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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Neto de ministro e filho de um juiz , Eça de Queiroz.


Célebre autor de 'O Crime do Padre Amaro' teve um sacerdote entre os seus antepassados em linha directa
Como se ele próprio fosse personagem de um romance, José Maria de Eça de Queiroz nasceu na Póvoa do Varzim a 25 de Novembro de 1845, sendo baptizado como "filho natural de José Maria d'Almeida de Teixeira de Queirós e de Mãe incógnita".

Este misterioso assento dever-se--á ao facto de a mãe do escritor, Carolina Augusta Pereira de Eça, não ter obtido consentimento da parte de sua mãe, já viúva do coronel José Pereira de Eça, para poder casar.

De facto, seis dias após a morte da avó que a isso se opunha, casaram os pais de Eça de Queiroz, já o menino tinha quase quatro anos. Por via destas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para Aveiro, a casa da sua avó paterna que em 1855 morreu.

Nesta altura foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861 para a Universidade de Coimbra. Só em adulto é que acabaria por viver com os seus pais, em Lisboa.

Além do escritor, o casal teria mais seis filhos.
O pai também era formado em Direito por Coimbra, magistrado. Curiosamente foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta.

O avô paterno de Eça de Queiroz, Joaquim José de Queiroz e Almeida, de uma família oriunda de Amarante, tal como seu filho e seu neto também se formou em Direito por Coimbra, foi ministro da Justiça em 1847, desembargador e presidente do Tribunal da Relação do Porto.

Foi ainda fidalgo de cota de armas. Casou com Teodora Joaquina de Almeida.

O avô materno do escritor foi o referido coronel de infantaria José António Pereira de Eça, nascido em Valença em 1784, filho mais velho do tenente-coronel Francisco António Pereira de Eça, também de Valença, e de sua primeira mulher Ana Pimentel Amado Soromenho, natural de Lagos, e que por sua vez era filha de Pedro Galego Soromenho, natural de Silves, sargento-mor do regimento de Valença e de sua mulher, Rosa Pereira Amado.

A família Soromenho encontra-se no Algarve desde o século XIV.

Foram trisavós de Eça de Queiroz o sargento-mor António Pereira de Eça, governador da Ínsua de Caminha, nascido em Britelo em 1724, e sua mulher Luísa Joana de Azevedo Freire de Castro, natural de Torres Novas.

Foi quarto-avô do escritor João António Pereira de Eça, inquiridor em Celorico de Basto, filho de Martinho Pereira de Eça, sacerdote, e de Maria Veloso.

Este padre era filho de Manuel de Moura Coutinho, senhor da Quinta de Freixieiro, neto de Lourenço de Moura Coutinho e de sua mulher, Joana Veloso de Camões de Eça, filha de Paulo Veloso, licenciado, chantre de Braga, reitor de Viatodos, nascido em 1552.

Pela família Moura Coutinho era Eça de Queiroz décimo-primeiro neto de Álvaro de Moura Coutinho, o Magriço, o mais célebre dos doze cavaleiros portugueses que foram a Inglaterra pelejar pela honra de doze damas, e de sua mulher, D. Isabel de Castro, sobrinha-neta de D. Inês que, depois de morta foi coroada rainha de Portugal.


Fonte: DN Online (Lisboa)
09.02.08

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26/10/2008 free counters

DVD

Pérolas para muitos



O diretor Luiz Fernando Carvalho, que remontou a minissérie Os Maias, diz ter a missão de reeducar o olhar do espectador

CLÉBER EDUARDO

Selmy Yassuda/ÉPOCA

Remontada para sua versão em DVD, a minissérie Os Maias, baseada na obra Eça de Queiroz, é o primeiro directors-cut brasileiro. Seu primoroso acúmulo de elementos narrativos, que o mantém em clímax permanente, é uma aposta arriscada e bem-sucedida. Em entrevista a ÉPOCA, o diretor Luiz Fernando Carvalho, conhecido pelo perfeccionismo e pelas pretensões artísticas (expressas tanto no filme Lavoura Arcaica como na novela Esperança), fala sobre seu projeto de reeducação do olhar.

