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26/01/2012 02h25
- Atualizado em
26/01/2012 02h25
Chance de encontrar sobrevivente em escombros é pequena, diz coronel
Secretário estadual de Defesa Civil comanda buscas no Centro do Rio.
Dois prédios e um sobrado desabaram na Avenida Treze de Maio.
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“A gente tem a esperança que tenha se formado um bolsão de ar e que a gente possa encontrar sobrevivente, mas essa possibilidade lamentavelmente é pequena”, disse ele.
Segundo Simões, familiares que trabalhavam nos dois edifícios e no sobrado que desabaram relataram a existência de desaparecidos, no entanto, ainda não foi possível estimar o número de pessoas que possam estar entre os escombros.
Por causa da demolição dos prédios, outros dois edifícios foram interditados. Um fica na Rua Manuel de Carvalho, que funciona como um anexo ao Teatro Municipal, e o outro fica na esquina com a Avenida Chile.
O secretário disse também que houve um incêndio por conta de um vazamento de uma tubulação de gás de um dos edifícios. A CEG foi acionada e cortou o fornecimento de gás no trecho.
Uma pericia técnica será realizada para identificar as causas do desabamento.
Entenda o casoOs dois prédios e um sobrado desabaram por volta de 20h30 de quarta-feira na região bem atrás do Theatro Municipal, segundo informações do Centro de Operações da Prefeitura. Cinco feridos haviam chegado ao Hospital Souza Aguiar até 0h desta quinta-feira, também no Centro da cidade. Um deles já foi liberado. No início da madrugada, parentes reunidos na porta do hospital procuravam desaparecidos que estariam nos prédios.
Em entrevista, o prefeito Eduardo Paes confirmou que, além de um prédio de dez andares e outro de 20 andares, um sobrado, que ficava entre as duas construções, acabou atingido pelos destroços.
Mais cedo, numa entrevista anterior, o prefeito havia comentado sobre as possíveis causas do desmoronamento. "Aparentemente não foi uma explosão, o desabamento aconteceu por um dano estrutural no prédio. Acredito que não tenha sido vazamento de gás", disse o prefeito, que anunciou tambpem a abertura de um posto de informações em frente à agencia da Caixa Econômica Federal, na esquina das avenidas Chile e Rio Branco.
Menos de uma hora depois dos desabamentos, a Defesa Civil Estadual informou que a tragédia deixou 11 vítimas, sem detalhar mortos e feridos.
Um zelador e um operário, que estava dentro de um elevador, estão entre os feridos retirados com vida dos escombros. As informações são do coronel Sérgio Simões. Ainda de acordo com o coronel, as buscas se concentram em dois pontos sinalizados com a ajuda de cães farejadores.
Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e começou a voar tudo", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há seis meses em frente ao prédio que desabou.
Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro. Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local.
Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)
A Light desligou a luz nos arredores para evitar incêndios. Vinte viaturas da polícia foram acionadas para isolar a área.
Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do edifício da Avenida Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem danos estruturais. A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no prédio anexo. Nenhum funcionário foi atingido.
Desabamento foi na área aos fundos do Theatro Municipal (Foto: Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo )
Os edifícios de 20, 10 e 4 andares, que ficavam ao lado do Theatro
Municipal, desabaram por volta das 20h30, deixando ao menos 11 vítimas
Prefeito do Rio admite que pode haver vítimas sob os escombros de prédios que desabaram no Rio
25/01/2012 - 23h32
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes disse há pouco que há
possibilidade de existir pessoas sob os escombros dos prédios que
desabaram esta noite no centro do Rio de Janeiro. Paes confirmou a
retirada de quatro pessoas feridas. Elas foram levadas para o Hospital
Souza Aguiar.
Segundo o prefeito, são dois o prédios que desmoronaram: um com 20
andares e outro com dez. Ele não descartou a possibilidade de vazamento
de gás, mas considerou como hipóteses mais provável a ocorrência de uma
falha estrutural, pois os imóveis que eram antigo. Os dois edifícios
ficavam nos fundos do Theatro Municipal.
Uma tenda com assistentes sociais foi montada próximo ao local do
desmoronamento para atender parentes das vítimas. Os dois prédios
abrigavam salas comerciais e uma agência bancária no térreo.
