registrar sua história. Em comum, têm a preocupação social. Entre acordes de violinos e clarinetes, a fita de Malu mostra um rapaz que perdeu a mãe, vítima de overdose, um ex-morador de rua, outro que foi estudar fora e o que acabou assassinado. Ela dividiu a direção com Mini Kerti, sócia da Conspiração Filmes, com experiência em fitas de publicidade, videoclipes e documentários. "Eu tinha um conhecimento mais técnico e ela uma preocupação maior com o personagem, talvez por ser atriz", analisa Mini. O longa, produzido pela Riofilme, com custo de 370.000 reais, chega aos cinemas até o início de 2009. No Festival do Rio compete na mostra de documentários. "Está tudo em família", brinca Malu, que teve a enteada Nina como assistente de direção. Participam ainda do festival o documentário Titãs – A Vida Até Parece uma Festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves, e o curta Se Não Fosse Onofre, dirigido pela sobrinha Erika Mader. Nele, Malu atua junto com o filho caçula, Antonio, de 11 anos. Ela também é mãe de João, de 13.

Orçado em 1,7 milhão de reais, o documentário de Matheus foi produzido pela Bananeira Filmes – a mesma da fita de estréia de Selton Mello como diretor (veja o quadro). Só deve entrar em circuito no fim do ano. Sua exibição está confirmada no Chicago International Film Festival e na Mostra de Vancouver, no Canadá. A estréia foi em Cannes. Comentou-se que alguns espectadores saíram da sala após uma cena de incesto. "Isso não aconteceu", desmente, mas reconhece que causa impacto. "Talvez mais incômodo do que a cena seja o fato de eles não serem condenados. É um filme forte, que deixa resíduos." A ousadia na tela contrasta com a timidez do pequeno Matheus, 1,63 metro. "O assédio do público me aflige", confessa. "Há anos não piso num shopping." Malu, sempre exuberante em seu 1,70 metro, se diz mais aberta. "Por mais paradoxal que pareça, por conta da minha imagem de aversão à abordagem de paparazzi, gosto do contato com o público."

Malu é família. Matheus, boêmio, embora esteja numa fase calma e adorando ir à cidade mineira de Tiradentes, onde tem casa. A atriz, que aos 18 anos começou a fazer letras na PUC e planejava cursar sociologia, diz ter reencontrado a vocação social no documentário. Matheus estudou artes plásticas na Faap, em São Paulo, e sonhava ser biólogo. Não por acaso, insetos, tartarugas e girinos povoam seu filme. Se depender dos dois, a experiência atrás das câmeras só começou. Ela dirigiu um curta com Thiago Lacerda, exibido no canal a cabo GNT, inscreveu outro numa seleção da Riofilme e planeja fazer um longa de ficção. Não revela o tema. Matheus pensa adaptar para o cinema a peça Woyzeck, do alemão Georg Büchner, e fazer um filme abordando a insanidade mental. E a carreira de ator? "Acho que isso vai começar a se alternar", acredita Matheus. "Sou atriz, mas tudo o que penso é no formato de cinema", emenda Malu. A câmera gira.

O cinema de Malu…

Fernando Lemos
Parcerias: Mini Kerti (à esq.) dividiu a direção com Malu; Daniel de Oliveira estrela
o filme de Matheus

Diretor brasileiro: Fernando Meirelles

Diretor estrangeiro: Martin Scorsese. Sinto como se ele fosse da minha família

Filme brasileiro: Cidade de Deus, de Fernando Meirelles

Filme estrangeiro: O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola

O primeiro filme que tem lembrança de ter visto: Algum de Fred Astaire. Lembro de ter saído dançando quando acabou

O filme que despertou a vontade de dirigir: Bons Companheiros, de Scorsese, e E Sua Mãe Também, de Alfonso Cuarón


…e o cinema de Matheus

Diretor brasileiro: Cláudio Assis

Diretor estrangeiro: Ingmar Bergman

Filme brasileiro: Iracema, uma Transa Amazônica, de Jorge Bodansky e Orlando Senna

Filme estrangeiro: A Balada de Narayama, de Shohei Imamura

O primeiro filme que tem lembrança de ter visto: acho que foi A Paixão de Cristo, que vi na TV num dia de Natal

O filme que despertou a vontade de dirigir: La Luna, de Bernardo Bertolucci, e The Touch, de Bergman



Prêmio logo na estréia

Letícia Pimenta

Paula Huven/Divulgação
Darlene Glória em Feliz Natal: "A alma do filme"

