Em 31 de outubro de 2007,
uma menina com 15 anos,
1m50 de altura e 38 quilos foi presa por tentativa de furto numa casa
de Abaetetuba, cidade paraense a quase 100 quilômetros de Belém. Durante
o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia
Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora
determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por
homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se
serviu da única fêmea disponível.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza
Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos,
a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. A descoberta
do monumento ao absurdo não reduziu a força do corporativismo criminoso:
por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, ficou estabelecido que o
comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. Meses mais
tarde, a magistrada foi punida com a aposentadoria compulsória pelo
Conselho Nacional de Justiça.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade inventada pelo governo Lula, não deu um pio sobre o caso.
O pesadelo ocorrido em 2007 foi reprisado há três semanas na colônia
penal agrícola Heleno Fragoso, que abriga 320 condenados em Santa
Isabel do Pará, a 70 quilômetros de Belém. Desta vez, de novo com a
conivência de funcionários da instituição, uma brasileira de 14 anos
ficou quatro dias em poder de cinco presos. “Eu e outras duas meninas
que ficaram lá também”, informou a garota em 19 de setembro. “Lá dentro
eles obrigaram a gente a usar droga e a beber. Eles esqueceram a porta
aberta, porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui
fugir”.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade mantida
por Dilma Rousseff, não deu um pio sobre o caso. Não se sabe qual é a
posição que meninas violentadas em cadeias ocupam no ranking de
prioridades de Iriny Lopes, ministra-chefe da secretaria.
O que o país acaba de descobrir é que a lista é encabeçada pelas
peças publicitárias da Hope Lingeries protagonizadas por Gisele
Bündchen. Lançada no dia 20, a campanha mostra qual é a melhor maneira
de transmitir más notícias ao marido. No vídeo abaixo, por exemplo,
Gisele primeiro conta que bateu o carro usando trajes pouco sedutores.
Esse é o método errado. Em seguida, ela repete a notícia semivestida com
uma lingerie da Hope. É muito mais sensual. E é esse o jeito certo.
“Você é brasileira, use seu charme”, ouve-se dizer uma voz masculina.
Confira:
No terceiro dia da campanha, movida por “diversas manifestações de
indignação contra a peça”, Iriny contra-atacou com dois ofícios. Num,
comunicou ao empresário Sylvio Korytowski, diretor da Hope, seu
“repúdio” ao desempenho da top model. Noutro, pediu ao Conselho Nacional
de Autorregulamentação Publicitária, o Conar, que o comercial fosse
suspenso. Como a subserviência e a pressa andam de mãos dadas, já nesta
quinta-feira o Conar abriu processo contra Gisele de calcinha e sutiã.
Atendeu a queixas formuladas por 15 espectadores. Isso mesmo: quinze.
Quinze mais Iriny: “A propaganda promove o reforço do estereótipo
equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande
avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos
sexistas”, declama a ministra. “Também reforça a discriminação contra a
mulher, o que infringe a Constituição Federal”. Os avanços passam ao
largo de cadeias em delegacias e presídios no campo. E o governo só
consegue enxergar discriminação num comercial de alguns segundos na TV.
A exemplo dos colegas de primeiro escalão, Iriny não assina sequer um
cartão de Natal sem a autorização de Dilma Rousseff. (Embora não
consiga lidar com mais de um assunto por vez, o neurônio solitário faz
questão de ser consultado até sobre o cardápio das recepções no
Itamaraty). É claro que a ofensiva de Iriny foi combinada com quem,
depois de se tornar a primeira mulher a abrir uma assembleia da ONU,
virou doutora em questões femininas.
O Brasil anda infestado por tumores que crescem sob o olhar
complacente do governo. Exploradores da prostituição infantil, pedófilos
impunes, pais que violentam filhos e outras obscenidades vão
transformando o país num viveiro de crianças traídas. Com tantas meninas
estupradas por aí, Iriny cismou com Gisele Bundchen. Eis um caso que
foto explica.
