A Day in the Life is a song by the English rock band The Beatles written
by John Lennon and Paul McCartney, based on an original idea by Lennon.
It is the final track on the group's 1967 album Sgt. Pepper's Lonely
Hearts Club Band. Since its original album release, "A Day in the Life"
has been released as a B-side, and also on various compilation albums.
It has been covered by other artists including The Fall, Bobby Darin,
Sting, Neil Young, Jeff Beck, The Bee Gees, Mae and since 2008, by Paul
McCartney in his live performances. Rolling Stone magazine ranked it the
26th greatest song of all time.
There is some dispute about the
inspiration for the first verse. Many believe that it was written with
regard to the death of Tara Browne, the 21-year-old heir to the Guinness
fortune and close friend of Lennon and McCartney, who had crashed his
Lotus Elan on 18 December 1966 when a Volkswagen pulled out of a side
street into his path in Redcliffe Gardens, Earls Court. In numerous
interviews, Lennon claimed this was the verse's prime inspiration.
However, George Martin adamantly claims that it is a drug reference (as
is the line "I'd love to turn you on" and other passages from the song)
and while writing the lyrics John and Paul were imagining a stoned
politician who had stopped at a set of traffic lights.
The
description of the accident in "A Day in the Life" was not a literal
description of Browne's fatal accident. Lennon said, "I didn't copy the
accident. Tara didn't blow his mind out, but it was in my mind when I
was writing that verse. The details of the accident in the song — not
noticing traffic lights and a crowd forming at the scene — were
similarly part of the fiction."
The final verse was inspired by
an article in the Daily Mail in January 1967 regarding a substantial
number of potholes in Blackburn, a town in Lancashire. However, he had a
problem with the words of the final verse, not being able to think of
how to connect "Now they know how many holes it takes to" and "the
Albert Hall". His friend Terry Doran suggested that they would "fill"
the Albert Hall.
McCartney provided the middle section of the
song, a short piano piece he had been working on independently, with
lyrics about a commuter whose uneventful morning routine leads him to
drift off into a reverie. He had written the piece as a wistful
recollection of his younger years, which included riding the bus to
school, smoking and going to class. The line "I'd love to turn you on",
which concludes both verse sections, was, according to Lennon, also
contributed by McCartney; Lennon said "I had the bulk of the song and
the words, but he contributed this little lick floating around in his
head that he couldn't use for anything."
A Day in the Life
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"
A Day in the Life" (algo como 'Um Dia na Vida') é uma canção dos
Beatles creditada à dupla
Lennon-McCartney. Foi lançada no álbum
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band de
1967. A gravação teve início em
19 de janeiro de 1967, e concluída em
22 de fevereiro de 1967. Há uma parte adicional com sons difusos e estranhos, que não foi incluída no lançamento do álbum no
Brasil.
Somando esta parte, a música dura 5'33". Na verdade, quando escutamos
essa música em vinil, os sons estranhos no final da música tornam-se uma
espécie de moto-perpétuo, caracterizando assim uma música teoricamente
sem fim. Os sons repetem-se em intervalos 2 segundos, e assim permanece
até que retiremos o vinil do toca-discos. Com o CD, o material editado
tem 5´33", aproximadamente.
Esta música foi o resultado da junção de duas músicas distintas: uma composta por
John Lennon e a outra por
Paul McCartney.
John tinha o início e o fim da música, mas não tinha o miolo dela.
Achava que tinha de por algo entre as partes que tinha composto. Por
isso, gravou a primeira parte; marcou o meio dela com uma contagem de 1
(um) a 24 compassos, feita por
Mal Evans;
e em seguida gravou a parte final. A indicação do final da contagem era
marcada, para fins de orientação, pelo toque de um despertador.
Paul possuia uma canção que não tinha início e nem fim. Apresentou ao
grupo que resolveu inseri-la entre as partes já gravadas por John. O
resultado final agradou a John Lennon e a Paul McCartney. Por
coincidência, a frase da parte de Paul iniciava com:
"Woke up, fell out of bed…"
(acordei, caí da cama…), e começava exatamente no ponto antecedido pela
marcação do toque do despertador. Por este motivo, o som do despertador
foi mantido na gravação, já que Paul, pela canção, estava despertando.
[editar] A gravação
A gravação teve início no dia 19 de janeiro de 1967, quando foram
gravadas quatro tomadas, só com a parte do John. No dia seguinte, a
tomada 4 foi trabalhada e transformada nas tomadas 5, 6 e 7, já com a
parte de Paul inserida, sendo a tomada 6 considerada a melhor. No dia 3
de fevereiro a parte de Paul foi refeita e
Ringo Starr gravou a sua batida antológica de
Tom-toms.
