Fabiano Atanásio da Silva, o FB, considerado o traficante mais
procurado do Rio de Janeiro, foi preso, nesta sexta-feira, em São Paulo,
segundo publicou o site da revista Veja. De acordo com a publicação, a
prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Rio.
FB derrubou um
helicóptero da Polícia Militar em 2009 e liderou dezenas de ataques pela
cidade no ano seguinte. O traficante teria sido preso por agentes da
25ª DP.
TOKYO — A magnitude-5.5 earthquake rattled
Yamanashi prefecture in central Japan on Saturday morning, the Japan
Meteorological Agency reported. There were no immediate reports of
damage or injuries, and no tsunami warning was issued.
The temblor was some 20 kilometers (12 1/2 miles) deep and hit at
7:43 a.m. local time (2243 GMT Friday), the Japanese
earthquake-reporting agency said.
Last year, a magnitude-9 quake on March 11 and subsequent
tsunami about 140 miles (230 kilometers) northeast of Tokyo left nearly
20,000 people dead or missing.
Japan is one of the most earthquake-prone countries in the world.
Simões não descarta a possibilidade de outros corpos serem encontrados
nos montes de entulho. "A gente não deseja, mas isso pode ter
acontecido", disse.
Até as 12h, já haviam sido removidas 30 mil toneladas de entulho --cerca 60% do total, pelos cálculos da Defesa Civil.
Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo
Alcântara, os objetos pessoais e documentos que estão sendo encontrados
entre os escombros são entregues à Polícia Militar.
Ele disse que também já foram recolhidos cofres que pertenceriam a
empresas de contabilidade que funcionava no local e que tiveram que ser
tirados com guinchos, além de caixas eletrônicos da agência do Itaú que funcionava no local.
Até a noite de hoje, seis vítimas haviam sido identificadas: Cornélio Ribeiro Lopes, 73, Alessandra Alves de Lima, 29, Celso Renato Braga Cabral, 44, Moisés Moraes da Silva (idade não revelada), Margarida Vieira de Carvalho, 65, Nilson de Assunção Ferreira, 50.
DESABAMENTO
Os três prédios localizados ao lado do Theatro Municipal desabaram por
volta das 20h30. Os edifícios tinham 18 (Liberdade), 10 (Colombo) e 4
andares. O teatro não foi atingido, mas seu anexo, onde funciona a
bilheteria, sofreu danos por causa dos escombros.
Devido ao trabalhos no local do desabamento, a avenida 13 de Maio --onde ocorreram os desabamentos-- permanece interditada.
A avenida Almirante Barroso também foi bloqueada entre a rua Senador
Dantas e a avenida Rio Branco. Já Senador Dantas funciona com mão
invertida entre a Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou ontem (26) que os
indícios apontam que é improvável que o desabamento dos três prédios
tenha sido causado por uma explosão. A principal hipótese aponta para um
problema na estrutura de um dos prédios.
Segundo o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) do Rio, não havia qualquer registro da obra que estava sendo realizada em dois andares do edifício Liberdade.
Sérgio Alves, sócio-diretor da empresa TO - Tecnologia Organizacional,
afirmou que as obras realizadas no 3º e 9º andar do edifício não alteraram a estrutura do prédio, e que, por isso, não havia necessidade de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) assinada por um engenheiro.
O ajudante de obras Alexandre Fonseca, 31, que sobreviveu ao desabamento ao se abrigar dentro do elevador, confirmou também que não mexeu em pilares, vigas e lajes. A prefeitura afirma que os imóveis estavam em situação regular.
Vítima identificada hoje falava com marido no MSN quando prédio desabou no Rio
Do UOL*, no Rio
Duas mulheres vítimas do desabamento de três prédios no centro do Rio
foram identificadas nesta sexta-feira (27) pelas equipes do Instituto
Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro: Alessandra Alves Lima, 29, e
Elenice Consani Quedas, 64. Outras quatro vítimas já tinham sido
identificadas na quinta-feira: Celso Renato Braga Cabral, 44, Nilson de
Assunção Ferreira, 50, Cornélio Ribeiro Lopes, 73, o porteiro de um dos
edifícios, e sua mulher, Margarida Vieira de Carvalho, 65.
Na noite de quarta-feira (25), quando os prédios vieram abaixo, o
marido de Alessandra Alves Lima, Victor Lima, foi filmado pela TV Globo.
Ele procurava, desesperado, pela mulher.
Foto 115 de 139 - 27.jan.2012
- Amigos e familiares de Celso Braga Cabral Filho, 44, uma das vítimas
dos desabamentos no Rio de Janeiro, acompanham seu sepultamento no
cemitério do Muruí, em Niterói (R). Na noite de quarta-feira (25), três
prédios desabaram no centro do Rio, deixando mortos e feridos MaisJuca Varella/Folhapress
“Eu estava com ela no MSN aí caiu. Eu liguei para ela e ninguém
atendia, não consegui mais falar com ela. Eu vi a notícia e vim pra cá
correndo. Ela não tinha saído, ela não se despediu, não falou nada, foi
muito rápido”, disse. Alessandra era funcionária de uma empresa de
informática instalada no edifício.
As famílias estão sendo atendidas em uma área reservada do IML e a reportagem do UOL não teve acesso aos parentes das vítimas.
