Filha dos Villela, policial e mais três são presos | ||||||||||||||||
Autor(es): Ary Filgueira e Renato Alves | ||||||||||||||||
Correio Braziliense - 18/08/2010 | ||||||||||||||||
Sob a acusação de atuarem conjuntamente para atrapalhar as investigações, polícia prende Adriana — apontada como principal suspeita —, um ex-agente da 1ª DP, uma paranormal e o marido, e uma ex-empregada do casal assassinado em agosto de 2009. Os indícios de envolvimento de Adriana Villela na morte dos pais assentam-se em provas testemunhais que atestam os conflitos por dinheiro ” Fábio Francisco Esteves, juiz de direito substituto O que pesa contra cada um Veja com base em que argumentos a polícia, com o apoio do Ministério Público, conseguiu convencer a Justiça a decretar a prisão temporária, por 30 dias, dos cinco acusados
Adriana Villela, 46 anos Filha do casal assassinado, é considerada pela polícia a principal suspeita do crime e estaria atuando, também de acordo com as autoridades, para confundir o trabalho de investigação e impedir que sejam descobertos os assassinos. De acordo com a decisão que decretou sua prisão temporária, seu envolvimento no crime se baseia em “provas testemunhais que atestam os conflitos por dinheiro entre ela e os pais” e em provas materiais, como “impressões digitais no apartamento das vítimas, local que pouco frequentava”. Além disso, a Justiça aponta sua “extrema mobilização no dia do crime, a fim de criar um álibi”.
Rosa Maria Jaques, 61, e João Tocchetto, 49 anos A participação da paranormal começa em 30 de outubro, quando ela procura a delegada Martha Vargas, então chefe das investigações, e indica a localização da chave que abre uma das portas do apartamento das vítimas. Em depoimento à Corvida, Rosa reafirma suas conclusões e insiste que as vítimas (José Guilherme e Maria Carvalho) desejam que Martha e Adriana Villela sejam inocentadas. Rosa e João negam conhecer Adriana. No entanto, a polícia afirma que a paranormal mentiu em depoimento. Primeiro, ao dizer que chegou a Brasília em 30 de outubro, quando na verdade desembarcou na cidade oito dias antes, conforme mostraram as investigações. Policiais também descobriram que Rosa e João encontraram-se com Adriana Villela no Condomínio Summer Park e, de acordo com uma testemunha, “Adriana chegou ao local procurando por Rosa demonstrando certa intimidade”.
Guiomar Barbosa da Cunha, 71 anos Trabalhou como faxineira no apartamento dos Villela, na 113 Sul. Guiomar é mãe de José Aílton Barbosa da Cunha, conhecido como Brechó. De acordo com a polícia, Brechó teria indicado o nome de Cláudio José de Azevedo Brandão para Adriana e Rosa Maria — Cláudio chegou a ser preso pela polícia como o suposto autor do triplo homicídio. Ainda de acordo com o despacho do juiz, Guiomar criou, com Adriana, artifícios para embaraçar as investigações. Primeiro, declarou que o relacionamento de Adriana com a mãe era excelente. Depois, tentou criar falsamente uma estranha presença de um ex-porteiro no dia do crime, conforme relatou o juiz que decretou sua prisão.
José Augusto Alves, 41 anos Ex-integrante da 1ª DP, o policial atuou como investigador da equipe de Martha Vargas. De acordo com a polícia e a Justiça, o policial teria omitido a informação de que conhecia Rosa Maria e João Toccheto. No entanto, em escutas telefônicas a polícia constatou o vínculo entre os três. “Os estreitos vínculos entre José Augusto e o casal João e Rosa são bem explicitados nos diálogos monitorados”, diz um trecho da decisão judicial. Augusto era quem recepcionava o casal quando este veio a Brasília. Além disso, o policial indicou o irmão, que é advogado, para acompanhar Rosa e João nos depoimentos à Corvida. Nota oficial “A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Coordenação de Repressão a Crimes contra a Vida – Corvida, vem investigando o triplo homicídio ocorrido na SQS 113, caso amplamente abordado por toda a imprensa local e nacional. Por serem imprescindíveis às investigações do inquérito policial que apura o crime, foram cumpridos, nesta data, em Brasília/DF e Porto Alegre/RS, os mandados de prisão temporária, com prazo de 30 dias, expedidos pelo Juízo do Tribunal do Júri de Brasília, em desfavor de: Cabe esclarecer que a Polícia Civil do DF, de modo isento e técnico, vem reiterando seus incessantes esforços na continuidade das investigações que prosseguem, em segredo de Justiça, na busca da elucidação do crime.” |
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
CRIME E MENTIRAS
Não é novidade : Anac fecha ouvidos a consumidores
Anac fecha posto de atendimento em aeroportos |
Autor(es): Agencia o Globo/Danielle Nogueira |
O Globo - 18/08/2010 |
Mesmo após o país sofrer um novo caos aéreo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fechou sete dos seus dez postos de atendimento nos aeroportos, sob alegação de que a procura é baixa. Ontem, foi a vez do Galeão, até então o único no Rio. |
GOVERNO INCHA CURRÍCULO ESCOLAR COM SEIS TEMAS
EMENDAS INCHAM CURRÍCULO ESCOLAR COM 6 NOVOS CONTEÚDOS EM TRÊS ANOS |
O Estado de S. Paulo - 18/08/2010 |
O currículo do ensino básico recebeu seis novos conteúdos desde 2007, inchaço que tira espaço de disciplinas tradicionais. Há conteúdos sobre cultura indígena, direito das crianças e trânsito.
Além de português, matemática, história, geografia e ciências, nos últimos três anos os alunos do ensino básico de todo o País se viram obrigados a estudar filosofia, sociologia, artes, música e até conteúdos como cultura afro-brasileira e indígena e direitos das crianças e adolescentes. Também incham o currículo escolar, tirando espaço das disciplinas tradicionais, temas como educação para o trânsito, direitos do idoso e meio ambiente. |