Fiscalização nas regiões de fronteira é preocupação no RS.
Crianças de até 2 anos, grávidas e idosos são grupos de risco.

Do G1, com informações do Jornal Hoje

A notícia de que o vírus da nova gripe já circula no país fez a procura por atendimento aumentar em hospitais de todo o país. Só em Porto Alegre, o número de pacientes que procuraram um dos principais hospitais da cidade dobrou. A movimentação também é grande em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No Hospital Mário Covas, em São Paulo, um dos sete hospitais públicos especializados na doença, a auxiliar de serviços gerais Sueli Rodrigues estava preocupada com a internação do filho de 16 anos, na manhã deste sábado (18), com suspeita da nova gripe.

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• Moradores de Osasco usam máscara nas ruas por medo de nova gripe
• Jovens fogem de 'gripados' nas baladas de Osasco
• Preocupação com nova gripe lota postos de saúde e clínicas particulares no Rio

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No Rio de Janeiro, depois que o Ministério da Saúde afirmou que o vírus da doença já circula pelo país, pacientes gripados lotam postos de saúde e clínicas particulares.

Em Porto Alegre, os maiores hospitais montaram unidades especiais para receber a população. Ônibus, contêineres e barracas viraram enfermarias. No Hospital de Clínicas, o movimento é intenso desde que foram confirmadas sete mortes no estado.

“Nesta semana a gente aumentou, dobrou o atendimento. Estamos atendendo 160, 180 casos por dia”, afirma o médico Rodrigo Pires dos Santos.

A funcionária pública Bárbara Soares levou um susto quando o filho ficou doente e não quis correr riscos. “Ele acordou com febre e muita tosse. Eu trouxe e já vim junto”, disse.

Fiscalização na fronteira

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul calcula que existam mais de mil casos da doença no estado que ainda não foram confirmados. Na sexta-feira (18), um homem e uma mulher grávida morreram com sintomas da nova gripe.

A fiscalização nas regiões de fronteira agora é uma das maiores preocupações. Segundo o secretário de saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, 22 pontos da fronteira não têm nenhum controle por falta de pessoal.

O Sul do país é considerado uma das portas de entrada da nova gripe no país, por causa da fronteira com a Argentina. Por isso, a fiscalização será reforçada a partir da segunda-feira (20). Soldados do exército vão receber treinamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para trabalhar nas aduanas e postos de entrada do país.

Em Uruguaiana, a Anvisa distribui panfletos na aduana com informações sobre o vírus. No Noroeste gaúcho, enfermeiras cadastram os viajantes que entram no Brasil pelo porto da cidade de Tiradentes do Sul (RS).

Os médicos estão atentos a alguns casos em que a nova gripe tem evoluído para uma alveolite, uma inflamação dos alvéolos pulmores. Isso preocupa porque essa inflamação pode levar a uma pneumonia e abrir espaço para maiores complicações.

Crianças de até 2 anos, pessoas com doenças crônicas, grávidas e idosos são considerados grupos de risco, mas a nova gripe tem uma característica incomum em relação aos outros tipos de gripe.

“Nessa gripe, as pessoas debilitadas, com doenças crônicas, elas também podem ter complicações. Mas nós temos visto complicação também em pessoas jovens. E isso assusta”, afirmou a médica infectologista Nancy Pellei.

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Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira

Governo Lula ainda paga CPMF em seus contratos

Publicada em 18/07/2009 às 19h16m




RIO - Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetir insistentemente que o imposto sobre cheques foi derrubado pelo Senado mas que não viu um só empresário reduzir os 0,38% dos preços dos produtos, a CPMF continua incorporada aos custos de contratos do governo federal com a iniciativa privada, um ano e meio depois de ter sido extinta. É o que revela reportagem de Regina Alvarez e Leila Suwwan, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO.

De acordo com a reportagem, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou, em pelo menos 20 auditorias realizadas em 2008 e este ano, que empresas e órgãos do governo ainda repassam o equivalente ao valor do tributo inexistente para fornecedores, que o embolsam como lucro.

Para o TCU, há indício de que a prática seja generalizada na administração pública, e o prejuízo para os cofres públicos é de milhões de reais.

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santana, disse que cabe aos gestores dos contratos do governo - órgão ou estatal que contratou a obra ou serviço - a responsabilidade de zelar por seu equilíbrio financeiro. Portanto, eles é que deveriam ter exigido o expurgo da CPMF a partir de janeiro de 2008.

(Leia a íntegra da reportagem na edição digital - só para assinantes)

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CPMF : Gripe suína causa fila de até oito horas em hospital de SP

da Agência Folha
da Folha de S.Paulo, em SP e Brasília
colaboração para a Folha

Após o registro de 11 mortes e o anúncio de que o vírus da gripe suína já circula livremente no Brasil, médicos tentam evitar que o medo da nova doença gere uma corrida aos hospitais.

