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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Novela "Duas Caras" termina no sábado e não terá reprise

Da Redação

AgNews

Marjorie Estiano e Dalton Vigh na gravação do último capítulo

Marjorie Estiano e Dalton Vigh na gravação do último capítulo

A novela "Duas Caras", que está em sua última semana de exibição, terminará neste sábado, dia 31. O último capítulo não será reprisado. Normalmente a Globo termina suas novelas às sextas-feiras e reprisa o último capítulo aos sábados. Na segunda-feira, dia 2, estréia "A Favorita", novela de João Emanuel Carneiro, que substitui "Duas Caras".



Segundo Aguinaldo Silva, o último capítulo ficou "grande demais". Por isso, o autor o "desdobrou" para que "a edição não ficasse confusa". Na reta final de "Duas Caras", os espectadores ainda esperam o desfecho do casal protagonista, Maria Paula e Ferraço. Eles se casaram, mas ainda não tiveram sua primeira noite juntos --a primeira cena de sexo entre eles irá ao ar a partir desta quarta-feira, após a hospitalização de Ferraço.

No final da novela, ainda será exibido o desenlace da vilã Sílvia e será revelada a identidade do Sufocador de Piranhas. Também está prevista a cena do casamento --na verdade, assinatura de um contrato de união civil-- entre Bernardinho e Carlão. Há grande expectativa em relação à exibição de um beijo gay entre o casal, ainda não aprovada, mas escrita por Aguinaldo Silva.


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26/10/2008 free counters

Vacina previne HPV, doença que atinge 70% dos jovens; ouça médico

da Folha Online

O HPV é a abreviatura de "Human Papilomavirus", que significa papilomavírus humano. Causador do câncer do colo do útero, a doença pode ser prevenida por meio de vacina. O vírus pode atingir qualquer pessoa independentemente de sexo, idade ou raça e pode se instalar em diversas regiões do corpo. No entanto, a vulva, ânus e pênis são os locais infectados com mais freqüência.

Segundo o ginecologista Nelson Valente Martins, cerca de 70% dos jovens já entraram ou ainda vão entrar em contato com o HPV, porém nem todos desenvolvem o câncer do colo do útero. Mas é uma doença que exige atenção das mulheres e precisa ser diagnosticada e tratada. Neste videocast, o médico esclarece dúvidas sobre a vacina. Assista aos outros vídeos do programa "Mais saúde".

A prevenção denominada "primária" é dada pela vacina. Martins explica que o ideal é que as pessoas, antes de contraírem a doença, sejam vacinadas. A dose é recomendada em meninas de nove até 26 anos.

O médico ginecologista alerta para o controle da doença. Caso nenhuma medida seja tomada, ele explica que o número de casos poderá dobrar em dez anos.

O videocast é mais um produto gratuito que a Folha Online oferece para seus leitores. O programa é apresentado por Vivian Retz.

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26/10/2008 free counters

Prefeito de Salvador decreta "estado de emergência" na Saúde

Manuela Martinez

Especial para o UOL
em Salvador
Um dia depois de o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB) ter decretado "estado de emergência" na Saúde, quase todas as pessoas que procuraram os postos de saúde da rede municipal nesta quarta-feira (28) não conseguiram atendimento. No posto localizado no bairro de Pau Miúdo, a fila começou a se formar ontem (27), às 22h. "Cheguei aqui para marcar uma consulta pediátrica para a minha filha. Passei a madrugada com frio e fome, mas não consegui nada porque me falaram que o posto está sem pediatra", disse a dona-de-casa Maria Amélia de Jesus.

O decreto assinado pelo prefeito João Henrique Carneiro permite à prefeitura dispensar o processo de licitação para as contratações de obras e serviços no setor. Segundo o texto, publicado no "Diário Oficial do Município", o estado de emergência vai prosseguir "até o integral saneamento dos serviços públicos de saúde".

"Aqui eles dão um papelzinho para a gente e dizem que só podem atender a 60 pessoas por dia", afirmou a babá Luciene Silva, que procurou hoje pela manhã os serviços odontológicos do posto de Pau Miúdo - de acordo com funcionários, as marcações de consultas para dentistas e ginecologistas somente estão sendo efetivadas depois do dia 17 de junho.

A coordenadora do posto, Célia Oliveira, classificou de "normal" o atendimento da unidade. "Tudo está funcionando, o problema é que a demanda aumentou muito nos últimos meses." No posto localizado no Vale das Pedrinhas, a situação é praticamente a mesma - as pessoas passam a madrugada na fila, à espera de uma ficha. "É muita humilhação, a gente fica aqui durante toda a madrugada e, mesmo assim, não consegue atendimento porque não existe médico", acrescentou a vendedora ambulante Rita de Cássia Santos, que não conseguiu marcar uma consulta hoje no posto localizado no Vale das Pedrinhas.

"A situação é mesmo crítica e o prefeito acertou em assinar o decreto", disse o vereador Sandoval Guimarães (PMDB). "Os postos estão sem medicamentos, há mais de 500 aparelhos de ar-condicionado quebrados, em algumas unidades faltam médicos, enfermeiras, mesas, cadeiras, ou seja, não há infra-estrutura para oferecer um atendimento digno à população."

"Vou ingressar na Câmara com um pedido de improbidade administrativa contra o prefeito por causa dessa vergonha", disse o vereador Antonio Lima (DEM). Nos meios políticos, o decreto assinado por João Henrique é considerado uma resposta ao PT - o partido, desde o começo da administração até o começo desde ano, controlou a Secretaria da Saúde.

Com o rompimento do PT com a prefeitura - o partido decidiu lançar candidato próprio à sucessão, as brigas entre as duas legendas se acentuaram. "Quero ver quem, no PT, terá coragem de falar mal da saúde", disse o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), que apóia o prefeito João Henrique.

A líder do PT na Câmara, Vânia Galvão, disse que o partido não foi omisso. "Se houve omissão e pouco caso, isso acontecer porque o prefeito João Henrique não tomou nenhuma atitude." Revoltado com a situação, o pedreiro Jonas Antonio de Jesus disse no começo da tarde de hoje que há três meses tenta marcar uma consulta ginecológica para a sua mulher.

"Venho aqui [posto localizado no bairro de Cajazeiras, periferia de Salvador] quase todos os dias, porque minha mulher trabalha e estou desempregado. Só que nunca consigo a consulta porque não tem médico."

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26/10/2008 free counters

Câmara adia votação da nova CPMF para semana que vem

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A base aliada do governo decidiu adiar para a semana que vem a votação da criação da CSS (Contribuição Social da Saúde), conhecida como nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Sem acordo dentro da própria base governista sobre mudanças no texto da emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde) para incluir a contribuição, os governistas decidiram deixar a votação para terça-feira.

Sergio Lima/Folha Imagem
Deputados contra a criação na nova CPMF fazem manifestação no plenário da Câmara
Deputados contra a criação na nova CPMF fazem manifestação no plenário da Câmara

"Ainda não há conhecimento sobre todos os detalhes da proposta. Como uma medida provisória entrou na pauta da Câmara trancando as votações, com delongas na obstrução provocada pela oposição, iríamos começar a discussão da regulamentação da emenda 29 muito tarde", disse o líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE).

A Folha Online apurou que, além de dificuldades para fechar o texto da CSS, os governistas também não estavam seguros sobre o apoio da maioria da Casa Legislativa à proposta. Por se tratar de um projeto de lei complementar, a base aliada precisaria do voto de 257 parlamentares à matéria.

Oficialmente, porém, os governistas negam que o placar estivesse apertado nas contabilidades dos partidos para a aprovação da CSS. "Qualquer bancada tem defecções, mas temos hoje o apoio de todos os líderes da base aliada", afirmou Rands.

O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que o objetivo da base aliada é garantir a votação da matéria na próxima terça-feira "sem obstruções ou delongas" da oposição. "Perdendo ou não, vamos mostrar ao Brasil a posição da Câmara na semana que vem", disse Fontana.

A oposição comemorou o adiamento da votação, provocada em parte pela obstrução do DEM, PSDB e PPS no plenário da Casa. 'A obstrução foi eficaz, causou impactos. Mas a verdade é que o governo está com dificuldades para conseguir apoio na votação da nova contribuição", disse o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ).

O líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), disse que o governo desistiu de votar a matéria porque não tinha margem suficientes para aprovar a CSS. "Eu acho que é receio de perder, faltam votos e o governo não tem nem um terço articulado", afirmou.

Protestos

Além de obstruir as votações, a oposição fez sucessivos protestos no plenário da Câmara contra a criação da CSS. Deputados do DEM, PSDB e PPS levaram faixas e sacos de dinheiro --imitando cofres-- para criticar a criação da CSS. Os cartazes reuniram mensagens como "precisamos de um fundo soberano da saúde" e "não queremos volta da CPMF".

A oposição também levou apitos para o plenário, o que irritou o presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que pediu silêncio ao plenário diante do barulho provocado pela manifestação.

