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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

CRIME E MENTIRAS


Filha dos Villela, policial e mais três são presos
Autor(es): Ary Filgueira e Renato Alves
Correio Braziliense - 18/08/2010
Sob a acusação de atuarem conjuntamente para atrapalhar as investigações, polícia prende Adriana — apontada como principal suspeita —, um ex-agente da 1ª DP, uma paranormal e o marido, e uma ex-empregada do casal assassinado em agosto de 2009.


Cinco pessoas estão presas acusadas de atrapalhar as investigações sobre o triplo assassinato da 113 Sul, ocorrido há quase um ano, em 28 de agosto de 2009. Entre as detidas está Adriana Villela, 46 anos, apontada como a principal suspeita do crime, segundo descrito no despacho do juiz que decretou a prisão temporária do grupo. Ela é filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, 73 anos, e da advogada Maria Carvalho Mendes Villela, 69, que foram mortos a facadas com a principal empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, 58. Os corpos só foram descobertos três dias após as mortes. Além de Adriana, foram presos o policial José Augusto Alves, 41; Guiomar Barbosa da Cunha, 71, ex-empregada dos Vilella; a vidente Rosa Maria Jaques, 61, e seu marido, João Tocchetto, 49.

Presa desde segunda-feira, Adriana estaria à frente da trama montada para confundir o trabalho policial e tirar o foco da suspeita de participação dela no crime, segundo o Ministério Público e a Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), unidade da Polícia Civil do Distrito Federal que assumiu a investigação do caso em dezembro do ano passado. A filha dos Villela teria interesse no patrimônio milionário dos pais, destacou em sua decisão o juiz Fábio Francisco Esteves, do Tribunal do Júri de Brasília. “Os indícios de envolvimento da representada Adriana Villela na morte dos pais e de Francisca assentam-se em provas testemunhais que atestam os conflitos por dinheiro entre ela e o pai”, escreveu o magistrado.

Fábio Esteves destacou ainda que Adriana, de acordo com testemunhas, vinha se desentendendo principalmente com a mãe, “administradora das finanças do casal”. Na decisão em que autoriza a prisão dos cinco acusados, o juiz apontou haver provas contra Adriana. “Há provas materiais, impressões digitais no apartamento das vítimas, local que (Adriana) pouco frequentava, além de sua extrema mobilização no dia do crime, a fim de criar um álibi, findando com a constatação de seu nada usual comportamento”, observou, antes de concluir que “normalmente imediatista, (Adriana) retarda ao máximo, no dia em que os corpos foram localizados, sua chegada à residência das vítimas, pelas quais não procura de forma alguma, durante o final de semana e toda segunda-feira, mesmo em face das insistência de Carolina Villela (filha dela e neta dos Villela)”.

Avanço
Há 11 dias de o crime completar um ano, policiais civis e promotores dão como certa a solução do caso, conforme o documento da Justiça ao qual o Correio teve acesso e entrevistas concedidas por alguns deles, que pediram o anonimato. No despacho, o juiz justifica a prisão temporária de 30 dias de Adriana e as outras quatro pessoas suspeitas de atrapalhar as apurações ou envolvimento nos assassinatos. Entre elas, o ex-agente da delegacia da Asa Sul (1ª DP) José Augusto Alves,41 anos, acusado de ter ajudado a plantar na casa de um ex-presidiário as chaves do apartamento dos Villela, cenário da barbárie.

Com base na chave supostamente plantada, a delegada Martha Vargas, então titular da 1ª DP (Asa Sul) e responsável pelas investigações do crime, prendeu(1) o homem com passagem pela polícia e dois vizinhos dele, em novembro. O então suspeito é Cláudio José de Azevedo Brandão, 38 anos. No entanto, peritos comprovaram que a chave apreendida no lote onde moravam Alex Peterson Soares, 23, e Rami Jalau Kaloult, 28 — os vizinhos de Cláudio — era a mesma recolhida pela própria polícia no apartamento do casal Villela, no dia em que os corpos foram descobertos. Portanto, só poderia estar no imóvel dos suspeitos se alguém a tivesse colocado lá.

Martha Vargas teria chegado ao endereços dos três rapazes, em Vicente Pires, com ajuda da paranormal Rosa Maria Jaques, que é nacionalmente conhecida por seus trabalhos de clarividência. Em depoimento prestado à Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), Rosa Maria afirmou ter procurado a delegada no fim de outubro do ano passado para colaborar com as apurações do crime da 113 Sul.

