Febre adia alta de Hebe Camargo

Plantão | Publicada em 16/01/2010 às 17h43m

O Globo

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SÃO PAULO - A apresentadora de TV Hebe Camargo, de 80 anos, continua internada no Hospital Albert Einstein em São Paulo. A expectativa era de que ela tivesse alta neste sábado, mas a equipe médica preferiu mantê-la no hospital devido a um pico febril. Hebe passará por exames de rotina e não há previsão de alta, segundo boletim médico divulgado neste sábado.

Hebe começou nesta quarta-feira a quimioterapia, tratamento para combater um câncer de peritônio diagnosticado na segunda-feira. O tratamento começou às 12h e durou quatro horas. A apresentadora enviou nesta semana uma mensagem de gratidão aos fãs: "Eu sempre falei que solidão não existe. Obrigada Brasil por ter me cercado de tanto, de tanto, de tanto amor"

" Eu sempre falei que solidão não existe. Obrigada Brasil por ter me cercado de tanto, de tanto, de tanto amor "

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Hebe está em um quarto comum, onde pode receber visitas, mas tem preferido apenas a companhia de parentes mais próximos.

Hebe passará por seis ou oito sessões de quimioterapia, de cerca de cinco horas cada uma. O tratamento deve durar pelo menos cinco meses e, segundo o cirurgião-geral Antônio Luiz Vasconcellos Macedo, que operou Hebe no sábado, há grande chance de recuperação .

O câncer é muito raro, mas em 60% dos casos há recuperação na primeira fase do tratamento. Segundo Macedo, para cada 100 mil pessoas, existem cinco casos. Ele é primo-irmão do câncer de ovário e só ocorre em mulheres. Uma em cada 70 mulheres tem câncer de ovário. No caso do câncer do peritônio - uma membrana que reveste a cavidade abdominal - a incidência é de uma em cada 700 mulheres com a doença.

Como efeitos colaterais, a apresentadora terá perda de cabelo e amortecimento na ponta dos dedos no final tratamento. Não há previsão de que ela tenha náuseas. A aplicação da quimioterapia acontece em um único dia, a cada três semanas, no próprio Hospital Albert Einstein. Ao longo do tratamento, ela deve ser submetida a uma nova cirurgia para ver se está tendo progresso na recuperação.

Dores abdominais

Hebe estava em Miami, nos Estados Unidos, quando começou a sentir dores abdominais. Ela retornou ao Brasil logo após o réveillon e, na terça-feira, se internou no Einstein, onde fez uma endoscopia do estômago e uma colonoscopia no intestino grosso. Os dois exames não apresentaram anormalidades. Foi a tomografia que acusou os nódulos.

Hebe voltou para casa e descansou por dois dias. Na sexta à noite ela foi internada novamente e no sábado fez um cirurgia por laparoscopia. Segundo o oncologista Sérgio Simon, especializado em cancerologia clínica, todos os órgãos do abdômen estavam normais, mas o peritônio, uma membrana de dois metros de extensão, apresentava vários nódulos.

Alguns nódulos foram retirados para análise, que revelou o tumor. O diagnóstico definitivo foi apresentado pela equipe médica na noite de segunda-feira.

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Desespero e caos assolam Haiti quatro dias após terremoto; violência aumenta

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da Folha Online

O Haiti se encontra envolvido no caos após o terremoto que devastou o país e enfrenta problemas de logística para que a assistência chegue aos afetados. Os haitianos de Porto Príncipe, desesperados e cansados de esperar por auxílio e depois de quatro noites dormindo ao relento e entre os cadáveres, começam a deixar a capital ou a saquear comércios e casas, aumentando o risco de atos de violência.

O principal problema para a entrega é logístico. A infraestrutura do país já era precária antes de terremoto, e agora quase inexiste. Um exemplo claro disso é o aeroporto internacional da cidade, que não consegue suportar a quantidade de aeronaves que querem pousar para entregar mantimentos e equipes de resgate de diversos países.

Além disso, há uma grande dificuldade de fazer chegar as provisões a quem precisa, segundo informou o conselheiro da Casa Branca sobre os esforços humanitários do Haiti, Tim Callaghan.

Um exemplo deste problema ocorreu hoje no Estádio Delmas, onde acampam mais de 2.000 pessoas. Um jornalista da agência France Presse constatou que um helicóptero americano tentou distribuir alimentos no local, o que gerou um grande tumulto. Eles tentaram pousar no local, mas os haitianos não abriam espaço. Um soldado começou então a lançar os alimentos, o que gerou o tumulto.

Para membros da ONU no Haiti, a violência aumentará caso a ajuda humanitária não chegue logo nas mãos dos moradores de Porto Príncipe. Porém, ressaltam que 'por enquanto' a lei e a ordem estão sob controle, embora haja exceções.

Orlando Barría/Efe

Pessoas saqueiam lojas em região comercial de Porto Príncipe, devastada por tremor; milhares de pessoas morreram na tragédia

Segundo um fotógrafo da agência de notícias Reuters, homens com pedras, facas e martelos disputavam camisetas, sacolas, brinquedos e quaisquer outros itens que pudessem pegar em casas e lojas destruídas. Segundo ele, a polícia que lá estava antes não era mais vista em parte alguma.

Em outra ação, centenas de pessoas saquearam uma área repleta de armazéns comerciais atingidos pelo terremoto que se localiza no centro de Porto Príncipe. Diante da presença de membros da ONU e da polícia, que não intervieram em nenhum momento, a multidão se limitava a esperar que os agentes passassem para voltar a se embrenhar entre os escombros e retirar os produtos armazenados ainda aproveitáveis. Pelo menos cinco pessoas foram até a polícia para denunciar que grupos de assaltantes, alguns armados com paus, tinham roubado seus pertences, aproveitando a confusão do momento.

Apesar do risco de pegarem doenças ou de serem soterrados por edifícios prestes a desmoronar, os haitianos se aventuram entre os cadáveres e os edifícios para buscar água, comida ou bens para revender. Muitos, diante da realidade, se converteram em ladrões.

"Roubam qualquer coisa. De valor ou não. É uma loucura. Nossa ordem é apenas de afastá-los. Não podemos disparar", disse Louis Jean Eficien, oficial da polícia haitiana. "Há muita gente armada e as ruas estão cheias de delinquentes porque todos os presos escaparam", acrescenta outro policial.