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Secretaria de Políticas para as Mulheres
30/09/2011 14:24
| Categoria:
Na tentativa de se aproximar de Iriny, Tom Brady se filiou ao PMDB e já encaixou um ministério
CONAR – Dizendo-se vítima das trapaças do amor, o jogador de futebol
americano Tom Brady, atual marido de Gisele Bündchen, confessou ter sido
trespassado pelas setas de cupido nesta última segunda-feira, ao
inteirar-se, pela internet, do caso do anúncio de
lingerie que
pôs sua mulher em confronto com a ministra da Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. “Fui fulminado por um raio”,
balbuciou, perplexo.
Brady, que já comunicou a intensidade de seus novos sentimentos à
modelo, saiu de casa e, por ora, encontra-se hospedado no Centro Simone
de Beauvoir de Combate a Estereotipia, um centro de estudos dedicado a
pesquisar as várias formas de apropriação do feminino pela cultura de
massas.
Em carta enviada a Brasília e divulgada em todos os programas
vespertinos de culinária e moda da tevê brasileira, Tom Brady fez um
apelo para que a ministra Iriny ouça as suas razões. Para Ana Maria
Braga, não teve pudor em esconder as lágrimas: “Só peço um jantar à luz
de velas. E se isso não for possível, ao menos um pedalinho no Paranoá.”
E num apelo crispado: “Ana, Iriny não me conhece, mas posso afiançar
que meus sentimentos são puros. Puros e desesperados.” Louro José
passou-lhe um
kleenex.
O atleta americano confessou a amigos que o amor por Gisele, embora
sincero, vinha se esgarçando toda vez que a modelo chegava em casa
avisando que estourara a conta do cartão de crédito ou batera com o
carro. “Há limites para tudo”, disse, com sofreguidão. Quando a
brasileira passou a dar as más notícias em trajes íntimos, Brady se deu
conta que a mulher perdera a razão. “Eu a apoiarei em tudo, mas o
casamento virou uma farsa”, sussurrou.
“Hoje, busco um amor mais maduro e responsável”, disse Brady,
mencionando, com paixão, o fato de Iriny Lopes jamais ter perdido um só
ponto na carteira de habilitação. “Como se não bastasse, o nome dela no
SPC é estelar.”
Em junho passado, a American Express batizou de “Iriny Lopes” a categoria de clientes que nunca entraram no vermelho.
Comissão de ética convida Stevie Wonder para analisar provas
29/09/2011 15:55
A Comissão de Ética distribuiu panfletos sugerindo um novo código de indumentária para assessoras de deputados
BRASÍLIA - Em sintonia com os anseios da sociedade, o presidente da
Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, anunciou que pretende reabrir a
apuração de denúncias contra o deputado Valdemar da Costa Neto. "Para
dirimir qualquer dúvida quanto à lisura do processo, convidamos o senhor
Stevie Wonder, cuja reputação atravessa fronteiras, para integrar o
corpo de voluntários que passa o dia analisando processos atrás de
provas documentais contras os parlamentares", explicou.
A Comissão, que considerou razoáveis as consultorias de Palocci, julgou
normal o contrato das ONGs que atendiam o Ministério do Turismo, e não
viu necessidade de provas para absolver Valdemar da Costa Neto, enviou
ontem um ofício à Câmara pedindo a anistia de Odete Roitmann. "Não
encontramos nenhum indício de malfeitoria”, explicou Pertence.
Livre, leve e solto, Costa Neto anunciou que, em 2012, a Comissão
redefinirá o conceito de "ética". "Os pensadores de meu partido se
debruçaram sobre os textos fundadores de nossa tradição ocidental e
chegaram à conclusão que será considerada ética toda a ação que não
constranger a diretoria do DNIT vigente”, explicou.
Divulgação
Ganhou
contornos de cruzada o esforço de Iriny Lopes, ministra-chefe da
Secretaria de Políticas para Mulheres, para tirar do ar campanha
estrelada por Gisele Bündchen.