Rio de Janeiro
Explosão derruba prédio e fere pelo menos onze no Centro do Rio
Uma grande explosão destruiu completamente um prédio no Centro do Rio de Janeiro, pouco depois das 20h30m. A Defesa Civil estadual acredita que a explosão tenha sido provocada por gás, mas trata-se de uma hipótese apenas inicial. Testemunhas relatam ter ouvido estalos antes do desabamento, o que pode apontar para problemas estruturais. Todas as equipes do Quartel Central dos Bombeiros foram deslocadas para o local. A estimativa inicial é de que haja pelo menos onze feridos. Todas as equipes do Quartel Central dos Bombeiros estão no local.O prédio fica na esquina da Avenida Almirante Barroso com a Rua Treze de Maio, ao lado do Theatro Municipal. A região é a mais importante do Centro do Rio. A Treze de Maio desemboca na Cinelândia, ao lado da Câmara dos Vereadores, e abriga edifícios comerciais e de uso misto. A área foi isolada para facilitar o trabalho dos bombeiros e a aproximação de ambulâncias. A estrutura dos prédios vizinhos pode ter sido abalada, ainda não se sabe em que grau. Os bombeiros enfrentam agora um incêndio nos escombros. Os feridos estão sendo levados para o Hospital Souza Aguiar.
25/01/2012 - 21h01
Prédio desaba no centro do Rio; bombeiros buscam vítimas
DO RIO
Atualizado às 21h56.
Um prédio desabou na noite desta quarta-feira no centro do Rio de
Janeiro, de acordo com o Centro de Operações da prefeitura. Homens da
Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros trabalham no resgate de feridos e à
procura de outras vítimas.
O edifício Liberdade desabou por volta das 20h30. O prédio, comercial, fica na avenida Treze de Maio, próximo ao Theatro Municipal, na Cinelândia. Vizinhos afirmam que ele tinha 18 andares, mas a Defesa Civil diz que eram 12. Os bombeiros ainda não sabem se havia pessoas dentro do local, que fecha às 21h.
Reprodução/Globo News |
Imagem da TV mostra veículos cobertos por poeira e entulho próximos do local onde ocorreu o desabamento, no Rio |
"Eu estava na banca de jornal em frente ao prédio e, de repente, ele simplesmente caiu", disse o analista de sistemas Fernando Amaro, 29, que trabalhava no quarto andar do prédio e tinha acabado de sair do prédio.
Pessoas que estavam em prédios vizinhos contam que sentiram os imóveis balançarem, como se estivesse acontecendo um terremoto. Carros que estavam estacionados no entorno ficaram cobertos de poeira e entulho.
A área foi isolada e provoca a interdição dos dois sentidos da avenida Almirante Barroso, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A rua Evaristo da Veiga também foi interditada ao tráfego, com desvio sendo feito pela rua do Passeio, sentido Lapa.
VEJA ONDE FICA O PRÉDIO |
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Editoria de Arte/Folhapress | ||
Reprodução/Globo News |
Reprodução/CET-Rio |
Prédio desaba no Centro do Rio e mata pelo menos dois
Defesa Civil contabiliza 11 vítimas, entre mortos e feridos. Edifício na
Avenida Treze de Maio tinha cerca de 20 andares e ficava atrás do
Teatro Municipal. Antes do desabamento, testemunhas ouviram forte
explosão
25/01/2012 22h39
- Atualizado em
25/01/2012 23h26
Dois prédios desabam no Rio
Segundo testemunhas, um terceiro prédio também pode ter desabado.
Defesa Civil diz que desabamento deixou 11 vitimas, entre mortos e feridos.
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De acordo com a empresária Zilene Bernardino, que trabalha no local, o prédio de dez andares fica na Rua Manuel de Carvalho, esquina com Treze de Maio, e o outro na própria Treze de Maio. Um terceiro prédio, de menores proporções, também pode ter desabado, segundo testemunhas.
Um zelador e um operário, que estava dentro de um elevador, estão entre os feridos retirados com vida dos escombros. As informações são do coronel Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil. Ainda de acordo com o coronel, as buscas se concentram em dois pontos sinalizados com a ajuda de cães farejadores.
Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e começou a voar tudo", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há seis meses em frente ao prédio que desabou.
Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro. Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local.
Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)
Queda de prédio na Rua Treze de Maio
(Foto: Rafael Andrade/VC no G1)
(Foto: Rafael Andrade/VC no G1)
De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, está interditada em ambos os sentidos. No twitter do Centro de Operações, a prefeitura faz um alerta: "Atenção motoristas! Evite a região da Cinelândia, Carioca e Rio Branco para não atrapalhar os trabalhos dos Bombeiros e Defesa Civil".
Segundo o Metrô Rio, as estações da Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia foram fechadas. Com isso, a Linha 1 vai de Ipanema até a Glória e Linha 2, até Central.
