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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Real Simple Teams Up With Punchbowl To Offer Digital Greeting Cards



punch
Start to finish party planning site and digital greeting card company Punchbowl has announced a technology-licensing agreement with magazine Real Simple to allow the publication’s readers to create and send free digital greeting cards for all occasions. Financial terms of the deal were not disclosed.
As we’ve written in the past, Punchbowl’s platform allows users to create beautiful online invitations and most recently, digital greeting cards. The startup also provides tools that let you find supplies, organize an after party, set a date, track RSVPs, and much more.
Real Simple’s Punchbowl Digital Greeting Cards come with folded designs, matching envelopes, realistic postmarks, and the mailopening experience. The cards can be personalized with accents such as envelope liners, custom postage, and rubber stamps.
Today, Punchbowl is also debuting online holiday cards for businesses, where companies can upload their logo for seasonal greetings.


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26/10/2008 free counters

SANTO DO DIA :1 de Dezembro Santo Elígio (Santo Elói)



Santo Elígio (Santo Elói)
Santo Elígio nasceu em Limoges no ano de 588, de nobre família galo-romana, exerceu várias profissões e chegou a Bispo.

Elígio (também conhecido pelo nome de Elói) que em Paris tinha trabalhado como aprendiz junto com o superintendente de confecções de moedas reais, empenhou-se tanto e com tamanha honestidade que, com o precioso metal (ouro) que lhe foi fornecido para fazer um trono para o rei Clotário II, ele fez dois tronos, isso valeu-lhe a promoção de diretor da casa da moeda e ourives do rei. Ainda existem muitas moedas assinadas por Elígio e sabe-se que, em determinada altura, também cunhou moedas em Marselha.

No tempo de Dagoberto II, filho e sucessor de Clotário II, Elígio foi um dos conselheiros mais influentes do rei. Diz-se que os enviados dos príncipes estrangeiros se avistavam previamente com ele, antes de serem recebidos oficialmente pelo soberano. Era diplomata hábil e por mais de uma vez conseguiu evitar a guerra. Gozava de tanta confiança junto do rei, que não só se permitia fazer-lhe reparos sobre a indumentária descuidada, mas também sobre a sua vida privada que, como se sabe, deixava ainda mais a desejar.

O tempo que sobrava a este homem da corte, dos seus negócios e orações, de acudir aos pobres, remir cativos ou libertar escravos, empregava-o em honrar com a sua arte as relíquias dos santos. Atribuem-se-lhe os relicários feitos para S. Germano de Paris, S. Piat, S. Severino, S. Martinho, Santa Comba e Santa Genoveva. Diz-se que decorou também com trabalhos de ourivesaria o túmulo de S. Dinis. Além disso, fundou mosteiros, entre os quais um perto de Solignac em Limousin, outro dedicado a S. Martinho de Noyon e ainda outro a seis milhas de Arrás, numa colina que depois se chamou Monte de Santo Elói (Santo Elígio).

Em 639, morto o rei, demitiu-se de todos os cargos, para entrar na vida eclesiástica, tendo sido ordenado sacerdote por Deodato, Bispo de Mans. Foi sagrado Bispo em Ruão, no dia 14 de maio de 641, e ocupou desde então a Sé Episcopal de Noyon. Foi grande organizador, apóstolo cheio de zelo, sabedoria e bondade. A sua atividade irradiou para Flandres, Holanda e até, segundo se conta, para a Suécia e Dinamarca.

Faleceu no ano de 659 com 71 anos de idade.

Santo Elígio, rogai por nós!





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26/10/2008 free counters

RIP :Secret daughter of Clark Gable, Loretta Young dies




PHILADELPHIA (AP) -- For decades, the identity of Judy Lewis' parents was one of the best-kept secrets in Hollywood.
Not until Lewis acknowledged her story in the 1994 autobiography "Uncommon Knowledge" did the general public know the truth: Lewis was not the adopted daughter of Hollywood starlet Loretta Young but had been conceived out of wedlock by Young and Clark Gable while the two filmed "Call of the Wild" in the 1930s.
Lewis died of cancer Nov. 25 in the Philadelphia suburb of Gladwyne, said Rodger McKinney, owner of the Chadwick & McKinney Funeral Home. Services will be held Saturday. She was 76.
Lewis, of Palm Springs, Calif., was raised in Los Angeles by Young as her adopted daughter. She was an adult when she learned that Young, a devout Roman Catholic, conceived her during an affair with Gable in the 1930s.
"At the time, what Loretta Young did was completely successful," said Leonard Maltin, a film critic and Hollywood historian. "The general public never had any inkling that she had done this. It protected her stardom and her image as a wholesome young woman."
Lewis was born Nov. 6, 1935, in Venice, Calif., and went on to perform on Broadway and television in her own career. She also produced the soap opera "Texas," a spinoff of "Another World." In the 1980s, she earned psychology degrees, advocating for children's rights and counseling teenagers. She later became a psychotherapist in Los Angeles, something she pursued until she was diagnosed with cancer.
In 1994, she wrote "Uncommon Knowledge," acknowledging her parentage publicly for the first time. Her mother was a single Catholic and Gable was married at the time of her birth, and the news would have led to scandal, so she created the story that Lewis was adopted.
"The situation in which they found themselves in 1935 would not have posed such a problem in the Hollywood of today," Lewis wrote in the book.
Lewis wrote that Young kept her sequestered with a nurse for months after her birth and that she was then turned over to an orphanage. When she was 2, Young brought her home as her adopted daughter.
Before her memoir was published, the identity of her parents had long been rumored. Maltin said the truth was never truly public, however, until the memoir, in which Lewis describes her mother telling her the truth in 1966, years after Gable had died.
In the book, Lewis said Young told her then: "`Well, he was your father. ... He was darling. Sweet and very gentle. ... He was married, so when I discovered I was pregnant with you, I was frantic and terrified. It would have ruined both our careers, a scandal like that.'"
Lewis wrote in her book that Young wanted her to keep the secret. She described a heated argument with Young on Mother's Day in 1986, in which Young threatened to sue Lewis if a book came out that revealed the truth about Lewis' parentage.
"`Leave this house. I never want to see you in my house again,'" Young said, Lewis recounted.
"I refused to be dismissed that easily," Lewis wrote. "It all came pouring out - all the years of hurt and abandonment, all the feelings of not belonging, of being an outsider in my own family, years of repressed emotions that couldn't be contained any longer. The floodgates were opened and the words flowed unchecked."
Lewis said she asked Young if she would "ever acknowledge to the world that I am your child, and that Clark Gable is my father?'
"'No. I will never acknowledge what I consider a mortal sin - my mortal sin,'" Young replied, according to Lewis.
Lewis' survivors include her daughter, three half brothers and her partner, Steve Rowland. Another memorial service is being planned for later this month in Los Angeles, McKinney said.

Morre Judy Lewis, filha ilegítima de Clark Gable e Loretta Young


DA EFE
Judy Lewis, a filha ilegítima das estrelas de Hollywood Clark Gable e Loretta Young, morreu de câncer aos 76 anos em Gladwyne, na Pensilvânia (EUA), informou nesta quinta-feira o jornal "Los Angeles Times".
A morte de Lewis, que foi atriz de televisão e de espetáculos da Broadway durante duas décadas antes de se transformar em terapeuta familiar, ocorreu no dia 25 de novembro e foi confirmada por sua filha, Maria Tinney Dagit.
Young tinha 22 anos quando ficou grávida de Gable, então com 34 e casado, durante as filmagens de "O Grito da Selva" (1935). Ela escondeu a gravidez, deixou a filha num orfanato e voltou antes que ela tivesse dois anos para buscá-la, simulando uma adoção.

Jill Connelly/Associated Press
Judy Lewis, a filha ilegítima das estrelas de Hollywood Clark Gable e Loretta Young
Judy Lewis, a filha ilegítima das estrelas de Hollywood Clark Gable e Loretta Young
Judy tinha cinco anos quando sua mãe se casou com Tom Lewis, um produtor de rádio de quem adotou o sobrenome. Gable nunca reconheceu a filha, apesar da grande semelhança física entre ambos.
Como seu pai, Judy tinha orelhas proeminentes que escondeu sob chapéus até os sete anos de idade, quando se submeteu a uma cirurgia para corrigi-las.
Em um livro de memórias publicado em 1994 e intitulado "Uncommon Knowledge", Judy conta que recebeu a visita de Gable quando tinha 15 anos, sem saber ainda que o ator era seu pai. Eles conversaram e, ao se despedir, Gable beijou-a na testa. Ela nunca mais voltou a vê-lo.
Judy ficou sem saber que Gable era seu pai até vários anos depois, quando, pouco antes de se casar com Joe Tinney, o noivo lhe disse que era de conhecimento comum que ela era filha do ator.
Depois, com 31 anos, foi questionar a mãe, que lhe pediu para guardar silêncio sobre o assunto. Young negou publicamente que Gable fosse o pai de Judy quando a filha lançou seu livro de memórias, mas reconheceu-o depois, em uma biografia póstuma autorizada lançada em 2000.
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26/10/2008 free counters

Gingrich stands by anti-child labor law comments



Des Moines, Iowa (CNN) - Republican hopeful Newt Gingrich appeared to stand by his controversial stance against certain laws governing child labor Thursday saying his previous comments were "spun out of control" by "the left."
"Really poor children in really poor neighborhoods have no habits of working and have nobody around them who works," the former House speaker told an audience at the headquarters for Nationwide Insurance.