Nesta sexta-feira (27), a Defesa Civil afirma que não trabalha mais com
a possibilidade de encontrar sobreviventes no desabamento. As buscas,
entretanto, continuam.
As equipes de resgate chegaram ao que acreditam ser o local onde
estaria a maioria dos desaparecidos. “Conseguimos finalmente chegar na
parte onde achávamos que teria o maior número de corpos”, disse Simões,
se referindo à sala onde funcionários de uma empresa estariam passando
por um treinamento em informática no horário do acidente.
Estado de choque
A faxineira Mariana Nascimento, 25, que é afilhada do casal Cornélio
Ribeiro Lopes e Margarida Vieira de Carvalho, esteve hoje no local do
acidente e afirmou que ficou em estado de choque quando soube da
tragédia.
Mariana já morou no edifício Liberdade --onde viviam seus padrinhos--
durante em curto período, em janeiro de 2003. Segundo ela, era possível
observar rachaduras na parte externa do edifício, exatamente no vão que
fica próximo ao prédio vizinho, que também desabou. “Existia uma lacuna
entre os dois prédios e as rachaduras superficiais podiam ser observadas
do lado de fora. O prédio vivia em obras”, relata.
Mariana conta que Cornélio era cearense e estava no Rio de Janeiro
desde 1980. Ele morava no 20° andar e era zelador do prédio. Sua mulher
prestava serviços em outro prédio da região.
Imagem de 18.jan.2011 (esquerda) mostra local dos prédios (em
vermelho) que desabaram no centro do Rio de Janeiro no dia 26.jan.2012
(direita)
"Ela não queria faltar na aula"
Yokania Bastoni, 34, é uma das pessoas que participava de um curso de
informática em um dos prédios que desabou e que ainda está desaparecida.
“Ela faltou a semana passada inteira nesse curso e ela me disse que não
deixaria de vir essa semana nem que fosse obrigada. Naquela noite
[quarta-feira, 25] ela não chegou em casa e ninguém conseguiu falar com
ela pelo celular. Aí a gente começou a vasculhar suas coisas e vimos que
o curso era exatamente nesse horário, aqui no prédio", afirma Gelson
Marcolino, 39, que se identificou como amigo da vítima.
"Ela conseguiu um emprego [na empresa TO Tecnologia Organizacional,
dona dos andares que passavam por reforma e que são suspeitos de terem
causado o desabamento] no meio do ano passado. Era uma das felicidades
delas porque ela tinha perdido o pai e estava desempregada”, completou.
“Estou muito triste, estou à espera de um milagre”, relatou. Segundo
ele, a mãe de Yokania, que mora em Minas Gerais, veio ao Rio de Janeiro
acompanhar os trabalhos de resgate. GALERIA DE FOTOS: bombeiros carregam corpo de vítima
Rio - Equipes de resgate encontraram por volta das 17h desta
sexta-feira mais um corpo nos escombros dos prédios que desabaram no
Centro. Ao todo, 12 pessoas foram encontradas e pelo menos 15 estão
desaparecidas, vítimas da tragédia da noite da última quarta. Ainda não
se sabe o sexo dessa última vítima resgatada. Entre os mortos estão
cinco mulheres, quatro homens e três ainda não identificados. Mais cedo,
o nono corpo foi achado perto da saída do edifício. A expectativa dos
bombeiros é de que mais vítimas estejam na área.
O comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e secretário
estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, disse que os últimos
mortos foram encontradas em uma escadaria. De acordo com ele, isso seria
um sinal de que as pessoas tiveram tempo para tentar escapar do
desmoronamento.
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
"Os corpos estão com traumas profundos, bastanhte machucados. Isso afasta a possiblidade de explosao de gás", disse Simões.
O Instituto Médico-Legal (IML) informou que foram identificados
Cornélio Ribeiro Lopes, de 73 anos, porteiro do Edifício Liberdade, onde
morava com a mulher, Margarida Vieira de Carvalho, que também faleceu
na tragédia, Celso Renato Braga Cabral, de 44 anos – cujo enterro foi
realizado nesta sexta, em Niterói, na Região Metropolitana, o contador
Nilson Assumpção Ferreira, 50, e Alexandra Alves Lima, de 29 anos. Homenagem
Por volta das 16h30 um senhor pediu a um operador de máquina de
retroescavadeira para que depositasse um ramo de flores aos pés de uma
árvore, na frente dos escombros dos prédios que desabaram na Avenida
Treze de Maio, no Centro.
Quem recebeu o "presente" foi o operador Josias Silva de Souza, 31 anos. Não se sabe se o senhor é parente das vítimas. >> FOTOGALERIA: Bombeiros trabalham em resgate de vítimas
Rodrigo Bastos acredita que o trabalho na área de resgate deve ser
concluída ainda durante o dia. Ele acredita que a maioria das vítimas
devem ser encontradas em um mesmo espaço, já que muitas estavam em um
curso de informática. Há a possibilidade de corpos estarem carbonizados,
devido aos focos de incêndio que persistem.
Cerca de 22 toneladas de escombros foram retiradas da área. Toda a
região em volta dos três prédios que desabaram – um de 18 andares, outro
de 10 e o menor com quatro pisos – será mantida isolada, segundo as
autoridades locais. Por segurança, quatro prédios que ficam próximos aos
edifícios que desabaram estão fechados.