Em um grande supermercado quase destruído do bairro rico de Petion Ville, as escavadeiras trabalhavam esta tarde para retirar escombros, observados por centenas de jovens que esperavam que as máquinas abrissem um buraco para entrarem e pegarem algumas das riquezas de suas estantes cheias. Só a presença da polícia armada os impedia de se aproximarem mais.

Enquanto isso, a polícia se postou em alguns cruzamentos importantes ou junto aos postos de gasolina, e começou tímidas patrulhas por algumas avenidas principais.

Em uma dessas patrulhas, a polícia resolveu agir com mais força contra saqueadores. Ela atirou para o ar, empurrou pessoas para o chão e eventualmente chutavam os que eram detidos.

Hillary

Em meio ao aumento da tensão, o país caribenho recebeu hoje a visita a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, a primeira autoridade do primeiro escalão do governo americano a ir ao Haiti.

Ela afirmou que seu país é "amigo e sócio" do Haiti e prometeu continuar ajudando nas tarefas de resgate e reconstrução do país, em coordenação com o governo local. Hillary também garantiu que as forças americanas ficarão no local "hoje, amanhã e previsivelmente no futuro."

Larry Downing/Reuters

Presidente Barack Obama (centro) anuncia fundo para vítimas do tremor no Haiti criado por Bill Clinton (esq.) e George W. Bush (dir)

A secretária destacou ainda que havia conversado com Préval sobre a necessidade de restabelecer as comunicações, assim como os serviços de eletricidade e transporte. Estados Unidos e Haiti emitirão amanhã um comunicado conjunto que delineará as tarefas básicas para a reconstrução do país.

Já o presidente americano, Barack Obama, disse que o terremoto no Haiti originou "uma das maiores operações de socorro" da história dos EUA. Hoje ele se reuniu com os ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton e anunciou a criação do "Fundo Clinton-Bush", que será comandado pelos dois e terá a missão de arrecadar doações para os haitianos.

Tragédia

O terremoto aconteceu às 16h53 desta terça-feira (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país.

Ainda não há um dado preciso sobre o número de mortos. A Organização Pan-americana de Saúde, ligada à ONU, diz que pode ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já o Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil. Nesta sexta-feira, governo do Haiti afirmou estimar em 140 mil o total de vítimas.

Mais de 25 mil corpos de vítimas já foram enterrados, declarou neste sábado o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive. "Vinte mil corpos foram oficialmente retirados pelo Estado, sem contar aqueles retirados pela Minustah [missão de paz da ONU no Haiti], pelas ONGs e pelos voluntários, que somam por volta de 5.000 a 6.000", declarou.

Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, 17 brasileiros morreram no país --14 militares e mais três civis, entre eles a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa. O corpo de Costa foi encontrado hoje.

Mais 16 militares brasileiros ficaram feridos no terremoto. Eles chegaram ao Brasil ontem, e desde então estão internados no Hospital Geral do Exército, em São Paulo, para um período de quarentena.

Com agências internacionais.

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Sismo de 5.4 dejó 11 personas heridas en el estado Sucre

El temblor se sintió en Anzoátegui, Monagas, Nueva Esparta y Bolívar

El director de Protección Civil y Administración de Desastres en el estado Sucre, Beltrán Velásquez, informó que once heridos leves y grietas en las estructuras de tres viviendas y el desplome de una casa que estaba en construcción en Cariaco son los resultados del temblor de magnitud 5.4 en la escala de Richter, que tuvo como epicentro la laguna Buena Vista, municipio Ribero, estado Sucre.

Velásquez recalcó que los heridos ya fueron asistidos por los médicos de la localidad y están en sus respectivos hogares, luego de correr en el momento del sismo.

Funvisis reportó el sismo de magnitud 5.4 en el estado Sucre, a 27 Km al oeste de Carúpano, con una profundidad de 2,4 kilómetros. De acuerdo con los reportes oficiales, el movimiento telúrico se sintió en gran parte del oriente del país, en particular en Lechería, estado Anzoátegui; en Cumaná, estado Sucre, y en la isla de Margarita.

Según información ofrecida por el director del Centro de Sismología de la Universidad de Oriente en Cumaná, Jaime Avendaño, el epicentro del sismo fue localizado en la laguna Buena Vista, ubicada en el municipio Ribero, estado Sucre, lugar donde en 1997 ocurrió el terremoto de Cariaco.

En la localidad de Lechería los habitantes de los sectores Casas Botes, Puerto Príncipe, avenida Camejo Octavio y otros, salieron a la calle en previsión de cualquier réplica del temblor, aunque muchos no sintieron el movimiento telúrico y permanecieron en sus hogares. En Puerto La Cruz, los vecinos del Paseo Colón, Venecia, avenida Municipal y trabajadores de varias oficinas, aun luego de las 2:00 p.m. estaban en las calles.

En Monagas, el Cuerpo de Bomberos, Protección Civil de la entidad estuvieron atentos ante cualquier eventualidad, procurando mantener la calma. Manuel Rangel, director encargado de Protección Civil en Nueva Esparta, señaló que el sismo se sintió en la isla de Margarita de manera leve, sin embargo, no se registraron daños materiales ni humanos.Sostuvo que algunas personas desalojaron sus casas.


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El culpable es Chávez

Luis Izquiel //

Las próximas elecciones parlamentarias serán una buena oportunidad para cobrársela

Venezuela está viviendo la más dura crisis de su historia contemporánea. Males que en el pasado habían marcado a nuestra sociedad, hoy han regresado y se han sumado a otros nunca imaginados. Desde el poder se inventan las más inverosímiles versiones para justificar la situación, pero la población está cada día más consciente que el verdadero culpable es el hombre que irresponsablemente ha dirigido al país en los últimos 11 años.

La crisis bancaria era previsible. Desde hace años se había advertido sobre la existencia de un grupo de empresarios "boliburgueses" que, al amparo de algunos miembros del entorno presidencial, se dedicaban a hacer negociados a costa del erario público. De esta forma, adquirieron entidades bancarias y luego compraron otras, utilizando los depósitos del público. Todo esto fue denunciado previamente. El Presidente se hizo el desentendido hasta que los bancos quebraron. Por acción u omisión es responsable.

