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sábado, 18 de outubro de 2008

PM poderia ter baleado rapaz que manteve reféns em Santo André, diz coronel

(SE ELE FOSSE BALEADO E MORTO, COMO ELE PODERIA "CONFESSAR" QUE PARTIRAM DELE OS TIROS QUE MATARAM, PQ ELA ESTÁ PRATICAMENTE MORTA, A EX-NAMORADA, MELHOR ELE VIVO E CONFESSANDO, NÉ? MAIS PRÁTICO...)



O coronel Eduardo Félix, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo disse, em entrevista coletiva neste sábado, que os policiais tiveram condições de atingir Lindemberg Fernandes Alves durante as cem horas que fez duas adolescentes reféns em Santo André. A iniciativa não foi tomada, no entanto, por se tratar de "um jovem em crise amorosa".


"Nós poderíamos ter dado o tiro de comprometimento. Mas era um garoto de 22 anos, sem antecedentes criminais e uma crise amorosa. Se nos tivéssemos atingido com um tiro de comprometimento, fatalmente estariam questionando por que o Gate não negociou mais, por que deram um tiro em jovem de 22 anos de idade em uma crise amorosa, fazendo algo em determinado momento em que se arrependeria para o resto da vida", afirmou o coronel.

Eduardo Anizelli/Folha Imagem
Polícia invadiu apartamento após adolescente passar cerca de cem horas rendida pelo ex-namorado em Santo André
Polícia invadiu apartamento após adolescente passar cerca de cem horas rendida pelo ex-namorado em Santo André

Inconformado com o fim do relacionamento, Lindemberg Fernandes Alves decidiu render a ex-namorada na última segunda-feira (13). Na ocasião, ela estava em companhia de três amigos --dois garotos liberados no mesmo dia e a menina que, apesar de ter sido libertada, retornou ao apartamento a quinta-feira (16). A Polícia Militar invadiu o apartamento por volta das 18h10 desta sexta (17). O rapaz foi preso, a ex-namorada levou um tiro na cabeça e outro na virilha e a amiga foi atingida no rosto.

O coronel disse ainda que o apartamento não foi invadido quando ouviram um disparo na manhã desta sexta-feira (17) porque, neste momento, Lindemberg estava tranqüilo, conversando com o negociador de bom humor e tudo levava a crer que ele iria se entregar.

"A equipe que ali estava [na lateral] pensou que ele disparou sem querer. Já de noite, o rapaz estava com outro humor".

Além disso, o comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), Adriano Jovenini, informou que uma técnica usada pelos policiais é distinguir o som do tiro que não atinge nada e um que penetre em algo ou alguém. Ainda não se sabe se o tiro que a garota levou na virilha trata-se do disparado pela manhã ou um dos tiros noturnos.

Perguntado se não poderiam ter colocado sonífero no alimento ou bebida de Lindemberg ou algum gás no apartamento, o capitão disse que isto poderia causar conseqüências que não poderiam ser previstas.

Jovenini informou que há medicamentos que demoram em torno de 15 minutos para fazer efeito e Lindemberg poderia perceber a "traição" e atirar no momento em que estivesse adormecendo.

Os policiais também explicaram que a invasão não ocorreu durante a noite porque apesar de conhecer o espaço físico do local, a amiga da ex-namorada de Lindemberg havia dito que a cada dia o agressor dormia em um lugar, e que às vezes as trancavam no quarto para poder dormir. "Talvez os senhores não entendam, mas nestas horas de crise, temos que analisar toda a situação", diz o coronel.

Sobre a dificuldade para entrar no apartamento, a PM informou que sabia da possibilidade de Lindemberg ter bloqueado a porta com algum móvel, mas que os explosivos foram montados atrás da porta desde o começo da operação como um estratégia para ser usada quando necessária e que a situação teria sido outra se não houvesse uma mesa e um rack de vidro em frente à porta --que prejudicaram a entrada dos policiais.

Robson Ventura/Folha Imagem
Coronel da Polícia Militar diz que colocaria filho no lugar de adolescente em caso de Santo André (Grande São Paulo)
Coronel da Polícia Militar diz que colocaria filho no lugar de adolescente em caso de Santo André (Grande São Paulo)

Críticas

O comandante do Gate, Adriano Jovenini, disse que as pessoas que criticam as ações da corporação --como permitir a volta de uma adolescente ao cárcere privado em Santo André-- não têm experiência alguma em situações deste tipo.

"Quem tem condições de avaliar somos nós. Claro que algumas vezes não temos 100% do resultado desejado", revela Jovenini. O capitão disse ainda que eles têm o "feeling" de saber como usar as técnicas de negociação.

O coronel Eduardo Félix afirmou que o risco à vida está sempre presente em ocorrências que envolvem reféns, mas que o Gate fez tudo o que pode.

"Assumo toda e qualquer responsabilidade pelo ato. Deixo claro que o Gate não atirou nas vítimas. Fizemos de tudo para proteger a vida dos três", disse Félix.

