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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A enfermeira Camila de Moura, 22, suspeita de arremessar e matar um cão da raça yorkshire foi multada em R$ 3.000





( na minha opnião nessa mulher mora um instinto assassino, a gente tem vontade de esganar , mas não esgana, pois não existe o instinto , o gatilho para a ação de maltratar, ferir e matar. Se ela faz isso durante dois dias , pois se fosse uma falta de controle duraria , acredito, uns segundos e ela cairia em si  parando , se arrependendo e tentaria salvar a cadelinha. Mas foi longo o periodo de tortura, diante de uma criança, sem pudor,sem constrangimento pelo que fazia, acredito que essa pessoa seja perigosa inclusive em sua profissão e como mãe . Foi cruel , covarde e sem medo de matar.
Voce teria medo de matar ? Qual a sua reação ao atropelar um cão  acidentalmente? E se esse atropelamento durasse minutos ? Voce não toca a mão no cão , o que fere o cão é seu automovel . Voce ficaria indiferente ?

Imagine um cão do tamanho de um gato, quantas vezes uma pessoa é maior e com mais força. Qual a potencia de um chute num ser desse tamanho? E se ela se irritasse com um bebe? Ali mora um instinto assassino )



HI THIS IS A PERSONAL GIOVANA D is 2 months old daughter of my nephew It's been 33 days she was hospitalized and doctors are not able to decipher what disease have already made many IT HAS TO EXAMS AND NOW THEY DO NOT KNOW WHAT TO SAY PLEASE HELP if you can LEAVE A MESSAGE HERE, I also ask that you can pray for her, SHARE THIS PICTURE, AND HELP THIS CHILD iS WITH ALL THE BODY WITHOUT SKIN, Thanks in advance.
Sonia Vieira

facebook : http://migre.me/7fjzZ



Sonia Vieira

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Ibama aplica multa de R$ 3.000 a mulher que agrediu yorkshire


JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
A enfermeira Camila de Moura, 22, suspeita de arremessar e matar um cão da raça yorkshire foi multada em R$ 3.000 pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por maus-tratos contra um animal. As agressões, que aconteceram em novembro, foram filmadas e ganharam notoriedade na semana passada, quando acabaram sendo divulgadas na internet.


Segundo o órgão, a multa foi entregue à enfermeira durante a manhã, enquanto ela prestava depoimento numa delegacia de Formosa (GO), onde um inquérito por maus-tratos foi aberto.
Ainda de acordo com o Ibama, o valor aplicado foi o máximo previsto para casos de maus-tratos a animais domésticos. Moura tem até 20 dias para apresentar sua defesa.
Caso escolha pagar a multa, ela poderá conseguir um desconto de 30% no valor total. Se resolver apelar da multa, o processo administrativo por crime ambiental, que independe do resultado da investigação policial, será novamente analisado pelo órgão.
Hoje, após prestar depoimento, a enfermeira falou pela primeira vez à imprensa e disse estar "arrependida".
"Foi um fato isolado. Aquele dia eu cheguei em casa nervosa. A cachorrinha tinha feito xixi e cocô em tudo, em cima do ar-condicionado. Não tive noção do que estava fazendo", disse Moura em entrevista a TVs locais.
Segundo a polícia, por causa das agressões, Moura pode responder por maus-tratos e por expor uma criança ao constrangimento --as agressões foram testemunhadas pela filha de dois anos da enfermeira.
Após a divulgação do vídeo, no dia 15 de dezembro, as agressões provocaram uma avalanche de mensagens de repúdio em redes sociais. Algumas delas, bastante agressivas, divulgaram dados pessoais, incluindo o telefone e endereço da mulher.
Outras mensagens, que incluíam petições on-line, pediram a cassação do seu registro de enfermeira junto ao Coren de Goiás (Conselho Regional de Enfermagem).
Na tarde de hoje, o conselho divulgou nota em seu site afirmando que lamenta as agressões contra o animal. No entanto, a entidade afirma que não pretende abrir investigação contra a enfermeira.
"O campo de atuação de investigação e qualquer tipo de punição por parte do Coren Goiás estão estritamente ligados a infração cometida no exercício profissional", diz a nota.





revolta da população :



Mobilização contra Camila Corrêa Alves de Moura Araujo dos Santos







Agressora de yorkshire diz que está arrependida e teme ameaças


JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
A enfermeira Camila de Moura, 22, que foi filmada agredindo um cão da raça yorkshire e provocou a ira e ameaças por parte de usuários de redes sociais, disse nesta terça-feira que está "arrependida". A declaração foi feita à imprensa logo após a enfermeira prestar depoimento à Polícia Civil, em Formosa (GO).