As investigações sobre as causas do acidente ainda não foram
concluídas. Mas a suspeita mais provável, segundo os investigadores, é
que houve colapso na estrutura do prédio mais alto, devido a falhas em
uma reforma feita em um dos andares, onde funcionava uma empresa de
informática.
A desconfiança é que a reforma, que ocorria há dois meses, levou à
retirada de vigas de sustentação, ameaçando a estrutura do prédio. Os
dois edifícios que estavam ao lado acabaram sendo atingidos pela força
da primeira queda, segundo investigações preliminares.
As famílias das vítimas estão sendo mantidas em um núcleo de
atendimento, na Câmara Municipal do Rio, que fica perto do local onde
ocorreram os desabamentos. Os atendimentos aos parentes e amigos são
feitos por funcionários da Defesa Civil e da prefeitura da capital. Histórias profissionais em ruínas no meio do desabamento
No total de 34 pavimentos dos três prédios que desabaram na Avenida
Treze de Maio, haviam salas comerciais onde funcionavam empresas de
informática, imobiliárias, escritórios de advocacia, consultorias de
recursos humanos, agências de publicidade, entre outras.
No térreo do prédio 44, construído em 1940 e que possuía 18 andares,
além de loja e sobreloja, funcionava uma agência do Banco Itaú. Os
outros dois prédios foram construídos em 1938. O imóvel número 40 tinha
quatro andares, e o número 38, dez pavimentos. No prédio menor
funcionava uma loja de produtos naturais.
O dentista Antônio Molinari, 60 anos, conta que tinha cinco
consultórios odontológicas em um dos edifícios, e ainda não sabe como
retomar o trabalho. Calcula prejuízo em torno de R$ 300 mil. “Além de
ter perdido tudo, sou obrigado a ver pessoas garimpando equipamentos em
meio aos destroços”, critica Antônio.
Segundo o presidente da Associação Comercial do Rio, Antenor Barros,
as lojas da região vão demorar pelo menos uma semana para retomar a
rotina de antes da tragédia.
Pessoal: este rapaz está internado no hospital Padre Bento, em Guarulhos, sem memória.
Ele diz que se chama Fábio ou Fabiano, mas não lembra de mais nada. Vcs
poderiam compartilhar este link para vermos se encontramos a família
dele?! Obrigada.
Dissidente do regime comunista de Cuba recebeu visto para entrar no Brasil
A blogueira cubana Yoani Sanchez trabalha em sua casa, em Havana
(Desmond Boylan/Reuters)
Apesar de o governo brasileiro ter concedido visto para a blogueira cubana Yoani Sánchez,
uma das principais vozes críticas ao governo de Cuba, a presidente
Dilma Rousseff não pretende incluir em sua agenda o pedido de audiência
feito por oposicionistas daquele país. A concessão do visto e a nota
publicada pelo Itamaraty anunciando a decisão foram consideradas um
gesto público forte do governo. Auxiliares da presidente asseguram que
recebê-la seria um ataque direto ao regime cubano e atrapalharia o
rendimento da visita de três dias de Dilma a Havana, a partir de
segunda-feira.
Nos discursos que fará em Cuba, a presidente Dilma aproveitará para
elogiar a abertura comercial cubana, dizendo que vê com bons olhos a
iniciativa e que o Brasil fica feliz em contribuir para melhorias na
ilha cubana. Na avaliação de auxiliares de Dilma, esta é uma maneira
mais eficiente de sugerir mais mudanças e a modernização no país.
A presidente Dilma ressaltará ainda a cooperação que Cuba vem
promovendo com o Brasil e outros países. A exemplo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, Dilma pedirá o fim do embargo dos Estados Unidos a
Cuba. A presidente levará no bolso a aprovação das duas últimas
parcelas de 380 milhões de dólares de financiamento para a conclusão da
reforma do porto de Mariel, a cinquenta quilômetros de Havana, que está
sendo realizada pela construtora brasileira Odebrecht. Levará também
linha de crédito para que o país importe equipamentos brasileiros para
ajudar a desenvolver a sua agricultura. Visto - O assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio
Garcia, disse que o governo orientou a Embaixada brasileira em Havana a
conceder o visto de turista à blogueira cubana Yoani Sanchez. "O visto
foi concedido. Agora, obter a autorização para sair de Cuba é problema
dela", afirmou.
Segundo Marco Aurélio, o governo tinha consciência de que Yoani
aproveitaria para pedir o visto na véspera da viagem da presidente a
Cuba, para criar um fato político internacional. "Eu, se estivesse na
situação dela, faria a mesma coisa", disse o assessor internacional da
presidente Dilma Rousseff. Para ele, no entanto, o fato de o Brasil
conceder o visto de turista para a blogueira dissidente agora não
configura uma mudança na política em relação a Cuba. "Não foi concedido
antes porque ela não pediu".