He then seemed to imply that a young, poor individual's only likely source of possible income would be from breaking the law.
"They have no habit of 'I do this and you give me cash'–unless it's illegal."
Gingrich added that most successful businesspeople he knows started work "early" and made some kind of money when they were kids, whether it was by babysitting or mowing lawns.
Almost two weeks ago Gingrich called laws preventing child labor "truly stupid" and suggested students take the jobs of many janitors.
"What if you paid them part time in the afternoon to sit in the clerical office and greet people as they came in? What if you paid them to work as the assistant librarian? And I'd pay them as early as is reasonable and practical," he said Thursday.
"Then we get down to the janitor thing," Gingrich continued, in reference to his previous comments. "(I received) letters written that said janitorial work is really hard and really dangerous and this and that. OK, fine. So what if they became assistant janitors and their job was to mop the floor and clean the bathroom. And you paid them."
Gingrich's comments on the issue came in response to a Nationwide Insurance employee's question in which he asked for some clarification from the candidate.
The Republican holds two more events in the Des Moines area Thursday.


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26/10/2008 free counters

Chicken liver food poisoning link




Wedding reception Chicken liver pate is a popular dish at weddings

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Over 90% of cases of a common form of food poisoning seen this year were due to people eating undercooked chicken liver pate, often at weddings, infection experts have said.
The Health Protection Agency (HPA) analysed 18 outbreaks of Campylobacter in 2011 across England.
In all, 443 people became unwell and one had to be hospitalised.
The Food Standards Agency (FSA) has reminded caterers to cook poultry livers to prevent infection.
Campylobacter is the most common cause of bacterial food poisoning in Britain - there were estimated to have been more than 600,000 cases in 2010 in England and Wales.
Symptoms include diarrhoea, stomach pains and cramps, fever, and generally feeling unwell. Most people are only ill for a few days.
In 2008 there were just three outbreaks linked to undercooked chicken liver pate, but that rose to nine in 2009 and 14 in 2010.

Start Quote

It's really important that chefs cook livers thoroughly to kill any bacteria, even if recipes call for them to be seared and left pink in the middle.”
Bob Martin Food Standards Agency
Poultry livers carry a particularly high risk of Campylobacter as the bacteria can be present throughout the liver, not just the surface as is the case for other poultry meat, and may remain a source of infection if they are not cooked sufficiently.
Of the 18 outbreaks, 14 occurred in catering venues, and 13 of these were linked to chicken or duck liver pate.
Seven were linked to wedding receptions at hotels, banqueting venues or public houses and six were associated with catering at other functions such as hotels, clubs and restaurants.
The HPA found that livers used to make the parfait or pate were undercooked allowing the liver to remain pink in the centre.
It said caterers can reduce the risk of their people becoming infected by ensuring that Campylobacter is killed through proper cooking and by avoiding cross-contamination to other foods.
'Inadequate cooking' Dr Christine Little, an expert in gastrointestinal infections at the HPA, said: "The increase in outbreaks which are due to the consumption of chicken liver pate has been steadily increasing over the last few years.
"Not only is this dish popular in food recipe magazines, it is being served in a variety of different catering venues.
"Illness occurs because the livers are only cooked until they are pink, and inadequate cooking will not be sufficient to kill the bacteria.
"Both the public and the catering industry need to be aware that undercooking this product can result in food poisoning."
She said anyone planning a wedding, or other special event, should be aware of the risks if they were having chicken liver pate to prevent people becoming unwell.
The FSA issued updated advice to caterers on the safe handling and cooking of livers twice in 2010, but Campylobacter outbreaks associated with the consumption of chicken liver pate have continued to occur.
Bob Martin, head of foodborne disease strategy at the FSA, said: "Unfortunately, levels of Campylobacter in most raw chicken are high, so it's really important that chefs cook livers thoroughly to kill any bacteria, even if recipes call for them to be seared and left pink in the middle.
"The only way of ensuring the pate or parfait will be safe to serve to your guests or customers is by cooking the livers the whole way through.
"Caterers should also follow good general hygiene practices when cooking and handling poultry livers, to avoid cross contamination with Campylobacter."

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26/10/2008 free counters

Why Siri Can’t Find Abortion Clinics & How It’s Not An Apple Conspiracy


“I’m standing in front of a Planned Parenthood,” the CNN reporter says, “And Siri can’t find it when I search for abortion clinic.” No, it can’t. It’s not because Apple is pro-life. It’s because Planned Parenthood doesn’t call itself an abortion clinic.

Welcome To Search Scandals, Apple

It’s been interesting to watch the Siri Abortiongate scandal blow up in Apple’s face over the past few days. Apple is learning for the first time what it’s like to run a search engine. People hold you accountable for everything, even if you the information isn’t even from your own database.
Google is a battle-scarred veteran in these matters. Why does an anti-Jewish site show up in response for a search on “Jew?” Why did President George W Bush’s official biography rank for miserable failure? Why do you get THAT result for a search on Santorium?
Sometimes, Google’s opens up to explain some of these oddities, which tend to have reasonable explainations. Not always. The company stayed closed-mouthed about why exactly a search for “climategate” was suggested and suddenly disappeared, taking ages to finally explain why. That harmed it.

Inside Siri

The same silence is harming Apple now. Sure, the company has issued a statement to various outlets saying there’s nothing intentional happening, and it’s merely a bug that needs to be fixed. Here’s one of the statements from Apple CEO Tim Cook, given to NARAL Pro-Choice America:
Our customers use Siri to find out all types of information and while it can find a lot, it doesn’t always find what you want. These are not intentional omissions meant to offend anyone, it simply means that as we bring Siri from beta to a final product, we find places where we can do better and we will in the coming weeks.
Here’s another, given to the New York Times:
“Our customers want to use Siri to find out all types of information, and while it can find a lot, it doesn’t always find what you want,” said Natalie Kerris, a spokeswoman for Apple, in a phone interview late Wednesday. “These are not intentional omissions meant to offend anyone. It simply means that as we bring Siri from beta to a final product, we find places where we can do better, and we will in the coming weeks.”
But opening up on how exactly Siri works would help. It would help a lot. Without that, the speculation continues, as you can see in this article from The Raw Story:
Kerris did not, apparently, explain why Siri, although still in beta, has no difficulty locating escort services, plastic surgeons that will perform breast augmentation procedures or hospitals to direct users if they have erections lasting longer than five hours (a condition known as priapism).
I’ve got no inside knowledge of how Siri works. Heck, we weren’t allowed to attend the launch event of Siri, despite Search Engine Land being the leading news site that focuses on search. But because I’ve covered search so long, I can take a pretty good shot at explaining what’s wrong, why Siri will suggest where you can get Viagra or bury a body but not where you can find an abortion.

It Can Find Viagra, But Not…

Let’s start with the ACLU’s post, which says:
If Siri can tell us about Viagra, it should not provide bad or no information about contraceptives or abortion care.
Personally, I can’t get Siri to search for Viagra. It insists on seaching for “biography” no matter how I speak Viagra. But here’s an example of what the ACLU is upset about, taken from the Siri Failures, Illustrated blog post from Amadi:

But ask for contraceptives, and no luck. Here’s another example from Amadi:
Actually, this isn’t the case. If I ask it for condoms, I get an answer:
Asking for a brand name, like Trojans, however, doesn’t help me.

Siri Doesn’t Understand Many Things

What’s going on here? First, Siri doesn’t have answers to anything itself. It’s what we call a “meta search engine,” which is a service that sends your query off to other search engines.
Siri’s a smart meta search engine, in that it tries to search for things even though you might not have said the exact words needed to perform your search. For example, it’s been taught to understand that teeth are related to dentists, so that if you say “my tooth hurts,” it knows to look for dentists.
Unfortunately, the same thing also makes it an incredibly dumb search engine. If it doesn’t find a connection, it has a tendency to not search at all.
When I searched for condoms, Siri understood those are something sold in drug stores. That’s why it came back with that listing of drug stores. It know that condoms = drug stores.
It doesn’t know that Plan B is the brand name of an emergency contraception drug. Similarly, while it does know that Tylenol is a drug, and so gives me matches for drug stores, it doesn’t know that acetaminophen is the chemical name of Tylenol. As a result, I get nothing:

Conspiracy Or Generally Confused?