Com isso, buscam impedir, além de problemas nos serviços médicos, filas de até oito horas --como relatado ontem por pacientes no Instituto Emílio Ribas, centro de referência em São Paulo-- e o risco de contágio --segundo médicos, essas unidades podem "ajudar" a espalhar o vírus H1N1, pois concentram pacientes com suspeita da doença, às vezes no mesmo espaço de outros doentes.

Um dos problemas é justamente a acomodação de pacientes. Os hospitais, em geral, não têm estrutura para separá-los. Pessoas com suspeita de gripe A (H1N1) esperam atendimento médico ou a realização de exames numa mesma sala. Em alguns locais, ao lado até de quem foi ao hospital por outros motivos.

Isso pode facilitar a disseminação do vírus, mesmo com o uso de máscaras. "Se a pessoa usa a máscara por muito tempo ela fica úmida e perde a eficácia", diz a infectologista Nancy Bellei, da Unifesp.

Segundo ela, só deve buscar centros de referência quem receber indicação médica para isso. É essa, inclusive, a recomendação do Ministério da Saúde -a estratégia, assim, é que essas unidades se concentrem nos casos de alta gravidade.

Espera

Os profissionais de saúde também convivem com esse risco. Ontem, o Hospital Sino-Brasileiro, em Osasco (Grande SP), cidade que já registrou duas mortes pela nova gripe, informou que duas funcionárias que tiveram contato com pacientes infectados apresentaram sintomas e estão em isolamento hospitalar. Passam bem, segundo a instituição.

O grande aumento da procura pelos hospitais, registrado desde o surgimento dos casos da nova gripe no Brasil, continua sendo um problema.

O Emilio Ribas divulga que o tempo médio de espera para atendimento de casos suspeitos é estimado em quatro horas. Pacientes que procuraram o hospital na manhã de ontem, porém, disseram ter esperado pelo menos oito horas. No meio da tarde, em torno de cem pessoas esperavam atendimento. Foram distribuídas senhas desde o início da manhã.

Segundo o diretor da instituição, o infectologista David Uip, 80% dos atendimentos nas últimas semanas não estão dentro dos critérios de gravidade.

No Hospital Albert Einstein, o tempo de espera informado ontem foi de pelo menos duas horas --à tarde, ao menos 30 pessoas esperavam por atendimento por suspeita de gripe suína. No Sírio-Libanês, o pronto-atendimento registrou aumento de 30% para pessoas com sintomas de gripe desde a segunda quinzena de junho.

Hospitais gaúchos

No Rio Grande do Sul, Estado com mais mortes (sete), os hospitais adotam alternativas para evitar superlotação e se concentrar nos casos graves. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, 99% dos casos de gripe podem ser atendidos nos postos de saúde.

Em Uruguaiana, a prefeitura busca aliviar a superlotação da Santa Casa local usando um ônibus que leva pacientes aos postos. Em Santa Maria, o governo do Estado está montando, em parceria com o município, centros para o atendimento de pessoas com sintomas mais fortes de gripe.

Em Passo Fundo, o secretário da Saúde, Alberi Grando, orientou os médicos dos postos a atender todas as pessoas com sintomas de gripe.

Segundo o coordenador da emergência do Hospital São Vicente de Paulo, Júlio César Stobbe, a necessidade de agendamento nos postos leva as pessoas a procurar esse centro de referência.

As estratégias vão ao encontro do que defendeu ontem o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para quem o grande desafio agora no combate à gripe suína é "organizar a rede [de saúde] para atender bem as pessoas, principalmente as que necessitam de internação".

A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é uma cobrança que incide sobre todas as movimentações bancárias, exceto negociação de ações na Bolsa, saques de aposentadorias, seguro-desemprego, salários e transferências entre contas-correntes de mesma titularidade.

Ela foi aprovada em 1993 e passou a vigorar no ano seguinte com o nome de IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira) --à época, a alíquota era de 0,25% e durou até dezembro de 1994 quando, como já estava previsto, foi extinto.

Dois anos depois, em 1996, o governo voltou a discutir o assunto, com a intenção de direcionar a arrecadação desse tributo para a área da saúde. Foi então criada de fato a CPMF, que passou a vigorar em 1997 com alíquota de 0,2%.

Em junho de 1999, a CPMF foi prorrogada até 2002, sendo que a alíquota passou a ser de 0,38% --o objetivo da elevação ajudar nas contas da Previdência Social.

Em 2001, a alíquota caiu para 0,3% mas em março do mesmo ano, voltou a 0,38%. Em 2002 a CPMF foi prorrogada, o que ocorreu novamente em 2004.

