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Atualizado às 20h03Em São Paulo
O Ministério da Saúde divulgou em boletim na noite desta quinta-feira (25) que o número de casos confirmados da gripe A (H1N1) no Brasil subiu para 452 com mais 53 casos confirmados nas últimas 24 horas.
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Os novos casos estão nos Estados de São Paulo (31), Rio Grande do Sul (11), Minas Gerais (7), Rio de Janeiro (2), Ceará (1), Distrito Federal (1) e Goiás (1). No total, São Paulo é o Estado mais afetado com 217 casos, seguido por Minas Gerais, com 59, Rio de Janeiro, com 48, e Santa Catarina, que tem 40 casos confirmados.
Dois pacientes do Rio Grande do Sul, contaminados no exterior, continuam internados. O Estado registra 28 casos da doença.
O ministério afirma ainda que, até o último dia 23, acompanhava outros 310 casos suspeitos no país.
Os casos são confirmados por três laboratórios - Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Instituto Evandro Chagas/PA e Instituto Adolf Lutz/SP - e/ou pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Contágio
O boletim afirma que os casos registrados exclusivamente no Sinan somam 271. Destes, 208 (76,8%) são de pessoas que contraíram o vírus no exterior e 42 (15,5%) foram de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional). Outros 21 casos estão sendo investigados.
Segundo o ministério, os principais locais de infecção foram Argentina (119 casos), Estados Unidos (57) e Chile (11). O boletim ressalta ainda que "todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior". "Desse modo, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa", segundo a nota.
Recomendações a viajantes
O governo federal recomenda aos brasileiros que evitem viajar para Argentina, Chile, Estados Unidos, México, Canadá e Austrália. A OMS (Organização Mundial de Saúde) confirma que estes países têm transmissão sustentada.
Os EUA aparecem em primeiro lugar na lista dos países mais afetados pela doença (21.449 casos confirmados), seguido por México (8.279), Canadá (6.732), Chile (5.186) e Austrália (3.000). A Argentina aparece em sétimo lugar na listagem, com 1.391 casos.
O Ministério da Saúde ressalta que "não há proibição nem restrição de trânsito de pessoas entre o Brasil e esses países" e acrescenta que "a recomendação é uma medida adicional de prevenção, tendo como base critérios epidemiológicos e o aumento, com a proximidade das férias de inverno, da circulação de turistas brasileiros em países com transmissão sustentada da doença".
Devem evitar estes países, principalmente, crianças menores de dois anos de idade, idosos, gestantes, pessoas com imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento para AIDS ou em uso regular de corticosteróides), além de pacientes que tenham diabetes, cardiopatia, doença pulmonar ou renal crônica.
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