Is Siri also against headaches? I don’t think so, but it easy to pursue one line of questioning in various ways, such as everything about abortions, and come away with a skewed view that Siri is pro-life rather than just buggy in general.
Indeed, it can be horrifying. That search for the morning after pill? Siri comes up with an almost mocking sounding “Is that so” response. It’s worse, bone-chillingly worse, when “I was raped” is searched for:
Now search for “I was laughing,” and you get the same type of responses:
What’s happening here? Does Siri really understand that raped means rape and is mocking someone? Or are we seeing a series of responses when it really doesn’t know what you want about anything and instead shifts into a conversational mode that some engineers thought might be funny?
I’m pretty sure it’s the latter. And people did think this was funny. When Siri came out as part of the iPhone 4s, and they would ask it all types of jovial things. It’s not funny when you’re talking about rape, but Siri really doesn’t know you’re talking about that.

Past Tense, Different Word

But wait, what about this:
If you’re really looking hard for some smoking gun, then maybe this is one. As Amadi post said, this is proof that Siri does know what rape is.
Sure, it’s proof that it knows that the exact word “rape” is linked to sexual abuse treatment centers. It’s not proof that Siri understands “raped” — which is a different word from rape in spelling — has the same meaning, only in the past tense.
Humans easily know this stuff. For search engines, it’s hard. It’s perhaps harder for Siri, ironically, because is tries to make life easier for people by not requiring them to be direct.
In Google Voice Actions for Android, if you wanted rape resources, you would literally says “search rape resources,” and you’d get web search results. You can do exactly the same with Siri, if you want to be literal. But because it tries to be helpful, it can also be limiting.

No Abortion Clinics, No Tool Stores….

Meanwhile, as for not finding those sexual abuse centers, I’m guessing that’s because there were simply none nearby that expressly defined themselves that way. That leads me to the now infamous inability for Siri to find abortion clinics:
Guess what? It also cannot find hardware stores, when I try to find them by asking for a tool store, even though there are plenty of hardware stores near me:
In both cases, Siri understands this is a local search that I want to do, which means that it should do my search over at Yelp, the partner it uses for local listings.

But Yelp Has Them!

If I search at Yelp for abortion, I get plenty of matches — one of them a local Planned Parenthood clinic:
Why is Siri deliberately suppressing this information? Notice all the bold mentions of “abortion” in those listings. Those are from comments people have left. They’re not the names of the businesses.
Siri’s not finding abortion clinics because Planned Parenthood and other places that perform abortions don’t call themselves that, not in their names, nor have they been associated with a category for that. That’s the best guess I have in this.
Planned Parenthood is in the “Medical Center” category, and while Siri may have linked businesses in that type of category to a variety of medical procedures, for whatever reason, abortion isn’t one of them.
Similarly, for whatever reason, Siri hasn’t linked “tool” to the “Hardware Stores” category. The reason, as is the case with abortion, is almost certainly not because of a conspiracy against tools.

But You Do Get Abortion Clinic Listings

It’s almost good that Siri isn’t able to tap into the Yelp comments to help extend its search, because some might be annoyed to get a match for a car service or a Japanese grill. Others might see a church listing coming up first and assume a further attempt to push a pro-life agenda.
Indeed, one of the things that kicked all this attention on Siri and abortion searches off was an article at The Raw Story where a search in Washington DC yielded “abortion clinics” that really were pro-life centers. From the story:
Woah. What’s going on there? I don’t know. It’s especially weird in that to even find these companies in Yelp, you have to hunt and hunt for them. In fact, nothing I could do brought up the first listing, but I did find the second.
Looking at that, I note that it’s not assigned to any particular category. Nor is the word “abortion” mentioned on the page. It makes me wonder if Yelp, lacking good first-hand information about this business, has instead pull information in off its web site — which includes terms like abortion – to help classify it.
In some other cases, Siri — depending on Yelp information — does seem to get it right. From a comment on the story at The Raw Story:
I highly doubt it was intentional, probably more to do with places not listing the word “abortion” in their titles. i just tried it and she pointed me right to the nearest clinic in boston, for whatever that’s worth.
And another:
I was unable to reproduce the problem here in rural Texas, not far From Austin.  The first listing that Siri came up with was to the Killeen Women’s Health Center, the web link for which took me to the site for the Austin Women’s Health Center, a legitimate clinic offering a full range of reproductive choices and services.
In some cases, Yelp is clearly passing along information to Siri that it has things it believes to be abortion clinics. But that information is pretty limited, it seems.

Confusing Human & Computer Results

I’ll end with one more thing. How can Siri dumb enough not to list an abortion clinic near that CNN reporter yet clever enough to suggest that if you want to bury a body, try dumps and swamps:
That’s again down to programmers thinking this would be funny. They’ve hard linked this type of query to react that way, and it was funny. That’s probably the case with the searches for escort services that do work.
But now, when a serious issue like abortion searches come up, it causes confusion between the things that Siri can figure out automatically (with a lot of weakness) and the things it seems incredibly clever about (with some human help).
No doubt Apple will fix things so that searches for abortion clinics will bring back relevant resources. No doubt there will be plenty of other things that remain buggy — and even when it comes out of beta, you can expect that. That’s the nature of search. Just ask Google.
Now have a chuckle. Stephen Colbert did a wonderful send-up on the whole Siri/abortion issue last night:
The Colbert Report Mon – Thurs 11:30pm / 10:30c
Conservative Siri
www.colbertnation.com




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26/10/2008 free counters

A farra da FAB



Autor(es): por Claudio Dantas Sequeira
Isto é - 28/11/2011
 

Ministério Público investiga fraude na folha de pagamento da Aeronáutica depois de descobrir que oito mil militares demitidos nos últimos dez anos permanecem ativos em cadastro interno