Segundo a PM, cerca de 40 policiais do Gate participaram do caso em Santo André, divididos em três equipes. Segundo o coronel Félix, a situação era difícil porque Lindemberg tinha picos de humor e no início pedia somente que a polícia se afastasse para "permanecer no cativeiro com a amada".

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26/10/2008 free counters

PM tenta explicar desfecho trágico de Santo André































Comandante do Batalhão de Choque da PM de São Paulo, o coronel Eduardo Félix veio à boca do palco para dar um lote de explicações sobre o caso de Santo André.

Estava acomanhado do comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM, Adriano Jovenini. Eis o que disse, em essência, a dupla:

1. Eduardo Félix atraiu a encrenca para si –“Assumo toda e qualquer responsabilidade pelo ato”—defendeu a tropa—“ Deixo claro que o Gate não atirou nas vítimas”—e atirou no vazio: “Fizemos de tudo para proteger a vida dos três".

Até aí, nada de estranho. O que se ouve é a voz de um militar tentando dignificar a farda que veste.

2. Lindemberg Fernandes, o celerado que manteve duas meninas em cárcere privado por cinco dias, efetuara um disparo dentro do apartamento na manhã de sexta (17).

Por que a PM não agiu nesse instante? O coronel Félix alega que Lindemberg parecia, nessa hora, tranqüilo. Conversava com o negociador. Exibia bom humor. Tudo fazia crer, alega o coronel, que ele iria se entregar.

Neste ponto, é preciso cotejar as palavras do comandante da PM com outros testemunhos e com as fitas que registram o vaivém das negociações.

3. Adriano Jovenini, o comandante do Gate, acrescentou: os policiais têm como disntinguir, pelo som do tiro, uma bala disparada a esmo, que atinge o nada, de um projétil que penetra em algo ou em alguém.

“A equipe que ali estava [próxima do apartamento] pensou que ele disparou sem querer”, ecoou o coronel Eduardo Félix.

Sem querer? É, pode ser. Há, porém, uma dúvida: A ex-namorada de Lindemberg trazia duas balas no corpo. Uma na cabeça. Outra na virilha. Quem garante que uma delas não resultou desse disparo matutino?

4. A invasão do apartamento, no início da noite de sexta, foi motivada por outro disparo. Nesse instante, alega coronel Félix, o rapaz “estava com outro humor". Por isso a PM reagiu de forma distinta.

5. O cativeiro durou mais de cem horas. Por que a polícia não executou uma invasão planejada? Por que agiu à noite, aproveitando-se do sono do algoz das meninas?

Segundo o coronel Félix, embora conhecesse a disposição dos cômodos do apartamento, a polícia não tinha como saber onde dormia o rapaz.

Ao deixar o cativeiro, a amiga de Eloá informara à PM que ele dormia cada noite num lugar diferente. Por vezes, trancava as duas no quarto.

Aqui, mais uma interrogação: as chances de êxito não seriam maiores? Tranfiadas num quarto, as vítimas de Lindemberg não estariam fora da alça de mira do rapaz?

6. Por que a polícia não adicionou sonífero na comida e na bebida enviada ao apartamento? Adriano Jovenini, o mandachuva do Gate, diz o seguinte:

Um sonífero não surte efeito instantâneo. E Lindemberg, antes de apagar por completo, poderia pressentir a manobra e dar cabo das duas moças. Faz sentido.

7. Por que diabos a polícia permitiu que a amiga da ex-namorada, depois de ter sido liberada do cativeiro, retornasse ao apartamento? Ouça-se o coronel Eduardo Félix:

"O Lindemberg exigiu presença dela e do irmão da ex-namorada, que é seu melhor amigo. Ela não parou no limite combinado. Ninguém esperava que ela queria entrar no apartamento".

Mais: "Eu colocaria meu filho no lugar da amiga. Veja bem, é uma decisão de quem está la.” Difícil de concordar.

Se o coronel admite submeter um dos seus a risco, é problema dele e do filho. Mas jamais poderia ter permitido que filha alheia retornasse a uma cena da qual saiu com um tiro no rosto.

8. Abespinhado com o cipoal de críticas, Adriano Jovenini, do Gate, disse: "Quem tem condições de avaliar somos nós. Claro que algumas vezes não temos 100% do resultado desejado". Errado. Qualquer contribuinte em dia com os seus impostos tem o direito de "avaliar" a polícia que ajuda a remunerar.

Considerando-se as dimensões da tragédia, fica claro que a PM, tendo “condições de avaliar”, chegou a avaliações equivocadas. Tomando-se o caso pelo ângulo do “resultado”, chega-se a uma contabilidade macabra.

Havia três pessoas no apartamento. O jovem amaluco saiu ileso. Uma menina levou um tiro no rosto. A outra, alvejada na cabeça e na virilha, encontra-se à beira da morte. De fato, “não temos 100%”. Quanto teríamos: 10%? 5%? Daí para menos!