No final de 2000, o governo decidiu permitir o cruzamento de informações bancárias com as declarações de Imposto de Renda dos contribuintes. Assim, caso um contribuinte tenha declarado ser isento do IR e, ao mesmo tempo, movimentado milhões em sua conta bancária --o que é possível saber de acordo com o valor de CPMF paga--, sua declaração tem maior risco de ser colocada na malha fina pela Receita.

CADE O DINHEIRO DA CPMF PARA A SAÚDE ????????

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ANA PAULA AROSIO , CONSUELO , EM MAD MARIA

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ANA PAULA ARÓSIO

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ANA PAULA ARÓSIO

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Ana Paula Arósio: "Estou namorando e estou muito feliz"

Atriz afirma que está com Henrique Pinheiro há dois meses

Sonia Vieira

Ao lado do maquiador Kaká Moraes, Ana Paula Arósio divulga linha de cosméticos

Ana Paula Arósio chegou por volta das 10h ao Espaço Único, no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, para apresentar a nova coleção de maquiagens da marca de cosméticos Avon na manhã desta terça-feira (14). Com os cabelos lisos e usando um vestido tomara-que-caia preto, a atriz subiu ao palco às 11h25 para divulgar os produtos.

“Estou animadíssima para entrar neste universo da maquiagem”, afirmou. Para o evento, a atriz foi maquiada por Kaká Moraes.

Sobre a vida pessoal, ela afirmou que está muito contente. “Estou namorando, estou muito feliz”, disse a atriz, que foi flagrada na noite de quinta-feira (10) com Henrique Pinheiro. Questionada sobre os planos de casamento, Ana Paula foi cautelosa. “Ô gente, faz dois meses que estou com o menino”, disse, rindo.

A atriz contou que no dia em que foi flagrada aos beijos com o namorado estava especialmente feliz. "Tinha acabado de ganhar uma prova de hipismo", afirmou Ana Paula, que nunca escondeu sua paixão por cavalos.

Novos trabalhos

Afastada da TV desde o fim de "Ciranda de Pedra", em 2008, a atriz está escalada para a nova novela de Gilberto Braga. "Fui convidada por Gilberto Braga para fazer a próxima novela dele, o que me envaideceu muito. Não sei o nome do personagem, nem o nome da novela, nem quem a personagem vai namorar. Só sei que ele me convidou e eu, que não sou boba nem nada, já aceitei", declarou.

No cinema, Ana Paula se dedica às filmagens do longa-metragem "Como Esquecer", no qual contracena com Murilo Rosa. "Já rodamos a parte daqui. Agora, falta filmar as cenas em Londres", explicou.

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ANA PAULA ARÓSIO

ANA PAULA ARÓSIO avon, upload feito originalmente por photos.elainecristina.

Ana Paula Arósio é mesmo surpreendente. Durante um evento da Avon, ontem, em São Paulo, a atriz não escondia a animação por Julia, sua personagem gay no filme “Como esquecer”. Quando perguntaram sobre viver um romance lésbico, Ana Paula disparou: “É tão difícil encontrar alguém que você goste, que quando encontra pode ser até um jacaré“. No drama, a moça entra em crise após o rompimento com a namorada. "O maior desafio foi me desligar das coisas que estavam em volta. Julia exigiu de mim um grande grau de concentração".

FONTE : Retratos da Vida do Jornal Extra

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Campinas: 5 mortes são investigadas por suspeita de gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas investiga se as mortes de cinco mulheres, de Doença Respiratória Aguda Grave, registradas no município, teriam sido, na verdade, causadas pelo vírus Influenza A (H1N1), que provoca a gripe suína.

Dos cinco casos, apenas uma pessoa tinha mais de 50 anos. As demais tinham entre 20 e 39 anos. Segundo a secretaria, quatro delas morreram nesta sexta-feira e a outra há alguns dias.

A secretaria informou que Campinas tem 50 casos confirmados de gripe suína até o momento e reforçou que não houve confirmação de óbitos pela doença. Dos casos confirmados, a grande maioria das pessoas já está curada ou em processo de recuperação.

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Gripe suína: Niteroienses devem evitar cinemas e teatros

Secretaria de Saúde faz recomendação horas após diagnóstico ser confirmado em garoto de 12 anos internado em estado grave

POR PÂMELA OLIVEIRA, RIO DE JANEIRO

Rio - Um dia depois de o Rio confirmar a primeira morte por gripe suína, a Secretaria de Saúde de Niterói recomendou ontem que “as famílias niteroienses evitem locais fechados e de grande circulação de pessoas”. A orientação, que inclui cinemas, teatros e boates, ocorreu horas após a confirmação do 9º caso da doença na cidade — o mais grave, por enquanto. O aluno do Instituto Abel que está internado no CTI do Hospital Santa Cruz em estado grave desde o dia 10 está com gripe suína. Ontem, a Organização Mundial de Saúde afirmou que o vírus da Influenza A (H1N1) está se propagando a uma velocidade sem precedentes. Tanto que a OMS decidiu deixar de contabilizar o número de casos confirmados da doença no mundo. “Nas pandemias anteriores, os vírus gripais precisaram de mais de 6 meses para se propagar tanto como aconteceu com o novo vírus em menos de 6 semanas”, diz a organização.