O Ministério Público Federal está debruçado no que pode ser um dos maiores escândalos de desvio de verbas já descobertos envolvendo a Força Aérea Brasileira. Cerca de oito mil militares que foram demitidos nos últimos dez anos continuam ativos no cadastro interno da FAB e de órgãos federais, como o Ministério do Trabalho e da Previdência. Na enorme lista de soldados fantasmas – que corresponde a 12% do efetivo da Aeronáutica – constam até mortos, segundo documentos obtidos com exclusividade por ISTOÉ e que estão sendo analisados pelo procurador da República Valtan Timbó Furtado, do 7º Ofício Criminal, de Brasília. Depois de analisar os papéis, que incluem laudos internos da Aeronáutica e do Ministério da Defesa, o procurador encontrou elementos suficientes para investigar a FAB por crime contra o patrimônio e estelionato. "Vou pedir à Polícia Federal que instaure o inquérito", disse Furtado à ISTOÉ. O rombo pode alcançar R$ 3 bilhões, valor equivalente a 70% de todo o investimento da Força Aérea previsto para 2012 e 20% do orçamento da Defesa. Na mira do procurador estão chefes de bases aéreas, comandantes do Estado-Maior da Aeronáutica e dos departamentos e diretorias de pessoal a eles subordinados.
Informada do caso em abril, a presidenta da República, Dilma Rousseff, ordenou uma devassa nas contas da Aeronáutica. Mas pediu sigilo para evitar ferir suscetibilidades. A suspeita da fraude aconteceu quando um grupo de ex-soldados decidiu recorrer à Justiça para tentar reingressar na FAB. Eles são parte de um contingente de 12 mil homens que entraram na Força Aérea entre 1994 e 2001, por meio de concurso público para o cargo de soldado especializado. A função fazia parte do Programa de Modernização da Administração de Pessoal, idealizado pelo brigadeiro José Elislande Bayo, que mais tarde seria secretário de Finanças da Aeronáutica. Em documento interno, classificado como reservado, Bayo atacou a "cultura viciada de improviso" e "métodos ultrapassados". Para combater esses problemas, propôs a reestruturação de quadros e a criação da "figura do soldado especializado", que poderia "dispensar o recrutamento para o serviço militar obrigatório".
A ideia parecia boa, mas por algum motivo não funcionou. Dos 12 mil soldados especializados que prestaram concurso, apenas quatro mil foram aproveitados. Os demais acabaram desligados da FAB sem nenhuma justificativa, ao término de seis anos engajados. Como o edital não previa temporalidade, cerca de três mil desses soldados reuniram-se numa associação, a Anese, Associação Nacional dos Ex-Soldados Especializados, e passaram a cobrar o direito de reingresso. Foi quando descobriram que seus cadastros continuavam ativos, apesar da demissão. Luiz Carlos Oliveira Ferreira, por exemplo, trabalhou no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos até 2001. Seu desligamento foi publicado em boletim interno, mas a FAB não comunicou a dispensa ao TCU, ao Ministério do Trabalho ou à Previdência. Quem consulta a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) e o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) verifica que Ferreira e tantos outros, como os ex-soldados Williams de Souza, André Miguel Braga Longo, Alexandre Gregório, Edmilson Brasil e Anviel Rodrigues, nunca foram demitidos de fato. "A FAB cometeu todo tipo de fraude cadastral", acusou o ex-soldado Marcelo Lopes, que integra a direção da Anese em Brasília.
Robson Sampaio, da Anese do Rio, cita o caso de Alexandre Gregório, que após deixar a Aeronáutica prestou concurso para a Prefeitura do Rio e se surpreendeu ao descobrir que suas guias do CNIS, da Rais e do Caged estavam em nome de Denílson Nogueira, que consta como ativo no Parque de Material Bélico de São Paulo. Outro caso é o de Edmilson Brasil, que constam no Caged como aposentado, embora tenha sido demitido da FAB e hoje trabalhe na empresa Tecnoval Laminados. "Isso é caso de polícia. É preciso investigar a fundo essa fraude bilionária", afirma Sampaio. As fraudes, segundo ele, também envolvem duplicidade de certificado de reservista de milhares de militares, como os ex-soldados especializados Teodoro dos Santos Gomes, Sandro Roberto de Souza, Nuil Benigno Andrade Ferreira e Alessandro Baptista. Eles descobriram que foram emitidos certificados em seus nomes tanto pelo Exército como pela Aeronáutica. Até mortos figuram como ativos na FAB, como Paulo Fabrício Cavalcante Vieira, morto em outubro de 2000 numa troca de tiros.
Questionada por ISTOÉ, a FAB negou o desvio de recursos e garantiu que os soldados especializados foram desligados da folha de pagamento da Aeronáutica. Em nota, a assessoria de imprensa alegou que os militares deixaram de constar da RAIS "desde quando deixaram de receber remunerações pela Aeronáutica", o que não é verdade. Da mesma forma, a FAB alega que o fato de os soldados desligados estarem "ativos" no CNIS, no Caged e no CBO "não implica o pagamento de benefício pecuniário e tampouco recebimento de qualquer dotação orçamentária". A justificativa não explica, por exemplo, o caso de Paulo André Schinaider da Silva. ISTOÉ obteve uma cópia da ficha interna do banco de dados da FAB, chamada SGIPES (Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal). O soldado, admitido em 1998 e desligado em 2004, consta no cadastro sigiloso como "militar inativo". Ou seja, aposentado. Portanto, beneficiário da previdência militar. Schinaider, porém, garante que não recebe o dinheiro. "Quero saber para onde está indo minha aposentadoria como militar. Para a minha conta é que não é!", diz Schinaider. Ao procurar a FAB, o ex-soldado gravou com uma câmera escondida um funcionário informando que houve uma reunião para discutir sobre como desligar os soldados do sistema da FAB. "Ele disse que não havia como e que uma tenente ficou responsável por enviar ao Ministério do Trabalho e à Previdência pedidos de retificação da RAIS. Mas isso não muda nada lá dentro", afirma Schinaider.
Uma análise da assessoria jurídica, mantida a sete chaves pelo comando, também atestou a falha no cadastro de soldados e alunos das escolas de formação de oficiais e sargentos, recomendando à FAB que passe a comunicar "os ingressos e saídas de praças e alunos" ao Tribunal de Contas. Descobriu-se que, embora os desligamentos dos soldados constem de boletim interno da FAB, os mesmos não foram informados aos órgãos de controle, nem ao Ministério do Trabalho ou à Previdência Social. Destacado para cuidar do assunto, o ex-deputado José Genoino, assessor especial do ministro Celso Amorim, admitiu em reunião com ex-soldados o "nó jurídico e material". Resta saber se esse nó pode ser desatado e a quem beneficia. Em 2004, o TCU condenou Jayro José da Silva, ex-gestor de finanças da Subdiretoria de Pagamento de Pessoal, a devolver quase R$ 4,6 milhões em decorrência de uma fraude no cadastro. Ouvido por ISTOÉ, o coronel, que foi expulso da FAB, diz que assumiu a responsabilidade sozinho. "Perdi minha carreira, meu emprego e minha honra. Aguentei tudo para proteger muita gente", disse. Questionado sobre quem seriam esses oficiais, Silva foi lacônico. "Melhor não mexer nisso."


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26/10/2008 free counters

Atenção, arapongas!




Autor(es): GUSTAVO RIBEIRO
Veja - 28/11/2011
 

Em segredo, o Senado está comprando aparelhos para detectar grampos telefônicos, escutas ambientais – e até uma bizarra caneta que escreve com tinta invisível. Para quê?

Criada com a função precípua de garantir a segurança dos parlamentares e preservar o patrimônio do Congresso Nacional, a Polícia Legislativa vai contar, em breve, com alguns equipamentos de fazer inveja a qualquer órgão oficial de inteligência. O presidente do Senado, José Sarney, ordenou a compra de modernos aparelhos de uso restrito ao mundo da espionagem. Ainda que os cerca de 500 agentes distribuídos nas duas casas legislativas façam pouco mais que permitir o acesso a áreas restritas apenas de pessoas credenciadas – o famoso cara-crachá –, eles terão à sua disposição detectores de escuta ambiental e rastreadores de grampos telefônicos de última geração. Também vão contar com o que há de mais moderno para explorar locais de difícil acesso. Toda essa parafernália vai custar ao contribuinte nada menos que 700 000 reais. O mais novo gasto autorizado por Sarney suscita uma dúvida: estariam suas excelências sob a mira de espiões?
A Polícia Legislativa já tem equipamentos modernos para rastrear interceptações ilegais. Essa nova compra seria apenas uma atualização. Até hoje, nunca foi encontrada uma escuta ilegal no Congresso. Por que, então, tamanha preocupação? Estariam os congressistas com receio de ter conversas impróprias captadas? Do gabinete da presidência, por exemplo, o que poderia sair? Quem será o próximo parente do clã Sarney a ocupar um cargo público? No gabinete do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), existe alguma chance de um araponga captar uma conversa que não aborde o programa de renda mínima? O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), delegado da Polícia Federal, afirma que a Polícia Legislativa não tem competência legal para realizar trabalho de contrainteligência, tarefa que deveria ser executada pela PF. “Não vejo motivo para tomar essas medidas e me pergunto se a preocupação de alguns parlamentares é com escutas clandestinas ou com as oficiais, autorizadas pela Justiça durante investigações”, afirma o tucano.
A dúvida é ainda mais pertinente quando se descobre que o Senado tinha a intenção de manter em segredo o projeto de equipar os agentes com aparelhos ultramodernos. Em um documento interno, que leva o carimbo oficial da corporação, o Serviço de Tecnologia e Projetos da Polícia da casa determina que a operação seja mantida em caráter “reservado”. A situação seria tão grave que o relatório evoca a Lei de Segurança Nacional para justificar o sigilo. “A publicação das características e especificação do objeto (...) coloca em risco a execução de tais atividades”, diz o documento. Ainda assim, o chefe da corporação, Pedro Ricardo Carvalho, nega que haja tentativa de esconder a compra dos materiais de contrainteligência. “Tudo é feito com transparência. Estamos sempre tentando nos manter atualizados. Temos de nos modernizar no mesmo ritmo em que os bandidos desenvolvem novas tecnologias”, afirma. Essa cara modernização será posta em prática somente em situações esporádicas. As varreduras nos gabinetes, oficialmente, são conduzidas apenas mediante uma solicitação de algum parlamentar. Na atual legislatura, foram realizadas trinta operações do tipo. Todas levaram ao mesmo resultado: não havia arapongas atuando no Congresso. Essas varreduras também são efetuadas em toda a estrutura do Congresso às vésperas de eventos que alterem de forma significativa a rotina do Parlamento. A última foi conduzida nos dias que antecederam a posse da presidente Dilma Rousseff.
É bom lembrar que a Polícia Legislativa já foi desviada de suas funções inúmeras vezes, para realizar serviços pouco republicanos para alguns parlamentares. Em 2006, um segurança do então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, invadiu o gabinete da diretoria para sumir com documentos contra Agaciel, um dia antes de a PF deflagrar uma operação para apurar licitações fraudulentas no Congresso. O caso mais grave já descoberto ocorreu em 2007, quando agentes foram destacados pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros, para espionar políticos da oposição. Na época, Renan sofria a ameaça de ter o mandato cassado, depois que foram divulgadas suas relações com um empreiteiro. Recentemente, VEJA revelou que a Polícia Legislativa foi usada pelo deputado Roberto Policarpo, do PT de Brasília, como uma espécie de polícia pessoal. Por meio de uma investigação absolutamente ilegal, ele tentou intimidar três cabos eleitorais que foram presos no dia da eleição do ano passado fazendo propaganda eleitoral ilegal e ameaçavam contar às autoridades que trabalhavam para o petista. Nos três casos, as ilegalidades não foram punidas.