Ela é suspeita de maus-tratos contra o animal e de expor ao constrangimento uma criança de dois anos, sua filha, que assistiu às agressões --crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
"Foi um fato isolado. Aquele dia eu cheguei em casa nervosa. A cachorrinha tinha feito xixi e cocô em tudo, em cima do ar-condicionado. Não tive noção do que estava fazendo", disse Moura.
A enfermeira também afirmou que ficou com medo das reações inflamadas de usuários de redes sociais, que divulgaram seu retrato, endereço residencial, telefones, CPF e até o nome de sua mãe em mensagens, algumas com ameaças de morte.
Segundo a mulher, por causa das ameaças, ela tem evitado usar o telefone e há dias não aparece em casa.
"Sofro ameaças constantes, eu e minha família. Nunca fiquei foragida, eu não aparecia antes por causa das ameaças. Cancelei tudo que eu tinha na internet", disse a enfermeira, emocionada.
As ameaças atingiriam até mesmo um médico de 66 anos de Goiânia, que tem os mesmos dois sobrenomes do marido da enfermeira, também médico. Em entrevista à imprensa local ele afirmou que teve seus telefones divulgados na internet e passou a receber ameaças na clínica em que trabalha.
O vídeo que provocou as reações foi registrado por um homem hospedado no apartamento vizinho ao da enfermeira, que tinha vista para sua área de serviço, no dia 13 de novembro. Logo depois uma denúncia foi feita à polícia, que abriu um inquérito no dia 21 do mesmo mês.
As imagens das agressões foram divulgadas na internet no dia 15 de dezembro. Nelas, a enfermeira aparece arremessando e batendo em um cão da raça yorkshire, de pequeno porte, na frente de sua filha de dois anos. O cão morreu por causa das agressões.
Em outra sequência de imagens, que só se tornou pública ontem (19), o cão aparece morto, jogado no gramado de uma área comum, no mesmo momento em que policiais militares chegam ao local para averiguar a denúncia de maus-tratos.


PETIÇÃO: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=Yorkshir

'Dei palmadas', diz acusada de matar yorkshire espancada em Goiás

Em depoimento, enfermeira falou que ficou 'chateada com bagunça' e foi multada em R$ 3 mil

20 de dezembro de 2011 | 19h 17


Rubens Santos - especial para O Estado de S.Paulo
GOIÂNIA - A enfermeira Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, acusada de espancar até a morte um cachorro da raça yorkshire, prestou depoimento nesta terça-feira, 20, e disse que deu "palmadas" na cadela Lana por ter ficado "chateada com a bagunça" que ela fez em casa, enquanto a família almoçava fora.
Veja também:
link
Yorkshire após ser agredida pela dona em Goiás - Reprodução
Reprodução
Yorkshire após ser agredida pela dona em Goiás
"Eu agi daquela forma mas não tinha noção do que isso causaria", justificou a enfermeira para o delegado Carlos Firmino Dantas, no 1º DP de Formosa, a 275 quilômetros de Goiânia, acompanhada de dois advogados. "Não fiz (espancamento) por raiva nem por estar nervosa", disse. "Fiz assim como se fosse uma coisa normal". Camilla diz não se lembrar de ter lançado a cadelinha sobre o piso da área de serviço.
Ela não esclareceu, porém, como o animal foi parar no pátio do prédio, onde foi encontrado pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Segundo Camilla, a cadela desceu sozinha até o gramado e o marido, um médico do Programa de Saúde da Família, teria levado a yorkshire de volta ao apartamento e sumido com o corpo dela no dia seguinte.
Moradora recente da cidade, Camilla diz que já teve problemas com a vizinha do apartamento superior - responsável pelo vídeo que mostra a cadela sendo espancada. "Eles (vizinhos) faziam barulho e lançavam lixo na área de serviço do apartamento", afirmou.
O depoimento demorou cerca de uma hora e Camilla chorou quando falou da filha de 1 ano e meio, que presenciou o espancamento do animal. A criança será avaliada por psicólogos nos próximos dias e o resultado poderá acabar na perda da guarda. A enfermeira saiu escoltada por policiais da delegacia.
O delegado pretende ouvir, agora, o bombeiro e os três PMs que estiveram no local, assim como o marido de Camilla. Firmino quer saber onde está o corpo da yorkshire para estabelecer, através da autópsia, as causas da morte.
Multa. Após o depoimento, Camilla foi multada em R$ 3 mil por crime ambiental. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), ela terá 20 dias para apresentar defesa. A multa é administrativa e baseada no artigo 32 da lei 9.605, e artigo 29 do Decreto 6514/2008.



Enfermeira que matou yorkshire muda de casa

Ameaçada de morte, mulher filmada batendo em cão está sob escolta policial e falará à polícia na 5ª em local sigiloso

20 de dezembro de 2011 | 3h 04



RUBENS SANTOS , ESPECIAL PARA O ESTADO, GOIÂNIA - O Estado de S.Paulo
A enfermeira Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, acusada de espancar até a morte um cachorro da raça yorkshire, vai depor na quinta-feira em local mantido em sigilo pela polícia. A informação foi dada ontem pelo delegado Carlos Firmino Dantas, da 1.ª Delegacia de Formosa, a 275 km de Goiânia, onde ocorreu o crime.
"Ela não foi ouvida e seu depoimento será o último para a conclusão do inquérito", disse o delegado. "Como ela está na cidade, vamos ouvi-la no local onde se encontra." Camilla vem recebendo ameaças de morte pelas redes sociais depois que imagens mostrando a agressão contra o cachorro, na frente da filha de 1 ano e meio, foram divulgadas na internet.
De acordo com a polícia, a enfermeira está reclusa, abatida, sob escolta policial e com a filha e o marido, um clínico-geral que trabalha no Programa de Saúde da Família. A família deixou na semana passada o apartamento onde mora, no bairro Formosinha, e vive em um local próximo. "Eles estão sob escolta policial", disse Gilson Afonso Saad, advogado que defende Camilla.
O mais difícil, segundo o advogado, são as ameaças diárias por meio de redes sociais. As muitas mensagens levaram a polícia a também rastrear informações sobre o caso via Twitter e e-mail. "Camila não tem conta no Facebook nem no Twitter, mas alguém criou uma conta com o nome dela, afirmando não estar nem aí com as consequências do caso", disse Saad.
Segundo o delegado, um homem identificado como C.R.M. fez a gravação e entregou um CD com as imagens para a polícia, que teria recebido o material em 14 de novembro. "Ele nos disse que passava alguns dias na casa de parentes e resolveu filmar a agressão", disse o delegado Dantas. O homem também será ouvido pela polícia. Sua família, que é vizinha de Camilla, mudou domingo à tarde.