Nesta
quinta (29), foram pendurados no site oficial da pasta dois artigos
contendo duros ataques às peças publicitárias da fábrica de lingeries Hope.
Um
deles é assinado por Carmen Hein de Campos, coordenadora nacional do
Cladem (Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos
da Mulher).
Carmen tacha de “sexista” a propaganda da Hope. A certa altura, anota:
“Uma mulher infantilizada e dependente (representada por Gisele Bündchen)
é ‘ensinada’ que, para tratar com marido sobre o fato de ter batido o
carro, ou excedido o cartão de crédito, a melhor forma é ficar de
calcinha e sutiã.”
Para
a autora, a agência publictária responsável pela campanha “talvez não
esteja informada que as mulheres representam hoje mais de 30% das
chefias de famílias.”
Afirma
que “retirar do ar a propaganda é uma demonstração de respeito às
mulheres e reconhecimento que mais não suportamos ser tratadas como
objetos ou estereotipadas em comerciais.”
Em reforço ao seu raciocínio, Carmen empurra Dilma Rousseff para dentro da argumentação:
“As
mulheres brasileiras elegeram a primeira presidenta do país, que fez
história ao abrir, pela primeira vez, uma reunião das Nações Unidas
discursando sobre a igualdade de gênero e questões sérias vivenciadas
pelos povos no mundo.”
O segundo artigo veiculado no site da pasta dirigida por Iriny é assinado por Lícia Peres, identificada como “socióloga”.
Anota que anota que a campanha “protagonizada pela modelo internacional Gisele Bündchen […] reforça a visão estereotipada de que a mulher brasileira tem no corpo seu único atributo a merecer valor.”
Para
ela, a campanha da Hope “é altamente discriminatória.” Por quê?
“Infantiliza a figura feminina, reforça estereótipos que o cotidiano das
mulheres desmente…”
“…Está totalmente na contramão da história e da contemporaneidade.”
Antes de veicular os dois artigos, a pasta de Iriny havia divulgado uma nota oficial. No texto, informara-se sobre a expedição de dois ofícios da ministra.
Num, Iriny requereu ao Conar (Conselho Brasilero de Auto-Regulamentação Publicitária) a retirada da campanha da Hope do ar. Abriu-se um processo. nesta quinta (29).
Noutro, a ministra manifestou seu “repúdio” a Sylvio Korytowski, diretor da Hope. Por ora, Gisele continua no ar.
A cruzada de Iriny logrou, por ora, tonificar a visibilidade dos comerciais que a ministra deseja censurar.
‘Sou baixa, gorda e índia e não me vejo na propaganda da Gisele’
Para dirigente da Secretaria de Políticas para as Mulheres, o
problema do comercial com a top model é a informação fora de contexto
30 de setembro de 2011 | 17h 08
Hugo Passarelli, do Economia & Negócios
SÃO PAULO - A polêmica em relação à
propaganda da top model Gisele Bündchen para a lingerie Hope ainda
deve durar, ao menos, 45 dias, o período médio de tempo que o Conselho
de Autorregulamentação Publicitária (Conar) leva para analisar a
suspensão de peças publicitárias consideradas impróprias. O processo foi
aberto ontem pelo órgão regulatório.
Para Aparecida Gonçalves, secretária nacional de combate à violência
contra a mulher, o problema da peça publicitária "não é Gisele Bündchen,
nem a lingerie, mas é a questão que está por trás disso". É passar uma
imagem errônea da mulher brasileira, que não é submissa, é consumidora,
moderna e até presidente", diz. "Agora, se fosse num jantar à luz de
velas, o charme e a lingerie até se justificariam", afirma.
Pessoalmente, Aparecida diz se sentir ofendida pela propaganda, já
que, como ela própria descreve, "é baixa, gorda e índia" e não se vê
representada na peça publicitária. Assim, ela afirma que o objetivo da
Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) é questionar que tipo de
imagem da mulher brasileira está sendo criado.