Mudanças

Até agora, o texto da emenda 29 com a criação da CSS prevê que os trabalhadores que recebem até R$ 3.038 estarão isentos da nova contribuição, assim como todos os aposentados e pensionistas. O texto prevê que, se aprovada, a CSS será cobrada a partir de janeiro de 2009 com alíquota de 0,1% sobre todas as operações financeiras.

O governo estima que a arrecadação da nova contribuição seja da ordem de R$ 9,4 bilhões anuais. No texto preliminar, a contribuição não está vinculada à arrecadação da receita, mas ao PIB (Produto Interno Bruto) nominal.

O relator da emenda 29 na Câmara, deputado Pepe Vargas (PT-RS), disse que o principal objetivo do projeto é garantir a fonte de financiamento permanente para a saúde. O deputado disse estar disposto a negociar pontos do projeto até a semana que vem, especialmente no que diz respeito à reivindicações estaduais como as despesas de servidores inativos da área da saúde.

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26/10/2008 free counters

Governistas comemoraram sub-relatórios e CPI termina sem indiciamentos

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A base aliada do governo na CPI dos Cartões Corporativos comemorou nesta quarta-feira a apresentação dos sub-relatórios dos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Índio da Costa (DEM-RJ) sem pedir o indiciamento dos envolvidos no dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Os governistas afirmaram que, ao não criminalizar a montagem do dossiê, a oposição incorporou as explicações da Casa Civil de que houve apenas um "banco de dados" com informações da gestão tucana.

"Os sub-relatores reafirmaram a minha convicção de que o dossiê serviu para a disputa política, mas não há um dado consistente para incriminar quem quer que seja na Casa Civil. Continuo com a minha convicção de que o que foi chamado de dossiê não foi elaborado no Palácio do Planalto", disse o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), relator da comissão.

A Folha Online apurou que, entre os governistas, o clima foi de comemoração com os sub-relatórios da oposição. Alguns integrantes da base aliada chegaram a afirmar que Costa e Sampaio 'levantaram a bola' para o governo ao não criminalizarem o dossiê.

Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), os sub-relatórios são uma "prova inequívoca" de que não houve montagem de dossiê pelo governo. "Eles afastaram todos os fantasmas sobre a presidência da República. É uma prova inequívoca de que o dossiê não existiu e que a ministra Dilma Rousseff [Casa Civil] e a Erenice Guerra [secretária executiva do órgão] não tinham nada a ver com isso", afirmou.

Nos sub-relatórios apresentados nesta quarta-feira à CPI, Sampaio e Costa não sugeriram o indiciamento de nenhum dos servidores da Casa Civil envolvidos na montagem do dossiê. Os deputados não chegam a mencionar nos sub-relatórios a ministra Dilma como suspeita de envolvimento na montagem dos documentos, assim como não fizeram nenhuma referência a Erenice Guerra ou Maria de la Soledad Castrillo --servidoras da Casa Civil apontadas como responsáveis pela confecção e coordenação do dossiê.

Sampaio disse que sua disposição era sugerir o indiciamento de José Aparecido Nunes Pires, ex-secretário de controle interno da Casa Civil. Como o servidor já foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito que investiga a montagem do material, o sub-relator desistiu de recomendar no texto punições ao ex-secretário.

Desabafo

Irritado com o que chamou de "enterro" da CPI, o deputado Vic Pires (DEM-PA) criticou o fato da comissão encerrar os trabalhos na semana que vem sem investigações mais profundas sobre o dossiê. "Não sei o que viemos fazer hoje aqui. A leitura dos sub-relatórios não era necessária, poderíamos recebê-los no papel. Virou velório essa CPI, estamos enterrando essa CPI", enfatizou.

A presidente da comissão, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), rebateu as críticas do democrata. "Vossa Excelência não tem o direito de dizer isso, sabe que temos prazo regimental para encerrarmos os trabalhos da comissão. Não conseguimos assinaturas para prorrogar a CPI, eu não posso passar um dia além do dia 8 para ela funcionar, que é o prazo regimental para encerrar a CPI", explicou.

Em um desabafo, Serrano disse que "gostaria de ter tido tempo" para investigar a fundo o dossiê --o que não foi possível diante da determinação dos governistas para que a CPI encerre os trabalhos na próxima semana. "Eu gostaria de ter tido tempo de discutir cada um dos itens porque aqui não foi brincadeira, não, foi trabalho de fôlego. Não nos foi dada a oportunidade de ter tempo para discutir esse relatório", enfatizou.

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26/10/2008 free counters

Próximo Windows terá tela sensível ao toque

da Folha Online

Microsoft revelou ontem (27) que seu próximo sistema operacional terá interface sensível ao toque. O Windows 7, como vem sendo chamado, contará com sistema "multi-touch", demonstrado pela companhia durante o evento "Wall Street Journal's D: All Things Digital", na Califórnia.

Com a aplicação, o usuário poderá manipular imagens com os dedos ou tocar teclado na tela do computador, por exemplo. Uma demonstração do sistema já está na web.

Bill Gates, co-fundador do gigante da informática, justificou a aposta no "multi-touch", afirmando que mouse e teclado serão substituídos por formas de interação mais intuitivas. "O papel da fala, da visão e dos gestos será enorme", afirmou. "A forma pela qual você interage com o sistema vai mudar dramaticamente."

No mês passado, Gates disse em um seminário em Miami que "em algum momento do ano que vem" poderemos ver o lançamento do novo sistema operacional. Oficialmente, no entanto, a Microsoft diz que o sucessor do Vista chega apenas em 2010.

Mesmo assim, até lá, as opções de sistemas da Microsoft não vão parar no Vista. A empresa anunciou, neste ano, que vai estender, mais uma vez, o prazo de venda do sistema XP. A versão Home Edition poderá ser vendida em PCs de baixo custo até junho de 2010.

A tecnologia multitouch é uma aposta da Microsoft desde 2007. Prova disso é a Surface, mesa sensível ao toque de US$ 10 mil. Ela possui um projetor de imagem, emissores de luz infravermelha e cinco câmeras acopladas a sua base. Quando um objeto como um dedo ou um celular entra em contato com a superfície da tela, isso reflete a luz infravermelha de uma determinada maneira, e a reflexão é captada pelas câmeras da parte inferior.


Reuters
Bill Gates faz demonstração da "TouchWall", outra interface sensível ao toque da Microsoft, durante a Summit
Bill Gates faz demonstração da "TouchWall", outra interface sensível ao toque da Microsoft, durante a Summit

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26/10/2008 free counters

Empresa de Portugal lança banda larga sem linha telefônica

da Reuters, em Lisboa

A Zon Multimedia vai lançar um serviço de acesso à internet de banda larga através de linhas ADSL. A companhia descarta a obrigatoriedade de assinatura de uma linha telefônica para o pacote.

A empresa informou nesta segunda-feira que o produto vai ter velocidades de 4 Mbps e 16 Mbps, ao preço de 29,90 euros e 39,90 euros mensais, respectivamente.

"A Zon quer se posicionar como uma alternativa de acesso à internet para os cerca de 500 mil clientes de TV por assinatura que hoje utilizam a sua plataforma via satélite", disse a empresa em um comunicado.

A Zon, maior operadora de TV a cabo de Portugal, concorre fortemente com a empresa de telecomunicações Portugal Telecom, da qual se separou em novembro de 2007 e que no Brasil controla a Vivo, em parceria com a Telefónica.

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26/10/2008 free counters

Sony apresenta televisor Oled com 0,3 mm de espessura

da Folha Online

A Sony apresentou nesta quarta-feira (28) um televisor com tela Oled com apenas 0,3 milímetros de espessura, o que segundo a empresa é "mais fino que um cartão de crédito". O objetivo é lançar, em breve, um modelo de 27 polegadas com o uso dessa tela.

Segundo o site CNet, a empresa reconhece que o preço do produto será bem salgado. "Será bem caro. A única pessoa que poderia comprá-la está nessa sala", afirmou Howard Stringer, presidente-executivo da Sony, durante apresentação na conferência D: All Things Digital, promovida pelo "The Wall Street Journal".

No ano passado, a Sony se tornou uma das pioneiras na produção de televisores com tela Oled, com o lançamento, no Japão, do modelo XEL-1 --com 11 polegadas e 3 mm de espessura em sua parte mais fina.

Mas a Samsung também está apostando na tecnologia e promete lançar televisores, monitores e laptops com a tecnologia nos próximos dois anos. Na semana passada, a empresa apresentou durante evento em Los Angeles o seu primeiro laptop com tela em Oled. Segundo a Samsung, existe a possibilidade de o produto chegar ao mercado já em 2009, juntamente com telas desse tipo para televisores e monitores.

As telas Oled são consideradas pela indústria como a tecnologia do futuro nessa área --em uma geração futura ao LCD e ao plasma. Esses painéis têm alta eficiência no consumo de energia e permitem a produção de produtos finos e leves. As imagens que oferecem são nítidas e um dos pontos fortes da tecnologia está na exibição de imagens em movimento rápido, o que a torna especialmente adaptada a eventos esportivos e filmes de ação.