Apesar de Yoani ter 202 mil seguidores no microblog twitter, de ter
publicado um livro em português especialmente para o Brasil - De Cuba, com carinho
-, e de ser reconhecida pela qualidade de seus textos, Marco Aurélio
disse que não gosta do que ela escreve: "Tem gosto pra tudo." (Com Agência Estado)
que estão vivos. Ou: Canalha
esquerdopata institui a “prova negativa”, coisa típica das tiranias que
eles admiram
Se
você tem adversários pessoais ou políticos e quer acusá-los de
assassinato e ocultação de cadáver, pode fazer a lista de nomes e mandar
para o Portal Terra. Eles lá publicam a acusação mesmo sem haver a
menor evidência. Quer dizer, não sei… Só for coisa contra o petistas,
acho que não… Publico em vermelho trechos de uma reportagem desse
Portal. Volto em seguida:
* As ONGs Rede de Comunidades e Movimentos
contra a Violência e Justiça Global divulgaram na tarde desta
quinta-feira os nomes de cinco pessoas supostamente desaparecidas
durante a reintegração de posse no bairro Pinheirinho, em São José dos
Campos, interior de São Paulo. De acordo com as organizações, um menino
de 8 anos, um idoso e uma família de três pessoas teriam desaparecido. O
comandante da Polícia Militar no Estado afirmou considerar “muito
difícil” o sumiço de pessoas na ação.
(…)
O menino desaparecido seria Matheus da Silva, que de acordo com o
relato de moradores entrou em estado de choque quando a PM invadiu a
área. Sua família relatou que policiais teriam levado o menor para
atendimento médico e, desde então, não se saberia mais notícias do
garoto. Pedro Ivo Teles dos Santos, 75 anos, teria sido espancado pela
PM e levado para um posto de saúde. Quem relatou foi a ex-mulher de
Pedro Ivo, que desde então não tem qualquer informação sobre ele.
A família que teria desaparecido seria composta por Gilmara Costa do
Espírito Santo, seu marido identificado apenas como “Beto” e o filho,
Lucas. O advogado dos despejados diz que a busca vai abranger um raio de
100 km da ação policial. “Vamos solicitar registros de ocorrências em
todas as cidades num raio de 100 km de distância de São José dos Campos.
Se essas pessoas não aparecerem num prazo de 48 horas, vamos exigir que
as autoridades sejam responsabilizadas”, disse Aristeu Pinto Neto. Volto com a verdade 1) O Menino Matheus da Silva - Está internado no Hospital Municipal de São José dos Campos. Teve uma crise de apendicite e foi operado no dia 26 de janeiro.
2) Gilmara Costa do Espírito Santos, marido e filho - A família está hospedada, sã e salva, em casa de parentes, no bairro Satélite. 3) Pedro Ivo Teles dos Santos - Ainda não foi
localizado, mas a Prefeitura e Polícia têm em mãos uma entrevista
concedida por ele ao jornal “O Vale” depois da desocupação do
Pinheirinho. Como morto não falam… O texto está aqui. NESSE CASO, FAÇO UMA ALERTA À SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA!
Um dia antes da operação do Pinheirinho, Pedro Ivo fez um BO acusando a
perda de documentos. Como os facinorosos estão doidos para arranjar um
cadáver e como a tramóia foi desmoralizada, nada impede que dêem o jeito
de arrumar um suposto “Pedro Ivo” morto. De novo, Aristeu Vejam lá o últim o nome em destaque no texto do Terra. É o tal
Aristeu, o advogado do Movimento dos Sem Teto que denunciou as mortes à
Agência Brasil, o que rendeu reportagem. Como se vê, ele não muda de
tática. Viram? Se as pessoas não aparecessem em 48 horas, ele anunciava:
“Vamos exigir que as autoridades sejam responsabilizadas”.
Nas democracias, só existem “provas positivas”, nunca “provas
negativas”, o que é típico das tiranias. Se eu digo que o Fulano é
ladrão, tenho de exibir a prova positiva de que é ladrão. Ele,
obviamente, não pode ser obrigado a provar que não é.
A tanto os meliantes morais obrigaram a Prefeitura de São José dos
Campos e a Polícia: a provar que NÃO FIZERAM. Por esse método, vejam que
espetáculo, eles podem apresentar uma lista infinda de nomes, e as
autoridades que corram atrás. Atenção! SE UMA PESSOA NÃO
APARECER PORQUE VIAJOU OU SEI LÁ O QUÊ, ENTÃO ELES CHAMARÃO ISSO DE
PROVA!!! Vale dizer: a prova de que existe um morto é não existir o
morto.
Diz a minha fonte em São José que duas outras pessoas também dadas
como “mortas” — não estão na lista do Terra — foram igualmente
encontradas. Não se esqueçam: isso começou quando a Agência Brasil, do
governo federal e sustentada por todos os brasileiros (de todos os
estados, de todos os partidos, além dos sem-partido), conferiu
credibilidade a mentirosos delirantes.
Mais uma vez, evidencia-se uma tese antiga deste escriba: um
esquerdista, mesmo diante da prova de culpa, será sempre inocente; um
não-esquerdista, mesmo se inocente, terá de provar que não é culpado.
Essa é a democracia deles!
Google wants to get all up in your business — but in a good way.
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Favis, a Google Trusted Photographer based in Orlando, Florida.
“It’s pretty systematic,” he says. “Google loans us the cameras, and
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complicated — it’s a very specialized thing.”
Google says shoots should take about an hour, and the price is
between the business and the photographer. Once the shoot’s done, the
photographer uploads the images “shortly thereafter” to Google services,
including Maps and Places.
Google has chosen trusted photographers in 14 U.S. cities, as well as
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listed, you’ll have to wait, but Google provides a way to tell them
where you’d like the program to expand.