9. Lindemberg levou a cara à janela várias vezes. "Nós poderíamos ter dado o tiro”, reconheceu o coronel Félix. Por que não atitou?

“Era um garoto de 22 anos, sem antecedentes criminais e uma crise amorosa. Se nos tivéssemos atingido com um tiro de comprometimento, fatalmente estariam questionando por que o Gate não negociou mais...”

Perguntariam “...por que deram um tiro em jovem de 22 anos de idade em uma crise amorosa, fazendo algo em determinado momento em que se arrependeria para o resto da vida".

O coronel tem razão. Consumada a tragédia, parece óbvio que o tiro de misericórdia teria produzido um mal menor. Mas o que estariam dizendo agora aqueles que costumam condenar a truculência dos métodos policiais?

Escrito por Josias de Souza às 19h49

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26/10/2008 free counters

Lula: ‘Eu vou criar o dia da hipocrisia neste país’




Como previsto, Lula protagonizou neste sábado (18) uma derradeira tentativa de derramar o seu prestígio sobre a candidatura de de Marta Suplicy.

Deu-se num comício, em São Paulo. Ao discursar, Lula soou contraditório. Primeiro defendeu Marta. Depois criticou a estratégia da campanha petista.

O presidente saiu em defesa da companheira ao refutar a acusação de que o comitê dela levou ao ar um comercial preconceituoso.

Referia-se à peça em que, a pretexto de estimular o eleitor a perscrutar a biografia de Gilberto Kassab, o petismo pergunta se o rival é casado, se ele tem filhos.

Para Lula, Marta é quem foi vítima de preconceito, não Kassab: "Eu estava fora [em viagem ao exterior] quando vi outro preconceito contra essa mulher...”

“...Tentando passar a idéia de que essa mulher tem preconceito contra o homossexualismo...”

“...Quando todos nós tínhamos preconceito, ela estava na TV Mulher defendendo as minorias."

Depois, dirigindo-se à militância que o ouvia, Lula insinuou que os ataques contra Kassab, longe de ajudar, atrapalham.

"Não precisa falar mal do outro. Falem bem dela. Só falamos mal do outro quando não temos nada melhor para mostrar."

Lula chegou mesmo a fazer reparos ao comportamento de Marta no primeiro debate televisivo do segundo turno.

Um debate em que a candidata petista irritou-se com um pedido de direito de resposta concedido a Kassab e outro negado a ela.

"Agora tem mais dois debates. Nesses, ela vai estar bem simpática, bem equilibrada".

A despeito da aparente contradição, Lula tachou de hipócrita a reação ao comercial que roçou a vida pessoal de Kassab.

"Ela [Marta] é acusada de preconceituosa? Eu ainda vou criar o dia da hipocrisia neste país".

Tão feio quanto defender o indefensável é legislar em causa própria.


Josias de Souza, 45, é colunista da Folha de S.Paulo.





Marta virou um pit bull de batom
Ruth de Aquino
Revista Época
RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.br

Não vi ninguém sair em defesa de Marta Suplicy, a não ser ela mesma e assessores. O ex-marido, que lhe deu o sobrenome, a criticou. As perguntas do PT – “Você conhece o (prefeito Gilberto) Kassab? Ele é casado? Tem filhos?” – queimaram o filme de uma sexóloga que sempre se disse liberal, liberada e discriminada. Amiga dos gays, mãe de roqueiro. Perguntaram ao prefeito, em sabatina num jornal, se ele era homossexual. Kassab respondeu: “Não, não sou”. Sinceramente, e daí?

Foi baixaria de Marta. Lula não deve ter aprovado, ele sabe o que é jogo sujo. Logo Marta, acusada grosseiramente de adúltera em 2001. Logo ela, que se indigna com razão quando alguém pergunta sobre sua vida familiar. Ninguém tem nada a ver com sua separação do senador Eduardo Suplicy logo após se eleger prefeita de São Paulo há sete anos. Nem com a paixão madura por seu conselheiro argentino de campanha, consumada em cerimônia high society. Uma opção de mulher, não de prefeita. O desespero com o favoritismo de Kassab transformou Marta na Sarah Palin brasileira: um pit bull de batom. Foi como se comportou ao indagar sobre a vida particular do adversário.

Uma polêmica nacional seguiu-se. No Rio de Janeiro, o sexo também entrou de gaiato na campanha por causa de fotos de Fernando Gabeira, de sunga e toalha-túnica na piscina do clube Flamengo. Um sungão casto se comparado à tanga de crochê lilás de 1979.

Diante de tamanha excitação, eu me pergunto até onde um gay assumido pode ir no Brasil. O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, é homossexual declarado e foi eleito e reeleito. Não por ser gay, mas por suas qualidades como administrador. A questão gay é uma não-questão para os eleitores parisienses. Berlim também tem prefeito gay, Klaus Wowereit. O que nós, brasileiros, achamos disso?