ÉPOCA - Havia em Os Maias trechos de A Relíquia e A Capital, de Eça de Queiroz, que foram retirados do DVD.
Luiz Fernando Carvalho - Tínhamos de alcançar os 44 capítulos, quantidade necessária para uma minissérie. A solução coerente e respeitosa da autora, Maria Adelaide Amaral, foi adicionar personagens de outros livros. Na tentativa de encontrar uma unidade na forma final, me desequilibrei com o ziguezague de tons. Entendia a história como uma tragédia romântica e os personagens dos outros livros como farsescos, daí minha dificuldade em estabelecer um tom único.

ÉPOCA - Os Maias é um romance que fustiga a escola romântica, mas, na minissérie, a encenação opta pelo tom e pela estética romântica. Por quê?
Carvalho - Eça aponta uma saída para os romances relambidos da época e então propõe um veio mais realista. Mas, ao que parece, em grande parte do romance, termina vencido em seu projeto de fundar tal literatura. É ainda uma obra de enorme densidade romântica. E me interessou trilhar esse caminho da contradição entre o real e o sonhado. Optei pelo ponto de vista dos românticos. Talvez por não saber, mesmo nos dias de hoje, se alguém escapa dessa falta de controle sobre os impulsos e as paixões mais primitivas.

ÉPOCA - Como você concilia seu rigor de criação com as exigências de audiência da televisão?
Carvalho - Prefiro continuar acreditando nessa contradição. Ela me impulsiona a buscar na televisão um trabalho capaz de juntar a qualidade de conteúdo e a forma. Meu vínculo só se faz possível quando encontra uma respiração, e não um espetáculo circense. Toda e qualquer indústria nos ensina a subserviência a um único modelo narrativo, uma espécie de estrada traiçoeira da unanimidade, mas os limites cabem a cada um. No meu caso, ao contrário do que possa parecer, busco sempre uma comunicação mais verdadeira com o público. Não tenho fórmulas, não tenho dicas para dar. Meu material é mesmo o improvável. Por mais que lute, tenho a sensação de estar na estaca zero.
''A tecnologia do reality show alcança um nível de qualidade e realização altíssimo. Talvez devesse ser incorporada à teledramaturgia ''
LUIZ FERNANDO CARVALHO, diretor de Os Maias

ÉPOCA - Essa postura não o coloca em um contrafluxo e em isolamento?
Carvalho - O caminho é mesmo solitário para quem pretende que seu trabalho seja expressão de uma verdade. Mas esse não é um limite imposto pela TV, está em tudo o que nos cerca. De minha parte, continuo acreditando que se faz necessário aos artistas e aos especialistas que trabalham em televisão pensar em uma nova missão para a televisão. Essa nova missão estaria, no meu modo de sentir, diretamente ligada à educação, uma reeducação a partir das imagens e dos conteúdos. Todo o meu esforço em programas de diversos formatos será sempre, em primeira instância, o de propor uma ética artística verdadeira para a TV. Minha estética é apenas uma pequena conseqüência disso.

ÉPOCA - A nova geração parece mais apta a mexer com a técnica, mas tem relação menos crítica com a linguagem. Como ficam as câmeras digitais nesse panorama?
Carvalho - A evolução tecnológica andou rápido, mas a linguagem está sem alma. Precisamos atrelar uma coisa à outra. Uma câmera do tamanho de uma caneca pode gerar facilidade de colocá-la em milhares de posições, mas isso não significa que você tenha um olhar; ao contrário, pode estar revelando falta de percepção. O olho é um músculo crítico, que precisa ser constantemente exercitado e educado. As novas câmeras devem nos ajudar, como qualquer outra forma de arte, a discutir a vida, que elas nos ajudem, do primeiro ao último instante, a tocar na vida!

ÉPOCA - O boom dos reality shows pelo mundo é reflexo da repetição das fórmulas dramatúrgicas?
Carvalho - Os reality shows, e aqui não vai nenhum julgamento, são resultado do que as televisões semearam nos últimos anos. Mas é necessário que se diga que, vista isoladamente, desprendida de um conteúdo, a tecnologia ali alcança um nível de qualidade e realização altíssimo. Isso é inegável e talvez até devesse ser incorporada à teledramaturgia. Já o conteúdo, a exploração do circo humano, pouco me interessa. A excitação causada na população nos leva a pensar se tudo não é uma reação a um desgaste das narrativas teletransmitidas. Afinal, a mídia adestrou o espectador a querer o real mesclado à ficção, exigindo não haver tanta diferença entre representação e realidade, e esse hibridismo, essa desconexão do tempo histórico, o reality show propõe como ninguém.