Entretanto, o Oled ainda esbarra no preço e no tamanho possível. Por isso, a Sony não planeja interromper a produção de LCDs tão cedo. Segundo a revista "Wired", a empresa planeja vender 17 milhões de televisores nesses modelos neste ano.


Asa Mathat/Divulgação
Howard Stringer, da Sony, mostra televisor "mais fino que um cartão de crédito"
Howard Stringer, da Sony, mostra televisor "mais fino que um cartão de crédito"

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26/10/2008 free counters

Câmara aprova em 2º turno PEC que cria 8.043 novas vagas de vereadores

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, em segundo turno, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que aumenta de 51.748 para 59.791 o número de vereadores no país --uma ampliação de 8.043 vagas nas câmaras municipais de todo o país. Com a conclusão da votação, a proposta segue agora para o Senado Federal, onde também tem que passar por dois turnos de votação.

A Casa aprovou a proposta em segundo turno por 359 votos favoráveis, dez contrários e quatro abstenções. A votação em primeiro turno ocorreu ontem à noite, mas os deputados decidiram acelerar sua discussão em segundo turno para permitir que entre vigor para as eleições de outubro.

Para ser colocada em prática já a partir das eleições municipais de outubro, a emenda tem de ser votada até 30 de junho pelo plenário do Senado.

Pelo texto aprovado na Câmara, os municípios terão de gastar no mínimo 2% do orçamento que dispõem com as câmaras de vereadores e, no máximo, 4,5%. Os percentuais variam com base no número de habitantes e do total da receita arrecadada pelos municípios. Na prática, houve um corte de aproximadamente 50% na definição de gastos.

O relator da PEC, deputado Vítor Penido (DEM-MG), explicou que a aprovação da emenda poderá garantir uma redução anual de gastos para os municípios. Pelos cálculos do deputado, atualmente o gasto total com as câmaras de vereadores é de cerca de R$ 6 bilhões. A partir da proposta, a despesa deverá ser de R$ 4,8 bilhões.

A proposta interfere basicamente nos municípios que têm de 15 mil a 1 milhão de habitantes. Pelo texto, o número mínimo de vereadores nos municípios com até 15 mil habitantes será de nove vereadores e o máximo de 55, no caso das cidades com mais de 8 milhões de habitantes. Os cálculos consideraram 24 faixas diferentes para destinar o número de vereadores, de acordo com a quantidade de habitantes.

Para o repasse do orçamento para as câmaras de vereadores, foram consideradas cinco faixas de receita. Os municípios que arrecadam até R$ 30 milhões terão de repassar 4,5% para as Câmaras de vereadores; os que estão na faixa de arrecadação acima de R$ 30 milhões até R$ 70 milhões terão de repassar 3,75%; já os que se encaixam entre R$ 70 milhões e R$ 120 milhões terão de repassar 3,5% para as câmaras.

Já os municípios que arrecadam de R$ 120 milhões a R$ 200 milhões deverão repassar 2,75% para as câmaras de vereadores, enquanto os que têm arrecadação superior a R$ 200 milhões terão de repassar 2% para o Legislativo.

Polêmica

Desde 2004 a discussão sobre a PEC dos Vereadores tramita na Câmara. Sem consenso, o assunto foi submetido a várias mudanças e muitos debates. Em 2004, uma resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) extinguiu com 8.528 cadeiras de vereadores em todo país.

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26/10/2008 free counters

"Si EE UU no cambia en Irak caerá como en Vietnam"

Los habitantes del primer país que derrotó a la superpotencia consideran que Washington sigue cometiendo los mismos errores

GEORGINA HIGUERAS - Ciufaf Ho Chi Minh - 28/05/2008

Los vietnamitas, concentrados en mejorar su nivel de vida, aseguran que "la página de la guerra está pasada" y que ahora "están satisfechos" con las relaciones que mantienen con Estados Unidos. Sin embargo, cuando miran a Irak ven que Washington sigue "sin aprender la lección" que recibió en este pequeño país del sureste asiático y comete los mismos errores. "Si Estados Unidos no cambia en Irak caerá como en Vietnam", se atreve a vaticinar el teniente general en la reserva, Le Thanh Tam.

    Vietnam

    Vietnam

    A FONDO

    Capital:
    Hanoi.
    Gobierno:
    República comunista.
    Población:
    81.624.716 (2003)

La noticia en otros webs

Ciudad Ho Chi Minh (la antigua Saigón) es el mejor reflejo del avance capitalista en este país que sigue gobernado por el Partido Comunista, cuyos simpatizantes formaron el Frente de Liberación Nacional (FLN, la guerrilla que EE UU llamó vietcong), cuya resistencia obligó al Pentágono a abandonar Vietnam del Sur y permitió la reunificación nacional, en 1975. El lujo se asoma ahora por los escaparates de sus grandes centros comerciales y el naranja de los tejados de las pequeñas y abigarradas viviendas desaparece entre moles de cristal y hormigón.

El dólar se utiliza tanto como el dong. El Gobierno, para evitar la especulación con su moneda, ligó la suerte del dong al dólar, una vez que abrió las puertas, en 1986, a la economía de mercado. "Nuestra relación actual con Estados Unidos es de beneficio mutuo. El término que esta de moda es win-win (del inglés win, ganar). Todos ganamos", afirma Nanh, de 31 años y director comercial de una empresa internacional.

Desde el establecimiento de relaciones diplomáticas, en 1995, el régimen cortó las críticas a EE UU. Si se pregunta a los funcionarios sobre la guerra de Irak, para no adentrarse en terrenos pantanosos en un país donde no hay libertad de expresión, suelen contestar que no saben. Si se insiste, la mayoría sostiene "que hay muchas similitudes con Vietnam" y cree que "las tropas norteamericanas tendrán que irse antes o después".

"Lo que EE UU debería hacer es emplear la mitad de lo que dedica a la guerra de Irak en pagar las graves consecuencias de su agresión a Vietnam, sobre todo a los millones de afectados que siguen sufriendo por el agente naranja" (compuesto químico lanzado por los aviones norteamericanos para quemar la densa vegetación en la que se ocultaba los vietcongs), señala el teniente general Le Thanh, de 66 años y vicepresidente de la Asociación de Veteranos de Ciudad Ho Chi Minh, en cuya sede recibe a El País.

La gente joven ?el 60% de los 85 millones de vietnamitas nació después de la guerra- no quiere oír hablar del pasado. Para muchos de ellos, como Song, de 19 años y dependiente de una tienda de moda, "Estados Unidos es un país muy rico, con mucho éxito económico" y del que le gusta la "música, el cine y los helados", comenta riéndose. De Irak, dice que no sabe pero que "está mal" y que los vietnamitas "quieren que haya paz".

El espectacular crecimiento económico que está experimentado Vietnam ?una media del 7,5% anual en las dos últimas décadas- no sólo atrae inversores extranjeros sino que cada día son más los emigrantes vietnamitas que se plantean volver. Como Tony Lam Nguyen, que en la actualidad tiene nacionalidad estadounidense. Este antiguo soldado del Ejército de Vietnam del Sur fue de los primeros boat people que durante años inundaron el mar del Sur de China.

"Mi padre también había sido militar y aunque no nos encarcelaron tras la reunificación, el régimen sabía como castigarnos porque todo estaba racionado y los enemigos recibíamos menos. El hambre era tan atroz que no tuve más remedio que tirarme al mar", afirma. Era 1977 y tenía 26 años cuando huyó en una barca con otros nueve jóvenes. A los dos días les recogió un mercante de bandera panameña y, tras dos meses y medio en la entonces colonia británica de Hong Kong, obtuvieron asilo político en Estados Unidos.

Lam Nguyen viene ahora con frecuencia a visitar a su familia que sigue viviendo en la provincia de Quy Nhon, en la costa central del país. Vendida la cadena de lavanderías que montó en Houston (Tejas), se plantea volver. Como los vietnamitas, este antiguo soldado tampoco quiere mirar al pasado. "Ya no importa quien reunificó el país. Lo importante es que está unido. A nadie le gusta que vengan otros a gobernar su casa", dice y por ello se declara convencido de que la guerra que Washington libra en Irak "no merece la pena".

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26/10/2008 free counters

Livros eletrônicos gratuitos

O Observatório da Imprensa lançou a Biblioteca do OI em 6 de abril de 2004. Você pode salvar os arquivos abaixo para ler na tela ou imprimi-los, para leitura em papel. Alguns estão em formato PDF, e para estes será preciso ter o programa Adobe Acrobat Reader instalado na máquina.

Clique para fazer download dos livros:

  • Manual da nova classificação indicativa – José Eduardo Romão, Guilherme Canela, Anderson Alarcon (orgs.), Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Justiça, Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação
Se não possui o
Adobe Acrobat Reader
no seu computador, clique no ícone para instalar.

