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terça-feira, 6 de maio de 2008

Onda gigante matou a maior parte das 22.500 vítimas de ciclone

A maioria das 22.500 vítimas do ciclone Nargis morreu quando a região do delta do rio Irrawaddy foi atingida por uma onda de cerca de 3,5 metros produzida pelo ciclone, que atingiu Mianmar no sábado (03), afirmou nesta terça-feira Maung Maung Swe, ministro da Proteção Social.

"A onda tinha cerca de 12 pés (3,5 metros) de altura e varreu e inundou metade das casas em vilas baixas", disse o ministro. "Eles (moradores do local) não tinham para onde fugir."

Arte Folha Online

Quase 22 mil morreram na região do delta do Irrawaddy, a mais atingida pelo ciclone. A ajuda humanitária começou a chegar em Mianmar nesta terça, mas o delta do rio Irrawaddy segue praticamente isolado do mundo quatro dias após ventos, enchentes e ondas devastarem a região densamente povoada.

Com mais de 40 mil desaparecidos e cerca de um milhão de desabrigados, a comunidade internacional luta para ajudar o país, controlado por uma junta militar que normalmente impede a entrada e circulação de autoridades estrangeiras.

O Programa Mundial de Alimentação da ONU (WFP, na sigla em inglês), disse nesta terça que começou a distribuir alimentos em Yangun, a maior cidade, para onde 800 toneladas de comida foram enviadas.

No entanto, o WFP declarou que as áreas costeiras mais atingidas --como o delta do Irrawaddy-- continuam isoladas devido a enchentes e aos danos causados nas estradas.

Conseqüências

Os quase 6,5 milhões de moradores de Yangun seguem sem eletricidade pelo quarto dia seguido, enquanto o fornecimento de água foi restabelecido em algumas áreas. Alguns birmaneses precisam esperar nove horas para abastecerem seus veículos.

AP
Monjas budistas passam por árvores derrubadas por ciclone Nargis em Yangun
Monjas budistas passam por árvores derrubadas por ciclone Nargis em Yangun

Monges budistas e freiras católicas com facões e machados se uniram à população para remover grandes árvores que caíram em Yangun, enquanto muitos soldados também ajudavam a retirar as árvores de até 4,5 metros de diâmetro.

Os organismos humanitários internacionais se mostram cada vez mais preocupados com a de falta de comida, água e abrigo no delta, assim como com doenças em um país com um dos piores sistemas de saúde do mundo.

"Nosso maior medo é que as conseqüências possam ser mais letais que a tempestade em si", afirmou Caryl Stern, chefe da agência da ONU para crianças (Unicef) nos EUA.

EUA

O presidente dos EUA, George W. Bush, pediu à junta militar do país que permita aos EUA fornecer auxílio, dizendo que Washington está preparado para enviar a "Marinha norte-americana para ajudar a encontrar aqueles que perderam suas vidas e para ajudar a estabilizar a situação".

Os militares de Mianmar, que acusam os EUA de tentarem subverter o regime, dificilmente irão permitir a presença militar americana em seu território. Porém, dada a gravidade da situação, o governo pediu por ajuda externa e anunciou nesta terça que irá adiar o referendo sobre a nova Constituição, previsto para o próximo sábado, nas áreas mais atingidas.

AP
Vista aérea da devastação causada pelo Nargis em local desconhecido em Mianmar, quatro dias após sua passagem
Vista aérea da devastação causada pelo Nargis em local desconhecido em Mianmar, quatro dias após sua passagem

A rádio estatal disse nesta terça que o referendo sobre a proposta de Constituição feita pelos militares será adiada para o dia 24 de maio em 40 de 45 cidades portuárias na área de Yangun e em sete cidades do delta. Segundo a rádio, a votação no próximo sábado será mantida nas outras regiões do país.

Defensores da democracia, como a líder política presa Aung San Suu Kyi, afirmam que a Constituição é uma ferramenta para perpetuar o poder na mão dos militares, que tem se tornado cada vez mais impopulares pela população.