O Conar ainda está escolhendo o júri que apreciará a
questão. Assim, a campanha "Hope Ensina" continua a ser exibida até a
decisão final do órgão, uma vez que o relator escolhido para o caso não
concedeu liminar exigindo que a campanha deixe de ser veiculada, informa
a assessoria de imprensa do Conar.
Após receber denúncias sobre um eventual preconceito da propaganda em
relação à mulheres, a SPM enviou um ofício ao Conar pedindo a abertura
de um processo. Até o início da tarde desta sexta ainda não havia sido
recebido. O motivo, informa Aparecida, é a greve dos Correios, que
impediu a comunicação formal usada normalmente pelo governo.
A Secretaria foi a mesma que pediu medidas contra a campanha da
Devassa, da Cervejaria Schincariol, onde a socialite Paris Hilton se
assumiu "devassa". "De lá para cá, mudou a qualidade da propaganda na
TV, porque os publicitários efetivamente começaram a mudar isso
(estereotipação da mulher)", diz Aparecida.
Texto atualizado às 18h30
No meio do
Roda Viva
com Orestes Quércia, um dos entrevistadores limpou a garganta com um
pigarro, caprichou na pose de inquisidor implacável e preveniu o alvo
sentado no centro da arena:
─ Governador, vou fazer uma provocação.
Tensão no estúdio. Jornalistas se entreolham, intrigados. O
entrevistado fica com o costado em riste enquanto agarra com as mãos os
dois braços da cadeira. O provocador, que trabalhara na assessoria de
imprensa do Palácio dos Bandeirantes, emposta a voz e vai à luta:
─ Como o senhor se sente ao saber que é considerado o melhor governador que São Paulo já teve?
A provocação era um elogio, espantei-me, já rabiscando um bilhete que
chegou no intervalo às mãos do apresentador Jorge Escosteguy, meu
amigo e companheiro de redação de VEJA. Tinha uma frase só: “A
provocação que acabamos de ouvir comprova que certas demonstrações de
pusilanimidade exigem muito mais coragem do que qualquer ato de bravura
na mais terrível das guerras”. Escosteguy caiu na gargalhada e
respondeu em voz alta: “Bota coragem nisso!”
A imprensa chapa-branca sempre existiu, mas naquela época poucos
jornalistas oficiais ousavam ir tão longe quanto o entrevistador de
Quércia. Pelo menos com gente vendo eram bem mais contidos, ou muito
menos descarados do que os que andam confraternizando com a presidente
Dilma Rousseff. Nesta quinta-feira, por exemplo, a dupla escalada pelo
programa
Hoje em Dia, da TV Record, transformou Patrícia Poeta num monumento à agressividade.
Sempre atento, Celso Arnaldo Araújo acompanhou o palavrório que
adoçou com perguntas a favor e deslumbrados pontos de exclamação o café
da manhã cenográfico. O texto do nosso grande caçador de cretinices está
na seção
História em Imagens,
ilustrado por um vídeo de 2min17. Veja o bate-bola da trinca. Parece
mentira. Lamentavelmente para o Brasil que pensa, é tudo verdade.
Anexo:Lista de pessoas envolvidas no escândalo do mensalão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A quantidade de
pessoas citadas no escândalo do mensalão é extensa. Segue abaixo uma lista com alguns dos principais personagens.
Em ordem alfabética.
- José Genoíno,
ex-presidente do PT. Denunciado por utilizar Marcos Valério como fiador
de empréstimos ao PT junto aos bancos do Brasil, Banco Rural e BMG.
Também paira sobre ele a suspeita dos doláres apreendidos na cueca do
assessor de seu irmão, o deputado José Guimarães. Renunciou à presidência do PT após o escândalo.
- José Mentor (PT-SP), teve atuação polêmica como relator da CPI do Banestado, quando fez sumir, inexplicavelmente, as menções ao Banco Rural no relatório final da CPI. Seu escritório de advocacia recebeu R$ 60 mil de uma conta no Rural de uma empresa de Marcos Valério.