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OI PESSOAL ESTA É A GIOVANA D 2 MESES D IDADE, FILHA DO MEU SOBRINHO JA FAZ 33 DIAS Q ELA ESTA INTERNADA E OS MÉDICOS NÃO CONSEGUEM DECIFRAR QUAL A DOENÇA Q ELA TEM JA FIZERAM VARIOS EXAMES E ATÉ AGORA ELES NÃO SABEM DIZER O QUE É, POR FAVOR C VC É MÉDICO OU CONHECE ALGUÉM Q POSSA AJUDAR DEIXE UMA MSG AQUI, PEÇO TBM Q VCS POSSAM ESTAR ORANDO POR ELA, COMPARTILHEM ESTA FOTO, E AJUDEM ESTA CRIANÇA Q ESTA COM TODO O CORPO SEM PELE, OBRIGADO DESDE JA.








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26/10/2008 free counters

TAPA BURACO : Mercadante assumirá Ministério da Educação

Atual ministro de Ciência e Tecnologia ocuparia o lugar de Fernando Haddad, que será candidato à prefeitura de São Paulo
Atuação de Mercadante vem agradando à presidente Dilma Roussef /  Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Atuação de Mercadante vem agradando à presidente Dilma Roussef Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Dilma Rousseff decidiu colocar o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, no lugar de Fernando Haddad, no MEC (Ministério da Educação). As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.

A mudança acontecerá quando Haddad deixar o ministério para disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PT. Segundo o jornal, Dilma chegou a analisar a possibilidade de uma sucessão caseira, promovendo um dos quadros da atual cúpula do MEC. No entanto, a convocação de Mercadante para o ministério daria mais “peso” para uma área estratégica.

O comportamento de Mercadante no governo também influiu para a decisão. Desde que assumiu o ministério de Ciência e Tecnologia, tem se concentrado nos assuntos da pasta e deixado de lado os confrontos de viés político.
Desculpas esfarrapadas

Mentalizava para o Natal um artigo positivo, alvissareiro, quando na quinta-feira o ministro Aloízio Mercadante afirmou que “morrerão pessoas neste verão”, acrescentando, “e nos próximos”, por causa de deslizamentos e inundações nas cidades. Segundo o ministro, o governo não pode evitar, mesmo que funcionasse o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais – Cemaden, prometido para novembro. Disse que o Brasil está atrasado no mapeamento das áreas de risco, indispensável à operação do sistema de alerta que está sendo montado. A causa desse atraso seria a falta de geólogos para os levantamentos. Segundo ele, nenhum geólogo apareceu no concurso do Cemaden, pois estes profissionais estão absorvidos na mineração e no petróleo, que “paga melhor, imagina subir morro para ver pobre em áreas de deslizamento. Não há como competir.” Injusto, mas sobrou para os geólogos.

O ministro foi no mínimo infeliz. Os desastres de verão que vem acontecendo em nossas cidades nos últimos anos são grandes tragédias urbanas e não “mortes de pessoas”. Por isso, partida de um ministro, esta declaração não pode passar despercebida, como se fosse algum “probleminha” que tivéssemos que aturar durante alguns anos, banalizada como tantos outros dados estatísticos. Estas tragédias vão continuar causando indignação nacional enquanto se repetirem. E o país indignado continuará cobrando de seus dirigentes uma grande ação nacional emergencial no sentido de que não mais se repitam as absurdas tragédias de cada verão, absurdas porque previsíveis. Ninguém aceita.

Como urbanista, me senti ofendido. A Constituição Federal desde 1988 obriga as cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes a terem seu Plano Diretor. Ao longo destes quase 24 anos a grande maioria delas já dispõem deste instrumento que estabelece em suas leis específicas onde pode ou não pode construir. Seria subestimar a ciência do Urbanismo e a capacidade do Urbanismo brasileiro, admitir que os nossos Planos Diretores não partissem dessa avaliação básica. Uma das primeiras providências quando da elaboração do Plano Diretor de Cuiabá em 1990 foi a confecção de uma Carta Geotécnica com a UFMT. Não bastasse a Constituição Federal, o Brasil tem a Lei do Parcelamento Urbano de 1979, que não permite o parcelamento em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações ou que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, ou com declividade igual ou superior a 30%, ou com condições geológicas desfavoráveis, ou ainda naquelas onde a poluição impeça soluções sanitárias suportáveis. São determinações que podem e devem ser aplicadas a partir dos Planos Diretores, e o prefeito que não cumpri-las deveria ir para a cadeia.

A ação nacional urgente prescinde de grandes sistemas de informações além dos que já subsidiam os Planos Diretores municipais. Eles podem ser aprimorados com o avanço das ações. Por exemplo, o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do próprio governo do ministro, construiu este ano com as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, cerca de 3.700 casas das quais 2.600 foram para casos de risco ou vulnerabilidade. Se isto está acontecendo na Grande Cuiabá, em outras cidades brasileiras deve estar acontecendo o mesmo. Ainda é muito pouco, mas já é considerável e inédito. São vidas protegidas, vidas preservadas, pessoas que não morrerão por deslizamento ou enchentes. O ministro parece ter confundido um projeto de seu ministério com o problema geral. Escolheu um sistema de alerta incompatível com a realidade e a urgência das nossas cidades e agora espera adaptar as cidades ao sistema. Enquanto isso vaticina, “morrerão pessoas” nos próximos verões. Até que o Cemaden funcione. Que Deus nos ajude.

*JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS, arquiteto e urbanista, é professor universitário


Mercadante, que maquiou o próprio currículo, está pronto para assumir o Ministério da Maquiagem

Tudo indica que será mesmo Aloizio Mercadante o sucessor de Fernando Haddad no Ministério da Educação. É…
Entre todas as pastas, a mais maquiada é, sem dúvida, a de Haddad. A multiplicação das universidades federais, na escala anunciada, já demonstrei aqui, é uma farsa. Haddad conseguiu desmoralizar o antigo provão, hoje chamado “Enade”, e o Enem. O desempenho do governo federal no ensino técnico é uma lástima, e houve uma brutal desaceleração no processo de ingresso de alunos no ensino médio. O que vai bem, à sua maneira, é a transferência de recursos públicos para as mantenedoras privadas por intermédio do Prouni. Haddad é aquele que deu sinal verde para a distribuição do chamado “kit gay”, aquele, sabem, que dizia que um adolescente bissexual tem “50% a mais de chance” de ter com quem “ficar” num fim de semana. O erro, como sabem, não é só de ética, mas também de matemática. O certo seria, se fosse, 100%… Mercadante, sob esse estrito ponto de vista, é um substituto à altura.
Nestes dias em que voltam a ficar em evidência os quadrilheiros especializados em dossiês, cumpre lembrar o dos aloprados. O objetivo, também naquele caso — parece ser uma obsessão dessa gente — era destruir a reputação de José Serra, então adversário de Mercadante na disputa pelo governo de São Paulo, em 2006. Se a polícia não estivesse monitorando a canalha, o assunto teria sido noticiado como se verdade fosse, restando a Serra protagonizar o “outro lado”… O homem que levava a mala de dinheiro — R$ 1,7 milhão — era Hamilton Lacerda, braço-direito do atual ministro da Ciência e Tecnologia e futuro ministro da Educação.Ninguém foi punido. Ah, sim: Lacerda deixou o PT, mas já está de volta.
Dilma gostou da atuação de Mercadante, especialmente na reta final da campanha de 2010. Ele foi um dos defensores da estratégia de endurecimento com a oposição, insistindo que era preciso advertir a população e os mercados (!!!) para o “risco” que representava a eventual eleição de Serra!!! Grande sujeito! Mercadante é aquele rapaz que conseguiu convencer Lula de que o Plano Real seria um desastre… Felizmente, Lula acreditou…
Mercadante tem tudo para dar seqüência à obra maquiada de Haddad, até porque se tornou notável por maquiar o próprio currículo, não é mesmo? No dia 16 de agosto de 2006, eu o peguei no pulo. Cito trecho:
(…)
No debate da TV Gazeta, aquele que ninguém viu - ou quase, hehe -, o candidato do PT ao governo de São Paulo disse: ‘Fiz mestrado e doutorado [em economia] na Unicamp”. Ops! Não fez, não. Vai ter de mostrar o canudo. Mas, para mostrar, terá de fabricar um primeiro. Busquem lá as informações na universidade: ele até acompanhou algumas aulas do doutorado, mas foi desligado do programa. Vaidoso que é, até pode se considerar um doutor honorário - em economia ou no que quer que seja. Mas doutor em economia pela Unicamp, ah, isso ele não é. Esses petistas… Ou fazem a apologia da ignorância, como o Apedeuta-chefe, ou tentam exibir galardões intelectuais que não têm.
Deu um jeitinho
Muito bem! A coisa ficou feia pra ele. Mas, em 2010, ele deu um jeito. Conseguiu apresentar a sua “tese de doutorado” no cartório da Unicamp. E, agora, é um falso doutor oficial. Por que escrevo assim? Rememoro.
A sua “tese” versava sobre a economia no governo Lula. Huuummm… Tema amplo! Convidou para a banca Delfim Netto, João Manuel Cardozo de Mello, Luiz Carlos Bresser Pereira e Ricardo Abramovay. E deitou falação à vontade em defesa das conquistas do governo petista, em tom de comício, atacando, como não poderia deixar de ser, o governo FHC. Até os camaradas ficaram um tanto constrangidos e se viram obrigados a algumas ironias.
Informou a Folha:
Coube ao ex-ministro Delfim Netto, professor titular da USP, a tarefa de dar o primeiro freio à pregação petista. “Esse negócio de que o Fernando Henrique usou o Consenso de Washington… não usou coisa nenhuma!, disse, arrancando gargalhadas. “Ele sabia era que 30% dos problemas são insolúveis, e 70% o tempo resolve.” Irônico, Delfim evocou o cenário internacional favorável para sustentar que o bolo lulista não cresceu apenas por vontade do presidente. “Com o Lula você exagera um pouco, mas é a sua função”, disse. “O nível do mar subiu e o navio subiu junto. De vez em quando, o governo pensa que foi ele quem elevou o nível do mar…”
“O Lula teve uma sorte danada. Ele sabe, e isso não tira os seus méritos”, concordou João Manuel Cardoso de Mello (Unicamp), que reclamou de “barbeiragens no câmbio” e definiu o Fome Zero como “um desastre”. À medida que o doutorando rebatia as críticas, a discussão se afastava mais da metodologia da pesquisa, tornando-se um julgamento de prós e contras do governo. Só Luiz Carlos Bresser Pereira (USP) arriscou um reparo à falta de academicismo da tese: “Aloizio, você resolveu não discutir teoria…”. Ricardo Abramovay (USP) observou que o autor “exagera muito” ao comparar Lula aos antecessores. “Não vejo problema em ser um trabalho de combate”, disse. “Mas você acredita que o país estaria melhor se as telecomunicações não tivessem sido privatizadas?”
Ridículo
Mercadante, um homem destemido, comprovadamente sem medo do ridículo, não teve dúvida: respondeu a questão — ou melhor: não respondeu — atacando o preço dos pedágios em São Paulo!!! E saiu de lá com o título de “doutor”, conquistado com uma peroração de caráter puramente político. E ATENÇÃO PARA O QUE VEM AGORA.
COMO SABEM TODOS OS JORNALISTAS DE ECONOMIA DESTEPAIZ, Mercadante se esforçou brutalmente ao longo de 2003 para derrubar Antônio Palocci. Não houve repórter da área a quem não tenha dado um off pregando o que se chamava, então, “Plano B” na economia. E se fez doutor defendendo o que combateu. Um portento!
Nunca antes na história da Unicamp defesa de tese tinha sido feita em tom de comício. Mercadante, um revolucionário! E só para arrematar: ao nomear Mercadante, Dilma já está indicando o candidato do PT ao governo de São Paulo em 2014.
Por Reinaldo Azevedo