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26/10/2008 free counters

LINK NOVO : DEU NO JORNAL (TranspareciaBrasil)

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26/10/2008 free counters

Liberdade para a imprensa e censura para o público

Por Samira Moratti em 27/5/2008

Na edição nº 134 deste mês, a revista Caros Amigos traz uma matéria com um olhar diferente sobre o "caso que abalou o país", como a grande imprensa incansavelmente se refere ao caso Isabella. Na reportagem, o jornalista Marcos Zibordi narra um assalto com reféns ocorrido na mesma rua da 89ª DP, local em São Paulo onde, em várias ocasiões, o casal Nardoni fora levado para depor.

Uma criança de dez anos viveu momentos que, certamente, abalarão sua infância, ao ser colocada cara-a-cara com uma arma, enquanto seus avós eram igualmente torturados moralmente, vendo os assaltantes levarem seus pertences, sem nada poderem fazer. Enquanto isso, jornalistas e policiais davam atenção somente a um caso. Os policiais desta mesma delegacia só foram dar atenção devida ao assalto duas semanas após o ocorrido. Este é apenas um caso concomitante que nem sequer recebeu atenção das autoridades cabíveis. Além deles, poder-se-iam enumerar outros tantos, em outros lugares deste país, que não receberam a mesma atenção.

Sensacionalismo barato

Em nota de Luiz Gonzaga Saraiva, divulgada no em 16 de maio no site Blue Bus, mais um dado importante relativo ao tema, citado abaixo:

"Só para registrar como é importante selecionar o que as crianças podem e não podem ver de acordo com a sua idade. O caso Isabella, que não tem nem dia nem hora para entrar nas nossas casas, provocou uma reação em um dos filhos da minha empregada, segundo relato da mesma, que faz a gente parar para pensar. O garoto, de oito anos, perguntou para a mãe: "Agora, eu não posso mais ficar sozinho com o meu pai, né, mãe?" Bem, a resposta dela foi adequada e não vem ao caso, mas a resposta que os meios de comunicação precisam dar à sociedade me parece que já passou da hora."

Outro ápice "importante" da narrativa ocorreu no dia 07 deste mês. Enquanto o fatídico jogo entre América do México e Flamengo rolava na Rede Globo, a transmissão começou a ser interrompida devido à prisão dos suspeitos do assassinato da menina Isabella. No dia seguinte, por volta das 08h30, o assunto continuava a ser debatido em todos os canais de TV aberta, mesmo durante a programação infantil.

Infelizmente, isso é possível porque nós deixamos. Como podemos ser escravos do que a imprensa deseja nos impor? Não temos mais o direito de ver outro assunto senão o que ela determina. O impossível acontece. Nós, aqueles que, por algum senso da vida, não se deixam levar pelo sensacionalismo barato da imprensa aberta, temos que ficar com as mãos atadas. Só nos resta desligar o televisor.

"Alguém da classe média"

A prisão ou qualquer outro ponto que não foi esclarecido do caso se tornou informação "vital" para muitos. Enquanto a imprensa faz "o seu papel de informar" só sobre este caso, pessoas no Nordeste continuam sofrendo, desabrigadas pelas chuvas; outras são mortas no Pará por causa de madeira e terras; outros também sofrem com falta de abrigo e frio no sul e outros ainda sofrem com o surto de dengue no RJ. Será que essas pessoas unidas são menos importantes?

Até o momento este caso serviu para uma questão: a imprensa investigar outros crimes bárbaros cometidos contra crianças pelo Brasil afora. Mas, mesmo assim, não o fazem com o mesmo afinco quanto no caso Isabella. Em levantamento apresentado pela revista Imprensa de maio, divulgado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI, mais de 159 mil crianças foram agredidas nos últimos oito anos.

Na matéria de Thaís Naldoni, intitulada "3.999 Isabellas Anônimas" e também publicada na revista, jornalistas foram entrevistados e apresentaram seus pontos de vista. Entre eles, o âncora do Jornal da Noite da Band, Boris Casoy: "Quando acontecem nas camadas menos favorecidas da população, tragédias como essa merecem apenas um pequeno registro da imprensa. Na verdade, há muitos ‘casos Isabella’ pelo Brasil afora, mas o que mais sensibiliza a imprensa é o fato do caso atingir alguém da classe média, já que a maior parte dos jornalistas pertence a esse grupo sócio-econômico."

Um ponto indiscutível

São estereótipos existentes na classe jornalística e fora dela. Classes sociais, além das capitais mais famosas do país, se tornam nicho para grandes reportagens. Parece que as notícias relativas às enchentes no Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão e companhia não são informadas porque os coronéis de lá, donos dos meios de comunicação, não deixam a informação fluir ou são menos interessantes. O que importa é que o momento é propício para uma reflexão acerca do que realmente é notícia: para os jornalistas ou para nós, público.

Mas um ponto é indiscutível – pelo que parece: A imprensa impõe o que deseja e nós somos censurados.

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26/10/2008 free counters

Atraídos pelos holofotes da mídia como mariposas

Por Paulo Bento Bandarra em 27/5/2008

Não é de hoje, não foi a primeira vez. Mas é sempre bom criticar o efeito que os holofotes da mídia provocam em determinadas pessoas e profissões. É evidente que jornalistas vivem disto, precisam disto para se promover, serem conhecidos, serem referência. Mas existe uma enorme quantidade de pessoas que não precisa disto, mas esvoaça como moscas no mel, para usar um exemplo melhor cheiroso do que a realidade. É o caso de pessoas sem grandes conhecimentos, mas exaltadas desnecessariamente por acontecimentos que chamam a atenção. Pessoas que vão para a casa dos acusados para ver se aparecem. Se forem flagradas jogando uma pedra, dizendo um palavrão, gritando esfola, mostrando a sua falta de civilidade: qualquer coisa que chame a atenção das pessoas para mudar a suas vidinhas medíocres pelo menos por um minuto de glória.

Mas existem pessoas que não deveriam fazer este papel triste, por sua formação profissional, por sua formação humanística e, pior ainda, por sua função de peritos, que não resistem a este foco de atração irresistível para os insetos: os holofotes. O psicanalista Contardo Calligaris, colunista da Folha de S.Paulo, disse, nesta terça-feira (20/05), que fazer análise pela TV do casal Nardoni, acusado de matar a menina Isabella, de cinco anos, é algo duplamente errado. O primeiro ponto frágil na análise dos programas de TV sobre o caso é que não se pode fazer isto de fato sem conhecer as pessoas diretamente. A outra questão é fazer uma análise de pessoas que ainda não foram condenadas pela Justiça sobre as reais motivações de um crime que teriam feito.

"Personalidade dominadora"

Uma das alegações básicas em psicanálise e em psiquiatria é que só se pode conhecer o paciente, os seus símbolos, suas motivações, seus significados depois de muito analisar o mesmo. Assim, falar de alguém que não se conhece a não ser por informações pinçadas pelo jornalista na feitura de um perfil de sua própria criação é pecar pela irresponsabilidade. Quantas coisas foram ditas, foram faladas e no fim não eram verdadeiras. Quantas coisas foram ditas com certeza e depois se mostraram totalmente erradas. Opinar pelas motivações e falar sobre a personalidade de pessoas desconhecidas não deveria ser algo que médicos ou psicólogos se permitissem fazer na mídia. Não se pode receitar por telefone e nem para pessoas que não se conhece, quanto mais dar diagnósticos, veredictos, condenações de pessoas das quais não se fez parte da investigação e da análise. E mesmo que tenha sido, jamais de quem se fez e está na fase de investigação ou julgamento apenas. Assim como um suposto culpado pode ter reconhecida afinal a sua inocência, uma suposta motivação apontada pode muito bem nada ter a ver com o caso em tela.

O médico deve se ater à preservação da saúde do seu doente, trabalhar como perito, mas jamais participar da execração pública de uma pessoa. O psiquiatra forense Marcelo Migon, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, disse que Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella Nardoni, de cinco anos, mostrou um comportamento forte na entrevista dada domingo no Fantástico, ao lado do marido, Alexandre Nardoni. Segundo o psiquiatra, ela mostrou uma "personalidade dominadora". "Por diversas vezes, ela corta Alexandre e conclui a frase. Ela domina a situação, enquanto o pai de Isabella não se emociona. Ele demonstra indiferença incomum para quem está falando do assassinato da filha."

Descrédito com a investigação

Essa observação, segundo o psiquiatra, reforça a tese da polícia de que a madrasta teria tomado a iniciativa de agredir e asfixiar Isabella e de que o pai teria jogado a menina pela janela. O especialista chama a atenção para o fato de o casal direcionar a conversa sempre para o mesmo tema, como, por exemplo, que eles eram unidos ou gostavam muito da Isabella. "Chamamos isso de circunstancialidade. A entrevista não flui com naturalidade. Passa a impressão de discurso ensaiado."