- Josias Gomes (PT - BA), suspeito de retirar, pessoalmente, a quantia de R$ 100 mil das contas de Marcos Valério. [9]
- Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP) segundo Duda Mendonça em declaração a Veja
Lula supostamente teria conhecimento do escândalo de caixa dois do PT, e
não denunciou. Lula alegou durante muito tempo ser completamente
ignorante sobre o esquema, tendo sido apenas em meados do fim do segundo
mantato que admitiu estar ciente desde 2005[20].
- Marcelo Sereno, ex-secretário de Comunicações do PT. Demitiu-se após o escândalo.
- Paulo Rocha (PT-PA), deputado federal, ex-líder do PT na Câmara. Sua assessora foi ao Banco Rural onde fez saques das contas de Marcos Valério no valor de R$ 920 mil. Renunciou à liderança do partido e mais tarde ao cargo de deputado para fugir à cassação. [21]
[editar] Da base aliada
Entenda-se por "base aliada" os partidos que davam sustentação política ao PT, antes do início do escândalo: PTB, PP, PL e PMDB.
- Roberto Jefferson (PTB-RJ),
que deu origem ao escândalo quando denunciou a prática do Mensalão.
Acusado de operar um esquema de arrecadação de "contribuições
eleitorais" de fornecedores de estatais como os Correios, o IRB e
Furnas. Também é acusado de crime eleitoral, quando recebeu R$ 4 milhões
diretamente das mãos de Marcos Valério (enviado de José Dirceu) para o
PTB, numa operação não declarada à Justiça Eleitoral.
- José Janene (PP-PR),
(1955-2010). Citado por Jefferson desde o início, era acusado de
distribuir o Mensalão para a bancada do PP. Seu envolvimento foi
comprovado pelo depoimento de seu assessor João Cláudio Genu à Polícia
Federal, que confessou fazer os saques e entregar o dinheiro à
tesouraria do PP.
- Pedro Corrêa (PP-PE) - presidente do PP, também foi denunciado por Jefferson e incriminado por Genu.
- Pedro Henry (PP-MT) - Ex-líder da Câmara, também foi implicado pelo depoimento de Genu.
- José Borba (PMDB-PR)
- Ex-líder do PMDB na Câmara. É acusado pela diretora financeira da
SMPB de ter recebido R$ 2,1 milhões, mas de ter se recusado a assinar o
comprovante de saque (obrigando-a a ir até a agência do banco para
liberar o pagamento).
- Valdemar Costa Neto (PL-SP)-
acusado de ser o distribuidor do Mensalão para a bancada do PL. Seu
ex-tesoureiro, Jacinto Lamas, é acusado de ser o maior beneficiário dos
saques das contas de Marcos Valério no Banco Rural, recebendo R$
10.837.500,00. Para evitar o processo de cassação, o deputado renunciou
às pressas, antes que fosse aberto inquérito contra ele.
- Anderson Adauto (PL-MG) - o ex-ministro dos transportes, atualmente filiado ao PMDB e prefeito reeleito de Uberaba em 2008.
Apesar dos processos contra ele foi reeleito em primeiro turno
demonstrando a indiferença do brasileiro á corrupção, recebeu, por
intermédio de seu chefe de gabinete, o valor de R$ 1.000.000,00 de
Marcos Valério.
- Marcos Valério,
empresário, sem partido. Sendo o "operador do Mensalão", está sendo
acusado de diversos crimes de ordem política, financeira, criminal,
eleitoral e fiscal. Além de seu envolvimento atual com o PT e o
"mensalão", revelou que manteve um esquema semelhante em 1998 envolvendo o PSDB:
naquele ano, através de empréstimos bancários avalizados pelos
contratos de publicidade que mantinha com o governo mineiro, financiou
as campanhas de diversos candidatos tucanos, entre os quais o senador Eduardo Azeredo, candidato ao governo de Minas Gerais, e que tinha, como candidato a vice-governador, Clésio Andrade, então sócio de Valério na SMP&B.