PAIXÃO Fábio Assunção e Ana Paula Arósio vivem o trágico enlace em uma obra sem medo de excessos dramáticos

Revista Época

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26/10/2008 free counters

Primavera , com Ana Paula Arósio









VERÃO. OUTONO. INVERNO.

"A história das famílias felizes são todas iguais.
As famílias infelizes, são infelizes, cada uma à seu próprio modo." - Tolstói
Um pai conta a seu filho a história não oficial, mas verdadeira, da família a que pertencem. Através de lembranças levam-nos por uma viagem na memória do tempo. A chegada dos ancestrais portugueses, as tramas dos antepassados confessam um surpreendente segredo que o futuro ainda não conhece. A Fazenda Bonita, o casarão colonial, o cheiro do café moído, a missa do meio dia. O cotidiano de antigamente escondeu atos de amor, violência e poder numa história cheia de aventuras que as fotografias dos porta-retratos não querem dizer. Verdades e mentiras de uma família aparecem pela primeira vez e lutam corpo a corpo. Os desejos ficam assim expostos, o oculto revela-se e ilumina uma estranha e única história de amor. A Primavera floresce e confirma a Esperança.


ELENCO
Marília Gabriela - Ruth de Souza - Ana Paula Arósio - Leonard Whiting - Werner Schunemann
Carlos Casagrande - Jairo Mattos - Nelson Baskerville - Ruth Escobar - Felipe Kanemberg
Lúcia Romano - Emmílio Moreira - Ricardo Homuth - Rosa Berger - Bete Dorgam
Isadora de Faria - Emílio di Biasi - Alexandre Barros - André Fusko - Lui Strassburger
Lavinia Lorenzon - Rejane Arruda - Cris Peron - José Roberto Jardim - Phil - Carmo Murano
Martha Mellinger - Walter Breda - Luiz Guilherme - Lella - Mauro de Almeida - Renata Imbriani
Zemanuel Piñero - Wilson Aguiar - Raquel Anastásia - Amanda Sill - Daniela Bernardes
Grupo Linhas Aéreas



FICHA TÉCNICA

Notábile Filmes Produção
Ricardo Homuth Produtor Executivo
Kim Teixeira Jr. Diretor de Produção
Carlos Porto Direção
Helena Cunha Bueno Diretor Assistente
Emerson de L. Brandt Assistente de Direção
Rinaldo Martinucci Direção de Fotografia
Aby Cohen Direção de Arte
Lee Dawkins Cenógrafo
Renato Rebouças Ass. de Cenografia
José Cavalhero Assistente de Figurino
Renata Imbriani Produção de Objetos
Poiese Produções / Bri Fiocca & Juliana Fiocca Ferrite Produção de Elenco
Zezo de Almeida Trilha Sonora Original
MADREDEUS Música
Anabel Zamonel Ass. de Produção Executiva
Arnaldo Vuolo / Fabiana Ferreira Assessoria Jurídica.

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26/10/2008 free counters

Ana Paula Arósio está confirmada como Laura


Ciranda: Arósio confirmada em próxima novela das seis.
Ana Paula Arósio está confirmada como Laura a protagonista da próxima novela global, Ciranda de Pedra, que substitui Desejo Proibido na faixa das seis.

Laura viverá um triângulo amoroso com os personagens de Marcelo Anthony e Marco Ricca.

Alcides Nogueira o autor da trama irá ambientar a novela na década de 50 em São Paulo.


(Não gostei do horário e do triangulo com o Ricca)

Chisme:
13/02/2008 - 09h17
Termina o namoro de Ana Paula Arósio e João Paulo Ganon

Fonte: O Globo

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26/10/2008 free counters

Um homem que não sabe amar (Paulo Betti)

Único personagem brasileiro da trama, Castro Gomes VAI SE VINGAR DA MULHER QUANDO DESCOBRIR QUE FOI TRAÍDO