Segundo ela, estava cumprindo “ordem espiritual”. Martha Vargas disse ter recebido Rosa em sua sala, na 1ª DP, dias antes de prender dois homens em Vicente Pires que supostamente estavam com a chave que abre a porta de serviços do apartamento dos Villela.

Além de perder o caso, Martha Vargas acabou exonerada da chefia da 1ª DP em 29 de abril. No dia seguinte, ela pediu afastamento da Polícia Civil por 30 dias. Na ocasião, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e a Ordem dos Advogados do Brasil divulgaram nota demonstrando preocupação com a possibilidade de os suspeitos terem sido torturados. Os três rapazes negaram qualquer participação no crime da 113 Sul. Em nota oficial, a polícia apenas confirmou as prisões de ontem.

1 - Detenção ilegal
Os suspeitos ficaram em poder da polícia por um mês. Eles viviam em Vicente Pires, em um conjunto de barracos. Alex e Rami acabaram presos em 3 de novembro. Cláudio, 10 dias depois. Após a Corvida descobrir que a chave teria sido plantada na casa dos rapazes, os três acabaram soltos.

Patrimônio milionário
Além dos dois apartamentos unificados no Bloco C da 113 Sul, que valem ao menos R$ 1,6 milhão, o casal Villela tinha outros imóveis. Na mesma superquadra, eram donos de um apartamento no Bloco F e de outro no Bloco K. No Lago Sul, possuíam três casas e uma chácara. Somado, o patrimônio imobiliário no Distrito Federal chegaria a R$ 12 milhões. Na capital paulista, havia dois apartamentos em nome deles. Há outro imóvel na Barra, área nobre de Salvador. Em São Borja, interior do Rio Grande do Sul, o casal possuía uma casa. Em depoimento, um dos familiares revelou que José Guilherme Villela havia ganhado, seis anos atrás, uma ação pessoal de R$ 5 milhões contra a União. Ele recebeu o valor por meio de precatórios. No entanto, a polícia apura a informação de que o advogado vinha recebendo, a cada três meses, parcelas de R$ 6 milhões, também por meio de precatórios.

Os indícios de envolvimento de Adriana Villela na morte dos pais assentam-se em provas testemunhais que atestam os conflitos por dinheiro ”
Fábio Francisco Esteves, juiz de direito substituto


O que pesa contra cada um

Veja com base em que argumentos a polícia, com o apoio do Ministério Público, conseguiu convencer a Justiça a decretar a prisão temporária, por 30 dias, dos cinco acusados

Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press - 9/9/09

Adriana Villela, 46 anos
Filha do casal assassinado, é considerada pela polícia a principal suspeita do crime e estaria atuando, também de acordo com as autoridades, para confundir o trabalho de investigação e impedir que sejam descobertos os assassinos. De acordo com a decisão que decretou sua prisão temporária, seu envolvimento no crime se baseia em “provas testemunhais que atestam os conflitos por dinheiro entre ela e os pais” e em provas materiais, como “impressões digitais no apartamento das vítimas, local que pouco frequentava”. Além disso, a Justiça aponta sua “extrema mobilização no dia do crime, a fim de criar um álibi”.



Edílson Rodrigues/CB/D.A Press - 7/5/10

Rosa Maria Jaques, 61, e João Tocchetto, 49 anos
A participação da paranormal começa em 30 de outubro, quando ela procura a delegada Martha Vargas, então chefe das investigações, e indica a localização da chave que abre uma das portas do apartamento das vítimas. Em depoimento à Corvida, Rosa reafirma suas conclusões e insiste que as vítimas (José Guilherme e Maria Carvalho) desejam que Martha e Adriana Villela sejam inocentadas. Rosa e João negam conhecer Adriana. No entanto, a polícia afirma que a paranormal mentiu em depoimento. Primeiro, ao dizer que chegou a Brasília em 30 de outubro, quando na verdade desembarcou na cidade oito dias antes, conforme mostraram as investigações. Policiais também descobriram que Rosa e João encontraram-se com Adriana Villela no Condomínio Summer Park e, de acordo com uma testemunha, “Adriana chegou ao local procurando por Rosa demonstrando certa intimidade”.



Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 25/9/09

Guiomar Barbosa da Cunha, 71 anos
Trabalhou como faxineira no apartamento dos Villela, na 113 Sul. Guiomar é mãe de José Aílton Barbosa da Cunha, conhecido como Brechó. De acordo com a polícia, Brechó teria indicado o nome de Cláudio José de Azevedo Brandão para Adriana e Rosa Maria — Cláudio chegou a ser preso pela polícia como o suposto autor do triplo homicídio. Ainda de acordo com o despacho do juiz, Guiomar criou, com Adriana, artifícios para embaraçar as investigações. Primeiro, declarou que o relacionamento de Adriana com a mãe era excelente. Depois, tentou criar falsamente uma estranha presença de um ex-porteiro no dia do crime, conforme relatou o juiz que decretou sua prisão.