A parte orquestral da canção foi gravada no dia 10 de fevereiro. A
orquestra era composta de 40 músicos, um gasto extravagante para o pouco
que ela tocaria. Paul McCartney foi quem teve a idéia de utilizar uma
orquestra; e embora na realidade quissesse 90 músicos, foi convencido
por
George Martin
que 40 seriam suficientes para o efeito que desejava. George Martin e
Paul pediram aos músicos que tocassem, partindo de uma nota
pré-estabelecida (Mi maior), indo até a nota mais aguda que seus
instrumentos pudessem alcançar, em intensidade cada vez maior, até
preencher os 24 compassos entre a parte de John e a parte de Paul. Os
músicos no início não entenderam direito o que era para ser feito, mas
com mais explicações entraram no clima da gravação. O resultado final
foram 33 segundos de acordes de uma orquestra de 40 instrumentos tocados
em
crescendo. Depois, a gravação foi quadruplicada através de
"overdub",
criando um efeito semelhante a 160 músicos executando seus
instrumentos. Estes acordes foram utilizados duas vezes na música: entre
a primeira parte de John e a parte de Paul, e após a segunda parte de
John, culminando no temeroso fim da música, que é composto de um acorde
tocado simultaneamente por três pianos e um harmônio, que se esvai
lentamente. O acorde é sustentado por incríveis 45 segundos.
Para finalizar a parte instrumental e musical, no dia 22 de fevereiro
foi gravado um tom de Mi maior, tocado simultaneamente por
Mal Evans, John Lennon, Paul McCartney, e
Ringo Starr em três pianos diferentes, que foi triplicada através de "overdub", criando um efeito de apoteose.
Após o final apoteótico produzido pelo Mi maior executado pelos três
pianos e de um pequeno intervalo (em que na versão inglesa, John Lennon
inseriu um tom tocado por um apito para cachorros, só audível por
estes), ouve-se sons difusos, sem nexos, que encerram a faixa e o álbum.
Esta última parte da gravação foi realizada durante a recepção que foi
oferecida pelos Beatles no dia da gravação da orquestra, 10 de
fevereiro, para amigos e convidados especiais (
Mick Jagger,
Marianne Faithfull,
Keith Richards,
Donovan,
Pattie Boyd e
Michael Nesmith,
entre outros). É a gravação de sons dos convidados na festa, que foi
reproduzida com a fita invertida e repetida várias vezes. Na época,
cogitou-se haver "mensagens ocultas" neste trecho.
Na parte final da canção, as versões dos
LPs lançados na
Inglaterra, nos
EUA e no resto do mundo (que seguia a versão americana) diferiam. A partir do lançamento do álbum em versão digital (
CD),
no ano de 1987, houve um unificação da edição, prevalecendo a versão
inicial pensada pelos Beatles e lançada na edição britânica.
O CD
Anthology 2 apresenta uma versão criada por
George Martin
especialmente para esta edição. Várias tomadas alternativas das
gravações foram montadas, formando a mesma seqüência da música, mas com
tomadas diversas. Aparece John dando as instruções iniciais na tomada 1;
a marcação para o início da tomada 2 de John:
"sugar plum fairy...., sugar plum fairy"
(segundo a gíria londrina, "sugar plum fairy" era um traficante
entregador de drogas, mas também pode ser uma referência a uma peça de
Tchaikovsky);
a marcação do intervalo através da contagem de Mal Evans e o toque do
despertador. A parte de Paul é uma tomada diferente do lançada na versão
oficial.
No CD
Love a música começa com a contagem
"sugar plum fairy...., sugar plum fairy" e o som do despertador é mais acentuado. A parte dos sons difusos, gravados na festa e tocado ao contrário é omitida.
[editar] A inspiração
A inspiração para a letra de John Lennon é a sequência de
acontecimentos que, segundo ele, havia lido recentemente no jornal
londrino
Daily Mail.
O acidente fatal de carro inspirou-se no sofrido por Tara Browne, 25
anos, neto de Edward Cecil Guiness e herdeiro da famosa marca de cerveja
Guinness. Os 4.000 buracos, em uma notícia da existência dessa quantidade de buracos nas ruas de
Blackburn,
Lancashire.
Sobre o filme visto, a referência próxima era a participação de John no
filme "How I Won the War", em que o exército britânico vence a guerra.
Baseado nestes acontecimentos, ele criou um universo onírico, com jogos
de palavras, bem ao seu estilo de compor. O verso
"I'd love to turn you on"
que finalizava ambas as partes da música atribuída a ele tinha
conotação explícita com o uso de drogas: "Eu adoraria 'ligar' você".
Naquela época, John Lennon estava no auge de suas experiências com o
LSD.
A letra de Paul McCartney é mais pessoal. Refere-se a alguém que
acorda, toma o café-da-manhã, sai atrasado para trabalhar, entra no
ônibus e vai para a parte de cima (os ônibus britânicos têm dois
andares). Então, fuma e entra em um sonho:
"Found my way upstairs and had a smoke / Somebody spoke and I went into a dream"
(Me encaminhei para o segundo andar e havia uma fumaça, alguém falou e
então entrei em um sonho (transe)). Esta última parte da letra é uma
referência explícita a uma "viagem" ocasionada pelo uso de droga, neste
caso, a maconha.
Devido a estas referências serem explícitas ao uso de entorpecentes, esta canção foi banida das estações de rádio inglesas.