Boas Festas, Marta


Ela sonhava com a cadeira dele
A informação publicada hoje pela Folha de S. Paulo de que Aloizio Mercadante substituirá Fernando Haddad na Educação azedou o Natal e o Ano Novo de Marta Suplicy, que lutava pelo posto.

Educadores temem Mercadante no Ministério da Educação


DE SÃO PAULO
Hoje na Folha O nome de Aloizio Mercadante para o MEC causa apreensão em dirigentes da educação básica, mas tem boa receptividade entre reitores de universidades federais, que têm bom diálogo com ele em sua atual função de ministro da Ciência e Tecnologia, informa reportagem de Antônio Gois, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O "Painel" da Folha informou ontem que a presidente Dilma Rousseff escolheu Mercadante como sucessor de Fernando Haddad, que deixará o cargo para disputar a Prefeitura de São Paulo.
Mercadante substituirá Haddad no Ministério da Educação
Antônio Cruz/ABr
0 ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, discursa durante evento da SBPC em Goiás
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, discursa durante evento da SBPC em Goiás
A preocupação é que um ministro originário da pasta de Ciência e Tecnologia dê prioridade ao ensino superior, em detrimento aos investimentos no ensino básico.
Alguns posicionamentos de Mercadante, por exemplo, causam apreensão no setor. Na sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010, o ministro foi favorável ao fim do que ele chamou de aprovação automática. O Ministério da Educação, no entanto, é favorável ao sistema nas séries iniciais do ensino fundamental, para dar mais tempo para o aluno aprender antes de ser reprovado precocemente.
Leia mais na edição da Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
LAST







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26/10/2008 free counters

AMIZADE : Pimentel embarca com Dilma para o Uruguai



Autor(es): Maria Lima
O Globo - 20/12/2011


Suspeito de tráfico de influência, ministro nega ter cogitado deixar o governo e viaja para reunião do Mercosul

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, viaja hoje ao Uruguai ao lado da presidente Dilma Rousseff, sua mais forte defensora desde que O GLOBO revelou suspeitas de prática de tráfico de influência em suas atividades de consultoria, que lhe renderam R$2 milhões em 2009 e 2010. Seguindo à risca a determinação da presidente, que declarou mais de uma vez que as atividades de Pimentel - suspeitas ou não - não têm relação com seu governo, o ministro segue sua rotina e já trata de sua agenda para janeiro.
Hoje, na Reunião de Cúpula do Mercosul, um dos compromissos de Pimentel, ao lado de Dilma, é declarar 2012 como o Ano da Erradicação da Pobreza Extrema e da Fome no Mercosul. Além de Pimentel, fazem parte da restrita comitiva presidencial a Montevidéu os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Assuntos Internacionais. O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, já está no Uruguai.
Ontem, Pimentel despachou no seu gabinete e, segundo assessores, não passa por sua cabeça deixar a pasta. No meio da tarde, Pimentel divulgou nota curta, na qual dizia que eram improcedentes informações publicadas ontem pelo jornalista Ricardo Noblat, no GLOBO, dando conta de que, em um encontro com a presidente, ele teria ponderado que seria melhor sair do governo. Segundo a coluna de Noblat, a presidente teria rejeitado a proposta, alegando que não seria pautada pela imprensa.
Mais tarde Pimentel divulgou uma nova nota, desta vez mais detalhada: "O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior esclarece: Jamais houve o aludido diálogo entre a Presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro Fernando Pimentel, no qual, segundo o jornalista, o ministro teria cogitado sua demissão. O ministro Fernando Pimentel refuta qualquer ilação e segue trabalhando normalmente".
Congresso entra em recesso nesta sexta-feira
No Planalto, a viagem de Pimentel é dada como natural e rotineira, apesar das denúncias que o fragilizam.
No Congresso, a oposição continuará com o discurso de cobrança e o envio de pedido de informações ao próprio ministro com detalhes sobre as consultorias prestadas por ele. Mas não há possibilidade de votação de novos requerimentos de convocação do ministro. O Congresso entra em recesso nesta sexta-feira e só retorna em fevereiro.
Além da pauta da erradicação da miséria, na reunião do Mercosul os representantes do governo brasileiro devem assinar um acordo de livre comércio com a Palestina.