O Centro de Operações Rio informou ainda que as linhas de ônibus 180 e 184, que passam pelo metrô do Largo do Machado até a Central, estão sendo reforçadas por conta do fechamento de quatro estações do metrô.
Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do edifício da rua Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem danos estruturais. A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no prédio anexo. Nenhum funcionário foi atingido.
Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio (Foto: Reprodução TV Globo)
tópicos:
25/01/2012
-
23h27
Três prédios desabam no centro do Rio; cinco pessoas já foram resgatadas
PAULA BIANCHI
DO RIO
DO RIO
Atualizado em 26/01/2012 às 00h36.
Cinco pessoas já foram resgatadas dos escombros do desabamento de três prédios no centro do Rio.
Em entrevista coletiva na noite desta quarta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), disse que quatro feridos foram internados no hospital Souza Aguiar. O quinto resgatado foi confirmado em seguida.
Os edifícios --sendo os maiores de 20 e 10 andares, segundo o prefeito-- ficavam na avenida Treze de Maio, na Cinelândia, perto do Theatro Municipal, e caíram por volta das 20h30. A queda de um terceiro edifício, menor, de quatro andares, foi confirmada no fim da noite --ele ficava no vão entre os prédios maiores.
Veja fotos do desabamento e do resgate
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'Senti um tremor e vi tudo descer', afirma testemunha de explosão
Vizinhos de prédios que desabaram são resgatados pelos bombeiros
"Não sabemos precisar quantas pessoas estavam no prédio do momento do acidente, mas quatro já foram resgatadas", afirmou Paes pouco antes da confirmação do quinto resgate. Há possibilidade de que outras vítimas estejam sob os escombros.
O prefeito ainda disse que as causas do acidente são desconhecidas, mas que "o mais provável é que seja um problema estrutural". Ele afirmou também que o Theatro Municipal, que fica ao lado dos prédios, não foi afetado.
Ernesto Carriço/Agência O Dia | ||
Dois prédios desabaram na avenida Treze de Maio, no centro do Rio, cobrindo a região com poeira e entulho |
Segundo a Defesa Civil estadual, um dos resgatados era o zelador do prédio Liberdade, cujo nome não foi divulgado. Ele afirmou aos bombeiros que não havia ninguém no local --cujo horário de fechamento seria às 21h-- no momento do acidente. Os bombeiros estimam que havia 11 pessoas no edifício.
O desabamento do Liberdade e do Colombo jogou escombros nos prédios vizinhos. Havia suspeitas que um quarto prédio pudesse ter sofrido abalos, mas uma vistoria feita pela Defesa Civil afastou a possibilidade de novo desabamento.
Pessoas que estavam em prédios vizinhos contam que sentiram os imóveis balançarem, como se estivesse acontecendo um terremoto. Carros que estavam estacionados no entorno ficaram cobertos de poeira e entulho.
Bombeiros também retiraram pessoas que estavam em um dos últimos andares de uma construção vizinha e que sinalizaram com celulares pedindo socorro.
"Eu estava na banca de jornal em frente ao prédio e, de repente, ele simplesmente caiu", disse o analista de sistemas Fernando Amaro, 29, que trabalhava no quarto andar e tinha acabado de sair do prédio.
A área foi isolada e provoca a interdição dos dois sentidos da avenida Almirante Barroso, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A rua Evaristo da Veiga também foi interditada ao tráfego, com desvio sendo feito pela rua do Passeio, sentido Lapa.
25/01/2012
-
23h36
Fachada caiu antes de prédio desabar no Rio, diz vendedor
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DA AGÊNCIA BRASIL
DO RIO
O vendedor de água Vicente da Cruz, que estava perto dos prédios que desabaram na noite desta quarta-feira no centro do Rio, disse que escapou por pouco da tragédia.
DO RIO
Veja galeria de fotos do desabamento
Envie sua imagem ou relato do desabamento
Dois prédios desabam no Rio; 5 já foram resgatados
'Senti um tremor e vi tudo descer', relata testemunha
Vizinhos de prédios que desabaram são resgatados no Rio
Porteiros teriam sentido cheiro de gás dias antes da explosão
Segundo o vendedor, ele só não foi atingido pelos escombros porque correu quando percebeu que o reboco da fachada de um dos edifícios estava se desprendendo.
"Em menos de cinco minutos tudo começou a cair nas pessoas que estavam embaixo, que começaram a correr assustadas", disse o ambulante, com a roupa ainda suja de poeira.
