Gaddafi sodomized Video shows abuse frame by frame
quarta-feira, 26 de outubro de 2011 - 20h46
Atualizado em
quarta-feira, 26 de outubro de 2011 - 22h08
Kadhafi teria sido abusado antes de morrer
O ex-ditador foi morto na semana passada por rebeldes líbios
O CNT (Conselho Nacional de Transição da Líbia) confirmou nesta
quarta-feira que o ex-ditador Muammar Kadhafi foi vítima de abuso sexual
antes de ser morto. As informações são da agência de notícias BBC.
Imagens
captadas por um telefone celular após a captura do ex-líder, na cidade
de Sirte, teriam levantado a hipótese, que foi investigada.
Confira imagens da captura de Muammar Kadhafi na Líbia
Líbia: veja cronologia dos conflitos no país
Kadhafi: confira a trajetória do ditador
Nas
imagens granuladas vários ativistas do CNT gritam de maneira caótica ao
redor de uma pessoa de uniforme cáqui com sangue no rosto e pescoço. O
abuso sexual teria acontecido neste momento. Posteriormente, o corpo é
levado pelos combatentes e colocado em uma caminhonete.
Uma fotografia feita a partir de uma imagem pausada de um celular e obtida pela AFP mostra Kadhafi muito ensanguentado,
mas ainda não está claro se ele estava vivo ou morto no momento da
foto. Na imagem, Kadhafi está com sangue no rosto e nas roupas.
NEW! Gaddafi Sodomized by Rebel Forces RAW VIDEO [+18]
3:34
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Muammar al-Gaddafi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Este artigo é sobre uma pessoa que morreu recentemente
Algumas informações relativas às circunstâncias da morte podem mudar a qualquer instante. Editado pela última vez em 26 de outubro de 2011. |
|
Muammar Abu Minyar al-Gaddafi (ver nota) [4] (em
árabe: معمر القذافي,
transl. ? Muʿammar al-Qaḏḏāfī;
Sirte,
7 de junho de
1942 - Sirte,
20 de outubro de
2011) foi um
ditador,
militar,
político e
ideólogo líbio e
de facto chefe de estado do seu país entre
1969 e
2011.
[5][6][7]
Quando presidia o conselho da
Revolução Líbia de 1969,
[8] nacionalizou a indústria do
petróleo e converteu-se no primeiro representante do
pan-islamismo. Nas
décadas de 1970 e
1980, apoiou diversos movimentos
guerrilheiros árabes no
Terceiro Mundo.
Em 2011, frente a protestos pedindo sua derrocada do poder, Gaddafi
respondeu aos manifestantes com violência, porém as manifestações
contrárias ao seu governo se intensificaram. Então eclodiu no país a
uma violenta guerra civil, colocando em confronto forças leais e contrárias ao ditador. Durante este conflito, Gaddafi foi acusado de cometer vários
crimes contra a humanidade e um mandado de prisão foi expedido contra ele pela
Corte Penal Internacional. Em agosto de 2011, tropas do
Conselho Nacional de Transição atacaram e conquistaram a capital durante a
Segunda batalha de Trípoli colocando assim Gaddafi e seu governo em fuga. Em 20 de outubro, após 8 meses de guerra, Gaddafi é morto em
Sirte por simpatizantes do
Conselho Nacional de Transição.
Grafia
O nome do líder líbio pode ser escrito de várias maneiras diferentes devido a dificuldades da
transliteração da
língua árabe[9] e também da pronúncia regional da Líbia. As muitas grafias possíveis no alfabeto latino são, para o primeiro nome,
Muamar (aportuguesamento),
Muammar,
Mu'ammar e
Moammar e, para o sobrenome,
Cadáfi (aportuguesamento),
Kadafi,
Gadhafi,
al-Khaddafi,
al-Qadhafi e
al-Khadafi. O próprio comandante líbio parecia preferir
Moammar El-Gadhafi,
Muammar Gadafi ou
al-Gathafi.
[carece de fontes]
Biografia
Infância e juventude
Gaddafi, pertencente a uma tradicional família líbia, teria nascido em uma tenda no
deserto líbio, próximo à cidade líbia de
Surt ou
Sirte (
norte). Teve contato com
beduínos comerciantes que viajavam pela região de Surt, com quem adquiriu e formou suas precoces posições políticas.
Ainda criança, Gaddafi foi enviado à uma rígida escola, onde passou anos longe de seus pais. Lá destacou-se em
matemática,
literatura e
geografia.