LAST







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26/10/2008 free counters

(Duda Mendonça ) Caro amigo paraense


Autor(es): Roberto Pompeu de Toledo
Veja - 28/11/2011




No dia 11 de dezembro, você votará sim ou não à partição do Pará em três unidades. A proposta é que toda a metade oeste do atual estado se transforme no estado do Tapajós e a parte sudeste no de Carajás, continuando com o nome de Pará a região onde fica Belém e um pouco mais. Essa história de criação de novos estados, como você bem sabe, é controvertida. Chovem argumentos por todo lado, todos altamente especulativos e por isso altamente discutíveis. O que escapa à controvérsia é que se trata de ótimo negócio para os políticos, dada a orgia de novas instituições a criar, de novos cargos a preencher e de dinheiro a gastar. Tudo isso você sabe. O objetivo destas mal traçadas é falar de um personagem que depois de muitas peripécias, Brasil afora, agora apartou por aí, metido na campanha do plebiscito. O nome dele é Duda Mendonça. Gentilmente ele ofereceu seus serviços à causa separatista, ele que, se não vive no estado, pelo menos tem bois que vivem, na fazenda de sua propriedade no território candidato a virar Carajás. Oferta aceita, e ei-lo no comando da campanha do sim.
Todo mundo o conhece. Sabe de seus triunfos eleitorais, como mago do marketing, bem como do lado menos aprazível de réu no processo do mensalão. Já o que ele andou aprontando em eleições de São Paulo o amigo paraense não deve saber. Permita um breve relato. Na eleição de 1996 para a prefeitura de São Paulo, Duda Mendonça fez o marketing do candidato Celso Pitta. Quatro anos antes ele fizera o do mentor de Pitta, Paulo Maluf. Pitta era um político desconhecido. O marqueteiro julgou que a campanha necessitava de alguma pirotecnia. Saiu-se então com um trem voador, um mágico bólido que, suspenso em vias elevadas, catapultaria a cidade para um serviço de transporte até então só acessível à família Jetson. Nas animações para a propaganda na TV, ficou uma beleza. Para transformá-lo em realidade o custo seria assombroso, a logística complicada, a utilidade discutível, mas e daí? Importava ganhar a eleição. Celso Pitta ganhou.
E agora? Se ganhou embalado pelo trem, impunha-se fazê-lo. O novo prefeito começou a plantar vigorosos pilotis, altos, de 15 metros, ao longo do rio mais central da cidade, o Tamanduateí. Sobre eles seria construída a via ao longo da qual correria a engenhoca. Algumas centenas de milhões de reais foram investidos na obra, e ficou-se nisso. Pitta não passou dos pilotis iniciais. Lá ficaram eles, abobalhados e inúteis – um pressuposto de obra de engenharia tornado ruína no nascedouro. A sucessora de Pitta, Marta Suplicy, pensou no que fazer daquilo, pensou, pensou, e nada fez. O sucessor de Marta, José Serra, chegou a cogitar em destruir os pilotis. Depois pensou melhor, e resolveu aproveitar pelo menos os já existentes. A obra foi inaugurada, já na administração Gilberto Kassab, não mais como via de trens, mas como simples corredor suspenso de ônibus.
O amigo paraense não precisa conhecer todos os detalhes do sinistro episódio. A intenção é alertá-lo sobre o alcance que pode atingir uma marquetagem irresponsável – e a palavra “irresponsável” vai aqui no sentido puro de qualificar um agente que não responde por seus atos. O marqueteiro não foi eleito. Não tem função pública. Portanto, não lhe cabe responder por um ato da administração pública. E no entanto teve origem no capricho de um marqueteiro toda a sucessão de decisões e indecisões que resultou num corredor de ônibus suspenso: ao qual só se tem acesso subindo penosas escadas, desarticulado do geral do sistema de transportes urbanos, desestruturador da paisagem e na contramão do melhor urbanismo – que desaconselha as vias aéreas pelas cicatrizes que impingem às cidades e pela deterioração que produzem no entorno.
Duda Mendonça já foi de Paulo Maluf a Lula. Se um marqueteiro deve manter a coerência política, é algo que escapa a este missivista. É curioso, em todo caso, lembrar que nos anos 1980 ele esteve à frente da campanha que se opunha a um projeto de divisão do estado da Bahia. Um texto por ele composto, e que era lido por Maria Bethânia na TV, afirmava que dividir a Bahia era como separar o Jorge do Amado, o Dorival do Caymmi, o Rui do Barbosa, o Gilberto do Gil. Já separar a Fafá do Belém, o Paulo Henrique do Ganso, o Billy do Blanco e o Jayme do Ovalle, isso pode. Em São Paulo, ao arriscar-se no urbanismo, Duda Mendonça deixou sua marca indelével no ônibus pendurado à beira do rio. Agora se aventura na engenharia política e calca a mão pesada no mapa do Brasil. Leve isso em conta, amigo paraense.


Sergio Marques/ O Globo
Reprodução
Arquivo Ed Globo

Duda Mendonça

01/12/2011
às 14:00 \ Política & Cia

Roberto Pompeu de Toledo: Duda Mendonça entra na campanha do “sim” pela divisão do Pará. Amigos paraenses, vocês conhecem o personagem?

Torno a ter o privilégio de publicar um artigo, como sempre instigante e impecavelmente escrito, do jornalista Roberto Pompeu de Toledo.
O texto foi publicado na edição de VEJA que está nas bancas desta semana.
O título original é o de abaixo, em negrito.

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Caro amigo paraense
Roberto Pompeu de ToledoNo dia 11 de dezembro, você votará sim ou não à partição do Pará em três unidades. A proposta é que toda a metade oeste do atual Estado se transforme no Estado do Tapajós e a parte sudeste no de Carajás, continuando com o nome de Pará a região onde fica Belém e um pouco mais.
Essa história de criação de novos estados, como você bem sabe, é controvertida.
Chovem argumentos por todo lado, todos altamente especulativos e por isso altamente discutíveis. O que escapa à controvérsia é que se trata de ótimo negócio para os políticos, dada a orgia de novas instituições a criar, de novos cargos a preencher e de dinheiro a gastar. Tudo isso você sabe.
O objetivo destas mal traçadas é falar de um personagem que depois de muitas peripécias, Brasil afora, agora aportou por aí, metido na campanha do plebiscito.
O nome dele é Duda Mendonça. Gentilmente ele ofereceu seus serviços à causa separatista, ele que, se não vive no Estado, pelo menos tem bois que vivem, na fazenda de sua propriedade no território candidato a virar Carajás. Oferta aceita, e ei-lo no comando da campanha do sim.
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O Pará poderá ficar assim, a depender do resultado do plebiscito
Todo mundo o conhece. Sabe de seus triunfos eleitorais, como mago do marketing, bem como do lado menos aprazível de réu no processo do mensalão.
Já o que ele andou aprontando em eleições de São Paulo o amigo paraense não deve saber. Permita um breve relato. Na eleição de 1996 para a prefeitura de São Paulo, Duda Mendonça fez o marketing do candidato Celso Pitta. Quatro anos antes ele fizera o do mentor de Pitta, Paulo Maluf.
Pitta era um político desconhecido. O marqueteiro julgou que a campanha necessitava de alguma pirotecnia. Saiu-se então com um trem voador, um mágico bólido que, suspenso em vias elevadas, catapultaria a cidade para um serviço de transporte até então só acessível à família Jetson.
Nas animações para a propaganda na TV, ficou uma beleza. Para transformá-lo em realidade o custo seria assombroso, a logística complicada, a utilidade discutível, mas e daí? Importava ganhar a eleição.
Celso Pitta ganhou.
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Duda Mendonça em campanha de Paulo Maluf
E agora? Se ganhou embalado pelo trem, impunha-se fazê-lo. O novo prefeito começou a plantar vigorosos pilotis, altos de 15 metros, ao longo do rio mais central da cidade, o Tamanduateí. Sobre eles seria construída a via ao longo da qual correria a engenhoca. Algumas centenas de  milhões de reais foram investidos na obra, e ficou-se nisso.
Pitta não passou dos pilotis iniciais. Lá ficaram eles, abobalhados e inúteis — um pressuposto de obra de engenharia tornado ruína no nascedouro.
A sucessora de Pitta, Marta Suplicy, pensou no que fazer daquilo, pensou, pensou, e nada fez. O sucessor de Marta, José Serra, chegou a cogitar em destruir os pilotis. Depois pensou melhor, e resolveu aproveitar pelo menos os já existentes. A obra foi inaugurada, já na administração Gilberto Kassab, não mais como via de trens, mas como simples corredor suspenso de ônibus.
pilotis-pitta
Herança de Pitta: pilotis para via de ônibus suspensa, às margens do Tamanduateí
O amigo paraense não precisa conhecer todos os detalhes do sinistro episódio. A intenção é alertá-lo sobre o alcance que pode atingir uma marquetagem irresponsável — e a palavra “irresponsável” vai aqui no sentido puro de qualificar um agente que não responde por seus atos.
O marqueteiro não foi eleito. Não tem função pública. Portanto, não lhe cabe responder por um ato da administração pública. E no entanto teve origem no capricho de um marqueteiro toda a sucessão de decisões e indecisões que resultou num corredor de ônibus suspenso, ao qual só se tem acesso subindo penosas escadas, desarticulado do geral do sistema de transportes urbanos, desestruturador da paisagem e na contramão do melhor urbanismo — que desaconselha as vias aéreas pelas cicatrizes que impingem às cidades e pela deterioração que produzem no entorno.
Duda Mendonça já foi de Paulo Maluf a Lula. Se um marqueteiro deve manter a coerência política, é algo que escapa a este missivista. É curioso, em todo caso, lembrar que nos anos 1980 ele esteve à frente da campanha que se opunha a um projeto de divisão do Estado da Bahia. Um texto por ele composto, e que era lido por Maria Bethânia na TV, afirmava que dividir a Bahia era como separar o Jorge do Amado, o Dorival do Caymmi, o Rui do Barbosa, o Gilberto do Gil.
Já separar a Fafá do Belém, o Paulo Henrique do Ganso, o Billy do Blanco e o Jayme do Ovalle, isso pode.
Em São Paulo, ao arriscar-se no urbanismo, Duda Mendonça deixou sua marca indelével no ônibus pendurado à beira do rio. Agora se aventura na engenharia política e calca a mão pesada no mapa do Brasil. Leve isso em conta, amigo paraense.