El mal manejo de las finanzas públicas hizo inevitable la devaluación de la moneda. Buena parte de los ingentes recursos que ingresaron al país, producto de los altos precios petroleros, fueron regalados a distintos países. Otros se destinaron a satisfacer los caprichos armamentistas presidenciales. En la bonanza, se estatizaron empresas que hoy están al borde de la quiebra. Con esta medida, de solo un plumazo, el salario de los trabajadores se redujo a la mitad. La inflación se disparará. El culpable de esta debacle económica tiene más de una década en Miraflores.

El caos de energía ha conllevado a improvisados cortes eléctricos en todo el territorio nacional. El caos no tiene precedentes. La crisis es producto de la falta de inversión y mantenimiento en la red de distribución y generación de electricidad en Venezuela. Los platos rotos los pagamos los ciudadanos. Hay pronósticos que indican que en pocos meses media nación pudiera estar a oscuras.

Las verdaderas consecuencias de esta grave situación todavía están por verse. La falta de luz hará que muchas industrias y comercios tengan que cerrar, trayendo más desempleo. En la total oscuridad, la ya desatada delincuencia actuará con mayor impunidad. Con la devaluación, sólo el gobierno ganará, ya que contará con más bolívares para seguir haciendo proselitismo político. Gobierno rico, pueblo pobre.

Tal vez lo único positivo de esta dura realidad sea que los que todavía creen en la estafa del socialismo del siglo XXI, quizás ahora dejarán de hacerlo. Esta vez, excusas como "El Niño" o la "IV República", no desviarán la atención. Identificado el culpable, el pueblo pasará factura. Las próximas elecciones parlamentarias serán una buena oportunidad para cobrársela.


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Tres muertos por choque de trenes en India

Dos mujeres y una niña, murieron y 14 resultaron heridos al colisionar dos trenes en un accidente provocado, al parecer, por la fuerte niebla (AP)

Tres muertos y 14 heridos en choque de trenes en India

Dos mujeres y una niña, murieron y 14 resultaron heridos al colisionar dos trenes en un accidente provocado, al parecer, por la fuerte niebla (AP)

08:53 AM Nueva Delhi.- Al menos tres pasajeros, dos mujeres y una niña, murieron y 14 resultaron heridos al colisionar hoy dos trenes en el estado norteño de Uttar Pradesh en India, en un accidente provocado al parecer por la fuerte niebla, informó un funcionario local a la agencia de noticias IANS.

El Kalindi Express chochó contra el Shram Shrakti Express, que se encontraba parado, cerca de la estación de ferrocarril de Tundla, en Firozabad, a unos 350 kilómetros al oeste de la capital estatal Lucknow, publicó DPA.

Los 14 heridos fueron trasladados al hospital. La mayoría son mujeres, añadió el funcionario.

Las autoridades ferroviarias locales alegaron que el maquinista del Kalindi Express no vio al tren parado ante la densa niebla, aunque está pendiente la confirmación oficial de la causa del accidente.

La niebla causó también problemas al tráfico aéreo y ferroviario en el norte del país, que continúa sufriendo una ola de frío que se cobró hasta el momento casi 350 vidas.

Al menos 25 vuelos domésticos e internacionales, así como 18 trenes, fueron retrasados desde Nueva Delhi. Las últimas semanas se sucedieron varios accidentes ferroviarios en el norte del país.

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Sobrevivientes haitianos se sienten en el infierno

En una camioneta trasladan heridos a un hospital en Puerto Príncipe (Foto: Efe)

06:37 PM Puerto Príncipe.- El principal hospital de Haití está nuevamente abierto, aunque no hay doctores ni suficientes provisiones médicas mientras las víctimas gravemente heridas por el terremoto cubren los pasillos, a la espera de tratamiento en improvisadas camas.

Cerca, los cadáveres de aquellos que murieron tras el sismo del martes son apilados en el patio de la morgue del Hospital General de Puerto Príncipe, destacó Reuters.

El hedor de los muertos y enfermos impregna las mascarillas, a las que cientos de personas no tienen acceso.

La mayoría ha estado bajo el incesante sol en tapetes, tablas de madera y camas con ruedas a la espera de atención médica.

El jardín está atiborrado de personas heridas a la sombra de sábanas amarradas a los árboles. Algunas víctimas están enganchadas a tubos de improvisados sueros que cuelgan de las ramas.

Las piernas amputadas están mayormente vendadas, aunque la única enfermera dice que no cuenta con provisiones apropiadas, ni antibióticos o analgésicos.

"Estoy sola acá, y tenemos muchos casos de emergencia", dijo Georgette Sergillies, una enfermera en práctica que iba de cama en cama supervisando a los heridos.

"No hay doctores, ni cirujanos. Se suponía que debía recibir entregas esta mañana de suministros médicos desde el extranjero, aunque nunca llegaron", aseguró. "Por mi cuenta, no puedo ni siquiera arreglar para llevar al baño a todas estas personas", agregó.

Cuatro días después del catastrófico terremoto, algo de ayuda ha llegado a Haití, aunque todavía tiene que ser distribuida debido a que los gobiernos y grupos de ayuda enfrentan duros desafíos logísticos en una empobrecida capital cuyas débiles comunicaciones e infraestructura han sido mayormente destruidas.

En el hospital Widelie Florent, de ocho años, quien vestía un camisón rosado, miraba silenciosamente a través de los vendajes que cubren su aplastada cara.

Probablemente una bonita niña antes de resultar herida en el sismo, sus ojos, nariz y boca están ahora tan hinchados que con dificultad puede apenas ver o tragar. Sus dientes se cayeron y su frente se deformó.

"Nos tomó unas cinco horas sacarla de los escombros y traerla acá", dijo su hermano Ronald, de 22 años, quien estaba alimentándola con cambur molido tras cuatro días en los que sólo había bebido leche a través de un pitillo.

"Ella es valiente, aunque necesitamos un cirujano", señaló.

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Hallan cuerpo de periodista en Culiacán

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javier Cabrera Martínez
El Universal
Culiacán, Sin. Sábado 16 de enero de 2010

AGRESIÓN. Los datos preelimínales del forense establecen que el reportero radiofónico fue privado de la vida por lo menos un dia después de que fue levantado por el grupo armado (Foto: Archivo )

El comunicador José Luis Romero había sido levantado por un comando el pasado 30 de diciembre; su cadáver fue encontrado dentro de una bolsa de plástico

El cuerpo del periodista José Luis Romero, levantado en forma violenta junto con un ex militar por un grupo armado en la ciudad de los Mochis, fue encontrado dentro de una bolsa de plástico cerca del ejido 5 de Mayo.