Uma coisa é comentar casos de forma genérica, pela experiência que o profissional possui do caso; outra é particularizar usando a mídia como fonte e, pior ainda, usar o conhecimento de perito ou médico do caso para difundir segredos, diagnósticos e condenações de pessoas pela mídia. Pode o profissional participar de manifestações explicativas e de educação das pessoas do que ocorre. Ao médico não cabe o julgamento de pessoas específicas na mídia. Não pode abusar do seu conhecimento privilegiado para condenar e emitir laudos em público, quando nem mesmo foi solicitado em terreno privado. Divulgar traços pessoais, críticas a personalidades das pessoas ou fazer diagnósticos públicos deve ser evitado a qualquer custo por parte de profissionais de saúde. Apenas coloca em dúvida a capacidade do profissional que chega a diagnósticos de forma tão rápida e baseado em informações tão superficiais.

Alega que o fato da decisão do casal em não participar da reconstituição seria uma confissão de culpa.

O perfil do assassino não prova a autoria. Apenas serve para identificar um suspeito a ser encontrado. E, depois de um mês sendo perseguidos como culpados, e todas as palavras distorcidas, não é de estranhar que o motivo do casal possa ser descrédito com a investigação do que uma evidência de culpa. Reação do casal McCann ao fugir de Portugal depois que a polícia daquele país passou a pressioná-los sem solucionar o caso.

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26/10/2008 free counters

A falta de escrúpulos do jornalismo brasileiro

Por Marisa Moretti em 27/5/2008

Muito já foi dito a respeito do sensacionalismo e do oportunismo demonstrado pela imprensa ao tratar o caso de assassinato da menina Isabella Nardoni. A tragédia foi transformada em folhetim, com direito a capítulos diários e com a vantagem de não ser exclusividade de uma emissora de TV, mas de todo e qualquer veículo de comunicação interessado em uns pontinhos a mais na audiência.

Após a prisão preventiva do pai e da madrasta da criança, acusados pelo crime, a mídia parecia ter conseguido seu final feliz e parou de explorar o caso com tanta avidez. Mas sempre há aqueles que têm prazer em cutucar feridas não cicatrizadas e mais uma vez a história veio à tona. A Rede Record de Televisão aproveitou o programa jornalístico Domingo Espetacular (domingo, 25/5) para tocar neste assunto novamente e de forma totalmente predatória.

Falta de respeito

A principal reportagem do programa era uma entrevista com o legista George Sanguinetti, que atuou no caso da morte de Paulo César Farias e foi contratado pela defesa do casal Nardoni. A equipe de reportagem da Record conduziu a reportagem de forma inescrupulosa, mostrando, sem nenhum disfarce, cópias das imagens de Isabella Nardoni morta. Apesar de os documentos estarem nas mãos dos legistas, o operador de câmera e o editor da matéria fizeram questão de apresentá-los ao público.

Esta é uma demonstração da falta de respeito do jornalismo brasileiro ao conduzir este caso. Foi uma falta de respeito com o público, com a criança e com sua família. A exposição das imagens da menina era o que faltava para que a ética fosse abandonada completamente em nome da audiência.

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26/10/2008 free counters

O caminho do espetáculo

Contudo, parece, como bem define José Arbex Jr. em seu livro Showrnalismo- a notícia como espetáculo, que a mídia, ou pelo menos boa parte dela, está mais interessada em transformar fatos em espetáculos. Em outras palavras, a transformação da notícia em um espetáculo midiático, que só busca audiência, no lugar de transmitir a informação de forma refletida: "`Fatos´ e `notícias´ não existem por si só, como entidades ‘naturais’. Ao contrário, são assim designados por alguém (por exemplo, por um editor), por motivos (culturais, sociais, econômicos, políticos) que nem sempre são óbvios"- ressalta Arbex.

Todavia, simplesmente afirmar que a mídia espetaculariza, banaliza e faz perguntas óbvias, sem sentido e fora de contexto seria leviano. Vamos aos fatos. Se somarmos o tempo dedicado até agora pelos veículos à cobertura da morte de Isabella Nardoni, chegaremos rapidamente à conclusão de que ele poderia ter sido dividido com outros fatos que também interessam à sociedade e, muitas vezes, sequer são noticiados. A maioria das matérias relembra detalhes da reconstituição que já foram exaustivamente mostrados pela mídia. Um determinado canal da TV por assinatura, apenas para citar um exemplo, dedicou praticamente sete horas à cobertura da reconstituição feita pelos peritos no edifício London, de onde a menina, de um apartamento do sexto andar, foi atirada. Isso mesmo: sete horas! E esse canal não foi o único a dedicar tamanho espaço à reconstituição.

Pois bem, as citadas sete horas nos levam a pensar que a cobertura se confundiu com um desses seriados norte-americanos que têm como tema a violência, a criminalidade. Contudo, não se tratava de um seriado, mas de uma cobertura jornalística para um fato de repercussão nacional. Por isso mesmo, de uma cobertura jornalística que deveria ter se fixado nos fatos em si e se afastado de todos os ingredientes que pudessem levá-la para o caminho do espetáculo. Lamentavelmente, não foi isso que aconteceu.

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26/10/2008 free counters

O pessoal que vê TV só na internet

O "Fantástico" vai ao ar todos os domingos. O "Roda Viva", da TV Cultura, às segundas. O "Programa do Jô" é transmitido de segunda à sexta-feira. Todas essas atrações televisivas têm algo em comum: são exibidas à noite - às vezes até de madrugada, como o talk-show de Jô Soares.

A publicitária Juliana Garcia Sales, de 26 anos, é fã desses programas. Mas nem lembra mais quando passou um final de domingo no sofá, assistindo ao "Fantástico", ou quando "foi para a cama com o Jô" pela última vez. Juliana hoje escolhe quando ver TV. Não, ela não tem um videocassete ou gravador digital para gravar seus programas favoritos - ela usa a internet.

"Gosto de TV, mas não consigo mais me adequar aos horários dela", diz. "Quando todo mundo comenta na segunda-feira uma matéria do Fantástico, entro na Globo.com e vejo o que perdi. As entrevistas do Jô eu assisto no YouTube; no caso dos telejornais, a mesma coisa. Nunca consegui estar em casa no horário do 'Jornal Nacional'."

Juliana não é uma exceção. É cada vez mais comum encontrar pessoas que trabalham muito e não têm tempo - ou paciência - para acompanhar a TV no horário em que "ela obriga" os espectadores a assistir aos programas. Ou que ficam muito tempo online e, aos poucos, foram deixando o televisor de lado. Afinal, o PC é hoje uma central de mídia para trabalhar, ouvir música, conversar com os amigos, se informar e assistir a vídeos.

"Até pouco tempo eu ficava no computador e deixava a televisão ligada. Daí fui percebendo que ela estava ali apenas para fazer barulho, sabe?", diz Juliana. "Adoro seriados americanos, mas nunca decoro os horários em que eles passam na TV a cabo, então eu os baixo na web para ver quando der", justifica.

"Como fico o dia inteiro conectada, foi um processo natural. Antes passava o dia assistindo a videoclipes da MTV. Como ela não passa mais clipes, eu os vejo no YouTube. Monto a minha própria MTV", ri. Na vida de Juliana, a televisão virou apenas um momento familiar, em que ela e os pais se reúnem para assistir a algo juntos.

Mas há casos ainda mais radicais de gente que decidiu cancelar a assinatura de TV a cabo ou nem tem mais televisor em casa. "Há dois anos não vejo TV e não sinto falta", diz o empresário Walmar Andrade, de 25 anos. "Gosto do Pânico, mas vou no YouTube e pego só o que me interessa. Não perco meu tempo em assistir àquelas duas horas de merchandising", alfineta. "A tecnologia proporcionou acesso a um conteúdo que eu posso selecionar e adaptar aos meus horários. Não compensa mais ter TV", completa seu sócio, Rodrigo Muniz, de 24.

É claro que ainda não dá para dizer que a televisão está sendo deixada de lado pelo computador - principalmente no Brasil. Em primeiro lugar porque o número de brasileiros com internet banda larga em casa é pequeno comparado à quantidade de lares com sintonizador de TV aberta. Segundo: muitas das emissoras televisivas nacionais não disponibilizam na web, de forma integral ou parcial, a sua programação.

Por isso, quando não se acha na rede o conteúdo de "forma oficial" - leia-se: no site da emissora ou em portais de vídeos que trabalham com programação autorizada -, o jeito é se virar, mesmo que isso, "ao pé da lei", seja pirataria e, portanto, ilegal.

"Com um pouco de paciência e habilidade dá para encontrar absolutamente tudo online", jura o radialista Rafael Crejoinas, de 23 anos, que nunca teve TV a cabo. Ele acompanha alguns quadros do CQC no YouTube, adora "enlatados americanos" e não perde um jogo de futebol ao vivo na web.

Peraí! Jogos de futebol? Sim. Já existem diversos programas e sites , como o SopCast e Justin TV (www.justin.tv), que exibem partidas de campeonatos europeus e brasileiros em tempo real. A são-paulina Juliana afirma assistir na rede a quase todos os jogos do seu time - mesmo aqueles que são exibidos, a peso de ouro, no pacote pay-per-view de algumas empresas nacionais de televisão por assinatura.