Agente da Secretaria de Saúde do Rio orienta moradores de Del Castilho a se prevenir contra a gripe

O subsecretário de Saúde de Niterói, Roberto Carlos de Brito Barcellos, disse ontem que a medida tomada é preventiva. “Estamos querendo proteger os moradores da cidade de possíveis contaminações e recomendamos que evitem locais fechados em que possam ficar muito tempo juntos. Nesse momento, não conseguimos mais realizar testes de diagnóstico em todos com sintomas de gripe, até devido à mudança no protocolo do Ministério da Saúde”, disse.

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Ele disse que o momento não é de pânico e disse que, agora, os shoppings estão excluídos da recomendação. Segundo ele, o adolescente de 12 anos não saiu do Brasil. A Vigilância Epidemiológica está fazendo um monitoramento para saber se ele teve contato com alguém que chegou de algum país com casos da doença. Quarta-feira, a secretaria afirmou que 15 adolescentes que estudam com o garoto tiveram sintomas de gripe e estavam sendo monitoradas. Segundo o órgão, o 9º caso confirmado na cidade teve os primeiros sintomas dia 8, dois dias antes da internação.

“Nossa orientação é que todas as pessoas com sintomas de gripe procurem atendimento médico”, disse Barcellos, acrescentando que as unidades de saúde do município já registram aumento nas Emergências.

Ontem, a Alerj informou que uma estagiária da Casa, que fica no Centro da capital, foi internada no Hospital do Fundão. O presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, determinou ao Departamento Médico monitoramento das pessoas que tiveram contato com a estagiária e suspendeu a visitação à exposição ‘Palácio Tiradentes: lugar de memória política do parlamento brasileiro’.

>>Você mora em Niterói e sua rotina foi alterada? Conte-nos sua experiência

DRAMA PARA CONSEGUIR ATENDIMENTO

Raquel Moraes, 22 anos — mãe de aluna da Escola Municipal Waldir Azevedo Franco, em Bangu, onde foi registrado o 1º caso de gripe suína da rede municipal de Educação —, teve dificuldades para conseguir atendimento para a filha Gabriela, 5 anos, que está com sintomas gripais desde quinta-feira. Ela procurou três diferentes hospitais e chegou a ser encaminhada por engano por uma unidade particular ao Fundão, que não atende menores de 12 anos. “Minha filha estuda na sala da menina doente. O Hospital Cemeru encaminhou minha filha ao Fundão dizendo que era suspeita de gripe suína. Lá fui informada de que não poderiam nos atender. Voltei ao Cemeru e então descartaram a doença. Em que versão devo acreditar?”, critica a mãe, que levou a filha para casa.

O Exército mobilizará militares em 24 cidades de fronteira em dez estados do Sul, Norte e Centro-Oeste, para ajudar na divulgação de informações sobre a gripe. A preocupação maior é com viajantes que cruzam fronteiras.

Medo no bairro em que vítima morava

Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio foram ontem na comunidade Pedrosa, em Del Castilho, onde morava a primeira vítima fatal da doença do Rio, uma mulher de 37 anos. Os profissionais foram dar informações aos vizinhos dela, que ficaram desesperados. Também ontem, durante todo o dia, o PAM de Del Castilho, onde a vítima teria recebido o primeiro atendimento, esteve lotado.

A doméstica Eliene do Rosário, 25 anos, chegou às 10h no local, com febre, tosse e dor de cabeça. Só foi atendida 11 horas mais tarde. “Chegamos aqui às 10h e pegamos a senha número 125. Achamos que ia demorar e resolvemos tentar atendimento no Salgado Filho e no PAM do Méier, mas estavam todos cheios. Voltamos para cá e ainda estava no número 60. Estamos preocupados porque temos um bebê”, contou o vigilante Cristiano Machado, 35, às 21h, quando finalmente a mulher foi chamada.

No Hospital Miguel Couto, no Leblon, o tempo de espera ultrapassou seis horas. Na UPA de Botafogo, era de duas horas, em média. Moradora do Vidigal, Maria Rosa da Silva, 35, levou o filho, Lucas da Silva, 11 anos, até lá. O menino reclamava de fortes dores no corpo, tinha coriza e tosse. Ela ficou indignada com o atendimento: “O médico mal olhou meu filho, não fez exames. Só receitou remédio.”

