Reuters
Dez veículos foram incendiados na madrugada deste domingo na zona leste da capital paulista, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Não há notícia sobre feridos e não houve prisões de suspeitos.
"Todos os postos de bombeiros estão em alerta", disse o soldado Vladimir da Sala de Situação do Corpo de Bombeiros.
Os casos ocorreram nos bairros de Cidade A.E. Carvalho, Vila Carrão, Itaquera, Lajeado, Artur Alvim, Vila Aimoré e Jardim Helena, todos entre 23h de sábado e 3h40 de domingo.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado, no entanto, informa a ocorrência de apenas três incêndios, sendo dois veículos e outro em um pátio de carros apreendidos.
Um deles era um Fiat Linea 2010 roubado, que foi encontrado incendiado por volta 1h38 no bairro de São Miguel Paulista, zona leste. O dono foi localizado e só depois registrou o roubo.
Os incêndios se seguem a um atentado sofrido no sábado pela manhã contra o tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar).
Ele saía da garagem de casa, com uma caminhonete, na zona norte de São Paulo, quando um carro cinza com dois homens parou e o passageiro atirou contra ele. O comandante se abaixou dentro do carro e não foi atingido pelos tiros, que acertaram o veículo, o muro da casa e um outro carro próximo.
Também na madrugada deste domingo, um homem foi morto a tiros por policiais da Rota após atirar contra o batalhão da corporação. Outro fugiu.
O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou nesta tarde que não acredita em ação organizada contra as forças de segurança paulista, como ocorreu em 2006, com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
"Eu não acredito que haja qualquer possibilidade disse... Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, eu acho que é obrigação nossa estarmos preparados para qualquer eventualidade. Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006", disse o governador em entrevista à rádio Jovem Pan.
Em 2006, ano eleitoral assim como 2010, o PCC, que atua nos presídios do Estado, parou a cidade de São Paulo durante um dia. A facção criminosa foi responsável por atentados que deixaram quase 200 mortos entre funcionários do Estado, como agentes penitenciários e policiais, além de supostos participantes nos ataques.
(Reportagem de Carmen Munari)
Após novo ataque, Goldman descarta autoria do PCCEm São Paulo
O governador do Estado, Alberto Goldman, descartou uma nova onda de atentados por parte do PCC depois de um novo ataque, na madrugada de hoje, contra o prédio do batalhão da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). As declarações foram feitas à Radio Jovem Pan. Ontem, o comandante Paulo Telhada sofreu uma tentativa de atentado em sua residência. Na madrugada de hoje, o prédio da instituição, no bairro da Luz, na região central da cidade, foi alvejado.
Há informações também de que diversos carros foram incendiados na zona Leste da cidade. Os números de veículos atingidos ainda não foi oficialmente divulgado e seriam dez, segundo o Corpo de Bombeiros.
Na entrevista, o governador tranquilizou a população e afirmou que não acredita em um força organizada contra as forças de segurança paulista, como ocorreu em 2006, com o Primeiro Comando da Capital (PCC). "Eu não acredito que haja essa possibilidade. Mesmo que seja possibilidade zero, ou quase zero, eu acho que é obrigação nossa estarmos preparados para qualquer eventualidade. Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006". Goldman disse ainda que não é possível saber se esses ataques são resultantes do crime organizado ou até mesmo do PCC.
De acordo com nota divulgada pela PM, as instituições e os órgãos de segurança continuam as investigações para identificar os autores dos disparos efetuados contra a residência do comandante da Rota e o ataque contra o prédio do batalhão. "A Polícia Militar esclarece que, de forma conjunta, as demais Instituições e órgãos de segurança pública prosseguem com as investigações para o completo esclarecimento dos disparos efetuados (sem vítimas) contra a residência do Comandante da ROTA, bem com a ocorrência no quarteirão desta centenária Unidade Policial", diz a nota.
Incêndio de 10 veículos em São Paulo é atribuído à represália de criminososRio de Janeiro, 1 ago (EFE).- Ao menos dez veículos que estavam estacionados em diferentes ruas de São Paulo foram incendiados na madrugada de hoje com coquetéis molotov, em uma ação que a Polícia atribuiu a represálias de um grupo criminoso por recentes detenções de seus membros.
Conforme o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom), os ataques ocorreram entre a meia-noite de sábado e às 3h40 no horário de Brasília deste domingo em seis diferentes bairros da zona leste de São Paulo.