A falta de avisos sobre a chegada da tempestade e a reação precárias das autoridades após o ciclone devem aumentar a insatisfação com o governo.

A rádio estatal afirmou que a maioria dos 22.464 que morreram, assim como dos 41 mil desaparecidos, estão na região do delta, sendo que 671 teriam morrido na área de Yangun.

No entanto, não há levantamentos independentes do número de vítimas.

com Reuters e Associated Press

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26/10/2008 free counters

Literatura invade Festival de Inverno de Campos do Jordão

DAYANNE MIKEVIS
da Folha Online

Música

Campos do Jordão

Literatura é tema de próximo festival, que terá apresentação da Osesp, regida por John Neschling (foto).

Machado de Assis, Friedrich Schiller, Lorde Byron são alguns dos nomes que devem marcar a próxima edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão, que ocorre entre os dias 5 e 27 de julho na cidade serrana.

Nenhum deles é músico, mas seus poemas e romance inspiraram algumas das peças que serão executadas em Campos do Jordão (167 km a nordeste de São Paulo), que tem como tema o paralelo entre música e literatura.

Dayanne Mikevis/Folha Imagem
João Sayad anunciou a construção de alojamentos em área próxima a auditório
João Sayad anunciou a construção de alojamentos em área próxima a auditório

O "flerte" entre diferentes artes não é exclusividade do tradicional festival serrano. Basta lembrar que a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que também ocorre em junho, traz neste ano, pela primeira vez, cinema.

O festival de música erudita contará com performances de 16 orquestras sinfônicas diferentes, vindas de Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e até do exterior, caso da Youth Orchestra of the Americas, regida por Marcelo Lehninger.

Ainda na lista de atrações internacionais, o maestro alemão Kurt Masur volta ao Brasil para desta vez comandar a execução da 9º Sinfonia de Beethoven, que traz o poema "Ode à Alegria", de Schiller.

Machado de Assis estará no festival em uma peça escrita pelo compositor João Guilherme Ripper inspirada no livro "Dom Casmurro" e que se chama "Capitu", feita para uma solista soprano e orquestra com narrador.

Outro destaque da programação é uma apresentação da bailarina Ana Botafogo.

Segundo o secretário de Cultura do Estado de São Paulo, João Sayad, a música corresponde a mais de 70% dos investimentos da pasta. Ele afirma que a cifra foi levantada nas diversas ações da pasta, que englobam, além da música erudita, a popular e outras ações.

Sayad também anunciou que será construído um alojamento no entorno da floresta que circunda o auditório Cláudio Santoro. A idéia é retomar um projeto é da década de 70 e o secretário disse esperar que as 320 acomodações estejam prontas até o final de 2009.

Os investimentos no festival, sem contar o auditório, são da ordem de R$ 4,2 milhões, disse Sayad. Ele afirmou que o governo do Estado contribui com cerca de R$ 1,2 milhões, sendo o restante dinheiro da iniciativa privada --Bradesco Prime e American Express são os maiores patrocinadores-- e recursos próprios do festival.

Confira destaques do Festival de Inverno de Campos do Jordão


da Folha Online

O anúncio oficial do Festival de Inverno de Campos do Jordão ocorreu nesta terça-feira em São Paulo. Além do festival, a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) fará uma turnê no interior do Estado no mês de julho.