Ao insinuar que Kassab seria gay, a petista se transformou
numa espécie de Sarah Palin brasileira

O Brasil celebra as cores do arco-íris com paradas gigantescas. Só falta governadores beijarem transformistas na rua. A legislação é cada vez mais progressista. Lula defendeu no mês passado a união civil entre homossexuais: “Temos de parar com hipocrisia, porque a gente sabe que tem homem morando com homem, mulher morando com mulher, e muitas vezes vivem bem, de forma extraordinária”.

Vamos combinar que, no Brasil, a homossexualidade é vista com naturalidade em alguns redutos. Em outros, continua sendo tabu. Cantor pode ser gay ou bissexual, mas prefeito ou governador não. Ator de teatro pode ser gay, mas galã de telenovela não. Artista plástico pode assumir que é gay, mas economista do governo não. Designer ou decorador pode ir às festas enganchado ao namorado, mas diplomata não. Bancário sim, mas banqueiro não. Jogador de futebol, piloto ou ginasta, de jeito nenhum, esses precisam negar até o fim. Militares então... aí nem depende de patente. Acabam punidos se saírem do armário – o sargento Laci de Araújo é o exemplo mais recente.

O antropólogo Roberto DaMatta, de 72 anos, arguto observador das transformações na sociedade, recorda que, há menos de meio século, mulheres desquitadas não eram convidadas às casas de família. O divórcio era ilegal no Brasil. “Homossexuais eram uns ‘invertidos’. Policiais sentiam prazer nas batidas para prender gays”, diz. As convenções mudaram muito, felizmente. “Mas, de alguma forma, a homossexualidade ainda é considerada por conservadores uma traição. Daí a expressão ‘jogar no outro time’.” DaMatta diz que as perguntas impertinentes de Marta a Kassab “desmascaram o falso moralismo dos radicais”. “O que pega na Marta é uma espécie de desequilíbrio. Ela se acha politicamente correta, mas não aceita outra verdade.”

Foi atribuída ao gênio da física Albert Einstein (1879-1955) a frase “é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito”. Num momento em que os Estados Unidos podem eleger como presidente o primeiro mulato de sua história, derrubando um preconceito de raça que parecia intransponível, é válido perguntar até quando a opção sexual de um político poderá provocar constrangimento ou virar assunto de campanha. “A política é muito suja”, disse Marta Suplicy. É, companheira.





Marta relaxa no vôo 455 para Paris

De Lauro Jardim:

Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou de São Paulo para Paris. A responsável pela trepidação foi Marta Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris. Ao embarcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal. Vários passageiros se revoltaram. Marta respondeu que, no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns.

Os passageiros não relaxaram com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados. Deu-se, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens de mão pelo raio X. Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e dignou-se fazer o que o comandante pediu. Nesse instante, os passageiros "relaxaram e gozaram".






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26/10/2008 free counters

A estréia da Oi em São Paulo

18.10.08

Link permanente
por Renato Cruz, 14:43:32.

A Oi resolveu antecipar para amanhã (19/10), a partir das 16 horas, o início de suas operações de telefonia móvel na região metropolitana de São Paulo. Com isso, a operadora ampliou em cinco dias, para a região, o prazo de sua campanha de chamadas grátis, em que o cliente recebe bônus de R$ 20 por dia para usar em ligações para telefones fixos, celulares da Oi, torpedos para qualquer operadora e ligações de longa distância com o código 31 para telefones da Oi. A estréia da empresa no restante do Estado continua marcada para o próximo dia 24.

"Estamos ampliando o benefício do bônus para a grande São Paulo, com a abertura do sinal de voz neste domingo, porque queremos estar presentes em ainda mais aparelhos desbloqueados", afirmou, em comunicado, Roderlei Generali, diretor de Mercado para São Paulo. Segundo a empresa, foram vendidos mais de 700 mil chips pré-pagos no Estado.

A promoção de chamadas grátis, sem obrigação de compra de créditos, tem duração de três meses. Depois disso, os usuários poderão continuar a receber os bônus diários por nove meses, se fizerem uma recarga mensal de R$ 10. A empresa vende chips pré-pagos por R$ 20 e tem uma embalagem promocional com dois chips por R$ 31. Segundo a empresa, os chips estão disponíveis em mais de 100 mil pontos-de-venda, que incluem grandes varejistas como C&A, Extra, Wal-Mart, Pernambucanas e Fast Shop.

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26/10/2008 free counters

Eloá está em coma irreversível; novo exame será feito às 23h



Procedimentos que estão sendo realizados fazem parte de protocolo para determinar a morte cerebral

Da Redação


SÃO PAULO - O estado de saúde da menina Eloá Cristina Rodrigues, de 15 anos, permanece gravíssimo e ela se encontra agora em um estado de coma irreversível, segundo os médicos responsáveis pelo tratamento. Eloá, que foi baleada na cabeça e na virilha após ser seqüestrada pelo ex-namorado Lindembergue Alves, de 22 anos, passou por uma bateria de exames nesta tarde. Os testes serão repetidos por volta das 23 horas, 23h30.