Os responsáveis por atear fogo aos veículos até agora não foram identificados.
Apesar dos ataques terem acontecido em uma mesma região e em um período de apenas três horas, a Polícia não soube dizer se foram realizados pelo mesmo grupo e se estão vinculados.
Segundo porta-vozes da Polícia Civil de São Paulo, os ataques coincidiram com um atentado contra o principal quartel da tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo ocorrido na madrugada, poucas horas após o comandante da unidade também ter sido atacado a tiros.
O ataque contra a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), como é conhecido o grupo de operações especiais da Polícia de São Paulo, foi realizado por dois homens a partir de um automóvel, um dos quais morreu no tiroteio e o outro conseguiu fugir.
Na tarde de sábado, o tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da Rota, foi atacado a tiros quando saia de do carro em sua residência, localizada na zona norte da cidade, e conseguiu sair ileso.
As autoridades descartaram que os fatos estejam vinculados e que possa tratar-se de uma ofensiva similar à realizada em 2006 pelo crime organizado.
Na época, os criminosos lançaram uma série de ataques coordenados e simultâneos contra veículos policiais, ônibus, bancos e prédios públicos que deixou vários mortos e que chegou a paralisar por um dia a maior cidade brasileira, cujos habitantes se negaram a sair de casa por medo.
Dez carros são incendiados em bairros da zona leste de São PauloTATIANA SANTIAGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atualizado às 14h25.
Dez carros foram incendiados em regiões diferentes da zona leste de São Paulo, na madrugada deste domingo. Ninguém se feriu.
Homem é morto depois de atirar contra batalhão da Rota
Comandante da Rota diz que anotou placa do carro
Tenente-coronel da Rota sofre atentado, se finge de morto e reage em SP
Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada para combater as chamas entre a 0h e as 3h40 de hoje. Os casos foram registrados em sete bairros da cidade: Vila Carrão, Itaquera, Jardim Helena, Arthur Alvim, Cidade AE Carvalho, Lajeado e Vila Aimoré. Não há informações sobre quem teria provocado os incêndios.
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), apenas três ocorrências foram registradas na Polícia Civil.
Um Fiat Linea ficou completamente destruído após ter sido incendiado na rua Sodré de Aragão, no Jardim Helena, por volta da 1h40. Segundo a polícia, o carro havia sido roubado, mas o dono não havia registrado a queixa e decidiu fazer o boletim somente após a localização do veículo. O caso foi registrado no 22º DP, em São Miguel Paulista.
O proprietário de um pátio de veículos apreendidos foi surpreendido por um foco de incêndio por volta da 1h. Ele mesmo combateu as chamas, que não chagaram a danificar os carros que estavam no pátio da rua Professor Cosme Deodato Tadeu, em Lajeado.
A terceira ocorrência foi registrada na rua Praia do Mucuripe, altura do número 11, após um Passat ano 80 pegar fogo. O carro estava estacionado na rua quando foi incendiado, por volta das 2h.
Rota
Entre ontem e a madrugada deste domingo, o comandante da Rota e o batalhão da corporação foram alvos de atentados.
Durante a madrugada, dois homens que estavam em um veículo preto atiraram contra o quartel da Rota, na Luz (centro), afirma a polícia. Os policiais revidaram e atingiram um dos homens, que morreu no hospital. O outro, que dirigia o carro, fugiu.
O comandante da Rota, o tenente-coronel Paulo Telhada, também sofreu um atentado na manhã de sábado, quando saía de casa, na zona norte. Um carro cinza com dois homens parou em frente ao seu veículo e disparou cerca de dez tiros. O oficial se escondeu agachado no carro e não foi atingido. Ninguém foi preso até a manhã deste domingo.
Tenente-coronel da Rota sofre atentado, se finge de morto e reage em SPANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
O tenente-coronel da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Paulo Telhada, sofreu um atentado na manhã deste sábado na zona norte de São Paulo.
Segundo informações preliminares, Telhada saía de casa, na região da Vila Penteado, quando homens passaram em um carro e começaram a atirar. O militar se fingiu de morto e não foi atingido. Em seguida, ele reagiu e atirou nos criminosos.
Ninguém foi detido. Não há informações se os disparos atingiram os suspeitos. Ainda não há detalhes sobre o crime. O policiamento foi reforçado na região. O caso foi registrado no 72º DP (Vila Penteado).
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