Já no posto de saúde da Gávea, pessoas que chegavam com sintomas de gripe eram orientadas a colocar máscara. O menino Jonathan Moraes, 9, recebeu uma. A mãe dele, Ediana Moraes, 28, estava preocupada. “Ele nunca ficou assim”.

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Procura na rede particular triplica

O aumento dos casos de mortes pela gripe suína no País (são 11) e a informação de que o vírus circula livremente por alguns estados fizeram com que moradores do Rio lotassem unidades de saúde ontem. Em alguns hospitais particulares, o número de atendimentos de emergência na pediatria chegou a triplicar nas últimas semanas. O Copa D’Or, em Copacabana, que já atendeu mais de 140 casos suspeitos, abre segunda-feira setor na Emergência dedicado exclusivamente a gripados.

“As pessoas estão apavoradas. Já recebemos gente que estava com sintomas como febre havia poucas horas e correram para o hospital. Em outras épocas, elas esperariam pelo menos 24 horas antes de ir para o hospital”, conta Marcelo London, chefe da Emergência do Copa D’Or, acrescentando que é natural um aumento no atendimento nos meses do inverno, mas a procura deste ano está superior à normal.

De acordo com London, em março do ano passado, durante a epidemia de dengue, foram atendidos 9.500 pessoas na unidade. “Em julho, a previsão é chagar a 11 mil”, calcula. Ele, no entanto, discorda da recomendação do Ministério da Saúde segundo a qual todos com sintomas de gripe devem procurar atendimento médico.

No Prontobaby, na Tijuca, o número de atendimentos realizados na Emergência está 40% maior há duas semanas. Nas redes estadual e municipal, a procura nas Emergências aumentou entre 15% e 30%. Segundo os órgãos, no entanto, isso era esperado devido à maior incidência de doenças respiratórias no inverno.

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Exame confirma gripe suína em menino de 12 anos em Niterói

POR PÂMELA OLIVEIRA, RIO DE JANEIRO

Rio - A Secretaria de Saúde de Niterói confirmou na tarde desta sexta-feira a infecção de um garoto de 11 anos pelo vírus Influenza A (H1N1), responsável pela gripe suína. Ele está internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) de um hospital particular da cidade e, segundo as autoridades sanitárias, ele encontra-se em estado grave.

Este é o novo caso confirmado de gripe suína em Niterói. Ainda de acordo com a secretaria, o jovem não saiu do país e não tem nenhuma doença de base, que possa agravar ainda mais a quadro clínico dele. Cerca de 15 amigos do rapaz, que não teve a identidade divulgada, estão em quarentena porque tiveram contato muito próximo com ele. A orientação é que eles não saiam de casa nos próximos dias. A secretaria informou no fim da tarde desta sexta que a orientação é para que as pessoas evitem lugares fechados e também de grandes multidões.

Nos colégios do Estado, pais e alunos ainda seguem preocupados

Foi confirmado na última quinta-feira a 1ª morte em decorrência de gripe suína no Rio de Janeiro. Trata-se de uma mulher de 37 anos que morreu último dia 13 em um hospital particular. Quem confirmou a informação foi a Secretaria Municipal de Saúde do Rio. O secretário, Hans Dohmann, disse que a mulher não viajou e também não teve contato com ninguém que tenha ido para países com grande incidência da doença.

As autoridades sanitárias estão investigando qual o vínculo epidemiológico no caso do óbito no Rio de Janeiro. Até o momento, apenas uma pessoa da família da vítima apresentou sintomas da doença. Colegas de trabalho e familiares da mulher estão sendo monitorados. Até o momento 128 casos já foram confirmados aqui no Rio.

Segundo a última atualização da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 6 de julho, havia 94.512 casos da nova gripe, em 122 países. O número de óbitos foi de 429, com uma taxa de letalidade de 0,45%.

Histórico

O primeiro óbito por gripe suína no Brasil foi de um caminhoneiro no Rio Grande do Sul. O segundo caso, uma menina, de 11 anos, em Osasco. Na última segunda-feira foi confirmado pelo Ministério da Saúde o terceiro óbito, este um menino de 9 anos de idade também no RS. A quarta morte em consequência do vírus Influeza A, de variação H1N1, foi na cidade de Botucatu, também no interior paulista. Nesta quinta-feira foram confirmados mais três óbitos, totalizando sete no Brasil. Os três últimos foram registrados no Rio Grande do Sul, São Paulo, também em Osaco, e o primeiro caso fatal aqui no Rio de Janeiro.

Vírus circula pelo Brasil

Em coletiva de imprensa dada na tarde desta quinta, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que o vírus Influenza A H1N1, que provoca a gripe suína, já circula livremente pelo Brasil. A confirmação foi feita após o resultado do exame de um menino de 11 anos, que morreu em São Paulo, no dia 30 de junho, sem nenhum vínculo de fora do País. A vítima não teria tido contato com nenhum estrangeiro de áreas de risco e nem teria viajado para fora do país recentemente. Com isso, o Brasil passa a ser o 8º país a ter a presença do vírus circulando, com 11 mortes confirmadas.