Confira destaques da programação em Campos do Jordão:

5 (sábado)
21h - Concerto de Abertura: Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regida por John Neschling, solista Sergio Burgani (clarinete), obras de Camargo Guanieri e Tchaikovsky (Auditório Cláudio Santoro)

26.jul.05/Daniel Kfouri/Folha Imagem
Kurt Masur volta ao Brasil; maestro alemão encerrará o festival de Campos do Jordão
Kurt Masur volta ao Brasil; maestro alemão encerrará o festival de Campos do Jordão

6 (domingo)
12h30 - Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, regência de Luis Gustavo Petri, solistas Rosana Lamosa (soprano), Fernando Portari (tenor) e Sebastião Teixeira (barítono), trechos da ópera "La Traviata", de Verdi (Praça do Capivari)

9 (quarta-feira)
21h - Ópera "Os Sete Pecados Capitais", música de Kurt Weill, libreto de Bertolt Brecht. Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com direção artística e regência do Maestro Roberto Minczuk, direção cênica de Carla Camurati e participação especial de Ana Botafogo (Auditório Cláudio Santoro)

10 (quinta-feira)
21h - Glen Dicterow (violino) e Richard Bishop (piano), obras de Mozart, Debussy, Brahms e Erich Korngold (Auditório Claudio Santoro)

11 (sexta-feira)
18h - Rosana Lamosa (soprano), Antônio Meneses (violoncelo) e Fany Solter (piano), obras de Andre Previn, Marco Padilha, Cirlei de Holanda e Shostakovich (Capela do Palácio Boa Vista)

12 (sábado)
21h - Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro, regida por Roberto Minczuk, solistas Antonio Meneses (violoncelo), Gabriel Marin (viola), obras de Liszt, Leonard Bernstein e Strauss (Auditório Claudio Santoro);

13 (domingo)
12h30 - Orquestra Jovem do Estado, regência de João Mauricio Galindo, com a participação de Mauro Wrona, trechos de "Orfeu no Inferno A Paródia", música de Jacques Offenbach, libreto brasileiro de Francisco Vasques (Praça do Capivari)

16 (quarta-feira)
21h - Empire Brass (Quinteto de Metais EUA), obras de Prokofiev, De Falla, Albinoni, Dvorák, Mozart e Tchaikovsky (Auditório Cláudio Santoro)

18 (sexta-feira)
21h - Orquestra Acadêmica, regência de Ronald Zollman. Obras de João Guilherme Ripper e Prokofiev (Auditório Claudio Santoro)

19 (sábado)
16h - Banda Sinfônica, regência de Abel Rocha. Solistas: Rosana Lamosa (soprano), Regina Elena Mesquita (mezzo-soprano), Fernando Portari (tenor). Obras de Ronaldo de Miranda e de João Guilherme Ripper (Praça do Capivari)

21h - Nelson Freire (piano), obras de Bach, Schumann, Chopin, Debussy e Liszt (Auditório Cláudio Santoro)

20 (domingo)
12h30 - Orquestra Acadêmica, Classe de Regência do Maestro Ronald Zollman, Suíte de Romeu e Julieta, de Prokofiev (Praça do Capivari)

24 (quinta-feira)
21h - Jean-Louis Steuerman (piano) e ator convidado. Enoch Arden, Op. 38, de Richard Strauss (Auditório Claudio Santoro);

25 (sexta-feira)
21h - Orquestra Sinfônica Municipal, regência de José Maria Florêncio. Obras de Beethoven, Mendelssohn e Richard Strauss (Auditório Cláudio Santoro)

26 (sábado)
21h - Concertos de Encerramento. Orquestra Acadêmica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, regência do maestro Kurt Masur, com Rosana Lamosa (soprano), Fernando Portari (tenor), Adriana Clis (mezzo-soprano), Coral Paulistano e Coro da Osesp. Sinfonia no. 9 de Beethoven. (no Auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão)

27 (domingo)
17h - Concertos de Encerramento. Orquestra Acadêmica do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, regência do maestro Kurt Masur, com Rosana Lamosa (soprano), Fernando Portari (tenor), Adriana Clis (mezzo-soprano), Coral Paulistano e Coro da Osesp. Sinfonia no. 9 de Beethoven. (na Sala São Paulo, em São Paulo)



(O CORRETO É CAMPOS DO JORDÃO , NÃO CAMPOS DE JORDÃO, O JORNAL ESCREVEU ERRADO MAIS DE UMA VEZ!!!!!)

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