Um dos mais bem-sucedidos atores de sua geração, Selton Mello, 35 anos, poderia se contentar em comemorar os 2 milhões de espectadores que o viram em Meu Nome Não É Johnny, a maior bilheteria do cinema brasileiro em 2008, e esperar pelos próximos roteiros. Mas o desejo de contar uma história também o levou ao outro lado da câmera. Seu filme de estréia, Feliz Natal, nem entrou no circuito e já ganhou o prêmio de melhor direção do 1º Festival Paulínia de Cinema, em São Paulo. "Foi um privilégio. O júri era qualificado, com gente que respeito muito (entre os jurados estavam a cineasta Tata Amaral e o crítico Leon Cakoff)", diz o ator, recém-chegado de Londres, onde passou um mês filmando a história do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por engano pela polícia londrina em 2005.

Aline Arruda/Divulgação
Selton: primeiro troféu como diretor


O ponto de partida de Feliz Natal foi o aniversário do pai de Selton, em 25 de dezembro, e o dele próprio, cinco dias depois. Seus Natais sempre foram muito festejados. Mas, ao notar que para muitos a data é sinônimo de melancolia, ele encontrou o mote para sua história. O filme narra a volta de Caio (Leonardo Medeiros) à cidade onde vive sua problemática família, no dia de Natal, para um acerto de contas com o passado. Estão no elenco Paulo Guarnieri, há tempos sem atuar, o humorista Lúcio Mauro, em um raro papel dramático, e Darlene Glória, como uma viciada em remédios. Depois de conhecer a atriz durante uma entrevista para o finado programa Tarja Preta, no Canal Brasil, Selton criou para ela um papel que não existia no roteiro original. "Ela é a alma do filme. Este é o ano de Darlene Glória", diz o ator. Ou melhor: diretor.

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26/10/2008 free counters

Google Phone

Google Phone

O gigante da internet Google quer abocanhar uma fatia do mercado de telefonia móvel. Sem tradição no desenvolvimento de gadgets, a empresa se arrisca num segmento muito disputado. Diferentemente do que ocorre com os computadores, nos quais o sistema operacional da Microsoft, o Windows, está presente em 90% das máquinas, entre os celulares existem cerca de sete sistemas operacionais muito utilizados. É no meio desse mercado extremamente competitivo que o Google Phone pretende inserir-se e revolucionar o mundo dos aparelhos portáteis de comunicação.


1. O que é o Google Phone?

É qualquer aparelho de celular que faça uso do sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google. Na verdade, o sistema operacional foi desenvolvido pela Open Handset Alliance (OHA), um grupo liderado pelo Google que também conta com a participação de empresas como Intel, Motorola, Qualcomm e Telefônica. Por enquanto, porém, apenas uma empresa anunciou o lançamento de um aparelho com o Android. Foi a taiwanesa HTC. O G1 é hoje o único Google Phone com data marcada para entrar no mercado. O aparelho é uma aposta da HTC que, até agora, usava, na grande maioria de seus telefones, o sistema operacional móvel da Microsoft, o Windows Mobile.


2. O que é o sistema operacional Android?

O sistema operacional do Google é uma iniciativa ambiciosa. Apesar de ter pontos que ainda podem ser aperfeiçoados e lacunas a serem preenchidas, a longo prazo o Android é muito promissor. Ele prevê um futuro em que mais pessoas irão se conectar à internet por meio do celular. Hoje, apenas 11% dos celulares vendidos no mundo são smartphones, capazes de executar tarefas semelhantes às de um computador e de estabelecer conexões rápidas à internet. O Android é uma interface que dá novas possibilidades de acesso à rede. A grande expectativa que envolveu seu lançamento também se deve ao fato de ser um sistema operacional aberto, o que permite que se desenvolva um grande leque de aplicativos que devem, aos poucos, começar a suprir as demandas até dos usuários mais exigentes.


3. Quais são os pontos positivos e negativos do Android?

Por ser uma sistema operacional do Google, um ponto positivo do Android é trazer os conceituados programas da marca, como o Google Maps. Mas a vinculação com o Google também é alvo de reclamações. Alguns reclamam da obrigatoriedade de se abrir uma conta Google para acessar o Android - contatos, compromissos e arquivos não ficam guardados no celular, mas na conta online. O Android também tem outra limitação àqueles que não fazem parte da comunidade Google. Não é possível sincronizar e-mails que não sejam do Gmail, o gerenciador de mensagens do Google. Os e-mails corporativos, por exemplo, ainda não podem ser acessados pelo aparelho, apenas via internet quando houver uma rede disponível. O problema, porém, não deve ser eterno. Por ser um sistema operacional aberto, logo alguém deve aparecer com uma solução.