Ou seja, os internautas mais conectados vão em busca do conteúdo que desejam onde quer que ele esteja. Isso vale para programas nacionais e estrangeiros que só passam aqui com atraso - caso típico de séries como "Lost".

Nos EUA, essa realidade fez as emissoras de TV de lá se mexerem - no site da ABC é possível ver "Lost" e outras séries por streaming, e a HBO permite que se baixe o seu extenso arquivo. Isso sem falar de serviços de vídeos como o Hulu (www.hulu.com), onde se pode acompanhar programas da NBC e da Fox. Tudo de graça e legalmente, diga-se.

Nesta edição, mostramos como as emissoras brasileiras e os grandes portais se preparam para essa tendência que parece inevitável. Batemos um papo com os comediantes Rafinha Bastos e Danilo Gentili, crias da internet que hoje fazem sucesso na TV aberta, e indicamos um guia com mais de 15 sites de vídeos para mostrar que, no universo dos vídeos online, há vida além do YouTube.

NÚMEROS

41,8% YOUTUBE - Essa é a porcentagem dos internautas residenciais brasileiros que entram mensalmente no serviço de vídeos do Google. (Fonte: Ibope/NetRatings)

58,8% VÍDEOS - Essa é a porcentagem de internautas residenciais brasileiros que vêem vídeos na rede todos os meses. (Fonte: Ibope/NetRatings)

90 MINUTOS - É o tempo que fica, em média, um visitante único no site do Mundo Record. (Fonte: TV Record)

141 MILHÕES - De americanos viram, pelo uma vez, um vídeo na web no mês de dezembro. (Fonte: comScore)

8,6 MILHÕES - É o número de usuários domiciliares que vêem o YouTube no Brasil. (Fonte: Nielsen NetRatings)

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26/10/2008 free counters

Braço robótico controlado pela mente leva esperança a portadores de deficiência

Pesquisadores americanos conseguiram fazer com que dois macacos controlassem com seus pensamentos um braço robótico para pegar alimentos e comê-los, avanço que traz esperança aos portadores de deficiência física. É a primeira vez que "a função" do braço robótico envolve pegar um alimento, segurá-lo e então levá-lo à boca unicamente através da mente, segundo a equipe de Andrew Schwartz, da Universidade de Pittsburgh (Pennsylvania), cujo estudo foi publicado na revista britânica Nature.

Em ensaios anteriores sobre o assunto, "algumas fases do gesto eram guiadas com a ajuda de um computador", explica Schwartz.

Além disso, o braço, que se move em três dimensões, foi aperfeiçoado.

Alguns desses métodos de interação entre o cérebro e a maquina foram testados com humanos e podem ser usados para facilitar a vida de pessoas paralíticas que sofreram um derrame cerebral, um traumatismo da medula espinhal ou uma doença neuromuscular degenerativa.

Freqüentemente, a doença deixa intactas as partes do cérebro que controlam os movimentos, permitindo que o órgão do paciente seja capaz de continuar produzindo a atividade motriz.

Por este motivo, a solução consiste em gravar a ordem cerebral em eletrodos implantados no córtex e transmiti-la ao braço robô.

Os pesquisadores ensinaram dois macacos imobilizados a controlar com o pensamento sua extremidade artificial.

Entretanto, ainda resta uma série de obstáculos pelo caminho antes que se possa estabelecer uma aplicação clínica da tecnologia, escreve na Nature John Kalaska, da Universidade de Montreal.

"A confiabilidade a longo prazo dos eletrodos ainda deve ser melhorada", explica o cientista.

Outro problema é que o êxito dessas técnicas continua restrito aos laboratórios, já que o material é pouco portátil e necessita da supervisão constante de um técnico experiente.

Do mesmo modo, os pacientes devem ser capazes de sentir e controlar a força do gesto, para evitar, por exemplo, que o objeto manipulado seja amassado.

Essas informações passam normalmente pelos receptores sensoriais da pele, dos músculos e das articulações.

Os robôs, portanto, devem ser equipados com "sensores" equivalentes, um dos desafios de desenvolvimento do projeto, mas que não são insuperáveis, segundo Kalaska.

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26/10/2008 free counters

Nardoni diz que delegados o acusaram da morte de Isabella já na noite do crime

Luciana Fracchetta, do Último Segundo

SÃO PAULO - Durante seu depoimento desta quarta-feira, Alexandre Nardoni disse que, já na noite da morte de Isabella Nardoni, ele e sua esposa, Anna Jatobá, teriam sido acusados pelo assassinato da garota pelos delegados Calixto Calil Filho e Renata Pontes. Mais cedo, Anna Jatobá declarou que eles também a pressionaram a acusar o marido pelo crime. Ambos prestam depoimento no 2° Tribunal do Júri, no Fórum de Santana. Anna falou por mais de quatro horas. Alexandre concluiu seus esclarecimentos em duas horas, ás 19h45.

Alexandre se mostrou indignado, a delegada Renata o teria chamado de "assassino" e Calil Filho, de "psicopata frio". De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ), Anna Jatobá disse que no dia do crime ela foi pressionada por Renata Pontes, que teria recomendado que ela não "protegesse Alexandre por amor" e também teria ameaçado perguntando se ela sabia o que é "cair em uma prisão".

Segundo a assessoria do TJ, Alexandre está calmo e quer explicar tudo detalhadamente. Até o momento, houve somente uma contradição entre os depoimentos do casal. Enquanto Alexandre afirma ter visto sangue no corredor, na cama e na tela de proteção da janela, Anna declarou ter visto sangue somente na tela.

Alexandre declarou que quando encontrou Isabella atirada no jardim ela estava viva, com os olhos abertos e com o coração batendo muito forte. Nardoni disse, ainda, que a ambulância demorou para chegar ao local.

Antônio Nardoni e o pai de Anna Carolina não foram autorizados pelo juiz a ficar na sala. Antes dos depoimentos, Alexandre Nardoni e Anna se encontraram. Ela, muito nervosa, foi acalmada pelo marido. Logo depois, eles ficaram isolados em duas salas, separadas por um corredor de quatro metros.

AE
Alexandre Nardoni chega ao Fórum para depor
Eles são ouvidos, pela primeira vez, como réus do processo que investiga a morte de Isabella. Durante os interrogatórios o casal deve falar, basicamente, o que já foi dito à polícia. O juiz pergunta sobre a vida deles, o dia do crime e a morte de Isabella. Em seguida, ambos respondem a perguntas feitas pelo promotor Francisco Cembranelli e pelo advogados de defesa.

Bloqueio e protestos

O advogado Antônio Nardoni, pai de Alexandre foi ao fórum e saiu pro volta das 18h. Antônio disse que foi dar um apoio ao filho e reafirmou a inocência do casal. "A verdade é uma só, não dá pra ficar desviando nada", disse.

Segundo a assessoria de imprensa do TJ, uma pista da Avenida Engenheiro Caetano Álvares, onde fica o Fórum de Santana, ficará interditada até o fim da tarde desta quarta-feira, para que os carros de transmissão ao vivo das emissoras de TV possam se posicionar. A imprensa não terá acesso à sala de audiência.

AE
Pessoas protestam em frente ao fórum
Massataka Ota, pai do garoto Ives Ota, assassinado aos 8 anos em 1997, também esteve presente no Fórum de Santana. Ota, que se tornou amigo da mãe de Isabella, afirmou que estava no local para representar a "comoção nacional". Ele criticou a posição do médico legista George Sanguinetti, contratado pela defesa do casal, que afirmou que Isabella não foi esganada e todas as lesões no seu corpo foram provocadas pela queda. "Ele fez isso por dinheiro", acredita.

O pai de Ives disse que Ana Carolina de Oliveria está bem e será testemunha de acusação contra o casal. "Ela tem que estar bem para encará-los frente a frente", afirmou.

Na terça-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas-corpus apresentado pela defesa do casal no último dia 16.

Unanimidade

A decisão do STJ foi tomada com unanimidade dos votos, seguindo o relatório do ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Segundo os cinco magistrados da Quinta Turma, não cabe ao STJ nem ao Supremo Tribunal Federal ir contra decisão de um tribunal de instância inferior que ainda não julgou a questão em definitivo, mas apenas a liminar.

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu no último dia 13 não conceder ao casal o direito de responder ao processo em liberdade. Após o julgamento definitivo no TJ-SP, a defesa poderá voltar a recorrer ao STJ. (Leia na integra a decisão do desembargador Caio Canguçu)

Para o advogado de defesa, Marco Polo Levorin, o habeas-corpus está muito bem fundamentado. “Entendemos que a situação é tão forte e gritante que caberia o julgamento excepcional a esta súmula”, declarou. “Agora temos qua aguardar o julgamento do habeas-corpus pelo tribunal de São Paulo”, disse. Os dois acusados continuarão presos em penitenciárias em Tremembé no interior da capital paulista.