Escala de Glasgow mede o nível de consciência após lesão cerebral; saiba mais

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NATALIA PAIVA
MATHEUS MAGENTA
Colaboração para a Folha Online

A adolescente de 15 anos baleada na cabeça após ser mantida refém por cem horas pelo ex-namorado está em coma irreversível, informaram os médicos do hospital municipal de Santo André neste sábado.

Segundo os médicos, ela está no nível mais baixo da escala Glasgow, que vai de 3 a 15. Saiba mais:

Para que serve?
Para medir o nível de consciência após uma lesão cerebral

O que é avaliado?
São avaliados três parâmetros: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Como é a pontuação?
Em cada uma das três categorias --abertura ocular, resposta verbal e resposta motora--, os médicos atribuem uma pontuação para cada nível de resposta.

Veja abaixo os pontos de cada resposta, segundo uma tabela da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo:

- Abertura Ocular

Espontânea 4

Ao comando verbal 3

Só com estímulo doloroso 2

Não abre 1

- Resposta Verbal

Fala coerente 5

Desorientado e conversando 4

Resposta inapropriada 3

Inarticulado (geme) 2

Sem resposta 1

- Resposta Motora

Obedece comandos 6

Localização à dor 5

Flexão inespecífica (retirada) 4

Flexão hipertônica (decortica) 3

Extensão hipertônica (decerebra) 2

Sem resposta 1

No final, eles somam os pontos obtidos. O resultado final varia de 3 (a soma da nota mínima nos três quesitos) a 15 (a soma da nota máxima nos três quesitos)

O que significa a soma total obtida?

Se a soma dos resultados ficar entre 3 e 8, o trauma é considerado grave. Entre 9 e 12, trauma moderado.
Entre 13 e 15, trauma leve.

Dá para saber o que representa cada nível?
O nível 3, que é o mínimo, significa que a pessoa não abre os olhos, não fala nem se mexe ou reage a estímulos.

O nível 15, que é o máximo, significa que a pessoa abre os olhos espontaneamente, fala coerentemente e obedece a comandos para se movimentar.

Os níveis intermediários dependem da soma de pontos em cada uma das três categorias avaliadas (abertura ocular, resposta verbal e resposta motora).

Por exemplo, o nível 9 pode ser atribuído --hipoteticamente-- tanto a uma pessoa que abre os olhos quando solicitada, não fala e apenas geme e tem flexão inespecífica (a soma de pontos neste caso seria 3 + 2 + 4 = 9), como a uma pessoa que só abre os olhos com estímulos dolorosos, conversa de forma desorientada e tem flexão hipertônica (2 + 4 + 3 = 9)

Quando a escala foi criada?
Foi criada em 1974, por um neurocirurgião da Universidade de Glasgow (Escócia)

Qual a utilidade da escala?

Permitir que os médicos tenham uma idéia muito exata do nível de consciência e do grau de reação do paciente.

É uma escala universal: quando um médico diz que um paciente está no grau 3, colegas de todo o mundo entendem o que isso significa.

Quem pode aplicar os testes?

Profissionais da área de saúde, como médicos e enfermeiras, treinados para aplicá-los e avaliar as respostas

Grau 3 na escala de Glasgow é o mesmo que morte cerebral?
Não. A escala mede apenas o estado neurológico do paciente.

Segundo os médicos, no entanto, um paciente em grau 3 está praticamente em morte cerebral. Se permanecer sem atividade cerebral por um período de seis a oito horas e exames confirmarem a inatividade após esse período, pode ser considerada morte cerebral.

É possível que um paciente em grau 3 'melhore' para graus superiores?
Segundo médicos, a chance é mínima

O que é estado vegetativo?
O estado vegetativo é um coma permanente, geralmente provocado por uma lesão difusa no cérebro.

Há casos de pessoas que ficam anos em coma, num estado crônico: dormem e acordam, mas não têm ciclos regulares de sono, respiram só por aparelhos e não se comunicam.

O grau 3 da adolescente mantida refém pelo ex-namorado foi provocado pela bala?
Indiretamente, sim, mas o dano não acontece na região perfurada pela bala. A bala, ao perfurar o cérebro, provoca uma reação muito grande e inchaço. Esse inchaço provoca a destruição do resto do tecido cerebral, que não foi atingido pela bala. É uma lesão difusa.

Por que se induz o coma em casos de lesão?
Quando há lesões difusas, induz-se o coma por meio de medicamentos para diminuir o metabolismo do cérebro, o que poderia aumentar a chance de o órgão se recuperar.

Por que os médicos retiraram o coma induzido de adolescente?
Para avaliar como está a atividade cerebral e, se for o caso, determinar se houve morte cerebral.

Quando ocorre morte cerebral?
Quando não há circulação nem atividade cerebral por um período que varia de seis a oito horas, em geral.