Duda Mendonça diz que pode ter recebido caixa dois do PT


ABrMendonça em foto de 2003, no lançamento de campanha criada por ele para o Fome Zero
Segundo o jornal “O Globo”, o publicitário Duda Mendonça afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nas alegações finais do processo do mensalão, que pode ter recebido caixa dois do PT. A versão foi corroborada pelo também marqueteiro Zilmar Fernandes.

A dupla de publicitários é acusada de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas, por manterem conta não declarada no exterior. O texto ao qual o jornal teve acesso, assinado pelos advogados dos réus, diz que “aos acusados sempre pareceu que os valores recebidos por seu lícito trabalho eram oriundos, na pior das hipóteses, de infração prevista na legislação eleitoral (caixa dois mantido no Brasil e no exterior)”.

O documento complementa que Mendonça e Fernandes mantinham negócios com o PT desde 2001, e que todos os pagamentos eram autorizados por Delúbio Soares, o tesoureiro que foi expulso do partido na época do escândalo e anistiado neste ano.

Em 2005, em depoimento à CPI dos Correios, Mendonça já havia admitido a possibilidade de ter recebido caixa dois.



Exibir mapa ampliado

Pará

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Estado do Pará
Bandeira do Pará
Brasão do Pará
(Bandeira) (Brasão)
Hino: Hino do Pará
Gentílico: paraense

Localização do Pará no Brasil
Localização
 - Região Norte
 - Estados limítrofes Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Amapá e Roraima
 - Mesorregiões 6
 - Microrregiões 22
 - Municípios 144
Capital Belém
Governo 2011 a 2015
 - Governador(a) Simão Jatene (PSDB)
 - Vice-governador(a) Helenilson Pontes (PPS)
 - Deputados federais 17
 - Deputados estaduais 41
 - Senadores Marinor Brito (PSOL)
Flexa Ribeiro (PSDB)
Mário Couto (PSDB)
Área
 - Total 1 247 689,515 km² () [1]
População 2010
 - Estimativa 7 588 078 hab. ()[2]
 - Densidade 6,08 hab./km² (21º)
Economia 2008
 - PIB R$58.519.000 (13º)
 - PIB per capita R$7.007 (22º)
Indicadores 2008[3]
 - Esper. de vida 72,2 anos (13º)
 - Mort. infantil 23,7‰ nasc. (15º)
 - Analfabetismo 11,9% (16º)
 - IDH (2005) 0,755 (16º) – médio[4]
Fuso horário UTC-3
Clima equatorial Am
Cód. ISO 3166-2 BR-PA
Site governamental www.pa.gov.br

Mapa do Pará
O Pará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o segundo maior estado do país com uma extensão de 1.247.689,515 km², pouco maior que Angola, dividido em 144 municípios (com a criação de Mojuí dos Campos), está situado no centro da região norte e tem como limites o Suriname e o Amapá a norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste.
É o mais rico e mais populoso estado da região norte, contando com uma população de 7.321.493 habitantes. Sua capital, Belém, reúne em sua região metropolitana cerca de 2,1 milhões habitantes, sendo a segunda maior população metropolitana da região Norte.[5] Outras cidades importantes do estado são, Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Cametá, Castanhal, Itaituba, Marituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Santarém e Tucuruí. O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontra abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas serras de Carajás, Caximbo e Acari.
Os rios principais são, rio Amazonas, rio Tapajós, rio Tocantins, rio Xingu, rio Jari e rio Pará.
O topônimo "Pará" é de origem tupi e significa "mar".[6]

Índice

 [esconder

[editar] História

O Forte do Presépio, fundado em 1616 pelos portugueses, deu origem a Belém, mas a ocupação do território foi desde cedo marcada por incursões de Neerlandeses e Ingleses em busca de especiarias. Daí a necessidade dos portugueses de fortificar a área.
No século XVII, a região, integrada à capitania do Maranhão, conheceu a prosperidade com a lavoura e a pecuária. Em 1751, com a expansão para o oeste, cria-se o estado do Grão-Pará, que abrigará também a capitania de São José do Rio Negro (hoje o estado do Amazonas).
Em 1821, a Revolução Constitucionalista do Porto (Portugal) foi apoiada pelos paraenses, mas o levante acabou reprimido. Em 1823, o Pará decidiu unir-se ao Brasil independente, do qual estivera separado no período colonial, reportando-se diretamente a Lisboa. No entanto, as lutas políticas continuaram. A mais importante delas, a Cabanagem (1835), chegou a decretar a independência da província do Pará. Este foi, juntamente com a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, o único levante do período regencial onde o poder foi tomado, sendo que a Cabanagem foi a única revolta liderada pelas camadas populares.
A economia cresceu rapidamente no século XIX e início do século XX com a exploração da borracha, pela extração do látex, época esta que ficou conhecida como Belle Époque, marcada pelos traços artísticos da Art Nouveau. Nesse período a Amazônia experimentou dois ciclos econômicos distintos com a exploração da mesma borracha.
Estes dois ciclos (principalmente o primeiro) deram não só a Belém, mas também a Manaus (Amazonas), um momento áureo no que diz respeito à urbanização e embelezamento destas cidades. A construção do Teatro da Paz (Belém) e do Teatro Amazonas (Manaus) são exemplos da riqueza que esse período marcou na história da Amazônia.
O então intendente Antônio Lemos foi o principal personagem da transformação urbanística que Belém sofreu, onde chegou a ser conhecida como Paris N'América (como referência à influência da urbanização que Paris sofrera na época, que serviu de inspiração para Antônio Lemos). Nesse período, por exemplo, o centro da cidade foi intensamente arborizado por mangueiras trazidas da Índia. Daí o apelido que até hoje estas árvores (já centenárias) dão à capital paraense.
Com o declínio dos dois ciclos da borracha, veio uma angustiante estagnação, da qual o Pará só saiu na década de 1960, com o desenvolvimento de atividades agrícolas no sul do Estado. A partir da década de 1960, mas principalmente na década de 1970, o crescimento foi acelerando com a exploração de minérios (principalmente na região sudeste do estado), como o ferro na Serra dos Carajás e do ouro em Serra Pelada.

[editar] Divisão do estado

Princípio da imparcialidade
Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
(Justifique o uso desta marca na discussão do artigo)

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na manhã do dia 5 de maio de 2011, um decreto legislativo que autoriza a realização de um plebiscito que vai decidir pela criação do estado de Carajás, que seria uma divisão do estado do Pará. O decreto foi promulgado pelo presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP). Depois de promulgado, o plebiscito poderá ser realizado em até seis meses, de acordo com a organização da Justiça Eleitoral.
Outro projeto, que também divide o estado do Pará foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados. O projeto que prevê a criação do estado de Tapajós, contudo, ainda precisa passar pela aprovação do Senado antes de ser promulgado. Se os dois plebiscitos forem realizados, a área atual do estado do Pará poderá ser divida em três estados. Pela proposta, o estado de Carajás, de autoria do ex-senador Leomar Quintanilha, estaria localizado a sul e sudeste do Pará, e prevê como capital a cidade de Marabá. Ao todo, o novo estado teria 39 municípios, com área equivalente a 25% do atual território do paraense.
Já o projeto que prevê o plebiscito para o estado de Tapajós é de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). O novo estado estaria localizado a oeste do Pará, ocupando cerca de 58% da área total do estado. A capital do novo estado seria Santarém. Ao todo, 27 municípios estão previstos para o estado de Tapajós. O projeto que prevê o plebiscito ainda precisa ser aprovado pelo Senado Federal.