La tarde del pasado 30 de diciembre el comunicador, especializado en temas de seguridad del noticiero Línea Directa, fue obligado a subir a una camioneta junto con el ex militar Eliu Lorenzo Patiño en la colonia Jiquilpan 11 del municipio de Ahome.

El hallazgo se produjo la noche del viernes pasado por elementos de la Procuraduría de Justicia del Estado, luego de un intenso operativo militar que se desplegó por diversos poblados de Guasave con motivo de la aparición de una narco manta que señalaba que este estaba vivo.

Los datos preelimínales del forense establecen que el reportero radiofónico fue privado de la vida por lo menos un dia después de que fue levantado por el grupo armado, cuando consumía mariscos en un negocio junto al ex militar.

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En México, uno de cada 10 niños son maltratados

CONSECUENCIAS Es probable que un menor maltratado en el futuro sea un generador de violencia (Foto: Archivo/ ELUNIVERSAL )

Informa el IMSS que los infantes maltratados tienen como consecuencia baja autoestima, problemas de conducta y trastornos de sueño y alimentación

En México uno de cada diez niños son maltratados, lo que se ha convertido en un problema social que afecta a familias de cualquier clase y nivel económico, reveló en comunicado el Instituto Mexicano del Seguro Social.

La doctora Aurora Mercado, del Departamento de Psiquiatría e Higiene y Salud Mental Pediátrica del Hospital General Centro Médico Nacional (CMN) La Raza, afirmó que los niños maltratados tienen como consecuencia: baja autoestima, problemas de conducta, trastornos del sueño, alimentación y peso, deficiente rendimiento escolar, así como problemas emocionales y de adicción.

La especialista indicó que en el maltrato infantil intervienen el agresor, el agredido y el entorno. El primero con mucha frecuencia tiene historia de maltrato en su infancia, problemas emocionales como ansiedad y depresión, y padece un concepto equivocado de disciplina.

También declaró que los infantes que comúnmente se ven afectados son los hijos no deseados, con malformaciones congénitas, enfermedades crónicas y déficit de atención.

Dentro de los principales motores del maltrato se encuentran los conflictos conyugales, el desempleo, problemas económicos y vivienda inadecuada.

De acuerdo con Aurora Mercado el tratamiento depende de las necesidades de cada caso y principalmente consiste en atención familiar, de pareja, psicoterapia y médica, en caso de ser requerida por el especialista; sin embargo sólo uno de cada 100 niños es atendido de manera integral porque la mayoría no son presentados.

Expresó que es altamente probable que un niño maltratado en su infancia, en el futuro lleve a cabo conductas similares con sus hijos, por lo que es importante que busque atención para interrumpir el ciclo de agresiones y así se logre mejorar la calidad de educación y desarrollo de los niños.

La especialista exhortó a las personas que piensan en iniciar un proyecto de vida en pareja, revisen su grado de satisfacción personal y las ventajas de la planificación familiar, además de que mantengan comunicación y tomen decisiones de mutuo acuerdo, evitando exponerse a un ambiente familiar violento.

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El FBI admite que usó rasgos de Llamazares para 'su' Bin Laden por un error humano

A la izda., el 'retrato robot' de Osama bin Laden; a la dcha., Gaspar Llamazares.

• La agencia confirma su responsabilidad y niega motivos políticos
• Uno de sus técnicos utilizó la imagen del ex líder de IU tras verla en Google
• La formación política pedirá explicaciones 'a quien corresponda de EEUU'

Aitor Hernández-Morales | Luis Tejero | Madrid

Actualizado sábado 16/01/2010 03:22 horas

El FBI ha confirmado a ELMUNDO.es que el retrato robot de Osama bin Laden se basa en una imagen electoral de Gaspar Llamazares, ex líder y actual diputado de Izquierda Unida.

Tal y como reveló ELMUNDO.es tras recibir la pista de un lector, una imagen de Bin Laden –sometido al castigo del paso del tiempo casi una década después de los atentados del 11-S tiene la frente y el pelo de Llamazares.

El retrato robot figuró durante horas - posteriormente fue retirada- en la página oficial del programa 'Rewards for Justice', iniciativa creada en 1984 por la oficina de Seguridad Diplomática del Departamento de Estado de EEUU para conseguir pistas que puedan conducir a la captura de terroristas a cambio de diversas cantidades de dinero. En el caso de Bin Laden, el número uno de Al Qaeda, la recompensa es sustanciosa: 25 millones de dólares (unos 17 millones de euros).

Aunque el sitio web depende del Departamento de Estado, un portavoz de Seguridad Diplomática confirmaba que la fotografía de Bin Laden es obra del laboratorio del FBI. Y fue allí donde el pelo y la frente del ex coordinador de IU llegó a formar parte de la cara del terrorista más buscado del mundo.

"Asumimos nuestra responsabilidad por la imagen del político español", explica Ken Hoffman, portavoz del FBI, tras reconocer su sorpresa absoluta con el asunto.

Acudió a Google Imágenes

"Nuestros artistas forenses tienen una amplia variedad de rasgos genéricos de la cara -ojos, tipos de pelo, etcétera- que pueden elegir del programa que usamos para crear estas imágenes simuladas. Por alguna razón un técnico en particular no estaba satisfecho con el pelo que ofrecía el programa, y por iniciativa propia decidió acudir a las imágenes de Google".

Según explica Hoffman, mediante la opción de búsquedas avanzadas de Google Imágenes, el técnico se guió por las claves "caras" y "una variedad de nombres islámicos" para conseguir caras con los rasgos adecuados. En una de las búsquedas -no recuerda cuál exactamente- surgió la cara de Llamazares y le gustó.

"Lo que hizo el artista forense es completamente irregular. Está completamente fuera del proceso establecido que se 'robe' un rasgo de una imagen pública en su totalidad".

Llamazares exige explicaciones

Llamazares se quedó muy sorprendido el viernes por la tarde, cuando recibió la noticia y comprobó en ELMUNDO.es que su pelo y el del supuesto Bin Laden son idénticos.

El ex líder de IU dijo que pedirá al Ministerio de Asuntos Exteriores español que reclame explicaciones de lo ocurrido "a quien corresponda de EEUU", informa Augustín Yanel.

Fuentes de IU resaltaron que esto ha ocurrido con un político conocido, cuya fotografía puede ser encontrada con facilidad y que tiene la posibilidad de acceder a los medios de comunicación.