4. Quais são os recursos do G1, o primeiro Google Phone?

O G1 possui tecnologia touchscreen e também um teclado físico, que fica oculto sob a tela. Esta característica é, para alguns, um alívio - facilita produção de textos longos -, para outros, porém, é uma frustração - o aparelho fica mais "gordinho" e com aspecto menos inovador. O modelo também conta com muitas das funcionalidades que equipam os smartphones mais avançados, como tela sensível ao toque e conexão wireless de terceira geração (3G), além de uma potente câmera fotográfica de 3.1 megapixels. O WebKit, navegador que utiliza, também é de ponta: ele é uma versão mais leve do recém-lançado Google Chrome. Um aspecto que tem sido visto como negativo é o cartão de memória de apenas um 1GB - o aparelho, porém, suporta até 8GB. O telefone também não tem entrada para fone de ouvidos - ouvir música, só com fone bluetooth - e permite apenas que se assista a vídeos do site de compartilhamento do Google, o YouTube. Esta última debilidade, porém, pode ser revertida pelos próximos aparelhos com Android que devem pipocar por aí nos próximos meses.


5. O Android é um sistema operacional aberto. O que isso significa?

Um sistema operacional aberto significa que o código de programação é público, o que permite que qualquer programador crie versões personalizadas do sistema e nele introduza novos aplicativos. As contribuições devem ser feitas tanto por empresas especializadas quanto por aficcionados da tecnologia. Especialistas acreditam que, num futuro não muito distante, o usuário do Android terá uma gama enorme de programas entre os quais poderá escolher. Atualmente, por exemplo, já é possível, colocar no G1 um programa que lê códigos de barra e, com isso, comparar preços na internet. Na maioria dos celulares, inclusive os smartphones, os sistemas só podem ser alterados pelo fabricante. Trabalhar com um sistema operacional aberto é parte da estratégia do Google para transformar o Android na plataforma padrão dos celulares no mundo. A intenção do Google é que programadores independentes criem uma grande massa de aplicativos para o Android, tornando o sistema cada vez mais atraente, divertido e rico em possibilidades. Para atingir esse objetivo, há um ano a empresa instituiu um concurso aberto a desenvolvedores de softwares, que deu às vinte melhores idéias prêmios de 100.000 a 275.000 dólares.


6. O aparelho da HTC foi desenvolvido para o sistema do Google?

Sim. Essa qualidade garante uma interação perfeita entre o sistema e o aparelho. Os programas do Google rodam com perfeição no G1 e, muito provavelmente, nos demais aparelhos que fizerem uso do Android. Isso não significa, porém, que os programas do Google não rodem perfeitamente em outros sistema operacionais. No iPhone, por exemplo, é possível checar mensagens no Gmail com absoluta eficiência.


7. Algum outro aparelho já usa esse sistema?

Não. O G1 é o primeiro celular a usar o Android. Mas variedade de opções de modelos com Android será grande, muito em breve. Além da HTC, de Taiwan, gigantes do setor, como Samsung e LG, já anunciaram que vão lançar aparelhos usando o Android. O Google não ganha dinheiro diretamente com o sistema operacional, mas a audiência que ele atrai para seus sites é garantia de lucro com a publicidade on-line - que representa 98% do faturamento da companhia. O Android é, portanto, mais uma forma do Google manter sua supremacia na internet.


8. Quais suas vantagens e desvantagens em relação ao iPhone?

As características do G1 tornam inevitável sua comparação com o iPhone, da Apple, a grande estrela entre os smartphones - ele foi lançado no Brasil no dia 26 de setembro de 2008 por duas operadoras de telefonia. Colocá-los lado a lado, porém, é tarefa difícil, uma vez que a grande inovação do G1 não é propriamente o aparelho, mas seu sistema operacional. Restringindo-se a questões de hardware, uma diferença que salta aos olhos é o design. O G1 está longe de ter o apelo comercial e cool do iPhone. Ele é mais pesado e mais grosso que o exemplar da Apple. O G1, porém, custará, nos Estados Unidos, 179 dólares, 20 dólares a menos do que o iPhone 3G. Sua câmera fotográfica de 3.1 megapixels também é muito superior a do iPhone. Mas a tecnologia touchscreen do G1 não chega aos pés da interface multitouch do iPhone.


9. Quando o G1 começa a ser vendido?

O G1 estará disponível para venda a partir de 22 de outubro nos Estados Unidos. Em novembro, deve chegar ao Reino Unido e, em 2009, a outros países da União Européia. Não há previsão de lançamento no Brasil.


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