Como se detecta a morte cerebral?
Os médicos fazem exames:

1) de circulação sangüínea do cérebro --para que haja morte cerebral, não deve ser detectada circulação

2) eletroencefalograma --para que haja morte cerebral, nenhuma atividade elétrica deve ser detectada.

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26/10/2008 free counters

Itamaraty ignora crise com Bolívia

Apesar do impasse sobre obras da Queiroz Galvão, governo Lula vai negociar empréstimo para novas estradas

Denise Chrispim Marin

Apesar do impasse entre o governo boliviano e a construtora brasileira Queiroz Galvão sobre os reparos na rodovia Tarija-Potosí, o Estado apurou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém intacta a agenda para receber no dia 29, em Brasília, o ministro de Obras Públicas, Oscar Coca. Ele vem pedir um financiamento de US$ 230 milhões para a construção de uma rodovia que ligará La Paz ao norte do Brasil.

Nesta semana, o presidente boliviano, Evo Morales, rejeitou a demanda da empreiteira brasileira de aumentar em US$ 50 milhões o valor da obra de conserto de duas rodovias e negou-se a receber diretores da Queiroz Galvão para negociar um acordo definitivo de prestação de serviços. Fontes do governo brasileiro acreditam que o pedido de aumento deu à equipe de Evo o argumento de que precisava para cancelar os trabalhos da companhia.

Evitando politizar as discussões em torno de contratos comerciais e dos problemas nas obras envolvendo a empresa brasileira, o governo Lula vai negociar o novo empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o ministro Oscar Coca dentro de um programa de compensação pelo combate ao cultivo da folha da coca. O ministro boliviano terá encontros com os colegas brasileiros da Fazenda, Guido Mantega, e dos Transportes, Alfredo Nascimento.

O presidente Evo também receberá em La Paz, nos dias 3 e 4, a missão chefiada pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, que vai oferecer reduções nas tarifas de importação de produtos têxteis bolivianos.

A oferta tem como objetivo compensar as perdas que a Bolívia acumulará por ter abandonado o programa de combate ao cultivo da coca. A decisão de La Paz levou os EUA a ameaçar retirar do país seu programa de preferências tarifárias.

A decisão do governo Evo de enfrentar a Queiroz Galvão coincide com o acirramento da crise política interna, causada pela polarização entre o governo e a oposição sobre o conteúdo da nova Constituição.

Está marcada para hoje a votação, no Congresso Nacional, da convocação de um referendo popular sobre a Carta.

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26/10/2008 free counters

Piora estado de saúde de ex-namorada de seqüestrador


Santo André: seqüestro de jovens termina após 4 dias



A polícia invadiu o apartamento onde estava o rapaz Lindemberg Fernandes Alves, 22, e duas reféns, por volta das 18h desta sexta-feira (17), em Santo André, no ABC paulista



Publicada em 18/10/2008 às 10h38m

TV Globo, GloboNews TV, O Globo, Diário de S.Paulo

Nayara Rodrigues foi baleada na boca - Agência Globo

SÃO PAULO - Piorou o estado de saúde da adolescente Eloá Pimentel, de 15 anos, ex-namorada do seqüestrador Lindemberg Fernandes Alves. O neurocirurgião Marco Setti afirmou que a adolescente, baleada na cabeça durante o seqüestro que durou 100 horas, em Santo André, na Grande São Paulo, está sendo retirada do coma induzido. O médico afirma que o estado dela é gravíssimo e há risco de ela entrar em morte cerebral. A bala, de acordo com o médico, entrou pelo lado direito do crânio e fez uma trajetória descendente até parar no cerebelo esquerdo, perto da nuca. O projétil não pôde ser retirado do local. Segundo ele, o tiro parece ter sido disparado bem próximo da cabeça da vítima, por causa do tipo de dano causado.

- Após cirurgia (realizada na noite de sexta-feira), a Eloá apresentava sinais neurológicos favoráveis. Agora ela não apresenta mais esses sinais - afirma o médico, acrescentando que a piora foi significativa e que há poucas chances de sobrevivência.

- Esperamos que ela sobreviva, mas está muito grave -afirmou Rosa Aguiar, diretora do Centro Hospitalar SAnto André, onde Eloá está internada. , acrescentando que Eloá precisou ser submetida a transfusões de sangue durante a noite.

Eloá Cristina Pimentel Silva e Nayara Rodrigues Vieira, ambas de 15 anos, foram baleadas após 100 horas de seqüestro em Santo André. Eloá levou dois tiros, um na cabeça e outro na virilha, e está em coma. Ela perdeu muita massa encefálica e seu estado é gravíssimo. Nayara foi baleada na boca, mas não corre risco de morrer. ( veja imagens do fim do seqüestro )

Eloá está na Unidade de Terapia Intensiva. Ela já foi operada na noite de sexta-feira. Os na área conhecida como cerebelo, afirma a médica Rosa Aguiar. Em entrevista, diretores do hospital informaram que, numa escala de 1 a 10, o risco de morte é 9. Eles também não têm condições de dizer se ela ficará com seqüelas caso sobreviva.