Lo preocupante, indicaron, es que le pueda ocurrir a un ciudadano de a pie, que se encontraría indefenso ante la utilización de su imagen y, además, si viajara después a EEUU podría encontrarse con serios problemas e incluso ser detenido.

Llamazares ha criticado duramente los llamados 'vuelos de la CIA', que hicieron escala en aeropuertos españoles y en los que EEUU trasladaba a presuntos terroristas a otros países donde no se respetan los Derechos Humanos, para someterlos a torturas durante los interrogatorios con el fin de lograr su confesión. "En IU no creemos en las casualidades", declaró un portavoz.

Ante el escándalo diplomático, Hoffman dijo que el FBI revisará el procedimiento que se usa para crear los retratos robot y dijo que el artista forense será sometido a una investigación "para asegurarnos de que esto nunca vuelva a pasar. El Departamento de Estado dará una explicación oficial".

Por su parte, el portavoz también negó que se hubiera ultilizado a Llamazares por oscuros motivos. "Podemos confirmar que esto de ninguna manera se hizo aposta. No se trata de una acción en contra del político español. Dicho simplemente, el artista forense no tenía la menor idea de quién se trataba".

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El FBI también utilizó el pelo y los ojos de Llamazares para un terrorista libio de Al Qaeda

Atiyah Abd al-Rahman, en un retrato robot (izda.), y Gaspar Llamazares.

• Atiyah Abd al-Rahman comparte la misma peluca que su jefe, Osama bin Laden
• El primer retrato robot fue retirado por EEUU a última hora de la noche

Luis Tejero | Madrid

Actualizado sábado 16/01/2010 19:17 horas

El pelo de Gaspar Llamazares parece tener un encanto especial para el FBI. Que uno de los técnicos de la agencia estadounidense utilizara rasgos del ex coordinador general de Izquierda Unida para el nuevo retrato robot de Osama bin Laden es más que sorprendente. Pero que otro terrorista también comparta la misma peluca ya supera todos los límites de lo comprensible.

Sólo unas horas después de que ELMUNDO.es comprobara que el pelo y la frente del "envejecido" Bin Laden son idénticos a los del diputado de IU, otro lector avisó en los comentarios de la noticia de que al libio Atiyah Abd al-Rahman le ocurre exactamente lo mismo.

"Atiyah es el emisario de Al Qaeda en Irán, nombrado por Osama bin Laden", explica el sitio web del programa 'Rewards for Justice', administrado por el Departamento de Estado de EEUU. En la descripción se le atribuyen al terrorista tareas de "reclutamiento" y coordinación con "otros grupos islámicos".

Pero en este caso no es sólo el pelo lo que une al diputado de izquierdas con uno de los hombres más buscados por EEUU. También los ojos y su contorno –excluidas las cejas– son exactamente iguales.

Ambas imágenes fueron elaboradas por el FBI, que ya admitió este viernes a ELMUNDO.es que había utilizado rasgos de Llamazares para su nueva imagen de Bin Laden.

Ese retrato robot fue retirado a última hora de la noche, algo que previsiblemente ocurrirá igualmente en el caso del terrorista libio, dado que el Departamento de Estado ya ha sido informado del 'incidente' por este medio, según informa Aitor Hernández-Morales.

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Entrar en la 'Zona 2', entrar en la guerra

Sus vecinos no han recibido aún ninguna ayuda

Vacío desolador en una calle de la zona ". | Jorge Barreno

• La gente sobrevive como puede, han formado un hogar comunal
• Las armas y los disparos empiezan a hacer acto de presencia
• El hedor por la descomposición de cadáveres es insoportable

Jorge Barreno (Enviado especial de ELMUNDO.es) | Puerto Príncipe

Actualizado sábado 16/01/2010 19:13 horas

El barrio más bonito de Puerto Príncipe ya no existe. Cuando uno oye o lee historias sobre la Segunda Guerra Mundial se hace una idea de lo duro que debió ser uno de los conflictos que destruyeron media Europa. Cuando uno ve algo así cree que está metido dentro de una película. Pero no, no es una 'movie' de Spielberg, es la cruda realidad. Por el momento no entran los cascos azules ni la ayuda humanitaria. ELMUNDO.es en moto, sí.

Muertos pudriéndose por el suelo, verdes. Tap-taps (los coloridos autobuses típicos de Haití) empotrados entre los cimientos de las casas, con cadáveres, sin cadáveres. La bella y rosa catedral neo-gótica, derrumbada. El mercado modernista de finales de siglo XIX, destruido. Un puesto de piñas entre tanta destrucción llama la atención.

A la entrada a la Zona 2, llamada también 'zona roja' por su peligrosidad, se halla el parque de la Paz, en la conocida calle de Delmas 2. Era el casco histórico de la ciudad, con sus casitas de madera, su catedral y su vida colorida.. Hoy es una zona donde aún no entra la ONU. Ningún occidental ha llegado aún hasta allí.

Charles Mackenson, haitiano y miembro de la organización de ayuda Kittis Keyul explica que "en el parque hay 5.700 personas sin casa ni comida. Todavía no ha llegado nadie de fuera a ayudarles". En su asociación eran 117, quedan 18 vivos. "Los demás han desaparecido. Entre los pocos que quedamos estamos intentando hacer lo que podemos. Pero la situación es crítica". Lo dice tranquilo, cariñoso, directo.

'Nadie nos ha ayudado'

La gente sobrevive como puede. Han formado un hogar comunal. Charles, agradecido de que cuatro días después del terremoto alguien llegue hasta la Paz, muestra la lista de gente que ha llegado. Después de sus nombres aparece el número de desaparecidos, a estas alturas muertos, a los que buscan. Por allí camina sin rumbo Danila Nagaus, una joven de 17 años, la que más familiares ha perdido. En menos de un minuto perdió a 17 familiares. No le queda nadie. Llora. "Necesito una casa y comida, un hogar", dice.

La vida continúa. Una madre lava a su hijo. Sonríe. Grupos de haitianos se reúnen en torno a Charles. Quieren ayudar como pueden, dan información, parecen alegres de poder decir al mundo lo que está pasando: "Nadie nos ha ayudado hasta ahora". Se oyen helicópteros en lo alto. Los niños corren detrás. "Nos traen ayuda" dicen sonrientes y felices. No. Son unidades norteamericanas que se encuentran en misión de reconocimiento. Los de arriba reconocen. Los de abajo están a punto de morirse.