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"Pela primeira vez, através das análises epidemiológicas, não foi possível detectar de onde veio o vírus. Há evidências de que no Rio Grande do Sul, o vírus possa estar circulando. Não há evidência de circulação em outros estados. Nesse momento, a mudança de cenário tem uma implicação para que as pessoas estejam mais atentas. Quem tem febre alta, dor muscular, não deve ficar em casa tomando chazinho", orientou Temporão.

Apesar de afirmar que o número de casos leves deve aumentar, Temporão garantiu que a situação é de tranquilidade. "Esse fato não significa que a situação se agravou. Apenas que o vírus mudou o padrão de presença no Brasil. Teremos um mês e meio mais crítico, quando o inverno acabará. Não há nenhum motivo para pânico, nenhum motivo para mudar a rotina. É importante apenas que as pessoas se mantenham informadas e sob qualquer sintoma de gripe procure seu médico de confiança ou um posto de saúde. A recomendação para que evite viajar para o exterior continua".

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Todas as pessoas que sintam sintomas de gripe têm de ir ao médico para já ser tratado com remédio específico contra a gripe suína. "O tratamento deve ser independente do resultado dos exames laboratoriais". Temporão afirmou ainda que não há vacina e não adianta fazer exames em laboratório particular, já que existem apenas três laboratórios no Brasil aptos a confirmarem a presença do vírus.

O Ministério da Saúde contabiliza 1.175 casos confirmados. Desses, a maioria já teve alta ou está em tratamento. O número de mortos subiu de 7 para 11 nesta quinta-feira. São 7 casos no Rio Grande do Sul, 3 em São Paulo e um aqui no Rio de Janeiro. De acordo com Temporão, quatro deles tinham doenças preexistentes.

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Grávida morre com suspeitas de gripe suína no RS

Rio - Nesta sexta-feira a secretaria municipal de saúde de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, informou que uma mulher, grávida de 6 meses, morreu com suspeitas de gripe suína no cidade. Ela chegou a ser internada com os sintomas de gripe, levada pelos familiares, mas não resistiu e veio a óbito poucas horas depois.

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A paciente tinha 31 anos de idade e pode ser o 12º caso fatal da doença. Os exames toxicológicos ainda não estão prontos, mas o material já foi encaminhado para análise.

Atualmente, o Rio Grande do Sul soma 7 das 11 mortes registradas no País.

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Una familia argentina vive desde hace un mes en un aeropuerto de Río de Janeiro

07:46

Es un matrimonio y tres hijos de 6, 5 y 2 años. Quieren regresar a Panamá, donde residen. No tienen plata y reciben ayuda y comida de los empleados del lugar.

Por: Eleonora Gosman. San Pablo. Corresponsal

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La mujer se llama Liliana Sava y junto a sus tres hijas de 6, 5 y 2 años, viven desde el 11 de junio en el Aeropuerto Internacional de Río de Janeiro.

Un matrimonio de argentinos, con tres hijas de 6, 5 y 2 años, vive desde el 11 de junio en el Aeropuerto Internacional de Río de Janeiro. La residencia habitual de la familia es Panamá y ahora buscan que alguna compañía aérea se apiade de ellos y los lleve hasta Roraima, un estado del norte de Brasil limítrofe con Venezuela. El grupo sobrevive en la terminal aérea Tom Jobim gracias a la ayuda de las personas que trabajan allí y de un policía que se sensibilizó con la historia.

No tienen dinero para volver a la capital panameña. Pero tampoco quisieron aceptar la propuesta del Consulado de Argentina en la capital carioca de pagarles el pasaje para retornar a Buenos Aires. La mujer se llama Liliana Sava y fue entrevistada por el portal G1 de la TV Globo. Contó que los cinco familiares fueron a la Argentina a visitar a su padre "que está muy enfermo". Pero cuando llegaron allí vieron que por esa situación la madre de la señora tuvo que vender todo.

Cuando le preguntaron por qué no pedía ayuda a Panamá, Liliana indicó que ellos no tienen residencia definitiva en el país centroamericano. Afirmó que lo único que quiere es que le paguen los pasajes a Boa Vista, la capital de Roraima, porque desde allí "estoy segura que podemos volver a nuestra casa" . Explicó que viajaron a Río en ómnibus y una amiga les hizo la reserva de pasajes aéreos de Río a Panamá. "Pero nuestra amiga no los había comprado por falta de dinero. La crisis está afectando a todo el mundo. Mi marido ayudó a mucha gente en Panamá pero ahora no tenemos a quien recurrir". Comentó que su esposo trabaja en una fábrica panameña de material plástico.