- Eduardo Azeredo
(PSDB-MG). Não é acusado de envolvimento direto com o Mensalão, mas é
acusado de recebimento de recursos de Marcos Valério para compor o
"caixa 2" de sua campanha eleitoral ao Governo de Minas em 1998.
- Roberto Brant (PFL-MG).
Deputado mineiro do PFL, foi um dos que receberam recursos das empresas
de Valério. Chamou a atenção o fato do deputado Brant, de um partido de
oposição ao governo, ser identificado como um dos que receberam
dinheiro de Valério. Brant argumentou que o dinheiro que recebeu teria
sido contribuição de campanha da empresa Usiminas,
a qual não havia sido declarada como um de seus doadores oficiais.
Valério desmentiu o deputado e a Usiminas não se manifestou.
- Duda Mendonça,
publicitário responsável pela campanha eleitoral de Lula. Sua sócia,
Zilmar da Silveira, aparece como beneficiário de Marcos Valério, tendo
recebido dela R$ 15.500.000,00.
- Fernanda Karina Somaggio,
secretária de Marcos Valério, resolveu testemunhar contra o seu
ex-chefe. Confirmou o envolvimento de Valério com Delúbio Soares e com
diversos deputados acusados posteriormente de envolvimento com o esquema
de corrupção. Denunciou também que os pagamentos eram feitos em malas
de dinheiro. Sua agenda que marca os encontros entre Marcos Valério e
outras personagens envolvidas no escândalo (Delúbio Soares, José Mentor,
entre outros) foi apreendida pela Polícia Federal.
- Renilda Soares,
esposa de Valério. Não acrescentou muito às investigações, mas
denunciou que José Dirceu tinha pleno conhecimento do esquema de
corrupção de Valério, e que tudo era feito com a sua anuência.
- Toninho da Barcelona
ou Antônio Oliveira Claramunt. Um dos principais doleiros brasileiros,
preso e condenado por realizar operações financeiras ilegais. Ouvido
informalmente por alguns parlamentares da CPMI dos Correios, ele alegou
que fez várias operações de câmbio para o Partido dos Trabalhadores (PT) e outros partidos. Segundo o doleiro, o PT mantinha uma conta clandestina no exterior no Trade Link Bank, offshore vinculada ao Banco Rural;
o caixa do partido vivia cheio de dólares; em 2002, durante a eleição
para presidente, o doleiro fazia operações quase diárias de troca de
dólares, com valores entre 30 mil e 50 mil dólares, no gabinete do então
vereador Devanir Ribeiro; e a corretora Bônus-Banval, de São Paulo era usada para lavagem de dinheiro e outras operações escusas.
- Daniel Dantas,
empresário, dono do grupo financeiro Opportunity. Teria praticado
tráfico de influência, com a ajuda de Marcos Valério, para que seu grupo
fosse favorecido na disputa pelo controle da Brasil Telecom, travada contra o fundo de pensão Previ e o Citibank. Dantas foi condenado em primeira instância pela justiça dos Estados Unidos
por práticas que ferem os interesses de acionistas minoritários. Correm
contra ele também processos por ter efetuado escutas ilegais em
políticos ligados ao então candidato a presidente Luis Inácio Lula da Silva, contratadas junto à empresa Kroll.
- Paulo Okamoto, Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),e com comprovadas ligações com o PC do B. Acusado de enviar R$ 29.436,00 de um empréstimo feito com ajuda do tesoureiro do PT,
para o PC do B na carta que Delúbio Soares enviou a CPI do mensalão em
30 de agosto de 2005.(ver no Bloger da jornalista Elane Moura [34])
- Carlos Massa, o Ratinho, apresentador do "Programa do Ratinho" do SBT
na noite. Seu nome foi citado em um suposto pagamento de 5 milhões de
reais para falar bem do PT em 2004, segundo a revista Veja dia 4 de
março, datada do dia 8. Ratinho nega a acusação e chegou a ameaçar em
processar a revista.