Certo dia, Paulo Betti recebeu o seguinte telefonema: “Deixa a barba crescer que eu tenho um papel para você”. A voz do outro lado da linha era do diretor Luiz Fernando Carvalho, e o papel a que se referia era Castro Gomes, o único personagem brasileiro de Os Maias. O ator não titubeou. Mesmo já tendo experiência em trabalhos de época, fez os cursos de postura e etiqueta.
“Eu já tinha trabalhado com o Luiz Fernando outras vezes. Estou muito feliz com a minissérie e com meu personagem”, diz ele. Castro Gomes, como o próprio ator define, é um homem que não tem capacidade de amar: “Ele é duro, uma espécie de coronel daquela época. Vê a mulher como um objeto de luxo. A Maria Eduarda (Ana Paula Arósio) o ajuda a se projetar, mas ele não tem consideração por ela.
O personagem não chega a ser um vilão. Simplesmente não consegue entender a mulher que tem. Ele se aproveita de sua condição financeira para ter Maria Eduarda ao seu lado. “Castro Gomes sustenta a mulher, a filha e a mãe dela. Por isso, se acha no direito de tê-la. Na verdade, ele não a ama, apenas a possui - explica Paulo. - O personagem ficará na trama até por volta do capítulo 36. O grande momento de Castro na história será quando descobrir o romance entre a mulher e Carlos (Fábio Assunção).
“Ele arquitetará uma vingança contra os dois, principalmente contra Carlos”, adianta o ator. Entre os planos de Paulo para quando a minissérie acabar está a apresentação da peça Feliz Ano Velho, da qual é diretor, no Rio de Janeiro: “Também quero lançar o filme Cafundó, do qual sou produtor e co-diretor. Quanto à repercussão da minissérie, Paulo é enfático: “Os Maias é um alento à mediocridade”.
CORPO-A-CORPO - A portuguesa Maria Adelaide Amaral está realizando um antigo sonho: adaptar a obra Os Maias, de Eça de Queiroz, para a TV. “O trabalho está perfeito. É uma verdadeira obra de arte”, comenta a autora. Com relação aos índices de audiência estarem inferiores aos conseguidos durante a exibição de A Muralha, também de sua autoria, ela explica que “A Muralha tinha muita ação. O tempo de Os Maias é mais lento, trata-se de um romance português do século XIX. Não há dúvidas de que as classes A e B, a crítica e os formadores de opinião adoram a minissérie. Resta-nos conquistar as classes C, D, E, F, o que acontecerá progressivamente” salienta.
Sobre o atraso na edição dos primeiros capítulos, Maria Adelaide explica que tudo ocorreu por razões técnicas. “Os primeiros capítulos não foram ao ar integralmente. Mas o público teve a oportunidade de ver na tela cinema de extraordinária beleza. Luiz Fernando é imprescindível para isso”. Segundo a autora, personagens de outras obras do autor na minissérie foram acrescentadas à minissérie porque era necessário um núcleo cômico. “Os personagens estão fiéis ao original, mas é bom lembrar que a minissérie é inspirada, não baseada. Assim, permito-me algumas licenças”, conclui.
Fonte:
http://www.pernambuco.com/diario/2001/02/05/revistatv5_0.html

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26/10/2008 free counters

A atriz, Ana Paula Arósio, esteve em Colina


A atriz, Ana Paula Arósio, esteve em Colina participando da competição de CCE da Federação, quando conheceu a infra-estrutura do Recinto da Festa do Cavalo.

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26/10/2008 free counters

portrait

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26/10/2008 free counters

Falta de ética e dignidade...

Não sei se é verdade :

Ator Fábio Assunção decide reforçar segurança do filho.
(Espero que não seja verdade, que ele não precise tomar essa atitude por conta de boatos cretinos)

Fonte: Folha


Se for é o resultado da falta de respeito por parte de "profissionais" da imprensa, quanta irresponsabilidade publicar , veicular noticias que afetam , colocam em risco a vida da pessoa e da família e se fosse o contrario a vida dos abutres da imprensa fosse invadida, inventada, caluniada... não ia acontecer nada, pois são tão insignificantes, ninguém sabe nome de "jornalista" que precisa desse tipo de assunto para se sustentar, para vender!
Isso é resultado do lixo humano, perverso, pervertido, amoral que corre enlouquecido para vender revistas, jornais, ter audiencia!
Ah! que eu saiba, abutres, urubus ... não tem pulgas e sim piolhos!
Para bom entendedor meia palavra basta!

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26/10/2008 free counters