Según Liliana, "tenemos un amigo que vive en Venezuela y que nos puede ayudar a viajar desde Boa Vista a Caracas". Hay una carretera entre ambas ciudades que permite ir con bastante tranquilidad. Desde la capital venezolana, el pasaje para Panamá es muy barato. "Allí conseguimos comer con 1 dólar. Aquí no".

Liliana dijo que los 6 miembros de la familia fueron llevados por el Consulado argentino en Río a un refugio en la Isla del Gobernador, donde está el aeropuerto. Pero no se sintieron seguros en ese ambiente: "No era el más apropiado para mis tres hijas". Fue entonces que decidieron acampar en el aeropuerto. "En el albergue teníamos miedo. Había gente muy distinta. En cambio, en el aeropuerto hay gente con valijas y con notebook. Aquí nos sentimos seguros".

Al más puro estilo de la película La Terminal, con Tom Hanks como protagonista principal, en el Tom Jobim (antiguamente conocido como Galeao) se formó una amplia red de solidaridad entre los empleados de las tiendas. Según el portal G1, la peluquera Claudia Machado, que comanda un salón de belleza en la terminal, se dio cuenta en un par de días que los 6 argentinos no embarcaban en ningún vuelo. Fue entonces que decidió ayudarlos.

La peinadora contó que las chiquitas "son muy cariñosas y educadas". De acuerdo con Claudia, las niñas nunca piden nada: "Por eso, todo el mundo está conmovido con la historia de la familia". La madre, Liliana, dice que casi no duerme de noche: "Pienso en la incomodidad de mis hijas Elizabeth, la mayor; Bianca, la del medio y Juana, la de 2 años". Todos duermen en bancos de una cafetería, una vez que el negocio cierra, entre las 11 de la noche y las 5 de la mañana.

A pesar de lo terrible de esta situación, Liliana se las ingenia para bañar a las chiquitas. En los aeropuertos hay un toilette destinado exclusivamente a bebés. Allí aprovecha para asear a las niñas y para lavar las ropas. Para el secado se arregla de un modo simple: las cuelga de un carrito de equipaje. Tanta dificultad tenía la familia para pedir alimentos que en un inicio las chiquitas solo se alimentaban con leche, galletitas y agua. Los empleados de las cafeterías decidieron entonces ofrecerles sándwiches y otras comidas.

El viernes 13 de julio, Bianca cumplió 5 años y los empleados del aeropuerto llevaron globos, juguetes y torta. "Ella se sintió tan feliz. Nunca imaginó tener una fiesta de cumpleaños tan lejos de sus casa", contó una manicura que trabaja en el salón de belleza aeroportuario. Pero la ayuda va mucho más allá: el policía carioca José Walber Francisco dos Santos, quien se desvive por ayudar a la familia, los llevó el domingo último a comer un asado en la casa. Se lamentó de no tener lugar para acoger tantas personas. "Pero compramos frutas y pañales para las niñas". La preocupación de los trabajadores del aeropuerto Tom Jobim es que una de las niñas está resfriada. "Ellos no aceptan dinero. Solo quieren volver a su casa de Panamá" reveló el agente.

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Gripe A: extienden una semana la licencia laboral a todas las embarazadas

21:10

La medida alcanza a empleados privados y de la administración pública nacional. La Provincia adoptó una resolución similar. La Ciudad ya había otorgado el beneficio hasta el 3 de agosto.

Comenzaron a realizar análisis para la determinación de casos de gripe A H1N1 en el hospital Rodolfo Rossi de La Plata.

Mientras los especialistas debaten si el pico de la epidemia de Gripe A ya pasó o si, en cambio, aún está por venir, la Nación decidió esta noche extender una semana las licencias concedidas a las personas consideradas de riesgo para la enfermedad (como las embarazadas, los pacientes inmunodeprimidos, diabéticos, obesos o cardíacos). La medida rige para los empleados de la administración pública nacional y también para el sector privado.

Según se informó, el beneficio regirá hasta el 24 de julio. La Provincia había adoptado más temprano una medida similar, en este caso con vigencia hasta el 3 de agosto. La Ciudad, por su parte, ya había otorgado el beneficio hasta esa fecha.

Más temprano, el ministro de Trabajo bonaerense, Oscar Cuartango, confirmó que las licencias especiales dispuestas como medidas preventivas por la pandemia –que incluyen a embarazadas y pacientes inmunodeprimidos, empleados en el sector público- serán prorrogadas. "La licencia no vence el lunes próximo, estará vigente hasta que cese la situación de riesgo", explicó el funcionario.

Por otra parte, Cuartango precisó que lo que sí "vence hoy" es el permiso que autorizaba a los empleados públicos bonaerenses que tuvieran hijos menores de 14 años a faltar a sus trabajos. El lunes deberán reintegrarse a sus puestos.