Are you a business owner? Do you see a lot of value in Google
Business Photos? Is this program something you’d use? Let us know in the
comments. Image courtesy of iStockphoto, wibs24
Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo
Alcântara, os objetos pessoais e documentos que estão sendo encontrados
entre os escombros são entregues à Polícia Militar.
Ele disse que também já foram recolhidos quatro cofres que pertenceriam a
empresas de contabilidade que funcionava no local e que tiveram que ser
tirados com guinchos, além de sete caixas eletrônicos da agência do Itaú que funcionava no térreo de um dos prédios que caíram.
DESABAMENTO
Os três prédios localizados ao lado do Theatro Municipal desabaram por
volta das 20h30. Os edifícios tinham 18 (Liberdade), 10 (Colombo) e 4
andares. O teatro não foi atingido, mas seu anexo, onde funciona a
bilheteria, sofreu danos por causa dos escombros.
Devido ao trabalhos no local do desabamento, a avenida 13 de Maio --onde ocorreram os desabamentos-- permanece interditada.
A avenida Almirante Barroso também foi bloqueada entre a rua Senador
Dantas e a avenida Rio Branco. Já Senador Dantas funciona com mão
invertida entre a Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou ontem (26) que os
indícios apontam que é improvável que o desabamento dos três prédios
tenha sido causado por uma explosão. A principal hipótese aponta para um
problema na estrutura de um dos prédios.
O ajudante de obras Alexandre Fonseca, 31, que sobreviveu ao desabamento ao se abrigar dentro do elevador, afirmou, porém, que não mexeu em pilares, vigas e lajes, que poderiam comprometer a estrutura do local.
Segundo o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) do Rio, não havia qualquer registro da obra que estava sendo realizada em dois andares do edifício Liberdade. A prefeitura afirma que os imóveis estavam em situação regular.
Chance de encontrar sobrevivente em escombros é pequena, diz coronel
Secretário estadual de Defesa Civil comanda buscas no Centro do Rio. Dois prédios e um sobrado desabaram na Avenida Treze de Maio.
Tássia Thum
Do G1 RJ
Comente agora
O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou,
no início da madrugada desta quinta-feira (26), que é pequena a chance
de encontrar um sobrevivente entre os escombros do desabamento que levou
abaixo dois prédios e um sobrado na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio.
“A gente tem a esperança que tenha se formado um bolsão de ar e que a
gente possa encontrar sobrevivente, mas essa possibilidade
lamentavelmente é pequena”, disse ele.
Segundo Simões, familiares que trabalhavam nos dois edifícios e no
sobrado que desabaram relataram a existência de desaparecidos, no
entanto, ainda não foi possível estimar o número de pessoas que possam
estar entre os escombros.
Por causa da demolição dos prédios, outros dois edifícios foram
interditados. Um fica na Rua Manuel de Carvalho, que funciona como um
anexo ao Teatro Municipal, e o outro fica na esquina com a Avenida
Chile.
O secretário disse também que houve um incêndio por conta de um
vazamento de uma tubulação de gás de um dos edifícios. A CEG foi
acionada e cortou o fornecimento de gás no trecho.
Uma pericia técnica será realizada para identificar as causas do desabamento.
Em entrevista, o prefeito Eduardo Paes confirmou que, além de um prédio
de dez andares e outro de 20 andares, um sobrado, que ficava entre as
duas construções, acabou atingido pelos destroços.
Mais cedo, numa entrevista anterior, o prefeito havia comentado sobre
as possíveis causas do desmoronamento. "Aparentemente não foi uma
explosão, o desabamento aconteceu por um dano estrutural no prédio.
Acredito que não tenha sido vazamento de gás", disse o prefeito, que
anunciou tambpem a abertura de um posto de informações em frente à
agencia da Caixa Econômica Federal, na esquina das avenidas Chile e Rio
Branco.
Menos de uma hora depois dos desabamentos, a Defesa Civil Estadual
informou que a tragédia deixou 11 vítimas, sem detalhar mortos e
feridos.
Cinco dos feridos receberam atendimento no Hospital Souza Aguiar:
quatro homens (dois de 37 anos, um de 31 e um de 50 anos) e uma mulher
de 28 anos. O quadro mais grave é o da mulher, que teve lesão no couro
cabeludo e passou por cirurgia.
Um zelador e um operário, que estava dentro de um elevador, estão entre
os feridos retirados com vida dos escombros. As informações são do
coronel Sérgio Simões. Ainda de acordo com o coronel, as buscas se
concentram em dois pontos sinalizados com a ajuda de cães farejadores.
Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos
prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e
começou a voar tudo", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há
seis meses em frente ao prédio que desabou.
Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas
que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a
aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da
corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há
bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro.
Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada
magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local.
Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)
De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a
Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio
Branco, está interditada em ambos os sentidos. No twitter do Centro de
Operações, a prefeitura faz um alerta: "Atenção motoristas! Evite a
região da Cinelândia, Carioca e Rio Branco para não atrapalhar os
trabalhos dos Bombeiros e Defesa Civil".
A Light desligou a luz nos arredores para evitar incêndios. Vinte viaturas da polícia foram acionadas para isolar a área.
Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do
edifício da Avenida Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem
danos estruturais. A única parte atingida por escombros foi a
bilheteria, no prédio anexo. Nenhum funcionário foi atingido.