Depois de terminar a primeira etapa de seus estudos, Gaddafi, aos 17
anos, iniciou a carreira militar. Integrou a Academia Militar de
Benghazi, segunda principal cidade do país, e também integrou a
Real Academia Militar de Sandhurst, na
Inglaterra.No primeiro ano do curso superior formou um clube de opositores ao governo de
Idris I, que cada vez mais vinha autorizando a entrada de americanos na Líbia, decisões que Gaddafi abominava.
[carece de fontes]
Tomada do poder
No ano de 1969 o governo de
Idris I passava por uma crise de impopularidade, pois grandes quantidades de
petróleo líbio estavam sendo utilizadas pelos Estados Unidos, sem qualquer compensação à Líbia. Admirador do líder egípcio e
nacionalista árabe
Gamal Abdel Nasser,
Muammar al-Gadhafi, aos 27 anos de idade, foi naquele membro das tropas
revolucionárias que tomaram o governo do país, no dia 1º de setembro de
1969, tendo como líder
Mahmud Sulayman al-Maghribi. Coronéis do exército líbio invadiram Trípoli e obrigaram Idris a renunciar
Logo após o
golpe de estado, Al Magrabbi sai de cena e Qadhafi, como líder da
revolução líbia, com a patente de coronel, toma o poder, substituindo o príncipe regente
Ridah e o rei ausente (licenciado para fins médicos na
Grécia e no
Egito), Ídris I, tio de Ridah.
Uma vez instalado no governo do país, Qadhafi declara ilegais as
bebidas alcoólicas e os
jogos de azar.
Exige e obtém a retirada americana e inglesa de bases militares,
expulsa as comunidades judaicas e aumenta decididamente a participação
das mulheres na sociedade. Além disso, retira da Líbia todos os
americanos vindos através da aliança entre Idris I e os EUA, fecha
danceterias, bordéis e bares instalados pelos americanos, impondo a toda
Líbia o respeito aos preceitos morais do
islamismo. Proibiu a exportação de petróleo para os EUA e
confisca propriedades internacionais.
[carece de fontes]
Gaddafi (esquerda) e
Gamal Abdel Nasser, o presidente do
Egito (direita). Em seu primeiro ano na presidência, Gaddafi estabeleceu forte aliança com o governo de Nasser.
Pouco tempo depois, em 1970, morre
Gamal Abdel Nasser. Inconformado, Gaddafi começou a patrocinar e apoiar todos grupos, países e facções
anti-americanas ou antiisraelenses de que tinha conhecimento, entre eles os
Panteras Negras, o
Fatah e alguns países do
Oriente Médio, tentando dar continuidade ao trabalho de Nasser, que tanto admirara. Gaddafi teve, inclusive, ligação direta com o
massacre de Munique, realizado no dia
5 de setembro de 1972, durante os
Jogos Olímpicos , patrocinando e dando cobertura ao grupo que ficou conhecido como
Setembro Negro. Onze atletas
israelenses foram assassinados nesse epsódio.
Atuação como presidente
Em seu
Livro Verde, lançado na década de 1970, Gaddafi expôs sua filosofia política, apresentando uma alternativa nacional ao
socialismo e ao
capitalismo, combinada com aspectos do
islamismo. Em 1977 criou o conceito de
Jamahiriya ou "
Estado das massas", em que o poder é exercido através de milhares de "comitês populares".
Em 1982, como medida punitiva ao suposto patrocínio líbio a grupos
terroristas, o governo norte-americano proibiu a importação de petróleo
da Líbia. Em 1986, após um atentado a bomba numa discoteca de
Berlim, quando morreram dois cidadãos norte-americanos, os EUA lançaram ataques aéreos contra em
Trípoli e
Benghazi e impuseram
sanções econômicas contra o país. No final da década de 1980 o governo líbio foi acusado de envolvimento nos atentados contra
aviões da Pan Am e da
UTA, o que motivou a imposição de sanções também pela
ONU, em março de 1992.
Após sua mulher e sua filha morrerem durante o bombardeio americano a
Trípoli, Gaddafi distanciou-se superficialmente de suas alianças com
grupos terroristas.
Em 1992 e 1993 a
Organização das Nações Unidas impôs sérias sanções à
Líbia acusando seu líder de financiar o
terrorismo pelo mundo. Essas sanções foram suspensas em 1999.
Com o
embargo econômico, juntamente com a queda de preço do
petróleo nos mercados internacionais, a situação econômica do país deteriorou-se rapidamente, aumentando o descontentamento popular.