19/12/2011 12h32 - Atualizado em 19/12/2011 12h32

Cardozo  (PT) diz não ver 'cabimento' em apurar denúncias sobre Pimentel (PT)

Reportagens mostram que Pimentel recebeu R$ 2 milhões em consultorias.
Ministro da Justiça disse que Fernando Pimentel tem 'trajetória impecável'.

Débora Santos Do G1, em Brasília
1 comentário
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira (19) não ver "cabimento" em apurar as denúncias feitas sobre o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, apontado por suposta irregularidade em atividades de consultoria entre 2009 e 2010, antes de virar ministro.
"Essa é uma questão que é muito clara. [Isso] aconteceu em um período anterior a ele ser ministro. Portanto, eu não vejo cabimento que se coloque isso para frente. Eu não vi efetivamente nada que pudesse macular a imagem do Pimentel, uma pessoa que eu considero, além de amigo, uma pessoa que tem trajetória politica impecável. Portanto, nada mais tem que ser comentado a respeito", afirmou Cardozo após a posse da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF).
  •  
Cardozo foi à posse de Rosa Weber representando a presidente Dilma Rousseff, que participava, no Palácio do Planalto, da última reunião de coordenação do ano.
"A presidenta me pediu que viesse representá-la e dar um abraço pessoal na ministra que foi empossada. A presidente da República, como todos nós, ministros, acha que a ministra será uma grande ministra e, portanto, com ela empossada, ganham o Brasil e a Justiça."
O ministro da Justiça comentou ainda a atuação da oposição durante a sabatina de Rosa Weber no Senado, que questionou o fato de a ministra não ter experiência em direito penal, a principal área de atuação do Supremo. Weber era ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
"Ela é uma profunda conhecedora do direito e é claro e natural que alguns parlamentares tenham feito uma ou outra crítica ou pegadinha. Isso é da vida política. A ministra se saiu muito bem na sabatina e acho que ela mostrou sua competência jurídica que marcou sua vida."
Denúncias sobre Pimentel
Reportagens do jornal "O Globo" publicadas no início do mês mostraram que Pimentel recebeu R$ 2 milhões com sua empresa de consultoria depois de deixar a prefeitura de Belo Horizonte e antes de assumir o ministério.
Em nota, o ministério afirmou que Fernando Pimentel deixou a empresa no fim do ano passado e afirma que todas as informações sobre a consultoria foram repassadas à Comissão de Ética Pública da Presidência.
Denúncias
No começo de dezembro, reportagem do jornal "O Globo" apontou que Pimentel recebeu R$ 2 milhões com sua empresa P-21 Consultoria e Projetos Ltda., entre 2009 e 2010, após deixar o cargo de prefeito de Belo Horizonte e antes de assumir vaga no ministério de Dilma.

Segundo o jornal, um dos clientes foi a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) para o trabalho de "consultoria econômica e em sustentabilidade". Dirigentes da federação, que, segundo “O Globo”, pagou R$ 1 milhão pelo trabalho, disseram ao jornal desconhecer o trabalho realizado por Pimentel. Outro cliente, a construtora mineira Convap, teria pago R$ 514 mil pela consultoria.

Em outra reportagem publicada dias depois, "O Globo" cita outro contrato em que o ministro teria recebido R$ 400 mil de empresa pertencente ao filho de um sócio de Pimentel em sua consultoria. Depois, o jornal "Folha de S.Paulo" informou que esta empresa manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte quando Pimentel era prefeito.

Dilma: caso Pimentel nada tem a ver com meu governo

Presidente negou reforma ministerial em 2012 e mandou recado a base aliada: “Nenhum partido interfere nos critérios do governo”

Luciana Marques
A presidente Dilma Rousseff em café da manhã com jornalistas, em Brasília A presidente Dilma Rousseff em café da manhã com jornalistas, em Brasília (Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff deixou claro nesta sexta-feira que quer dar como encerrado o escândalo envolvendo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, petista e amigo de Dilma há quarenta anos. “O caso de Pimentel não tem nada a ver com meu governo, tem a ver com ele”, afirmou a presidente ao ser questionada sobre as consultorias milionárias e suspeitas prestadas pelo ministro antes de assumir o cargo.
Dilma indicou o desfecho do caso Pimentel ao ser indagada sobre a semelhança dessa situação com a de Antonio Palocci, ex-ministro da Casa Civil que deixou o governo em situação semelhante ao titular do Desenvolvimento. “Eu não demiti o Palocci, ele quis deixar o governo”, disse a presidente. “Muitos dos que saíram eu considerava com muita capacidade.” Desde o início do mandato, Dilma demitiu seis ministros envolvidos com corrupção. 
A presidente evitou a palavra “desgaste” ao se referir à queda de seis ministros após escândalos de corrupção. Preferiu usar os termos “dificuldades” e “problemas específicos”. Ela disse que não pode prever demissões de novos ministros, mas fará o possível para que isso não volte a pautar a agenda presidencial. “Vou tomar todos os cuidados, mas é algo de que eu tenho controle relativo.” Ela reafirmou a promessa de ter tolerância zero com a corrupção.
Dilma fez as declarações no seu primeiro café da manhã com os jornalistas que acompanham as atividades do Palácio do Planalto, nesta sexta-feira. Também foi a primeira vez que a presidente deixou bem claro que quem manda no governo é ela – e não os partidos da base aliada - e que não haverá reforma ministerial em 2012. O recado foi dado diretamente às legendas da base, sedentas por cargos na Esplanada dos Ministérios.
“Os partidos participam da escolha de ministro, mas, a partir do momento em que foi indicado, não presta contas a mais ninguém senão ao governo”, disse a presidente. “Nenhum partido interfere nos critérios internos do governo.”
Depois, a presidente tentou aliviar o discurso sobre os aliados dizendo que não é o caso de “ingerência” dos partidos, mas que ela precisa preservar o governo de irregularidades. Disse ainda que algumas pessoas tem a “tentação” de condenar os outros. “Também não posso sair por aí apedrejando e fazendo julgamentos sem direito de defesa, não é um caça às bruxas.”   
Reforma - Assim como alguns assessores do Planalto já vinham fazendo, a presidente negou que haverá reforma ministerial em 2012. “Não, não me venham com essa, não é isso que faz diferença no meu governo.” Dilma defendeu a manutenção das secretarias da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres. Nos bastidores falava-se na extinção dessas pastas. 
Durante a conversa com os jornalistas, a presidente demonstrou que não perdeu velhas manias. Entre elas, a de usar um vocativo típico ao ser questionada sobre assuntos incômodos: “Minha querida” ou “meu querido”. E até no plural: “Minhas queridas e meus queridos”.  A presidente, contudo, inovou ao ser indagada pelo site de VEJA se ela gostava do apelido de “faxineira” de ministros corruptos: abriu os braços, fez uma e careta e deixou a sala sem responder à pergunta.