Desabamento foi na área aos fundos do Theatro Municipal (Foto: Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo )
Os edifícios de 20, 10 e 4 andares, que ficavam ao lado do Theatro Municipal, desabaram por volta das 20h30, deixando ao menos 11 vítimas
Prefeito do Rio admite que pode haver vítimas sob os escombros de prédios que desabaram no Rio
Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes disse há pouco que há
possibilidade de existir pessoas sob os escombros dos prédios que
desabaram esta noite no centro do Rio de Janeiro. Paes confirmou a
retirada de quatro pessoas feridas. Elas foram levadas para o Hospital
Souza Aguiar.
Segundo o prefeito, são dois o prédios que desmoronaram: um com 20
andares e outro com dez. Ele não descartou a possibilidade de vazamento
de gás, mas considerou como hipóteses mais provável a ocorrência de uma
falha estrutural, pois os imóveis que eram antigo. Os dois edifícios
ficavam nos fundos do Theatro Municipal.
Uma tenda com assistentes sociais foi montada próximo ao local do
desmoronamento para atender parentes das vítimas. Os dois prédios
abrigavam salas comerciais e uma agência bancária no térreo.
Rio de Janeiro
Explosão derruba prédio e fere pelo menos onze no Centro do Rio
Prédio desaba na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro - Pedro Kirilos / Agência O Globo
Uma grande explosão destruiu completamente um prédio no Centro do Rio
de Janeiro, pouco depois das 20h30m. A Defesa Civil estadual acredita
que a explosão tenha sido provocada por gás, mas trata-se de uma
hipótese apenas inicial. Testemunhas relatam ter ouvido estalos antes do
desabamento, o que pode apontar para problemas estruturais. Todas as
equipes do Quartel Central dos Bombeiros foram deslocadas para o local.
A estimativa inicial é de que haja pelo menos onze feridos. Todas as
equipes do Quartel Central dos Bombeiros estão no local.
O prédio fica na esquina da Avenida Almirante Barroso com a Rua Treze
de Maio, ao lado do Theatro Municipal. A região é a mais importante do
Centro do Rio. A Treze de Maio desemboca na Cinelândia, ao lado da
Câmara dos Vereadores, e abriga edifícios comerciais e de uso misto. A
área foi isolada para facilitar o trabalho dos bombeiros e a aproximação
de ambulâncias. A estrutura dos prédios vizinhos pode ter sido abalada,
ainda não se sabe em que grau. Os bombeiros enfrentam agora um incêndio
nos escombros. Os feridos estão sendo levados para o Hospital Souza
Aguiar.
25/01/2012
-
21h01
Prédio desaba no centro do Rio; bombeiros buscam vítimas
DO RIO
Atualizado às 21h56.
Um prédio desabou na noite desta quarta-feira no centro do Rio de
Janeiro, de acordo com o Centro de Operações da prefeitura. Homens da
Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros trabalham no resgate de feridos e à
procura de outras vítimas.
O edifício Liberdade desabou por volta das 20h30. O prédio, comercial,
fica na avenida Treze de Maio, próximo ao Theatro Municipal, na
Cinelândia. Vizinhos afirmam que ele tinha 18 andares, mas a Defesa
Civil diz que eram 12. Os bombeiros ainda não sabem se havia pessoas
dentro do local, que fecha às 21h.
Reprodução/Globo News
Imagem da TV mostra veículos cobertos por poeira e entulho próximos do local onde ocorreu o desabamento, no Rio
O prédio ao lado do edifício Liberdade também ameaça desabar. Bombeiros
tentam retirar pessoas que estão em um dos últimos andares do edifício e
que sinalizam com celulares pedindo socorro.
"Eu estava na banca de jornal em frente ao prédio e, de repente, ele
simplesmente caiu", disse o analista de sistemas Fernando Amaro, 29, que
trabalhava no quarto andar do prédio e tinha acabado de sair do prédio.
Pessoas que estavam em prédios vizinhos contam que sentiram os imóveis
balançarem, como se estivesse acontecendo um terremoto. Carros que
estavam estacionados no entorno ficaram cobertos de poeira e entulho.
A área foi isolada e provoca a interdição dos dois sentidos da avenida
Almirante Barroso, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A
rua Evaristo da Veiga também foi interditada ao tráfego, com desvio
sendo feito pela rua do Passeio, sentido Lapa.
VEJA ONDE FICA O PRÉDIO
Editoria de Arte/Folhapress
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Reprodução/CET-Rio
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Prédio desaba no Centro do Rio e mata pelo menos dois Defesa Civil contabiliza 11 vítimas, entre mortos e feridos. Edifício na Avenida Treze de Maio tinha cerca de 20 andares e ficava atrás do Teatro Municipal. Antes do desabamento, testemunhas ouviram forte explosão
Segundo testemunhas, um terceiro prédio também pode ter desabado. Defesa Civil diz que desabamento deixou 11 vitimas, entre mortos e feridos.
Do G1 RJ, com informações da Globo News
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Dois prédios desabaram um pouco antes das 21h desta quarta-feira (25)
na região da Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, segundo
informações do Centro de Operações da Prefeitura. Em entrevista, o
prefeito Eduardo Paes afirmou que foram atingidos um prédio de dez
andares e outro de 20 andares. "Aparentemente não foi uma explosão, o
desabamento aconteceu por um dano estrutural no prédio. Acredito que não
tenha sido vazamento de gás", disse o prefeito, que anunciou a abertura
de um posto de informações em frente à agencia da Caixa Econômica
Federal, na esquina das avenidas Chile e Rio Branco.