[10] Em 1993, um grupo de altos oficiais do Exército liderou uma tentativa de
golpe de estado, prontamente debelada pelo regime. Mais de 1500 pessoas foram presas e a cúpula militar foi completamente reestruturada.
Em 1998 o chefe de Estado líbio sofreu um atentado. Foi baleado,
tendo sido operado às pressas. A nova tentativa golpe também fracassou e
o regime foi mantido.
Na década de 2000 al-Gaddafi pagou integralmente indenizações às famílias dos mortos pelo
atentado de Lockerbie. Na mesma década, o Presidente dos Estados Unidos,
George W. Bush, diz ter desmantelado o
arsenal nuclear líbio.
Em 2003 Kadafi anunciou que desistira das
armas de destruição em massa e que pretendia juntar-se à
guerra ao terror,
eixo da política externa americana durante o governo Bush. Logo depois
George W. Bush suspendeu as sanções contra a Líbia. Em seguida, os
produtores de petróleo dos EUA e da
Grã-Bretanha expandiram suas atividades no país. Empresas como
BP,
Exxon,
Halliburton,
Chevron, Conoco e Marathon Oil juntaram-se a gigantes da
indústria bélica, como
Raytheon e
Northrop Grumman, e a multinacionais como
Dow Chemical e
Fluor bem como à poderosa firma de advocacia White & Case para formar a
US-Libia Business Association, em 2005.
[11]
Em maio de 2006 a Líbia saiu da
lista negra (de
embargos econômicos) dos
Estados Unidos.
Muammar al-Qaddafi foi um dos líderes mundiais que esteve há mais
tempo no poder (desde 1969). Desde 2 de março de 1977 instaurou a
"Grande Jamahiriya Árabe Líbia Popular e Socialista", nome que recebe
oficialmente o estado líbio.
[12] Jamairia (em
árabe:
ﺟﻤﺎﻫﻴﺮﻳﺔ) é um
neologismo, geralmente traduzido como
estado ou
república das massas.
Guerra civil
-
Em
2011, no bojo das revoltas sociais no
norte da África, Gaddafi sofreu um ataque
revolucionário por parte da oposição
líbia e, em um sinal de ruptura com o governo, a delegação da Líbia na
ONU acusou Kadafi de
genocídio e fez um apelo por sua
renúncia. Diversas autoridades, inclusive o ministro da
Justiça,
Mustafá Abdel Yalil, e diplomatas em diferentes países, renunciaram, em protesto contra o uso excessivo de força na repressão das manifestações.
Diplomatas que representavam o governo de Kadafi na
China, na
Índia e na
Liga Árabe deixaram seus cargos em protesto ao governo. De acordo com a organização americana
Human Rights Watch,
os protestos na Líbia deixaram pelo menos 233 mortos. Há relatos de que
em apenas um dia 160 manifestantes teriam morrido. Após a
renúncia das autoridades,
Saif al-Islam Muammar Al-Gaddafi anunciou a criação de uma comissão para investigar episódios violentos durante os protestos. A comissão será dirigida por um
juiz, e incluirá membros de organizações de direitos humanos líbias e estrangeiras. Uma coalizão de líderes
muçulmanos líbios emitiu uma declaração dizendo que é obrigação de todo muçulmano se rebelar contra o governo líbio.
[13]
Devido a indícios de crimes contra a humanidade cometidos pelas
tropas do governo contra os rebeldes e civis líbios, nas áreas de
insurreição e combate, em 16 de maio de 2011,
Luis Moreno-Ocampo, Procurador-Chefe do
Tribunal Penal Internacional, sediado em
Haia, solicitou mandato internacional de captura e prisão contra o líder líbio, por
crimes contra a Humanidade.
[14]
Em agosto de 2011, as tropas do Conselho Nacional de Transição lançaram-se sobre Trípoli na
Segunda batalha de Trípoli e conquistaram a cidade. Apoiados pela
OTAN,
os rebeldes líbios atacaram várias outras cidades litorâneas até chegar
a capital. Logo após a queda da cidade, Gaddafi, seus parentes e
membros do seu governo fugiram. Para a comunidade internacional, Gaddafi
não falava mais pelo povo líbio, tendo essa autoridade recaindo sobre o
CNT.
Morte
Gaddafi morto na cidade de Sirte
Em 20 de outubro de 2011, após
a queda de Sirte, o último grande reduto das forças de Gaddafi, o
Conselho Nacional de Transição informou oficialmente à
Al Jazeera que Gaddafi havia sido capturado.
[15][16] De acordo com algumas fontes, Gaddafi teria sido ferido nas pernas ou levado dois tiros no peito.