En este sentido, explicó que ese permiso termina porque "hasta hoy rige la suspensión de clases que no estaba programada". El lunes próximo –continuó- comienza el receso escolar de invierno que ya estaba planificado "por lo que cada uno debe arbitrar los recaudos necesarios" para cuidar a sus hijos.

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Mulher é retirada de avião no PR após suspeita de contaminação por nova gripe

Passageira, porém, disse que não apresentava sintomas do vírus A (H1N1).
Caso atrasou vôo para São Paulo por quase 3 horas.

Do G1, com informações do Jornal da Globo

Tamanho da letra

As medidas de precaução contra o vírus Influenza A (H1N1) se intensificam no Brasil. Em Maringá, no interior do Paraná, por exemplo, uma mulher foi obrigada a desembarcar de um voo para São Paulo por suspeita de estar contaminada pela nova gripe.

Veja o site do Jornal da Globo

Um voo da Gol-Varig atrasou a partida por quase três horas do Aeroporto de Maringá, com direção a São Paulo. O avião deveria partir por volta das 17h40, com cerca de 130 passageiros a bordo, mas decolou por volta das 20h20.

Ao entrar no avião, a passageira avisou que estava gripada e pediu uma máscara. A tripulação comunicou o caso à Agencia Nacional de Vigilância Sanitaria (Anvisa), que impediu a mulher de permanecer a bordo. Mas ela se negou a descer.

Leia a cobertura completa sobre a nova gripe

O impasse dentro da aeronave durou cerca de duas horas, mas a mulher foi convencida a deixar o avião. Ela teria dito que estava gripada, porém, segundo ela, não estaria apresentando os sintomas da nova gripe.

O caso ainda levou um casal a desistir da viagem naquela aeronave.

Gol

A Gol informou que está seguindo as recomendações da Anvisa, e que a agência determina que, em caso de embarque de passageiros com suspeita da nova gripe, a companhia aérea deve encaminhá-los às autoridades de saúde locais.

A superintendência do aeroporto de Maringá informou que a passageira passou pelo escritório da Anvisa antes de embarcar, onde recebeu a máscara que carregava. Lá, ela teria dito que não teve contato com estrangeiros e foi liberada para viajar.

Saiba onde ocorreram as mortes pela nova gripe no Brasil

Outros casos

Em Osasco, na Grande São Paulo, a população vai receber orientações em casa, por telefone, com a seguinte mensagem: “Se você apresentar dois ou mais sintomas da nova gripe - febre alta, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia e vômito - procure o serviço de saúde mais próximo da sua casa”.

A menina e o jovem que morreram com a gripe a na cidade foram atendidos num hospital em que dois funcionários também apresentam sintomas. Ambos estão em isolamento.

saiba mais

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• OMS atrasa envio de fórmula da vacina contra H1N1 para Butantan

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Em São Paulo, um prédio da Avenida Paulista reforçou a limpeza, especialmente em corrimãos e maçanetas. Quem chega tem onde desinfetar as mãos com álcool.

Em Belo Horizonte, na central que fornece orientações sobre a nova gripe, o número de chamadas aumentou 20%.

No Rio, uma moça chegou a um hospital com febre, tosse e dores no corpo. Os vizinhos da mulher que morreu com a gripe estão preocupados.

Inverno

A procura por atendimento, que normalmente cresce durante o inverno, aumentou ainda mais com a nova gripe. O Ministério da Saúde espera que a situação se normalize quando as temperaturas voltarem a subir.

Mesmo assim, a orientação continua: as pessoas devem ir primeiro aos postos de saúde. Quanto às viagens, não há restrições dentro do Brasil, porém, se for possível evitar viagens para exterior.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que apesar de o vírus se espalhar numa velocidade sem precedentes, a grande maioria das pessoas se recupera em uma semana, até sem tratamento médico.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a afirmar nesta sexta-feira (17) que o Brasil adotou os procedimentos corretos no combate à nova gripe. Segundo o ele, entre todos os casos analisados,75% não se confirmaram.

"Primeiro, medidas de prevenção individual que cada um de nós pode ter. Lavar com muita frequência as mãos com água e sabão. Segundo: se você tiver tossindo, espirrando, use um lenço descartável e proteja a boca e o nariz ao tossir e espirrar. Terceiro: não compartilhar objetos de uso comum, como toalhas, talheres, copos, pratos", disse o ministro.

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Especialista em doenças fala sobre a nova gripe no Brasil

Quinta-feira, 16/07/2009

Ronaldo Rozenbaum, especialista em doenças infecto-contagiosas, afirmou que a realidade da nova gripe é diferente. Há grandes riscos de que a doença possa se espalhar em regiões pobres do Brasil.

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