Rafael Ohana/CB/D.A Press - 26/9/09

José Augusto Alves, 41 anos
Ex-integrante da 1ª DP, o policial atuou como investigador da equipe de Martha Vargas. De acordo com a polícia e a Justiça, o policial teria omitido a informação de que conhecia Rosa Maria e João Toccheto. No entanto, em escutas telefônicas a polícia constatou o vínculo entre os três. “Os estreitos vínculos entre José Augusto e o casal João e Rosa são bem explicitados nos diálogos monitorados”, diz um trecho da decisão judicial. Augusto era quem recepcionava o casal quando este veio a Brasília. Além disso, o policial indicou o irmão, que é advogado, para acompanhar Rosa e João nos depoimentos à Corvida.


Nota oficial

“A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Coordenação de Repressão a Crimes contra a Vida – Corvida, vem investigando o triplo homicídio ocorrido na SQS 113, caso amplamente abordado por toda a imprensa local e nacional.

Por serem imprescindíveis às investigações do inquérito policial que apura o crime, foram cumpridos, nesta data, em Brasília/DF e Porto Alegre/RS, os mandados de prisão temporária, com prazo de 30 dias, expedidos pelo Juízo do Tribunal do Júri de Brasília, em desfavor de:

  • Rosa Maria Jaques, 61 anos
  • João Tocchetto, 49 anos
  • José Augusto Alves, 41 anos
  • Adriana Villela, 46 anos; e
  • Guiomar Barbosa da Cunha, 71 anos.
    Cabe esclarecer que a Polícia Civil do DF, de modo isento e técnico, vem reiterando seus incessantes esforços na continuidade das investigações que prosseguem, em segredo de Justiça, na busca da elucidação do crime.”


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    Não é novidade : Anac fecha ouvidos a consumidores


    Anac fecha posto de atendimento em aeroportos
    Autor(es): Agencia o Globo/Danielle Nogueira
    O Globo - 18/08/2010

    Mesmo após o país sofrer um novo caos aéreo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fechou sete dos seus dez postos de atendimento nos aeroportos, sob alegação de que a procura é baixa. Ontem, foi a vez do Galeão, até então o único no Rio.

    No Galeão, serviço foi encerrado ontem. Agência alega baixa procura e concentrará registro de queixas por 0800 e internet



    Menos de um mês depois do caos aéreo provocado por atrasos e cancelamentos de voos da Gol, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fechou sete dos 10 postos de atendimento que mantinha nos principais aeroportos do país, sob alegação de que a procura é baixa. Ontem, foi a vez do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. Os três aeroportos onde os postos serão mantidos são os de Guarulhos (SP), Confins (MG) e Brasília. Mas não por muito tempo. A Anac acredita que eles terão suas atividades encerradas em 2011, como parte da estratégia da agência de concentrar o registro de queixas por telefone e internet.



    De acordo com a Anac, o número de manifestações registradas pelo telefone (0800 725 4445) ou pelo site (www.anac.gov.br/faleanac) foi de 15,5 mil no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, os três atendentes que trabalham no posto do Galeão receberam 723 registros, uma média de quatro por dia. Em Guarulhos, onde o movimento de passageiros é maior, foram 1.775. Os registros incluem reclamações, pedidos de informação, sugestões etc.



    - A ideia é retirar todos os postos para melhorar a relação custo-benefício do atendimento. Além disso, ao centralizar os registros na internet e por telefone, podemos padronizar os procedimentos e tratar os casos em grupos. Isso permitirá agilizar o atendimento - disse o chefe da assessoria de comunicação da Anac, Gerson Bonani, a quem está subordinada a gerência de relacionamento com usuários.



    Postos de Congonhas e Recife já foram fechados

    Perguntado se a procura pelos postos de atendimento era baixa porque não havia divulgação adequada do serviço, Bonani disse que a agência estuda formas de melhorar a comunicação entre usuários e Anac. E lembrou que o 0800 e a internet funcionam 24 horas, enquanto os postos fecham às 22h. Além disso, o atendimento telefônico está disponível em inglês e espanhol.



    Os atendimentos por telefone serão feitos de uma central em Brasília. Hoje, ela tem cem atendentes. Mais 20 serão contratadas, número equivalente às vagas eliminadas com a desativação dos locais de atendimento. Esses funcionários, terceirizados, serão reaproveitados pela empresa prestadora de serviço.