El mundo debe saber lo que pasa. A más de un cooperante ya le ha dado un infarto por lo que ha visto, por el calor, por la falta de todo y por los problemas que sean. El drama no ha terminado. Continuar por Delmas 2 hasta el final es imposible. Polvo, barricadas, restos, gente robando lo que puede, policías haitianos que poco pueden hacer. Huele a muerto, un olor inolvidable ya. Se pega en la piel, en el corazón y en alma.

Los haitianos se ponen cáscaras de limón y dentífrico en la nariz, el hedor a muerto es insoportable. La gente está tan mal que le importa poco la comida y la bebida. Es un tema secundario."Ayuda por favor, piden una madre. Su niña de unos ocho años tiene las piernas rotas, se le cayó la casa encima, literal. "No soy médico, no puedo hacer nada". ¿Cómo se pueden decir unas palabras tan duras cuando una niña pequeña necesita ayuda? En Puerto Príncipe, constantemente.

'¿A quién saquean?'

La catedral parecía bonita. Grande, rosa, con una gran cúpula. Debía haber mucho color, muchos artistas, mucha vida en ese barrio. En estos momentos los cadáveres se pudren por las calles, las peleas y los gritos se repiten debido a los nervios. La gente coge lo que puede de las casas derruidas. Algunos lo llaman saqueo, ¿saqueo a quién? No quedan vivos para reclamar. Y la gente quiere vivir. Y la ayuda no llega. ¿A quién saquean?

Las armas y los disparos empiezan a hacer acto de presencia. En la Zona 2 no hay ley. De vez en cuando la tierra tiembla otra vez. La gente grita, canta canciones de protección, mira al cielo, se da la mano y corre que se las pela de las estructuras movibles. En la Zona 2, como en la mayoría de Puerto Príncipe no queda ciudad. Lo que sigue en pie se puede caer en algún momento. "Ayuda, ayuda, ayuda", reclaman los haitianos.

Y queda más. La calle 10. Según Charles el olor a muerto en descomposición es tan fuerte que hay que entrar con mascarilla. Los cadáveres se apilan por cientos. Me había propuesto escribir un reportaje alegre, algo con color, una nota simpática. En estas condiciones de guerra es simplemente imposible. Y no es una película de Hollywood, es la realidad que está viviendo este pueblo pobre al que le ha tocado la peor de las chinas, el humilde, fraternal y honesto pueblo haitiano.

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Danos em imóveis alagados podem ser ressarcidos na Justiça

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EDSON VALENTE
Editor-assistente de Imóveis da Folha de S.Paulo
ROSANGELA DE MOURA
colaboração para a Folha de S.Paulo

Após a temporada de chuvas, também é possível pedir indenização por móveis, eletroeletrônicos e objetos avariados, bem como por danos no imóvel causados pelas chuvas.

Isenção de IPTU para imóveis alagados não sai no prazo legal

Só que, nesse caso, é preciso entrar com uma ação na Justiça. O morador do imóvel prejudicado --proprietário ou inquilino-- deve reunir notas fiscais de compra dos itens danificados e provas documentais, como fotografias.

Para isso, geralmente será necessário arcar com as custas de um perito judicial. Também vale apresentar testemunhas no processo.

Já famílias com renda mensal de até três salários mínimos têm um benefício: podem procurar a Defensoria Pública para pedir indenização por danos devido a enchentes.

"Esse público não trabalha com isenção de IPTU, porque só uma minoria tem imóveis legalizados", explica Carlos Henrique Loureiro, coordenador do núcleo de habitação e urbanismo da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

É o que acontece, por exemplo, no Jardim Romano, na região do Jardim Pantanal (zona leste), que sofre com alagamentos contínuos desde o início de dezembro do ano passado.

Só que a indenização, nesses casos, chega a demorar de três a cinco anos. "Sendo otimista", estima Loureiro.

A lentidão para concluir o processo se deve aos trâmites burocráticos. "Como a questão é discutida no Judiciário, o poder público costuma esgotar todos os recursos, recorrendo até ao Supremo [Tribunal Federal]", explica Loureiro.

Uma alternativa para os que planejam amenizar os prejuízos é contratar um seguro.

Muitos deles cobrem avarias causadas por chuvas e vendavais, como alagamentos e desmoronamentos.

Confira no quadro abaixo o que essas apólices incluem, quanto custam e o que ressarcem ao segurado.

Sensação de abandono

Ao redor da av. Pompeia, na região da rua Turiassu e da av. Francisco Matarazzo, os efeitos das cheias prejudicam também os moradores que querem negociar seus imóveis.

"Quando começaram a construir o shopping Bourbon, esperamos que ao menos a vazão de água fosse suprida, mas piorou muito. A sensação é de que estamos abandonados e que as providências estão arquivadas, ninguém consegue dar uma posição de nada", conta Alex Laerte Carlos, 29, que aluga um dos sobrados condenados a desapropriação.

"A última posição que recebi foi que até o final do ano passado essas pessoas seriam retiradas desse triângulo ao lado do shopping Bourbon. Agora soube que o processo parou na Emurb", responde a subprefeita da Lapa, Soninha Francine.

Ela afirma que há projetos para alargar galerias e construir piscinões na região.

Com EVELYN CARVALHO, colaboração para a Folha.

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INSS abre concurso para 500 vagas de R$ 4.149 em todo o país

( BRASIL O PAIS DOS CONCURSOS, MAS VAGA PREENCIDA POR QUEM PASSA NELES, É RARIDADE)

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) abre neste sábado as inscrições de concurso público para preencher 500 vagas de perito médico previdenciário, sendo 33 para portadores de deficiência. O salário é de R$ 4.149,89, para uma jornada de 40 horas semanais.

O cargo exige curso superior completo em Medicina e registro regular no Conselho Regional de Medicina. As vagas estão distribuídas por gerências executivas do INSS em todas as regiões do país (para saber os postos disponíveis, acesse o edital).

As inscrições poderão ser feitas até 31 de janeiro, no site do Cespe/UnB, e a taxa será de R$ 60,00.

O concurso será realizado por meio de provas objetivas, nas 26 capitais e Brasília. A data provável de realização da prova é 7 de março.

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Las riadas golpean a más de 10.000 familias, hay 6 muertos

Lluvias dejan 10.000 víctimas

Unas 6.000 hectáreas fueron destruidas por el temporal. En la foto, una mujer afectada en Yapacaní.