[editar] Possível polêmica

O tema da divisão do Estado do Pará para a criação de novas unidades federativas é um tema altamente polêmico e que tem afastado políticos da discussão, principalmente ocupantes de cargos majoritários. Porém, um menor percentual da classe política tem-se posicionado a favor ou contra tais projetos emancipacionistas. Há que se ressaltar o fato de fazerem mais de duas décadas as articulações políticas em torno das possíveis novas unidades. Já os políticos unionistas foram tomados, em tese, "de surpresa" - uma vez que sua organização em torno do projeto unificador não estava há tanto tempo dentro das pautas internas quanto os projetos separatistas para aqueles.
Os motivos alegados pelos defensores das reformas territoriais e as consequências, para os possíveis novos estados e para o estado residual, são de inúmeras ordens: desde culturais até geoestratégicas, merecendo aí três de destaque: políticas, econômicas e orçamentárias.
A aprovação da criação dos estados de Carajás e Tapajós, causaria um saldo negativo anual de cerca de R$ 2 bilhões à União, o estado de Tocantins por exemplo da União R$ 500 milhões, de repasse voluntário, cinco anos depois de criado, sendo R$ 100 milhões por ano[7].

[editar] Sobrerrepresentação

Politicamente, haveria o nascimento de dois estados com populações comparáveis às dos estados de Tocantins e Rondônia, fazendo proporcionalmente jus a uma bancada de apenas quatro deputados federais e de fração de um senador — uma vez que não atinge a proporção de 8/513 (cerca de 1,56%) da população nacional. Entretanto, por motivos constitucionais, é obrigatório respeitar o piso de oito deputados federais e o fixo de três senadores por unidade federativa: o que produziria uma sobrerrepresentação na Câmara dos Deputados e uma superrepresentação no Senado Federal, vindo assim a facilitar substancialmente o acesso a cargos eletivos por parte da classe política desses possíveis estados.
Lei Kandir: O atual território correspondente ao Estado do Pará é um dos maiores responsáveis pela pauta exportadora nacional, costumando ficar entre quinto ou sexto maior exportador nos últimos anos — aproximadamente 87% de suas exportações são de minérios diversos, destinados sobretudo à China. Contudo, a legislação brasileira, através da Lei Kandir, isenta de ICMS as empresas exportadoras, justamente as principais responsáveis por maior parte da geração de riquezas no estado paraense. As reservas minerais em exploração estão localizadas quase todas na região do Sudeste Paraense, pretenso Estado de Carajás. Expressa-se assim que os grande projetos mineroenergéticos pouco colaboram de maneira direta para a arrecadação das esferas públicas no Pará. Neste cenário, de grandes perdas tributárias para a esfera estadual, percebe-se a fragilidade de um modelo assentado nas exportações, no sentido de viabilizar recursos para a administração satisfatória de um estado, independente de seu tamanho ou demografia.

[editar] Economia

A economia se baseia no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho), vegetal (madeira), na agricultura, pecuária, indústria e no turismo.
A mineração é atividade preponderante na região sudeste do estado, sendo Parauapebas a principal cidade que a isso se dedica. As atividades agrícolas são mais intensas na região nordeste do estado, onde destaca-se o município de Castanhal; a agricultura também se faz presente, desde a década de 1960, ao longo da malfadada Rodovia Transamazônica (BR-230). O Pará é o maior produtor de pimenta do reino do Brasil e está entre os primeiros na produção de coco da Bahia e banana. São Félix do Xingu é o município com maior produção de banana do país. A pecuária é mais presente no sudeste do estado, que possui um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos. A indústria do estado concentra-se mais na região metropolitana de Belém, com os distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, e também vem se consolidando em municípios como Barcarena e Marabá através de investimentos na vesticalização dos minérios extraídos, como bauxita e ferro, que ao serem beneficiados, agregam valor ao se transformarem em alumínio e aço no próprio Estado. Pela característica natural da região, destacam-se também como fortes ramos da economia as indústrias madeireira e moveleira, tendo um polo moveleiro instalado no município de Paragominas.
O extrativismo mineral vem desenvolvendo uma indústria metalúrgica cada vez mais significativa. No município de Barcarena é beneficiada boa parte da bauxita extraída no município de Paragominas e na região do Tapajós em Oriximiná. No momento Barcarena é um grande produtor de alumínio, e sedia uma das maiores fábricas desse produto no mundo, boa parte dele é exportado o que contribui para o município abrigar também a principal atividade portuária do Pará, no distrito de Vila do Conde. Ao longo da Estrada de Ferro Carajás, que vai da região sudeste do Pará até São Luís do Maranhão, é possível atestar a presença crescente de siderúrgicas. O governo federal implementou em Marabá um pólo siderúrgico e metalúrgico, além das companhias já presentes na cidade. O polo siderúrgico de Marabá utilizava intensamente o carvão vegetal para aquecer os fornos que produzem o ferro gusa, contribuindo assim, para a devastação mais rápida das florestas nativas da região, mas recentemente este cenário vem mudando, as indústrias estão investindo no reflorestamento de áreas devastadas e na produção de carvão do coco da palmeira Babaçu, que não devasta áreas da floresta nativa porque consiste somente na queima do coco e não do coqueiro, este é produzido principalmente no município de Bom Jesus do Tocantins.
Nos últimos anos, com a expansão da cultura da soja por todo o território nacional, e também pela falta de áreas livres a se expandir nas regiões sul, sudeste e até mesmo no centro-oeste (nas quais a soja se faz mais presente), as regiões sudeste e sudoeste do Pará tornaram-se uma nova área para essa atividade agrícola. Pela rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) é escoada boa parte da produção sojeira do Mato Grosso, que segue até o porto de Santarém, aquecendo a economia da cidade tanto pela exportação do grão como pela franca expansão de seu plantio: a produção local já representa 5% do total de grãos exportados.

[editar] Etnias

O Pará teve um elevado número de imigrantes portugueses, espanhóis e japoneses. Estes povos têm suas trajetórias contadas em um espaço permanente, a “Sala Vicente Salles” do “Memorial dos Povos”, situado em Belém. Os lusitanos foram seguidos pelos espanhóis, que chegaram à capital quase que exclusivamente por questões políticas, graças às disputas pela Península Ibérica. Em seguida vieram os italianos e seu poder desbravador marítimo. Após deixar sua contribuição para o surgimento da cidade de Belém, os japoneses estabeleceram-se no interior agrário, fixando-se em municípios como Tomé-açu. A maioria da população é parda, devido à grande herança genética indígena e, em menor parcela, africana.
Cor/Raça Porcentagem
Pardos 73,0%
Brancos 23,0%
Negros 3,5%
Amarelos ou Indígenas 0,6%
Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração)[8] .