A outra adolescente baleada, Nayara Rodrigues, está bem, segundo a médica. Nayara está na unidade semi-intensiva, mas está consciente e conversa com os médicos. De acordo com Rosa Aguiar, ela pode ter alta em até 10 dias. Segundo a médica, os profissionais que atendem Nayara não perguntam sobre o seqüestro. Ela afirmou que a menina ainda não tem condições de prestar depoimento à polícia.

O pai de Eloá está internado no mesmo hospital. Ele foi sedado depois de entrar em choque com o fim trágico do seqüestro, que durou mais de 100 horas. Segundo Rosa Aguiar, a mãe da adolescente já foi liberada e está em casa.

Investigação

O diretor do Instituto de Criminalística de Santo André afirmou que as balas encontradas nos corpos das duas reféns são compatíveis com uma das armas usadas pelo seqüestrador, mas ainda não é possível afirmar se os tiros partiram dela.

O coronel Eduardo José Félix, que comandou a negociação com o seqüestrador Lindemberg Alves, de 22 anos, durante toda a semana, disse que a polícia só invadiu o apartamento onde as meninas eram mantidas após ouvir um tiro. Policiais do Gate, que estavam num apartamento vizinho ao de Eloá, teriam ouvido o disparo e, antes dele, ouviram conversas de que, mais uma vez, Lindemberg não iria libertar as meninas.


O tiro não pôde ser ouvido por quem estava do lado de fora do prédio. O primeiro sinal de que as coisas não iam bem foi uma explosão. Segundo o coronel, o barulho foi provocado por uma bomba plástica, de efeito moral.

Lindemberg é retirado do apartamento pela policia _ Foto Diário de S.PauloEm seguida, três tiros foram ouvidos. A invasão do apartamento pelos policiais veio a seguir. Segundo o comandante, ao entrar no apartamento os policiais encontraram Nayara na sala. Eloá foi achada no chão da cozinha, baleada.

Lindemberg estava entre a sala e a cozinha e não se rendeu. Lutou com policiais e teve de ser dominado na saída do apartamento. O rapaz levou tiros de balas de borracha, mas saiu ileso. De acordo com o coronel, ele tinha uma arma calibre 32 e cinco cartuchos foram deflagrados. Segundo a polícia, também foi achada uma espingarda calibe 22 e um saco de munição no apartamento. A polícia teria feito a operação apenas com bombas de efeito moral e balas de borracha.

Para o coronel, o tiro que acertou a virilha de Eloá foi dado ainda na manhã de sexta.

- Houve um tiro pela manhã, provavelmente o que acertou a virilha de Eloá, já que a posição foi de baixo para cima, diferente da que ele (Lindemberg) estava quando o local foi invadido.

O rapaz foi algemado e encaminhado para o 6º distrito policial, onde fez exame de corpo de delito. Ele passou a noite na sede do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra). Uma multidão revoltada cercou, na noite de sexta-feira, a cadeia pública de Santo André, na Grande São Paulo, onde o seqüestrador Lindemberg Fernandes Alves deveria passar a noite. Por conta de ameaças de invasão ao presídio, os presos ficaram agitados e o seqüestrador teve de ser transferido. Nenhum parente foi levar comida ou roupas ou visitá-lo.

Este foi o mais longo caso de cárcere privado no estado de São Paulo. Não foi o primeiro a terminar em tragédia. Em dezembro de 2006, o marceneiro Gilberto Gomes de Lima, de 42 anos, manteve sob a mira de um revólver - dentro de sua oficina - a mulher, Gilvanete da Silva Lima, de 37 anos, e a amante, grávida, Andréa Pereira dos Santos, de 31 anos. Após 30 horas de negociações com a polícia, Lima matou a amante e se matou em seguida, deixando livre apenas a mulher. Andréa teria contado a Gilvanete que estava grávida.

Psicólogos dizem que paixão doentia e perda de poder sobre a ex-namorada podem ter motivado Lindemberg, descrito como um rapaz calmo pelos familiares, a seqüestrá-la.

Espera longa e criticada

O fim do seqüestro ocorreu em meio a críticas sobre a ação da polícia. Um dia antes, na quinta-feira, Nayara Vieira, 15 anos, voltou ao prédio e se tornou novamente refém. A adolescente, rendida no primeiro dia, ao lado da amiga, havia passado 33 horas refém e tinha sido liberada na noite de terça. Na quarta, prestou longo depoimento à polícia, no qual relatou que Lindemberg estava agressivo e havia batido várias vezes em Eloá.

No dia seguinte, o seqüestrador exigiu que a Polícia Militar chamasse de novo Nayara. Em troca, libertaria Eloá. A adolescente retornou ao prédio e virou novamente refém.