[17][18] Segundo as primeiras informações, ele teria morrido em consequência desses ferimentos.
[19][20][21] Imagens de um vídeo amador mostram o corpo ensaguentado do ex-ditador, ainda vivo, sendo carregado como um troféu em Sirte.
[22]
O primeiro-ministro do
Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio,
Mahmoud Jibril,
confirmou a morte do ex-líder Muammar Kadhafi, durante os confrontos
pela tomada da cidade de Sirte. "Esperávamos havia muito tempo por este
momento. Muammar Kadhafi foi morto", afirmou à
AP.
[23] Segundo Jibril, a
autópsia
determinou que o líder deposto foi morto por um ferimento de bala na
cabeça, após sua captura. Jibril afirmou, durante entrevista coletiva,
que Kadafi estava em boa saúde e armado, quando foi encontrado. Enquanto
era levado até uma caminhonete, levou um tiro no braço ou na mão
direita. Posteriormente, levou um tiro na cabeça.
[24]
O corpo de Kadhafi foi levado para uma câmara fria e ficou exposto para visitação pública, juntamente com o corpo de seu filho
Mo'tassim e do chefe militar do regime
Abu-Bakr Yunis Jabr,
durante 4 dias. Posteriormente foram enterrados em um local secreto,
numa simples e respeitosa cerimônia, de acordo com o governo líbio.
[25]
Ver também
Referências
- ↑ Background Note: Libya. Página visitada em 25 de setembro de 2011.
- ↑ Libya. Página visitada em 25 de setembro de 2011.
- ↑ a b c d Rulers - Countries L. Página visitada em 25 de setembro de 2011.
- ↑ Os mil e um nomes de Kadafi, acessado em 16 de fevereiro de 2011
- ↑ "União Africana reconhece Conselho Rebelde".
- ↑ Lederer, Edith. "ONU aprova assento do novo governo líbio", 16 de setembro de 2011. Página visitada em 27 de setembro de 2011.
- ↑ "Assemblégia geral da ONU dá assento ao CNT líbio", 16 de setembro de 2011. Página visitada em 27 de setembro de 2011.
- ↑ The Revolution and Social Change.
- ↑ Folha: Nome de ditador líbio pode ser escrito de dezenas de formas
- ↑ Ministério das Relações Exteriores (Brasil). Divisão da África IIILíbia. Maio de 2005.
- ↑ Oposição denuncia acordo de lobistas dos EUA com Kadafi. Por Marcus Baram. Carta Maior / Huffington Post, 28 de fevereiro de 2011.
- ↑ Nome oficial da Grande Jamairia Árabe Líbia Popular Socialista (em inglês).
- ↑ Último Segundo - Página visitada em 28.02.2010
- ↑ Prosecutor requests arrest warrants for Gadhafi, 2 others. CNN. Página visitada em 16/05/2011.
- ↑ BBC News - Libyan forces 'capture Gaddafi'. Bbc.co.uk (18 de setembro de 2011). Página visitada em 20 de novembro de 2011.
- ↑ Weaver, Matthew. Libya: fall of Sirte - live updates | World news | guardian.co.uk. Guardian. Página visitada em 20 de novembro de 2011.
- ↑ NTC claims capture of Gaddafi - Africa. Al Jazeera English. Página visitada em 20 de novembro de 2011.
- ↑ Kadhafi é capturado e morto na Líbia. Al Jazeera English. Página visitada em 20 de outubro de 2011.
- ↑ Latest from Libyan conflict | Liveblog live blogging | Reuters.com. Live.reuters.com (2009-02-09). Página visitada em 2011-10-20.
- ↑ Muammar Gaddafi 'killed' in gun battle - Africa. Al Jazeera English. Página visitada em 20 de novembro de 2011.
- ↑ Libya's Gaddafi caught hiding like a "rat", em inglês, acessado em 20 de outubro de 2011
- ↑ Video amador mostra Kadafi ainda vivo nas mãos de rebeldes. Terra, 20 de outubro de 2011.
- ↑ Premiê da Líbia confirma morte de Muammar Kadhafi em Sirte (a matéria inclui vídeo da Al Jazeera, que mostra Kadhafi morto).Jornal do Brasil, 20 de outubro de 2011
- ↑ Kadafi morreu com tiro na cabeça, diz premiê interino da Líbia. iG, 20 de outubro de 2011.
- ↑ MALONE, Barry. "Gaddafi e filho são enterrados de madrugada, diz governo líbio". Reuters Brasil. 25 de outubro de 2011. (página da notícia visitada em 25/10/2011)
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