Dilma diz que caso Pimentel nada tem a ver com seu governo. Ué, com o governo de quem, então? De Obama?

A presidente durante o café da manhã com jornalistas: caso Pimentel tem a ver com que governo, então? (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)
Num café da manhã com jornalistas, hoje, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff disse, entre outras coisas, que as revelações sobre atividades de consultoria de Fernando Pimentel nada têm a ver com seu governo.
(Leia no site de VEJA).
Pimentel, amigo de Dilma há mais de 40 anos — fizeram juntos política estudantil — parece-me que é, segundo todas as informações disponíveis até o momento em que escrevo este post, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Dilma.
Podem confirmar aqui, no site do Ministério.
Em sendo assim, o “caso Pimentel” tem a ver com que governo? O Obama? De Cristina Kirchner? De Sarkozy?



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26/10/2008 free counters

A prisão perpétua dos doentes mentais





Autor(es): Marcus Vinicius Furtado Coelho
Correio Braziliense - 20/12/2011
 

Secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional
O discurso do respeito aos direitos humanos se apresenta como uma triste retórica quando se verifica a situação dos manicômios judiciários no Brasil.
Relatório do Ministério da Justiça publicado no Correio Braziliense (edição de 5/12, página 6) anuncia o desolador quadro. Existe apenas a porta de entrada, pois o doente mental não consegue sair da "prisão" em que se encontra, seja por ausência de regular avaliação psicológica, seja pela omissão do Judiciário em autorizar ou, até mesmo, pela falta de política estatal de inserção desses seres humanos na sociedade.
Trinta e cinco por cento das pessoas que permanecem submetidas a medidas de segurança em manicômio judicial já possuem exame atestando que cessou a periculosidade. A manutenção dessas pessoas "segregadas" se constitui em uma violência aos direitos e garantias constitucionais.
A consequência visível é constatada no fato de esses seres humanos responderem na prática a restrição punitiva em período maior do que muitos criminosos de alta periculosidade. A medida que foi idealizada para tratar de forma especial os inimputáveis acaba por se transformar em um pesadelo que, infelizmente, significa toda a existência de inúmeros humanos.
A Constituição Federal veda a prisão perpétua ou degradante. A situação dos manicômios judiciais, pomposamente denominados hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico — um ambíguo lugar com crise de identidade entre ser prisão ou ser casa de tratamento —, revela frontal agressão ao texto constitucional. Um país que se ocupa de tantos estádios para a Copa poderia se dedicar minimamente ao humanitário trabalho de resgate da cidadania desses nacionais abandonados e tratados como cidadãos de última classe.
No fundo, persiste a lógica vigente nos séculos 19 e 20, quando se tinha uma única solução para o considerado louco: o afastamento da sociedade, sem qualquer atitude ou preocupação no sentido de tratá-lo ou diminuir seu sofrimento.
Os órgãos estatais e as entidades representativas da sociedade civil devem cuidar desse tema com a relevância que é merecida, por simbolizar a resistência de uma nação contra as amarras do preconceito e do despreparo.
O Estado possui razão de ser, e fundamento de existência, na constante busca da realização plena do ser humano, sujeito de direito, a quem não se deve negar a garantia de ser feliz.
Respeitar o outro com a dignidade inerente a todo ser humano é requisito de uma civilização. O tratamento dispensado pelo sistema de manicômio judicial, objetivando unicamente a apartação social, expõe com nitidez — e é exemplo eloquente de — um país que mantém como promessa constitucional irrealizada a construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.