Emergencia: El personal de Defensa Civil se encuentra en Yapacaní y Puerto Villarroel para evaluar los daños ocasionados por el desborde del río Ichilo y proceder a la atención de los damnificados por la riada.

Las riadas en los departamentos de Cochabamba, Potosí y Chuquisaca han cobrado la vida de seis personas, dos están desaparecidas, destruyó más de 6.000 hectáreas de tierra y ocasionó que las familias afectadas sobrepasen las 10.000.

De acuerdo con recientes reportes del Viceministerio de Defensa Civil, las poblaciones de Puerto Villarroel, en Cochabamba, y Yapacaní, en Santa Cruz, sufrieron con mayor rigurosidad la subida del caudal de agua del río Ichilo.

En relación con las víctimas, tres personas fallecieron por una riada en la población de Betanzos, Potosí, el 7 de enero; el 12 de enero, dos personas fueron arrastradas por las aguas del río Collpa en Sud Cinti, Chuquisaca, y la más reciente víctima fue arrastrada por las aguas del río Sajta en Puerto Villarroel, Cochabamba, el 14 de enero. Aún se hacen esfuerzos para encontrar a dos desaparecidos, una en Cochabamba y la otra en Chuquisaca.

Para establecer los daños ocasionados por las inundaciones, ayer, el viceministro de Defensa Civil, Hernán Tuco, junto con el viceministro de Desarrollo Rural, Víctor Hugo Vásquez, sobrevoló la región de Yapacaní, donde las familias afectadas suman 580, de las cuales 250 se encuentran en situación crítica. Según el reporte, los pobladores comparten la olla común proporcionada por el municipio de Yapacaní y por Visión Mundial, sin embargo se requiere mayor apoyo en vituallas, ropa, artículos de higiene y medicamentos para el Hospital Yapacaní y transporte para ayuda humanitaria.

A ese lugar se ha trasladado personal del Viceministerio de Defensa Civil de La Paz y Santa Cruz, a fin de levantar información y prestar atención.

Los departamentos más afectados por desbordes de ríos y por heladas son aquellos que se encuentran bajo la influencia de las cuencas de los ríos Ichilo y Chapare, en Cochabamba, y Mamoré e Ibaré, en Beni. Los departamentos con el mayor número de municipios afectados son Santa Cruz, La Paz, Potosí y Cochabamba, donde se ha prestado mayor atención.

En Yapacaní hay 250 familias en situación crítica por las riadas.

DINERO PARA LA EMERGENCIA

El viceministro de Defensa Civil, Hernán Tuco, informó que debido a las emergencias ocasionadas por la crecida de los ríos, el Gobierno dispondrá de 75 millones de dólares, provenientes de un crédito otorgado por la Corporación Andina de Fomento (CAF), para la atención de desastres.

Asimismo, dijo que se tiene el compromiso de varias organizaciones internacionales, como el Banco Mundial, BID, la ONU y otras, para apoyar al Gobierno boliviano en cuanto las capacidades nacionales sean sobrepasadas y se requiera de su colaboración. La autoridad aseguró que hasta el momento se está coordinando con los municipios y prefecturas del país, para evitar desastres como los ocurridos en gestiones anteriores. “Estamos trabajando en ello y todo está controlado”.

Para destacar

En Puerto Villarroel, las aguas del río Ichilo fueron creciendo hace tres meses hasta 30 cm.

En esa población más de 60 familias perdieron sus cultivos de cítricos, banano, arroz y coca.

En Riberalta, las autoridades observan un aumento paulatino de las aguas del río Yala en 20 cm.

En Potosí fueron afectadas 1.775 familias de 22 comunidades de nueve municipios por inclemencias naturales.

En Rurrenabaque, las aguas del río Beni se incrementaron en 15 cm, sin embargo no han pasado su nivel.

En Trinidad cayeron el miércoles 130 litros de agua por metro cuadrado, según el reporte de AASANA .

En Oruro, unas 515 familias fueron damnificadas por lluvias y granizo, que destruyeron sus cultivos.

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Brasileño Lincoln está en la mira de la Academia

El Uruguayo Ignacio Ithurralde, durante su primer contacto con los medios de comunicación. Llegó ayer en la madrugada y por la tarde firmó el contrato que lo vincula a Bolívar.

Se desempeña como delantero, jugó en Alemania y en Turquía. En su país sólo lo hizo en el Atlético de Mineiro. La dirigencia inició las gestiones, aunque también interesa a Oriente Petrolero.

El delantero brasileño Cássio de Souza Soares, conocido en el fútbol como Lincoln, es una de las posibilidades que maneja Bolívar para reforzar su equipo para jugar la Copa Libertadores de América y los torneos de la Liga del Fútbol Profesional Boliviano.

Se trata de un jugador con enorme experiencia, ha militado en varios países de Europa, en su hoja de servicios se destaca su paso por el Kaiserslautern y Schalke 04 de Alemania, también por el Galatasaray de Turquía, donde estuvo hasta el año pasado.

Técnicamente, es un futbolista muy bien dotado, en su país jugó sólo en el Atlético Mineiro, el próximo viernes cumplirá 31 años, informa su página oficial en internet.

La oferta de sus servicios llegó en los anteriores días a la Academia, los dirigentes han iniciado conversaciones con su representante. No la tendrá fácil, pues Oriente Petrolero también está interesado en él. Es probable que hasta mañana haya una definición al respecto.

Bolívar ya agotó su presupuesto para esta temporada, si se registra su llegada, será por voluntad del presidente de BAISA, Marcelo Claure.

Lincoln sería el octavo refuerzo de la Academia; con él, la plantilla estará completa para registrar al club en la Confederación Sudamericana de Fútbol para la Copa Libertadores de América. El club está en el grupo 3 del torneo con el argentino Estudiantes de La Plata, el peruano Alianza Lima y se espera al cuarto, que está entre el también peruano Juan Aurich y Estudiantes Tecos de México, que jugarán la primera fase.

El gerente general de Bolívar Administración e Inversión Sociedad Anónima (BAISA), Jorge del Solar, admitió que el futbolista se encuentra en la lista de jugadores ofrecidos, sus videos han sido observados, pero será Claure quien tome la última palabra.

“Todo está en manos del presidente de BAISA, Marcelo Claure, quien debe definir en base a su presupuesto la contratación de un atacante”, aseguró Del Solar.

