Réus do mensalão jogam suas fichas na antecipação da aposentadoria de
Cezar Peluso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para adiar o
julgamento do caso para 2013. O magistrado sai do cargo em abril. E
precisa deixar a corte até setembro, quando se aposenta, aos 70 anos.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
E a saúde pública? (22/02/2012) - Comentário de Luiz Carlos Prates
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SUS + PT = MÃE passou por oito hospitais com filho morto no ventre
23/02/2012 13h11
- Atualizado em
23/02/2012 13h28
Jovem de 17 anos sofre com feto há 15 dias.
Médicos dizem que evolução espontânea acontece entre 30 a 40 dias.
Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
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Mas, para a família, o sofrimento só aumenta com a espera. "Quando fui fazer ultrassom, eu estava muito feliz. Eu queria um menino, e é um menino. Aí recebi a notícia de que ele está morto... É muito difícil, muito mesmo. O nome dele seria Luís Miguel", conta Josiane.
Vou a um parto para ganhar uma criança morta. Não tem lógica."
Josiane Nunes,
grávida
grávida
Enquanto isso, a preocupação da família só aumenta. "Ela tem queda de pressão direto, tontura. E eles falam que está tudo normal", diz a mãe da garota, Cleonária Pereira. "Eu acho que eles deveriam fazer uma cesária logo, para acabar com isso. Não tem lógica. Corro risco de pegar alguma infecção", afirma a grávida.
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Segundo os médicos, há um remédio para estimular o parto, mas é muito
caro. "Um deles disse que custa mais ou menos R$ 5 mil, que a gente
teria que fazer 'vaquinha' para ter esse remédio", diz a irmã de
Josiane, Patrícia dos Santos. "Tem que ter esse remédio para induzir o
parto e fazer a coletagem", completa a mãe. "Nos hospitais que há o
remédio, eles dizem que não tem nada a ver e tem que esperar o organismo
colocar o bebê para fora. Mas já tem 15 dias que descobrimos que o bebê
está morto e até agora o organismo não colocou para fora", diz
Cleonária.De acordo com o Dr. Henrique Zacarias, a indução é uma saída, mas não é simples. "É difícil, é prolongado, o colo não está favorável. A conduta é aguardar e ter expulsão natural. Fazer cesária em uma menina de 17 anos limita a prole dela no futuro. Ninguém sabe a quantidade de filhos que ela vai querer ter depois. Ela é muito jovem e deve ser parto normal, para que ela possa ter quantos filhos quiser no futuro", afirma.
"Vou a um parto para ganhar uma criança morta. Não tem lógica. Quero acabar com isso. Eu durmo, acordo, tomo café, tudo que faço é com uma criança morta dentro de mim, é muito difícil", declara Josiane.
O que dizem os hospitais
A direção do hospital São Camilo, em Aracruz, informou que a paciente foi atendida e, de acordo com protocolo médico padrão, foi encaminhada para o hospital de Santa Teresa, que é referência para esses casos.
A Secretaria de Saúde do município de Fundão também disse que a paciente foi encaminhada para o município de Santa Teresa, referência para atendimento de maternidade. Após a avaliação do médico do referido município, foi indicada uma medicação para o procedimento que não existia no local, sendo orientada a procurar novamente o PA do município de Fundão.
No retorno da paciente ao PA de Fundão, o médico responsável a encaminhou para o hospital Dório Silva com os devidos cuidados, mas a mesma não compareceu ao atendimento agendado pelo encaminhamento.
A diretora técnica do hospital de Santa Teresa, Mônica Magalhães, disse que Josiane foi atendida dia 14 de fevereiro. A obstetra de plantão pediu para a jovem aguardar um tempo para o corpo expelir o feto espontaneamente. Esse procedimento é menos agressivo para o corpo. Caso o corpo não conseguisse expelir o feto, Josiane deveria voltar ao hospital. Foi dada autorização para a jovem voltar ao hospital dia 17 de fevereiro, uma sexta-feira, mas ela não compareceu.
Já a Prefeitura da Serra esclareceu que o hospital de referência da paciente de Fundão é em Santa Teresa. Mesmo assim, a paciente foi atendida na Maternidade de Carapina nos dias 8 e 9 de fevereiro. No dia 9, em virtude de sentir dores e por não haver vagas na unidade, a paciente foi encaminhada para o Hospital das Clínicas para eventuais procedimentos necessários.
Segundo o Hospital das Clínicas, o procedimento é aguardar a paciente entrar em trabalho de parto naturalmente, fazer acompanhamento semanal e aguardar em casa por até 40 dias. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a paciente foi atendida na segunda-feira (20) e tem consulta agendada para a próxima segunda-feira (27) para acompanhamento. Ainda de acordo com a Sesa, segundo ultrassom feito na paciente, o óbito do bebê foi no dia 8 de fevereiro.
Réus do mensalão jogam suas fichas na antecipação da aposentadoria de
Cezar Peluso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para adiar o
julgamento do caso para 2013. O magistrado sai do cargo em abril. E
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