De acordo com a empresária Zilene Bernardino, que trabalha no local, o
prédio de dez andares fica na Rua Manuel de Carvalho, esquina com Treze
de Maio, e o outro na própria Treze de Maio. Um terceiro prédio, de
menores proporções, também pode ter desabado, segundo testemunhas.
A Defesa Civil Estadual informou que o desabamento deixou 11 vítimas,
sem detalhar mortos e feridos. Quatro dos feridos receberam atendimento
no Hospital Souza Aguiar: três homens (dois de 37 anos e um de 50) e uma
mulher de 28 anos. O quadro mais grave é da mulher, que teve lesão no
couro cabeludo e vai ter que passar por cirurgia.
Um zelador e um operário, que estava dentro de um elevador, estão entre
os feridos retirados com vida dos escombros. As informações são do
coronel Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil. Ainda de
acordo com o coronel, as buscas se concentram em dois pontos sinalizados
com a ajuda de cães farejadores.
Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos
prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e
começou a voar tudo", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há
seis meses em frente ao prédio que desabou.
Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas
que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a
aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da
corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há
bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro.
Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada
magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local.
Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)
Queda de prédio na Rua Treze de Maio
(Foto: Rafael Andrade/VC no G1)
De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a
Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio
Branco, está interditada em ambos os sentidos. No twitter do Centro de
Operações, a prefeitura faz um alerta: "Atenção motoristas! Evite a
região da Cinelândia, Carioca e Rio Branco para não atrapalhar os
trabalhos dos Bombeiros e Defesa Civil".
Segundo o Metrô Rio, as estações da Presidente Vargas, Uruguaiana,
Carioca e Cinelândia foram fechadas. Com isso, a Linha 1 vai de Ipanema
até a Glória e Linha 2, até Central.
O Centro de Operações Rio informou ainda que as linhas de ônibus 180 e
184, que passam pelo metrô do Largo do Machado até a Central, estão
sendo reforçadas por conta do fechamento de quatro estações do metrô.
A Light desligou a luz nos arredores para evitar incêndios. Vinte viaturas da polícia foram acionadas para isolar a área.
Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do
edifício da rua Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem danos
estruturais. A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no
prédio anexo. Nenhum funcionário foi atingido.
Prédio desaba e causa destruição no Centro do Rio (Foto: Reprodução TV Globo)
Três prédios desabam no centro do Rio; cinco pessoas já foram resgatadas
PAULA BIANCHI
DO RIO
Atualizado em 26/01/2012 às 00h36.
Cinco pessoas já foram resgatadas dos escombros do desabamento de três prédios no centro do Rio.
Em entrevista coletiva na noite desta quarta-feira, o prefeito do Rio,
Eduardo Paes (PMDB), disse que quatro feridos foram internados no
hospital Souza Aguiar. O quinto resgatado foi confirmado em seguida.
Os edifícios --sendo os maiores de 20 e 10 andares, segundo o prefeito--
ficavam na avenida Treze de Maio, na Cinelândia, perto do Theatro
Municipal, e caíram por volta das 20h30. A queda de um terceiro
edifício, menor, de quatro andares, foi confirmada no fim da noite --ele
ficava no vão entre os prédios maiores.
"Não sabemos precisar quantas pessoas estavam no prédio do momento do
acidente, mas quatro já foram resgatadas", afirmou Paes pouco antes da
confirmação do quinto resgate. Há possibilidade de que outras vítimas
estejam sob os escombros.
O prefeito ainda disse que as causas do acidente são desconhecidas, mas
que "o mais provável é que seja um problema estrutural". Ele afirmou
também que o Theatro Municipal, que fica ao lado dos prédios, não foi
afetado.
Entre os feridos há dois homens de 37 anos, um machucado na perna
(estava no prédio) e o outro com ferimentos leves, que passava pelo
local; uma mulher de 28 anos, com um corte na cabeça; um homem de 50
anos, apenas com escoriações; e outro de 31 anos, em estado de choque.
Segundo a Defesa Civil estadual, um dos resgatados era o zelador do
prédio Liberdade, cujo nome não foi divulgado. Ele afirmou aos bombeiros
que não havia ninguém no local --cujo horário de fechamento seria às
21h-- no momento do acidente. Os bombeiros estimam que havia 11 pessoas
no edifício.
O desabamento do Liberdade e do Colombo jogou escombros nos prédios
vizinhos. Havia suspeitas que um quarto prédio pudesse ter sofrido
abalos, mas uma vistoria feita pela Defesa Civil afastou a possibilidade
de novo desabamento.
Pessoas que estavam em prédios vizinhos contam que sentiram os imóveis
balançarem, como se estivesse acontecendo um terremoto. Carros que
estavam estacionados no entorno ficaram cobertos de poeira e entulho.
Bombeiros também retiraram pessoas que estavam em um dos últimos andares
de uma construção vizinha e que sinalizaram com celulares pedindo
socorro.
"Eu estava na banca de jornal em frente ao prédio e, de repente, ele
simplesmente caiu", disse o analista de sistemas Fernando Amaro, 29, que
trabalhava no quarto andar e tinha acabado de sair do prédio.