El técnico Santiago Escobar también conoce de la posibilidad, sugirió que la misma se haga hasta mañana para que su arribo a La Paz sea a más tardar hasta el martes, para que inicie su periodo de adaptación.

Trascendió ayer también que otra opción que se maneja es la de un jugador colombiano, sugerido por el estratega.

Ithurralde fue presentado ayer y está para jugar

Hasta día antes de venir a La Paz, Ignacio Ithurralde estuvo trabajando con Peñarol de Uruguay, su club de la pasada campaña, así que dejó en manos del técnico de Bolívar, Santiago Escobar, su convocatoria para el clásico del martes, por la Copa AeroSur.

“Estuve entrenando, me encuentro bien físicamente, realicé labor de pretemporada con Peñarol, el profesor será quien decida si estoy para jugar . Desde mi punto de vista, no debería tener problema para hacerlo porque me siento bien”, dijo Ithurralde en su primer encuentro con los medios después de su arribo a La Paz.

El zaguero comenzará a trabajar hoy con sus nuevos compañeros, a los que ya tuvo la ocasión de conocer, ayer participó en un asado al final de la práctica matinal, por la tarde se reunió con la dirigencia y firmó su contrato.

Contó que tres factores influyeron para que elija la Academia: que el presidente se haya comunicado personalmente con él, el desafío de jugar Copa Libertadores de América y el último porque considera que Bolívar es el club más grande de Bolivia.

“No podía dejar pasar esta oportunidad de estar en un torneo internacional, mucho más cuando uno debe jugar contra Estudiantes de La Plata, un plantel bien conformado con gente de nivel, al cual cuando estuve en la Argentina lo enfrenté. Bolívar se armó bien para este torneo, trataremos de hacer bien las cosas”, sostuvo.

De sus características informó que si bien su vocación es defensiva, le gusta ayudar a sus compañeros de ataque. En su haber registra 12 goles.

La otra mirada

BAJAN LAS CARGAS

El cuerpo técnico determinó cambiar la programación de entrenamientos. Para ayer estaba programada doble sesión, sólo hubo una que fue matinal. El grupo trabajó en la parte táctica, buscando afinar la labor de las diferentes líneas, con conceptos básicos como la presión en la marca y la llegada en bloque al ataque.

AL MARGEN

Los jugadores brasileños Charles da Silva y Anderson Gonzaga no serán convocados para el partido clásico del martes contra The Strongest. Los dos realizan labor diferenciada en estas jornadas, pues llegaron con demora a los entrenamientos correspondientes.

PARRILLADA

El cuerpo técnico, plantel y dirigentes compartieron ayer, al final de la práctica, un asado de camaradería. La ocasión sirvió para que el presidente del club, Guido Loayza, presente a la plantilla al uruguayo Ithurralde.

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Boliviano mata filha recém-nascida porque queria menino, diz jornal

Um boliviano de 25 anos confessou à polícia ter matado a filha recém-nascida porque queria um filho homem, informou hoje o jornal "La Prensa".

A mulher, Cristina B., denunciou à polícia da cidade de El Alto, vizinha a La Paz, na noite de sexta-feira. Na delegacia, ela denunciou o marido, depois de achar o corpo da filha em uma bolsa sob a cama do quarto do hotel em que viviam. Segundo as primeiras investigações, o assassino queria um filho homem e desde o nascimento da menina, há duas semanas, não conseguia dormir de tão frustrado.

A mulher surpreendeu o marido deixando o quarto logo depois do crime. Chorando, ele disse à mulher que, sem o bebê, eles viveriam felizes.

O suspeito fugiu, mas depois foi preso. À polícia, ele confessou o crime.

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Após terremoto, Senegal oferece terras para haitianos

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da Associated Press, em Dacar (Senegal)

O Senegal está oferecendo terra gratuitamente para haitianos que desejam "retornar às suas origens" depois do terremoto que devastou o país caribenho na última terça-feira, que destruiu a capital Porto Príncipe.

O presidente de Senegal, Abdoulaye Wade, disse em uma reunião dos seus conselheiros que os haitianos são filhos e filhas da África porque o país foi fundado por escravos, incluindo alguns que ele acredita terem vindo de Senegal.

"O presidente está oferecendo repatriação voluntária para qualquer haitiano que queria retornar à sua origem", disse o porta-voz de Wade, Mamadou Bemba Ndiaye, neste sábado.

"Senegal está pronto para oferecer lotes de terra a eles, até mesmo uma região inteira. Tudo depende de quantos haitianos virão. Se é só um pequeno número de pessoas, então provavelmente iremos oferecer-lhes habitação ou pequenos pedaços de terra. Se eles vierem em massa, estamos prontos para dar-lhes uma região", disse ele.

O porta-voz ressaltou que as regiões que seriam liberadas seriam em áreas férteis, e não em áreas semidesertas.

O Senegal é considerado um dos países mais estáveis e desenvolvidos do oeste africano. Mesmo assim, quase metade dos adultos estão desempregados, e o país é frequentemente castigado por blecautes e pela inflação nos alimentos e na energia.

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Unimed de Florianópolis (SC) é condenada por negar remédio em quimioterapia

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da Folha Online

A Unimed de Florianópolis (SC) foi condenada a pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais a uma usuária nesta sexta-feira (15) por não ter fornecido um medicamento auxiliar de quimioterapia.

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Iracema Antunes Batista havia firmado contrato de prestação de serviços médico-hospitalares com a Unimed em 2001. Durante um tratamento de câncer no ovário, ela precisou do remédio Granulokine, que ameniza os efeitos agressivos da quimioterapia, mas a empresa negou o pedido sob argumento de que o plano não cobria esse tipo de serviço.

Ela entrou com ação na Justiça e conseguiu o medicamento, mas a decisão da primeira instância negou o pedido de indenização por danos morais.

A paciente recorreu da decisão e a 1ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça fixou o valor da indenização.

"No momento em que mais necessita dos serviços objeto do pacto, já adoecida e sem forças para travar longos embates administrativos com a cooperativa contratada, vê-se impedida de servir-se do tratamento médico apto a afastar a enfermidade e o risco de vida", afirmou o relator do recurso, desembargador substituto Carlos Adilson Silva.

A Unimed não foi encontrada para comentar o caso neste sábado, mas sua versão será incluída neste texto assim que houver manifestação.

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