Alegações da defesa

AE
Para defesa, casal não atrapalha processo
Em 107 páginas de petição inicial, a defesa buscou obter a liberdade do casal argumentado não haver justa causa para a prisão preventiva, sendo que os requisitos previstos em lei que autorizam a prisão não foram atendidos. Eles alegam ainda que Alexandre e Anna Carolina nunca colocaram empecilhos à produção de provas, não coagiram testemunhas, nem tentaram fugir, além de serem réus primários, sem antecedentes criminais e com residência fixa, tendo comparecido ao juízo para depor.

A defesa também pede a anulação da denúncia feitas pelo Ministério Público, por meio do promotor Francisco Cembranelli, afirmando ter havido excessivo juízo de valor, abuso de opiniões e julgamentos inadequados no relatório da autoridade policial, peça que fundamenta o inquérito.

Posição do MPF

Na último dia 20, o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ao STJ um parecer em resposta à determinação do relator da ação, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, de manter preso o casal até que fosse julgado o mérito da ação pelo colegiado.

Segundo o subprocurador Eugênio Aragão, que assina o parecer, o decreto de prisão preventiva está devidamente fundamentado na garantia da ordem pública, devido à gravidade concreta do delito e da periculosidade dos agentes, o que foi evidenciado, a seu ver, pelo “brutal e cruel” modo de operar.

Em seu parecer, o MPF também refuta o argumento de que houve irregularidades na investigação criminal. A opinião é que eventuais irregularidades ocorridas durante o inquérito não têm o poder de invalidar o processo já instaurado, tendo em vista a natureza informativa do inquérito policial, que tem a finalidade, somente, de apresentar elementos para o oferecimento da denúncia.

(* Com reportagem de Amanda Demetrio do Último Segundo e informações da Agência Estado)

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26/10/2008 free counters

Pai de Isabella: delegado me chamou de 'psicopata frio'

Portal Terra

SÃO PAULO - O pai da menina Isabella, Alexandre Nardoni, afirmou em interrogatório que a Polícia Civil de São Paulo tentou coagi-lo. A informação é da assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo. Nardoni disse que, em uma ocasião, o delegado titular do 9º Distrito Policial (Carandiru), Calixto Calil Filho, o chamou de "psicopata frio". Além disso, acusou o titular do 9º DP de ter tido ações violentas em uma ocasião, como chutar lixeiras e bater na mesa. O interrogatório começou por volta das 18h e terminou às 20h.

O pai da menina Isabella foi interrogado no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo (SP). Por determinação de Fossen, a madrasta Anna Carolina Jatoba não acompanhou o interrogatório, de acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça. Nardoni teria reafirmado inocência.

O interrogatório da companheira de Nardoni teve início às 13h52 e terminou às 17h30, totalizando cerca de três horas e 40 minutos de duração. Segundo a assessoria do tribunal, ela se emocionou e chorou em diversos momentos e disse ao juiz Mauricio Fossen que as acusações são "totalmente falsas".

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, ela foi levada para a carceragem do Fórum de Santana. O casal se encontrou por alguns minutos. De acordo com um policial, Nardoni tentou acalmar Anna Carolina.

Anna Carolina afirmou no interrogatório que foi pressionada pela polícia desde o dia da morte da menina a incriminar o pai da garota, Alexandre Nardoni, de acordo com a assessoria do tribunal.

Anna Carolina foi contestada pelo promotor responsável pelo caso, Francisco Cembranelli. Ele disse que, quando ela foi pela segunda vez à polícia, não relatou esse fato. A Polícia Civil de São Paulo informou que não vai se pronunciar sobre a declaração da madrasta pois o caso já está com a Justiça.

Isabella Nardoni, 5 anos, foi encontrada ferida no dia 29 de março no jardim do prédio onde moram o pai Alexandre Nardoni e a madrasta Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.

O inquérito policial apontou que ela foi agredida, asfixiada e jogada do sexto andar do edifício. No dia 18 de abril, Alexandre e Anna Carolina foram indiciados por homicídio doloso, triplamente qualificado. No dia 6 de maio, o promotor Francisco Cembranelli denunciou e pediu a prisão preventiva do casal, aceita pela Justiça. Alexandre está preso na Penitenciária Dr. José Augusto Salgado (P-2), em Tremembé (SP), e Anna Carolina, na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, também em Tremembé.

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26/10/2008 free counters

Julgamento sobre células-tronco é suspenso

Ministro Cezar Peluso foi o último a ser ouvido no julgamento de ação contra estudos.
Julgamento será retomado nesta quinta-feira.
MIRELLA D'ELIA Do G1, em Brasília

Retomado nesta quarta-feira (28), o julgamento sobre o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias foi suspenso no início da noite e será retomado na quinta-feira (29) às 14h.

Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram a favor dos estudos - Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Ellen Gracie e Carlos Ayres Britto.

Outros quatro impuseram restrições ao desenvolvimento das técnicas com manipulação de embriões, embora não tenham inviabilizado a realização de pesquisas.


Acompanhe voto a voto no blog

Entenda o que as células-tronco podem e não podem fazer

O STF julga uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo ex-procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, contra a Lei de Biossegurança, que prevê a realização dos estudos.

Condições

Os ministros Carlos Alberto Menezes Direito e Ricardo Lewandowski votaram pela liberação das pesquisas, porém estabeleceram diversas condições para isso, como vedar a destruição de embriões. Menezes Direito e Lewandowski julgaram parcialmente procedente a ação em julgamento.

Já os ministros Eros Grau e Cezar Peluso, apesar de se posicionarem a favor da legalidade de toda Lei de Biossegurança, alinharam-se aos votos de Menezes Direito e Lewandoski por também ter feito restrições – como a que não se destruam embriões viáveis. Peluso defendeu fiscalização das clínicas de fertilização e que as pesquisas sejam feitas apenas para fins de terapia.

Após o voto de Peluso, a sessão foi suspensa e será retomada às 14h desta quinta-feira (29). Para concluir o debate, faltam, ainda, os votos dos ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Gilmar Mendes – que preside o Supremo.

Último a ser ouvido nesta quarta, o ministro defendeu os estudos, mas lembrou que todo o processo de manipulação das células precisa ser autorizado pelos pais e que as técnicas devem ser usadas somente para terapias, como previsto na Lei de Biossegurança.

Argumentou que "não há vida no ser que não tenha capacidade de mover-se por si mesmo", disse."Embriões não são portadores de vida atual. Eles não têm direito e não guardam sequer expectativa desse direito (à vida)", complementou.

Primeiro voto

Em um voto técnico, que durou cerca de três horas, Menezes Direito defendeu que os embriões “inviáveis” sejam aqueles “insubsistentes por si mesmos” - uma interpretação mais rígida do que previsto na Lei de Biossegurança. Os embriões inviáveis, na avaliação dele, seriam aqueles que estão há mais de 24 horas sem se reproduzir. Se a tese de Direito prevalecer, especialistas alegam que o futuro dos estudos pode ficar seriamente comprometido. O STF, neste caso, terá que decidir que restrições propostas vão prevalecer.

Primeiro a ser ouvido nesta quarta, ele afirmou que a fertilização in vitro deve ser entendida como “modalidade terapêutica para a cura da infertilidade do casal”, devendo ser proibida a seleção de sexo ou características genéticas e realizada a fertilização de, no máximo, quatro óvulos por ciclo.

Menezes Direito também defendeu a fiscalização de institutos de pesquisa e serviços de saúde. “É necessária uma regulamentação do setor, que ainda não existe”, ressaltou Direito. O ministro demonstrou preocupação com risco de que se realizem experiências genéticas e até mesmo clonagem humana por falta da fiscalização.

O ministro estabeleceu, ainda, que, mesmo após três anos de congelamento, a retirada de células do embrião só poderá ocorrer sem a destruição dele. Acrescentou que os pais devem dar consentimento por escrito “informado e prévio” sobre todo o processo e que as pesquisas terão que ser apresentadas previamente a órgãos de controle, resultando em crime caso contrário.

Constrangimento

Em seguida, votaram Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente do Supremo, Gilmar Mendes.

A ministra Cármen Lúcia votou a favor dos estudos. “Não vejo violação do principio à vida neste caso”, disse Cármen Lúcia. “Calar, embaraçar ou impedir qualquer linha de pesquisa, aí sim, significaria um constrangimento inadmissível à vida, à saúde, à liberdade de informar e ser informado. A não-pesquisa é a certeza de ausência de resultado”, destacou a ministra.

Já o ministro Lewandowski seguiu quase integralmente o voto do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que autorizou as pesquisas científicas com células-tronco embrionárias, mas estabeleceu diversas condições para isso, como vedar a destruição de embriões. Menezes Direito e Lewandoeski julgaram parcialmente procedente a ação em julgamento.

O ministro Eros Grau, apesar de ter votado pela constitucionalidade da Lei de Biossegurança, também estabeleceu critérios para as pesquisas com células embrionárias, como a não-destruição de embriões considerados viáveis - alinhando-se quase na totalidade com o posicionamento de Menezes Direito.

Na seqüência, Joaquim Barbosa votou pela constitucionalidade da lei. Ele lembrou que os estudos dão "esperança" a pessoas portadoras de doenças incuráveis, mas avaliou que todas as técnicas precisam estar respaldadas por "critérios específicos".