A área foi isolada e provoca a interdição dos dois sentidos da avenida
Almirante Barroso, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A
rua Evaristo da Veiga também foi interditada ao tráfego, com desvio
sendo feito pela rua do Passeio, sentido Lapa.
25/01/2012
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23h36
Fachada caiu antes de prédio desabar no Rio, diz vendedor
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DA AGÊNCIA BRASIL
DO RIO
O vendedor de água Vicente da Cruz, que estava perto dos prédios que desabaram na noite desta quarta-feira no centro do Rio, disse que escapou por pouco da tragédia.
Segundo o vendedor, ele só não foi atingido pelos escombros porque
correu quando percebeu que o reboco da fachada de um dos edifícios
estava se desprendendo.
"Em menos de cinco minutos tudo começou a cair nas pessoas que estavam
embaixo, que começaram a correr assustadas", disse o ambulante, com a
roupa ainda suja de poeira.
Os dois prédios desabaram por volta das 20h30. Até as 23h, cinco pessoas feridas haviam sido retiradas dos escombros e levadas para o Hospital Souza Aguiar, também no centro.
O estado mais grave era de Cristiane do Carmo, 28, que sofreu uma fratura no crânio e passaria por uma cirurgia.
O edifício Liberdade, de 20 andares, e o Colombo, de dez andares,
desabaram e jogaram escombros nos prédios vizinhos. Havia suspeitas que
um terceiro prédio pudesse ter sofrido abalos, mas uma vistoria feita
pela Defesa Civil afastou a possibilidade de novo desabamento.
De acordo com o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que acompanhou
os trabalhos de resgate, ainda não era possível determinar as causas do
acidente. "Possivelmente foi um problema estrutural", disse.
Pessoas que estavam no edifício ao lado usaram a luz de seus telefones celulares para chamar a atenção dos bombeiros e buscar socorro. Com as escadas cheias de escombros, não havia como sair. Um grupo de 30 pessoas foi resgatado.
Os dois prédios ficam na avenida Treze de Maio, próximo ao Theatro
Municipal, na Cinelândia. O teatro não foi atingido, mas seu anexo, onde
funciona a bilheteria, sofreu danos por causa dos escombros.
Zelador de um dos prédios, uma das vítimas disse que o edifício
Liberdade estava vazio quando houve o desmoronamento, mas de acordo com o
analista de sistemas Fernando Amaro, 29, que trabalhava no quarto andar
do Liberdade, um grupo de 30 pessoas participava de um treinamento
profissional no imóvel.
"Eu estava na banca de jornal em frente e, de repente, ele simplesmente
caiu", disse o Amaro, 29, que tinha acabado de sair do edifício quando
houve o desmoronamento. Segundo testemunhas, uma empresa fazia obras no
3º e no 9º andares do prédio.
Até as 23h, os bombeiros não tinham estimativa de quantas pessoas
poderiam estar sob os escombros, mas afirmavam achar difícil haver
sobreviventes.
Às 21h30 houve um princípio de incêndio. De acordo com bombeiros, havia
forte cheiro de gás no local. Jornalistas e curiosos foram afastados. Um
cordão de isolamento mantinha todos a cerca de um quarteirão do local
do desabamento.
Foram fechados os dois sentidos da avenida Almirante Barroso, entre a
rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A rua Evaristo da Veiga
também foi interditada ao tráfego, segundo a CET-Rio.
Quatro estações do metrô no entorno do desabamento foram evacuadas:
Uruguaiana, Carioca, Cinelândia e Presidente Vargas. A linha 1 opera de
Ipanema/General Osório a Glória e de Saens Peña a Central. A linha 2
opera de Pavuna a Estácio.
Fiscais da CEG (companhia de gás do Rio) foram chamados para fechar as
tubulações de gás, por medida de segurança. A empresa informou que não
havia registro de reclamações de vazamento de gás no prédio, nem
vistoria agendada. A Light desligou o fornecimento de energia nos
arredores para evitar incêndios.
Moradores de edifícios vizinhos contaram que sentiram os imóveis
balançarem, como se estivesse acontecendo um terremoto. "Senti meu
colchão tremer. Abri a janela e não vi nada, só poeira. Fiquei
desesperada, não sabia o que fazer", disse a auxiliar de enfermagem
Diane Silva Souza, 35, moradora de um apartamento na rua Senador Dantas.
Carros que estavam estacionados no entorno ficaram cobertos de poeira e
entulho. A poeira se espalhava até o Largo da Carioca, a cerca de 450
metros de distância.
O desabamento de dois prédios no centro do Rio de Janeiro na noite desta quarta-feira antecipou o fechamento de quatro estações do Metrô. As estações Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia funcionariam até as 23 horas, mas foram fechadas por volta das 22h. Com as alterações, a Linha 2 opera da Pavuna até o Estácio e a Linha 1, da General Osório até a Glória e da Saens Peña até a Central.
De acordo com o Metrô, a decisão foi tomada para garantir a segurança dos passageiros. Ainda não está descartado o risco de novos desabamentos. Até agora, a Defesa Civil confirmou onze feridos no acidente. Para garantir o transporte na região, a prefeitura colocou ônibus extras para circular nas linhas 180 e 184, que fazem o trajeto entre o Largo do Machado, na zona sul, e a Central do Brasil, no centro.