[editar] Imigrantes

Portugueses
A presença dos portugueses no estado, deu-se no século XVII. Em Janeiro de 1616, o capitão português, Francisco Caldeira Castelo Branco iniciou a ocupação da terra, fundando o Forte do Presépio, núcleo da futura capital paraense. A fixação portuguesa foi efetivada com as missões religiosas e as bandeiras, que ligavam o Forte do Presépio a São Luís do Maranhão, por terra e subiram o Rio Amazonas. Os portugueses foram os primeiros a chegar no Pará, Deixando contribuições que vão desde a culinária à arquitetura.
Japoneses
Os primeiros imigrantes japoneses que se destinaram a Amazônia saíram do Porto de Kobe, no Japão, no dia 24 de julho de 1926, e só chegaram ao município de Tomé-Açu, no dia 22 de setembro do mesmo ano, com paradas no Rio de Janeiro e Belém.
Os japoneses foram responsáveis pela introdução de culturas como a juta e a pimenta-do-reino na década de 1930; de mamão hawai e do melão na década de 1970. A terceira maior colônia japonesa no Brasil está no Pará, com cerca de 13 mil habitantes, perdendo apenas para os estados de São Paulo e Paraná. Eles vivem principalmente nos municípios de Tomé-Açu, Santa Izabel do Pará e Castanhal. Sabendo-se que Tomé-Açu foi o primeiro local do Norte do país a receber imigrantes japoneses, por volta de 1929.[9]
Italianos
Os emigrantes italianos que vieram para o Pará são predominantemente da região Sul da Itália, originários da Calábria, Campania e Basilicata. Eram todos colonos, mas aqui se dedicaram ao comércio. O primeiro comércio italiano de que se tem notícia é de 1888 que ficava em Santarém.
Eles fincaram raízes familiares em Belém, Breves, Abaetetuba, Óbidos, Oriximiná, Santarém e Alenquer. A presença na região oeste do Pará era tão acentuada, que havia uma representação do consulado da Itália em Óbidos, considerada a cidade mais italiana do Estado. O consulado ficava em Recife, Pernambuco.
Em Belém, os italianos se dividiram entre a atividade comercial e os pequenos serviços. Ao mesmo tempo em que trabalharam, foram importantes no início do processo de industrialização da capital (1895). Segundo o censo de 1920, existia no Pará cerca de mil italianos. Ao final da Segunda Guerra, registrou-se um refluxo causado pela perseguição a alemães, japoneses e italianos. Os italianos, assim como os franceses, não permaneceram em território paraense.
[10]
Libaneses
A emigração dos libaneses para o Pará se deu na metade do século XIX, na época do Ciclo da Borracha e até 1914 desembarcaram em Belém entre 15 mil e 25 mil imigrantes sírios-libaneses, dois quais um terço foram para o Acre. No Pará, além da capital paraense, o libaneses se deslocaram para os municípios de Cametá, Marabá, Altamira, Breves, (Pará), Monte Alegre, Alenquer, Santarém, Óbidos, Soure, Maracanã, Abaetetuba, entre outros.[11]
Franceses
Os primeiros imigrantes franceses chegaram ao Brasil na segunda metade do século XIX, dirigiram-se para a colônia de Benevides, na região metropolitana de Belém do Pará. Os franceses foram atraídos para a região, por causa do Ciclo da Borracha, acabaram se instalando em Belém, tornando-a conhecida como Paris N'América.
Maranhenses
São os maiores imigrantes nacionais no Estado do Pará.Por ser vizinho do Estado do Pará, os maranhenses vão em busca de melhores condições materiais.A população de Belém, sul e sudeste do Pará é formada basicamente por imigrantes maranhenses. O Maranhão e o Pará tem uma longa história de ligação que começou desde a criação dos Estados do Grão-Pará e Maranhão. A parte cultural também há uma reciprocidade entre os dois estados. Inclusive a origem do carimbó (dança de negros) é do Maranhão que com o processo de aculturação tomou a forma paraense. A lambada paraense da década de 1970 também influenciou o maranhão. A parte da religião umbandista também há uma cumplicidade entre os dois estados.O hino do Círio de Nazaré foi composto por um poeta maranhense chamado Euclides Farias.

[editar] Dialetos

O Pará tem pelo menos dois dialetos de destaque: o dialeto paraense tradicional, usado na capital Belém, no nordeste do Pará, Oeste do estado, e em boa parte do território estadual; enquanto outro sotaque é utilizado na região sudeste do Pará (Região de Carajás): um dialeto derivado de misturas de nordestino, mineiro, capixaba, goiano e gaúcho.
Dialeto paraense tradicional: tem como característica mais distintiva o raro uso do pronome de tratamento "você", sobretudo nas intimidades, substituindo "você" por "tu": "tu fizeste", "tu és", "tu chegaste", muitas vezes chegando a omitir o pronome "tu", verbalizando expressões apenas como: "chegaste bem?", "já almoçaste?". O "r" e o "s" são pronunciados de maneira semelhante à do Rio de Janeiro. Tal dialeto é considerado brando (à exceção da letra "s") e possuidor de menos vícios de linguagens, comparado aos outros do Brasil, e decorre da forte influência portuguesa na linguagem. Também é conhecido como Amazofonia.
Sujeito ativo x passivo: enquanto em outros estados, a população utiliza verbos com sujeito ativo ou passivo e os considera quase com mesmo sentido, as duas formas apresentam sentidos distintos no Pará. Exemplos:
  • verbo chamar: ele chama tem apenas o sentido de ele chamou o elevador ou ele chamou uma criança (sujeito ativo). Caso refira-se ao seu nome próprio, é ele se chama Alberto, a pergunta seria qual é o nome dele?.
  • verbo formar: ele formou tem apenas o sentido de ele formou uma quadrilha, ele formou uma empresa (sujeito ativo). Se não for nesse sentido, a maneira utilizada é ele se formou em engenharia ou a coligação se formou ano passado.
Existe concordância dos verbos com relação ao pronome de tratamento, diferenciando-se situações informais das formais:
  • eu te avisei (informal) x eu lhe avisei (formal)
  • Ramo ré (informal) x vamos ver (formal)
  • vem ver, é para ti (informal) x venha ver, é para você (formal)
  • compra um açaí (informal) x compre um açaí (formal)
  • atende o telefone que é para ti (informal) x atenda o telefone que é para você (formal)
Uso menos abusivo do Que: o paraense faz um pouco menos uso dos ques que outros brasileiros, nunca coloca dois ques juntos. Exemplo:
  • que isso? ao invés de que que isso?
  • quanto isso custa? no lugar de quanto que isso custa?
  • qual é o nome disso? ao invés de como que isso chama? (sic)
  • como vai ser? substituindo como que vai ser?
No x para: nesse sotaque, o para é mais utilizado quando o sentido é ao ou à:
  • ele vai "pro" cinema ao invés de ele vai ao cinema
  • eu vou "pra" feira no lugar de eu vou à feira
  • ela foi "pro" shopping em detrimento de ela foi ao shopping
Semelhanças e diferenças:
  • apesar de soar como sotaque carioca para muitos paulistas, é nitidamente distinguível o sotaque paraense do carioca, já que o paraense tem bem menos "gingado" e conjuga mais verbos como em Lisboa, como "foste", "chegaste" etc.
  • apesar de muitos brasileiros esperarem um sotaque nordestino quando se fala em Pará[carece de fontes], é ainda maior a diferença entre o sotaque do Pará e os da região Nordeste
Dialeto da Região de Carajás: marcante o uso do "s" como o de São Paulo, e outras peculiaridades. Essa maneira de falar existe no Pará desde meados da década de 1970, quando houve uma maciça migração desordenada de nordestinos, goianos, sudestinos e sulistas para a região, atraídos com a descoberta da maior reserva mineralógica do planeta (Carajás) e pela oferta em abundância de terras baratas. Também são conhecidos como amazônicos da serra, pelo motivo dessa região estar distante do vale amazônico, em altitudes mais elevadas, aproximando-se do planalto central.
Mal-estar cultural: Essas diferenças culturais geraram mal estar entre os habitantes da região colonizada e do resto do estado (entre os "tradicionais paraenses" e os "novos paraenses"). Hoje em dia, a diferença cultural é um dos motivos dessa região manifestar interesse de ser um estado autônomo. A região também registra o maior número de conflitos e mortes no campo, derivados de disputas por terras em um sistema fundiário caótico da região.

[editar] Principais cidades

O Pará possui 144 municípios, dentre os quais, importantes para a economia do estado são, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Belém, Canaã dos Carajás, Castanhal, Itaituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Salinópolis, Tucuruí e Santarém.

[editar] Educação

Ano Português Redação
Resultados no ENEM
2006[13]
Média
33,13 (19º)
36,90
49,78 (17º)
52,08
2007[14]
Média
46,02 (19º)
51,52
54,97 (15º)
55,99
2008[15]
Média
36,90 (17º)
41,69
59,20 (8º)
59,35

[editar] Cultura

[editar] Culinária

A Culinária paraense possui grande influência indígena. Os elementos encontrados na região, formam a base de seus pratos, o que deixa os gourmets maravilhados pela alquimia utilizada na produção destes pratos exóticos. Os nomes dos pratos são tão exóticos quanto seu sabor, já que são de origem indígena.
Outros pratos típicos da região são
O Pará apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas.
A seguir, algumas das frutas nativas paraenses:

[editar] Ver também

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 22 de julho 2010.
  2. a b Estimativas do IBGE para 1º de julho de 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009).
  3. Síntese dos Inidicadores Sociais 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 22 de outubro de 2009.
  4. Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (15 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
  5. região metropolitana da Amazônia. Cidade com cerca de 1.424.124 de habitantes, (IBGE/2008).
  6. http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
  7. Portal R7. [http://noticias.r7.com/brasil/noticias/novos-estados-de-carajas-e-tapajos-devem-gerar-rombo-anual-de-r-2-bilhoes-a-uniao-20110620.html?question=0 Novos Estados de Carajás e Tapajós devem gerar rombo anual de R$ 2 bilhões à União]. Página visitada em 30 de outubro de 2011.
  8. Demografia
  9. [1]
  10. [2]
  11. [3]
  12. População residente no Brasil em 2009: Publicação completa. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2008). Página visitada em 14 de agosto de 2008.
  13. http://download.globo.com/vestibular/enem2006_desempenhoregiaouf.doc
  14. http://download.uol.com.br/educacao/enem2007_mediasredacao.xls
  15. http://www.inep.gov.br/download/enem/2008/Enem2008_tabelas_01a101.xls

[editar] Ligações externas

O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Pará
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