    A Anac esclareceu ainda que, nos postos de atendimento, as recepcionistas apenas registram a manifestação do passageiro, informando o número de protocolo para acompanhamento. O mesmo é feito pela internet ou pelo telefone. Abre-se então um processo administrativo para que a agência investigue cada caso. Se confirmado o descumprimento das normas, a empresa acusada de irregularidade é multada. A conclusão do processo dura em média seis meses.

    Além do Galeão, os outros aeroportos que tiveram seus postos fechados desde o início do mês foram Fortaleza, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre e Congonhas (SP).



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    GOVERNO INCHA CURRÍCULO ESCOLAR COM SEIS TEMAS


    EMENDAS INCHAM CURRÍCULO ESCOLAR COM 6 NOVOS CONTEÚDOS EM TRÊS ANOS
    O Estado de S. Paulo - 18/08/2010

    O currículo do ensino básico recebeu seis novos conteúdos desde 2007, inchaço que tira espaço de disciplinas tradicionais. Há conteúdos sobre cultura indígena, direito das crianças e trânsito.

    Além de português, matemática, história, geografia e ciências, nos últimos três anos os alunos do ensino básico de todo o País se viram obrigados a estudar filosofia, sociologia, artes, música e até conteúdos como cultura afro-brasileira e indígena e direitos das crianças e adolescentes. Também incham o currículo escolar, tirando espaço das disciplinas tradicionais, temas como educação para o trânsito, direitos do idoso e meio ambiente.

    De 2007 até o mês passado, emendas incluíram seis novos conteúdos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação. Há ainda leis específicas, que datam a partir de 1997, que complementam a LDB. Outras dezenas de projetos com novas inclusões tramitam no Congresso.

    Esses acréscimos representam um desafio a todos os gestores, mas em especial aos da rede pública, onde a maioria dos alunos não consegue aprender satisfatoriamente português e matemática.

    Na rede estadual de São Paulo, por exemplo, a Secretaria da Educação teve de cortar aulas de história no ensino médio em 2008 para cumprir a lei e aumentar as de filosofia e incluir sociologia na grade. Na época, os estudantes do período diurno tiveram uma redução de cerca de 80 aulas de história, na soma dos três anos letivos do ensino médio.

    Para a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Yvelise Arco-Verde, os legisladores podem ter boas intenções, mas muitos desconhecem a realidade da sala de aula. "Sobra para os gestores fazer concurso, contratar novos professores, criar material didático, organizar a grade", diz. Não há um levantamento exato, mas em vários Estados ainda faltam professores de sociologia e a disciplina acaba sendo dada por docentes de outras áreas.

    Yvelise, que é secretária da Educação do Paraná, discorda da ideia de que se possa resolver problemas sociais com a inclusão de temas na grade escolar. "A escola tem de dar os fundamentos para que o aluno faça sua leitura de mundo. Não é o fato de ter uma disciplina sobre drogas que vai garantir que o jovem se afaste do vício."

    Paula Louzano, pesquisadora da Fundação Lemann, defende a discussão do currículo do ensino básico de forma integral como forma de combater os remendos na LDB, muitas vezes com tendências corporativistas. "Cada vez mais a gente está entulhando coisas via emenda. Até respeito a intenção, mas como ninguém tem interesse em matemática, quem vai fazer o lobby por ela?", questiona. "Não sou contra as aulas de música, mas quero discutir o todo, não que cada grupo vá individualmente e faça pressão."

    Membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), César Callegari concorda que o currículo escolar não pode ser definido por processos legislativos individuais. "O currículo não é matéria legislativa. A criação de muitas disciplinas gera uma desorganização e pode piorar a educação brasileira", diz. Callegari, porém, afirma que algumas das leis, como a que instituiu a filosofia, são importantes. "Não há nenhum mal em expandir o currículo, mas tem de ser de forma organizada e sustentável, respeitando a autonomia das escolas e das redes."

    Durante pesquisa para seu doutorado, a professora Rosimar de Fátima Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), constatou que entre 1995 e 2003 foram apresentadas por deputados federais 545 propostas de lei para a educação. "Os parlamentares concebem o currículo como uma soma de disciplinas", explica. "Eles enxergam nesse procedimento um meio de intervir na dinâmica escolar, pretensamente alterando a realidade social via escolarização de determinados temas sociais considerados relevantes."


    Exemplo

    PAULA LOUZANO PEDAGOGA DA FUNDAÇÃO LEMANN
    "Os países mais desenvolvidos têm currículos abordando que competências e habilidades os alunos devem ter."



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