"Parece-me que a legislação brasileira segue alguns critérios mínimos que permitem as pesquisas com células-tronco embrionárias", disse. "A pesquisa não padece de inconstitucionalidade", disse.

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26/10/2008 free counters

Jovem sonâmbulo leva 'mordida' de tubarão dentro do quarto

Garoto de 14 anos teve pele rasgada por cabeça de animal empalhada.
'Ele ficou com o tubarão grudado em sua cara por uns 15 minutos', disse a mãe.
Do G1, em São
Foto: Reprodução
Reprodução
Cabeça de tubarão empalhada 'atacou' o jovem sonâmbulo (Foto: Reprodução)

Um jovem morador da cidade de Dudley, na Inglaterra, foi vítima de um "ataque" inusitado de tubarão. Sam Hawthorne, de 14 anos, conseguiu a proeza de ser mordido por uma cabeça de tubarão empalhada, enquanto andava, sonâmbulo, em seu próprio quarto.

Hawthorne trombou com a mandíbula exposta do animal, parte da decoração "náutica" do aposento do garoto. Alguns dentes rasgaram sua pele. "Parecia um filme de terror", disse a mãe do garoto, Susan, em entrevista ao jornal britânico "Metro".

"Acho que ele ficou com o tubarão grudado em sua cara por uns 15 minutos", afirmou a mãe. Sam escapou do "ataque" com apenas uma pequena cicatriz no rosto. "Foi a experiência mais traumática da minha vida", disse.

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26/10/2008 free counters

Balão de dez metros cai no aeroporto de Guarulhos

Artefato pegou fogo durante a queda em área situada a 1,3 mil metros da pista.
Arames que sustentam a tocha ficaram presos em fios de alta tensão.
Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação/Infraero
Divulgação/Infraero
Balão em chamas caiu sobre fios de alta tensão, a 1,3 mil metros da pista (Foto: Divulgação/Infraero)

Um balão de quase 10 metros caiu por volta das 22h30 de segunda-feira (26) no canteiro de obras do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo , a cerca de 1,3 mil metros de distância da pista de pouso e decolagem. O incidente foi divulgado nesta quarta-feira (28).


O balão pegou fogo durante a queda e ficou preso nos fios de alta tensão pela cangalha, formada por arames que sustentam a tocha.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) foi necessário desligar a rede elétrica daquele local para retirar a armação do referido objeto. Não houve registros de feridos e nem danos ao patrimônio. Equipes de segurança da Infraero acompanharam toda a ocorrência.

De acordo com Infraero, 32 balões foram avistados no espaço aéreo e nas imediações do Aeroporto de Guarulhos até 28 de maio, sendo que 14 deles caíram no sítio aeroportuário.

Em 22 de maio, um dos seis balões que passaram sobre o aeroporto caiu na área do terminal. A polícia deteve oito pessoas. Em 2007, 104 balões foram avistados e 42 caíram no aeroporto, 33% mais do que em 2006, quando 78 balões passaram pelo local.

Em 14 de maio, um balão caiu ao lado de um avião estacionado no pátio do aeroporto. O momento foi flagrado por um telespectador do SPTV, que trabalha no local.

Alerta geral

Quando avista um balão sobre o aeroporto, o centro de operações de emergências (COE) da Infraero divulga um alerta, imediatamente, às equipes da torre de controle, à seção contra incêndio da Infraero, à cabine de Controle de Pátios (CCP) e à Polícia Militar, para que todos acompanhem a ocorrência para que, no caso da queda, o atendimento à emergência será realizado o mais rápido possível.

A seção contra-incêndio da Infraero é formada por 88 bombeiros , que se revezam em escala de trabalho durante as 24 horas do dia. Esse departamento tem nove caminhões contra incêndio, com capacidade de transporte de água, resgate e salvamento.

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26/10/2008 free counters

Editoras brasileiras apostam no mercado de audiolivros

Intenção não é fazer do produto concorrente para os livros.
Oferta de títulos é pequena, mas já começa a aumentar.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

O sucesso do audiolivro nos Estados Unidos foi um dos estímulos para as editoras brasileiras investirem no produto. No ano passado, 10% dos americanos pagaram para ouvir um livro. Já são 18.000 títulos disponíveis.

Veja o site do Bom Dia Brasil

No Brasil, eles são mais usados por deficientes visuais, contabilizando apenas 140 audiolivros, segundo a Biblioteca Nacional, mas a oferta começa a aumentar. Em um estúdio no Rio de Janeiro, sete lançamentos do mercado de literário ganharam vozes de narrados conhecidos. “E é incrível, porque a gente não prepara essa emoção. Você não sabe onde você vai se emocionar”, revelou o ator Paulo Betti.

A intenção não é fazer do audiolivro um concorrente para os livros. As editoras querem dar uma opção para quem até gostaria de sentar e ler uma boa história, mas nunca tem tempo. Para a educadora Regina de Assis, ter um livro no tocador de cd ou mp3 é a possibilidade de ter contato com a literatura em qualquer lugar: no trânsito das grandes cidades, nas esteiras das academias. Mas pode também servir de estímulo para despertar o interesse pelas páginas do livro.

“Ele pode ser usado na medida em que ele for agradável para quem for usá-lo. O que eu acho é que o audiolivro não substitui o livro. Existe uma relação entre o leitor e o escritor que é única e é insubstituível”, afirmou a educadora.

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26/10/2008 free counters

A luta contra o crime, numa visão brasileira

Fox estréia dia 10 a série policial ‘9mm: São Paulo’

Ana Paula Verly

São Paulo

No embalo da enxurrada de produções policiais estrangeiras de sucesso, como Nova York contra o crime, CSI, The Shield e Lei & ordem, a Fox leva ao ar, dia 10, seu equivalente em minissérie, 9mm: São Paulo. Primeiro seriado produzido pelo canal americano integralmente no Brasil, o programa é baseado no best-seller do jornalista Carlos Amorim, Comando Vermelho, de quem partiu a idéia. Inspirados em histórias reais, os quatro episódios mostram o cotidiano de cinco policiais da Divisão de Homicídios de São Paulo, às voltas com investigações, tiros, palavrões, corpos, dilemas morais e demais circunstâncias do universo do crime.

– Foi um projeto de dois anos para levar à TV a realidade da polícia brasileira e, mais do que isso, da DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) – explica o produtor Roberto D’Ávilla, fã de seriados americanos, como todos os envolvidos na produção. – São personagens impotentes, que não conseguem ser os heróis que gostariam, por causa da escassez de recursos.

Nove meses de pesquisa

A partir do primeiro roteiro, foram mais nove meses de pesquisa com policiais reais para criar os episódios. Gravadas em alta definição, com a câmera na mão, as imagens têm ritmo rápido, para "colocar o público na cena".

– O espectador é quase um voyer, um avatar – diz o diretor Michael Ruman, admitindo semelhanças com as produções americanas.

As comparações param por aí. Que ninguém espere máquinas mirabolantes para desvendar crimes. Para o roteirista Newton Cannito, seria falso copiar CSI, por exemplo, devido ao grau de aprimoramento científico da polícia americana:

– A tecnologia é o cérebro dos investigadores, o que os faz bater na impossibilidade de desvendar e, muitas vezes, até de prender quando o caso já foi desvendado – teoriza.

A equipe presente ontem à entrevista nega referências ao conteúdo de produtos recentes envolvendo violência urbana, como o longa Tropa de elite, uma vez que este aborda a elite da Polícia Militar do Rio, e não uma unidade da Polícia Civil de São Paulo.

– Nosso trabalho começou um ano e dois meses antes de Tropa – ressalta D’Ávilla.

Cem atores estão no elenco. Norival Rizzo, premiado com o Shell de Melhor Ator em 2007, é Horácio, investigador veterano, de hábitos autoritários e violentos, que entrará em conflito com 3P (Nicolas Trevjano), lutador de jiu-jitsu, 30 anos, bom caráter e que está na polícia atraído pela adrenalina da profissão. Na equipe há ainda Tavares (Marcos Cesana), novato de condutas duvidosas; e Luisa (Clarissa Kiste), moralista, dedicada e mãe solteira. Todos se reportam ao delegado Eduardo (Luciano Quirino), com mestrado em direitos humanos e grande prestígio, cujo "trabalho é dar assunto para as páginas policiais do jornais".

A série será exibida às terças, às 22h. A Fox já produz, para a primeira temporada, mais nove capítulos, que irão ao ar em março ou abril de 2009 no Brasil e, depois, em outros países da América Latina. Diretora de programação e produção da Fox, Kátia Murgel garante que a iniciativa de produzir a série no Brasil segue uma tendência de produção local na América Latina, devido ao aumento do número de canais a cabo.

– É uma conseqüência natural do amadurecimento da TV fechada. A gente se deu conta de que o conteúdo poderia ficar escasso e que seria capaz de produzir para suprir essa carência – explica.

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26/10/2008 free counters