Ernesto Carriço/Agência O Dia | ||
Dois prédios desabaram na avenida Treze de Maio, no centro do Rio, cobrindo a região com poeira e entulho |
O estado mais grave era de Cristiane do Carmo, 28, que sofreu uma fratura no crânio e passaria por uma cirurgia.
O edifício Liberdade, de 20 andares, e o Colombo, de dez andares, desabaram e jogaram escombros nos prédios vizinhos. Havia suspeitas que um terceiro prédio pudesse ter sofrido abalos, mas uma vistoria feita pela Defesa Civil afastou a possibilidade de novo desabamento.
De acordo com o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que acompanhou os trabalhos de resgate, ainda não era possível determinar as causas do acidente. "Possivelmente foi um problema estrutural", disse.
Ernesto Carriço/Agência O Dia | ||
Pessoas que estavam próximas à região onde dois prédios desabaram, no Rio, ficaram cobertas de poeira |
Os dois prédios ficam na avenida Treze de Maio, próximo ao Theatro Municipal, na Cinelândia. O teatro não foi atingido, mas seu anexo, onde funciona a bilheteria, sofreu danos por causa dos escombros.
Zelador de um dos prédios, uma das vítimas disse que o edifício Liberdade estava vazio quando houve o desmoronamento, mas de acordo com o analista de sistemas Fernando Amaro, 29, que trabalhava no quarto andar do Liberdade, um grupo de 30 pessoas participava de um treinamento profissional no imóvel.
"Eu estava na banca de jornal em frente e, de repente, ele simplesmente caiu", disse o Amaro, 29, que tinha acabado de sair do edifício quando houve o desmoronamento. Segundo testemunhas, uma empresa fazia obras no 3º e no 9º andares do prédio.
Até as 23h, os bombeiros não tinham estimativa de quantas pessoas poderiam estar sob os escombros, mas afirmavam achar difícil haver sobreviventes.
Às 21h30 houve um princípio de incêndio. De acordo com bombeiros, havia forte cheiro de gás no local. Jornalistas e curiosos foram afastados. Um cordão de isolamento mantinha todos a cerca de um quarteirão do local do desabamento.
Foram fechados os dois sentidos da avenida Almirante Barroso, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A rua Evaristo da Veiga também foi interditada ao tráfego, segundo a CET-Rio.
Quatro estações do metrô no entorno do desabamento foram evacuadas: Uruguaiana, Carioca, Cinelândia e Presidente Vargas. A linha 1 opera de Ipanema/General Osório a Glória e de Saens Peña a Central. A linha 2 opera de Pavuna a Estácio.
Fiscais da CEG (companhia de gás do Rio) foram chamados para fechar as tubulações de gás, por medida de segurança. A empresa informou que não havia registro de reclamações de vazamento de gás no prédio, nem vistoria agendada. A Light desligou o fornecimento de energia nos arredores para evitar incêndios.
Moradores de edifícios vizinhos contaram que sentiram os imóveis balançarem, como se estivesse acontecendo um terremoto. "Senti meu colchão tremer. Abri a janela e não vi nada, só poeira. Fiquei desesperada, não sabia o que fazer", disse a auxiliar de enfermagem Diane Silva Souza, 35, moradora de um apartamento na rua Senador Dantas.
Carros que estavam estacionados no entorno ficaram cobertos de poeira e entulho. A poeira se espalhava até o Largo da Carioca, a cerca de 450 metros de distância.
Desabamento visto de perto
Desabamento: resgate de vítimas
Desabamento: busca de parentes
Desabamento: autoridades
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Desabamento de prédios é registrado por câmeras de celular
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Equipes trabalham no resgate de vítimas da destruição
O desabamento de dois prédios no centro do Rio de Janeiro
na noite desta quarta-feira antecipou o fechamento de quatro estações
do Metrô. As estações Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e
Cinelândia funcionariam até as 23 horas, mas foram fechadas por volta
das 22h. Com as alterações, a Linha 2 opera da Pavuna até o Estácio e a
Linha 1, da General Osório até a Glória e da Saens Peña até a Central.
De acordo com o Metrô, a decisão foi tomada para garantir a segurança
dos passageiros. Ainda não está descartado o risco de novos
desabamentos. Até agora, a Defesa Civil confirmou onze feridos no
acidente. Para garantir o transporte na região, a prefeitura colocou
ônibus extras para circular nas linhas 180 e 184, que fazem o trajeto
entre o Largo do Machado, na zona sul, e a Central do Brasil, no centro.