“Cai a popularidade do governo Lula ...
Divulgada a pesquisa do INGROPE - Instituto Nacional de Geoestatística e Registro de Opinião Pública e Entrevistas
O INGROPE publicou ontem, 15/06/2009, o resultado de suas pesquisas de opinião sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pesquisa foi registrada no TRICEPS - Tribunal Cívico Eleitoral de Políticas Sociais, sob o Nº 666.666, apontando que o governo Lula "em nada mudou a vida de 98% dos brasileiros".
A pesquisa foi feita em vários municípios do Vale do Paraíba, ao total de 13 municípios, alcançando uma amostragem total de 13.130 entrevistados. O resultado tem a margem de erro de mais ou menos 1,13%, transcorrendo entre os dias 01/06 e 10/06/2009.
As classes sociais que foram amostradas estão distribuídas em 58% nas classes C, D e E. Houve opinião das classes F, G e H em 27%. As classes A e B não foram encontradas. Mas, houve coleta de opinião com indigentes, mendigos, desempregados, meninos e meninas de rua, drogados e prisioneiros de penitenciárias e delegacias em 8% da população amostrada e de 7% nos hospitais e postos de saúde do SUS.
Quanto a escolaridade a amostra revelou haver 73% de analfabetos funcionais e 18% de analfabetos. Mas que constatou a presença de escolaridade média e superior em 5% da amostra. Um total de 4% declarou não saber o que é escolaridade.
Na faixa etária o INGROPE pesquisou o amplo limite de 14 aos 70 anos, observando a seguinte ocorrência distributiva: de 14 a 23 anos foram 43% da amostra, de 24 a 40 anos chegou a 27%, de 41 a 60 anos foi de 13% e de 60 anos para cima foi de 11%. A pesquisa encontrou 6% da população amostrada, acima de 70 anos, em asilos, velórios e em cemitérios de covas rasas.
As questões de base foram relacionadas em determinar o alcance das políticas públicas do governo Lula, e seu sistema de transferência de renda, através do programa Bolsa Família.
Para a 1ª pergunta: em que o governo Lula mudou a sua vida? em respostas para cerca de 72% "nada mudou", para 16% não perceberam "nenhuma mudança", para 10% "mudou para pior" e para 2% "não souberam opinar".
Para a 2ª pergunta: tem alguém da sua família desempregado, ou com trabalho desumano, no momento? 35% disseram que "não", 27% disseram que têm 1 parente, 15% disseram que têm 2 parentes, 14% disseram que têm 3 parentes e 9% disseram que têm a família toda.
Para a 3ª pergunta: houve algum crime que atingiu a sua família, recentemente? 22% alegaram ter havido agressões físicas de vizinhos, 20% indicaram roubos de seus objetos, 16% tiveram parentes estuprados (as), 13% assinalaram ter havido assassinatos de parentes, 11% informaram ter apanhado do marido, 9% disseram que foram achacados pela polícia e 9% não se pronunciaram por estarem sequestrados.
Para a 4ª pergunta: nos hospitais e postos de saúde do governo, você tem tido um bom atendimento? 36% disseram que não há nenhum deles perto do barraco (de casa) onde moram, 21% anotaram que, quando vão, não são atendidos, 17% notificaram que quando são atendidos o médico faltou, 10% reclamaram que não tem os remédios que o médico receita, 9% lamentaram que parentes morreram na fila do atendimento e 7% disseram nunca terem conseguido marcar uma consulta.
Para a 5ª pergunta: está satisfeito com as escolas e suas atividades educacionais? 23% alegaram que estudar é inútil, 18% disseram que só colocam os filhos na escola se tiverem bolsa e as outras coisas que as crianças precisam, 15% disseram que se tiverem quadro negro e giz, merenda boa, banheiros, carteiras e professoras irá melhorar "um pouco", 13% informaram que mandam as crianças para escola para se livrarem delas, por algumas horas, 11% acreditam que a escola vai mudar a vida dos filhos, talvez para um bom salário de R$ 700,00/mês, 9% reclamaram que as crianças chegam com deveres de casa, mas que não podem fazer, para "esmolarem" nos sinais de transito, 6% estão satisfeitos porque as crianças (com 14 anos) já sabem ler a "praca" para onde o ônibus vai. E 5% estão felizes porque os filhos já sabem matemática, já contam até 100 e dividem por 2 (só números pares).