Eloá e Nayara - Reprodução Orkut

A Polícia Militar chegou a negar que ela estivesse de novo na condição de refém e informou que a presença da menina era "estratégia de negociação" . Na manhã de quinta, o próprio coronel Eduardo José Félix havia dito que ela poderia sair quando quisesse do apartamento. Mas o rapaz blefou e não libertou a garota.

Nayara não saiu mais. Na tarde de quinta, o coronel deixou Santo André e participou, em São Paulo, do confronto entre a Polícia Militar e policiais civis em greve.

A polícia enfrentou críticas na manhã de sexta. Ariel de Castro Alves, do Condepe, afirmou que os pais de Nayara não autorizaram que ela entrasse de novo no apartamento e que, mesmo se a polícia pedisse autorização judicial, a Vara da Infância e da Adolescência não permitiria que uma adolescente fosse usada na negociação com um seqüestrador armado.

No início da noite de sexta, depois da tragédia consumada, o coronel Eduardo José Félix culpou a própria adolescente. Disse que havia combinado com a menina que ela ficasse apenas "no primeiro lance" da escada de acesso ao prédio e que ela não seguiu a orientação e entrou no apartamento.

- Ela subiu por conta própria, conversando com o Lindemberg pelo telefone. Ela subiu ao apartamento e ficou - disse o coronel, que voltou a afirmar que a família de Nayara foi consultada, antes de ela aceitar ajudar na negociação - os pais da menina negam. "A mãe dela (quando a viu entrar no apartamento) disse: 'Não sei se choro ou se bato na minha filha'", afirmou.

Não foi a única confusão em torno do caso. A polícia demorou cerca de uma hora para se pronunciar sobre o caso após a invasão do apartamento.

Em seguida, a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes chegou a divulgar no início da noite que Eloá estava morta. Em seguida, desmentiu. Disse que Eloá havia sido reanimada dentro do hospital e pediu desculpas à família da adolescente pelo erro.

O coronel Eduardo José Félix disse que Lindemberg alternou entre agressivo, compreensivo e se fez de coitadinho durante toda a semana de negociação.

- Foi uma ocorrência de alto risco - reconheceu o coronel ao fim da operação.

Segundo ele, os policiais não portavam armas letais, apenas de efeito moral ou com uso de balas de borracha.

Policiais retiram uma das reféns baleadas no seqüestro - Diário de S. Paulo - Temos todos os registros, tudo gravado. O Gate é extremamente sério e responsável por preservar a vida - disse o coronel.

Para especialistas, a polícia cometeu pelo menos três falhas: demora, devolução de refém e acesso irrestrito ao telefone, pelo qual o criminoso chegou a dar entrevistas. Numa entrevista à TV Globo, o criminoso culpou a ex-namorada por sua atitude violenta.

A última exigência de Lindemberg atendida pela polícia foi apresentar um documento por escrito, entregue por um promotor do Ministério Público, garantindo sua integridade física. O documento foi levado pelo promotor Augusto Eduardo de Souza Rossini. Neste caso, não ocorreu falha: Lindemberg saiu ileso.

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26/10/2008 free counters

Casal Nardoni tenta revogar prisão no Supremo


ELVIS PEREIRA - Agencia Estado


SÃO PAULO - A defesa de Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá entrou hoje com um pedido de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar revogar a prisão preventiva deles. Na petição, de 85 páginas, também é requerida a anulação do recebimento de denúncia contra o casal, acusado de assassinar a filha de Alexandre, Isabella, em março deste ano.



A garota, de 5 anos, teria sido jogado do sexto andar do Edifício London, na zona norte da capital paulista. O relator do caso será o ministro Joaquim Barbosa. O casal já teve quatro pedidos recusados pelo Supremo, sendo o último no mês passado, justamente por Barbosa.

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26/10/2008 free counters

Eloá teve piora significativa após cirurgia, diz médico


AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - O neurocirurgião Marco Túlio Setti, que operou a jovem Eloá, de 15 anos, afirmou que ela teve uma "piora significativa" nesta manhã. Uma melhora na resposta aos estímulos era esperada pelos médicos nas primeiras horas após a cirurgia, que foi realizada no final da noite de sexta-feira. Ele afirmou que o trajeto da bala foi muito longo e atingiu grande parte do cérebro, e se alojou no cerebelo.



A cirurgia foi feita para "corrigir a destruição", explicou ele, e não para retirar o projétil. Não há expectativa de uma nova cirurgia, segundo o médico. Uma nova informação da equipe médica é aguardada às 17h.



Como não apresentou melhora, Eloá será retirada do coma induzido para a equipe médica avaliar como a jovem se encontra do ponto de vista neurológico. As próximas seis horas serão "cruciais", afirmou o médico.



Se a garota sobreviver corre o risco de ficar em "estado vegetativo permanente", mas Setti evita fazer previsões sobre risco de morte. Mais cedo, a diretora do Centro Hospitalar de Santo André, Rosa Maria Pinto Aguiar, afirmou que de um grau de risco de morte entre 0 a 10, Eloá tinha 9.

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26/10/2008 free counters