Para a 6ª pergunta: você recebe o Bolsa Família? 59% disseram não receber, isso é uma esmola descarada, não dá para comprar no crediário das "Casa Maria", 23% informaram que seus parentes recebem, mas que não dá para nada, pagam água, luz, remédios, cigarros e cachaça, 15% conspiraram em cortar uns 2 a 3 dedos da mão para ganharem pensão do INSS (pelo menos de 1 salário mínimo/mês), 3% disseram que ganham, mas emprestam a 100% de juros ao mês.
Para a 7ª pergunta: você tem 3 refeições por dia? 42% disseram que sim, mas quando os outros familiares estão fora, 21% alegaram que só comem quando pegam xepas nas feiras-livres, catando sobras, 17% comem de fato, mas dividem a porção "normal diária" em 3 partes - uma para o almoço, uma para a janta e uma para quando for dormir, 15% comem 3 refeições quando vão aos comícios do Lula, 5% lamentaram só comerem 1 vez por semana no lixão da prefeitura (e fazem um "franguinho" quando pegam um urubu distraído).
Para 8ª pergunta: a crise econômica mundial afetou sua vida e seus planos? 65% indagaram: - crise, quê crise? estamos acostumados a ficar sem dinheiro (seja euro, dólar, franco, libra, marco ou real - nunca tiveram) por longos dias, 25% alegaram que tiveram que fazer economias, agora só comem dia sim e dia não e 10% anotaram que juntaram as famílias num mesmo "barraco", economia de aluguel (R$ 80,00 em média).
Para a 9ª pergunta: o que você gostaria, a mais, que o governo Lula fizesse? 45% disseram que acabasse logo, 29% reclamaram que deveria ampliar as cotas em todos os lugares e atividades, não só para negros, índios e deficientes, mas para os pobres, anões, gays, gordos, baixinhos, carecas e tatuados, também. 24% pediram que o PAC fosse ampliado para reboco e pintura de paredes das escolas, para aumento da plantação de maconha, para o financiamento da melhoria da qualidade das drogas, para a jardinagem de toda a extensão das praias do litoral brasileiro e reforma dos barracos dos "humirdes" e 2% rogaram que fosse aplicado na melhoria dos balcões dos botecos.
Para a 10ª pergunta: você reelegeria o Lula ou votaria no candidato dele? 40% disseram que "não" porque o Lula só usa o terno do "armânio", 23% alegaram "não" porque o Lula vive viajando e não leva eles, 21% reclamaram que só se Dilma tirar a "peruca", estão com dúvidas da careca dela e 14% se disseram indiferentes já que Lula é indiferente, "não fede e nem cheira" (não Ford e nem sai de Simca), não mudou nada. E 2% votariam sim, mas ele teria que aumentar o valor do Bolsa Família, criar o Bolsa Bicicleta e lhes arrumar um emprego no governo dele.
Após a publicação dessa pesquisa setores do governo alegaram que essa análise é dúbia e conspira contra a boa governança federal. E houve protesto da base dura do governo, pedindo "recontagem" de opiniões. Deputados e senadores, da base governista, entrarão com um pedido de "anulação" da pesquisa, junto ao "Ministério Privado da Justiça", e exigem direito de resposta com as pesquisas das suas tradicionais análises e contratações, para tais fins.
O INGROPE informou, ainda, que os dados originais e suas fontes foram processados em programa confiável da "Uindous" e em hardware de tecnologia de ponta (da "Vareta Slim Chips”), adquirida por licitação junto aos tradicionais fornecedores do governo. E todos os dados e informações estão disponíveis para a justiça governista.
Os entrevistadores foram profissionais da mais alta qualificação, com curso de formação em marketing político e matemática estatística na "Rarvardi", e que não pertencem a nenhum dos grupos sociais entrevistados na população amostrada e nem são militantes petistas. E entrevistaram REALMENTE o cidadão. E o instituto é apolítico e elaborou a pesquisa com profissionalismo técnico e de acordo como manda a ética do ramo.
Vale do Paraíba - RJ
15/06/2009 – INGROPE”
Engº Lewton Burity Verri
Diretor Científico do IEAQ
escritor, professor e ex-militar
CREA 74-1-01852-8 UFF – RJ
Copyright © 2009 - Engº Lewton Burity Verri
Em tempo: qualquer um pode "simular" uma pesquisa de opinião. Na presente pesquisa "fajuta", acima, tem algumas estatísticas reais. Há a sutileza da psicologia na formulação das questões. Você dirige a pergunta e condiciona a resposta. Assim fazem os institutos "oficiais". Terminamos "sabendo" o que queremos que todos os otários consumidores de informações eleitoreiras acreditem, só com questionários com perguntas que não exponham a precariedade da governança em avaliação.