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26/10/2008 free counters

Rajoy anuncia una Ley de Transparencia pero no menciona la palabra Internet


Poca concrección del próximo presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, con respecto a las nuevas tecnologías en su discurso de investidura (PDF). Emtre las medidas destacables se encuentra su voluntad expresa de impulsar la Ley de Transparencia. No obstante, curiosamente la palabra 'Internet' no aparecece en ningún momento en su discurso.
El contenido de esta futura normativa, que descansa en un cajón, fue una de las estrellas del programa electroral del PSOE de José Luis Rodríguez Zapatero en las dos pasadas legislaturas, aunque nunca ha salido adelante.
De hecho, también el PP tuvo su propia proposición de Ley de Transparencia y Acceso a la Información Pública, parecida a la propuesta por los socialistas aunque con ciertas limitaciones 'extra' -como una protección expresa a la Casa Real-. Además, no incluía la creación de un órgano garante e independiente del derecho al acceso a la información pública.
Ni la palabra 'Internet' ni el término 'Red' se han asomado en el discurso de investidura. Rajoy ha pronunciado la palabra 'tecnología' varias veces, aunque sin mucha concrección, al hablar de la modernización de la educación, de emprender las reformas en el sector eléctrico y de reformar la administración de Justicia.

Justicia

Aquí se ha detenido algo más, al anunciar la 'compatibilización' de los "ocho sistemas informáticos actuales" en la Administración de Justicia, "actualmente incompatibles", afirmó Rajoy.
En la actualidad, la Justicia está inmersa en un programa de modernización impulsado por el hasta ahora Ministro de Justicia, Francisco Caamaño. El 'punto fuerte' de esta modernización es, precisamente, la interoperabilidad. El Esquema Judicial de Interoperabilidad y Seguridad (EJIS) busca que los diferentes sistemas de información (adminsutración Central, Comunidades Autónomas) puedan intercambiar datos. Debería estar listo en 2012
El programa incluye sobre todo el desarrollo de herramientas encaminadas a la creación del llamado Expediente Judicial Digital, mediante la implantación del sistema de gestión procesal Minerva NOJ 2.0, del despliegue de la base documental única Lexnet, un Registro Civil único e informatizado, y la implantación de una gestión de identidades única para todas las aplicaciones



Rajoy anuncia recortes 'en todo' salvo en pensiones

Foto: J. Aymá | Vídeo: Atlas
Mariano Rajoy, se dirige a la tribuna del Congreso. | J. Aymá.Mariano Rajoy, se dirige a la tribuna del Congreso. | J. Aymá.
  • Rajoy: 'El objetivo es reducir en 16.500 millones el déficit público'
  • Realizará un recorte en los gastos corrientes de la Administración
  • No repondrá las bajas de funcionarios salvo en servicios básicos
  • Actualizará las pensiones con el IPC a partir del 1 de enero
  • Suprimirá las prejubilaciones 'salvo en circunstancias muy excepcionales'
  • Eliminará los puentes laborales trasladando los festivos a los lunes
  • En Educación, instaurará un bachillerato de tres años
Un panorama que "no puede ser más sombrío". Con estas palabras, Mariano Rajoy, futuro presidente del Gobierno, ha preparado a los españoles para un camino de sangre, sudor y lágrimas que incluirá, tal y como él mismo ha explicado, "rebajas en todas las partidas de gastos" con una única excepción: las pensiones, que serán revalorizadas a fecha de 1 de enero.
Todo lo demás, absolutamente todo, tendrá que someterse a la acción de las tijeras. Este ha sido el mensaje realista de un Rajoy que ha insistido en su voluntad de "decir siempre la verdad, aunque duela, sin adornos ni excusas". En definitiva: "llamar al pan, pan y al vino, vino".
El líder del PP ha iniciado su discurso de investidura abordando la cifra "más dramática" de la situación económica: los 5,4 millones de parados, o lo que es lo mismo, el 23% de la población activa. También ha hecho referencia a los 16.500 millones de reducción del déficit que será necesario acometer en el nuevo ejercicio.
El futuro presidente promete decir la verdad y 'llamar al pan, pan y al vino, vino'
Con estos dos objetivos -creación de empleo y recorte del déficit- Rajoy ha desvelado las claves de su estrategia y el calendario de medidas que piensa afrontar y que, en su inmensa mayoría, se llevarán a cabo en el primer semestre del año. La dureza será, sin duda, la bandera de su política aunque él ha recalcado que el enorme sacrificio que propone no debe verse como "un ejercicio de masoquismo".
"Se equivocan totalmente aquellos que piensan que España no será capaz de hacer las reformas que necesita para tener éxito en la Europa del euro", ha asegurado con el fin de imprimir algún toque optimista a unas palabras que han pintado un escenario muy negro.
Rajoy ha insistido en que acometerá "con urgencia" tres ámbitos de reforma: la estabilidad presupuestaria que será objeto de la primera ley que apruebe su Gobierno; culminar la reforma del sector financiero en los primeros seis meses del año y las reformas estructurales que incluirán una reforma del sector público para primar la austeridad; una modernización de la legislación laboral; un nuevo marco fiscal para los emprendedores y una estrategia integral para impulsar la competitividad.

Calendario de actuaciones

En cuanto al calendario de actuaciones, el futuro presidente ha anunciado que la primera tarea del Ejecutivo será aprobar, el próximo 30 de diciembre, el real decreto de prórroga presupuestaria que incluirá un acuerdo de no disponibilidad que no cuantificó pero que debería ajustarse a los 16.500 millones de euros en los que se cifra la reducción del déficit en 2012.
Además, también a fecha de 30 de diciembre, el Gobierno aprobará la actualización del poder adquisito de las pensiones a partir del 1 de enero de 2012. A continuación, en el mes de enero, el Gobierno presentará el Cuadro Macroeconómico y aprobará en la Cámara el techo de gastos de los nuevos Presupuestos del Estado que serán presentados en la Cámara antes del 31 de marzo.
En las futuras cuentas del estado se garantizará que "no se gasta ni un euro de más". "La única partida que se va a modificar al alza es la de las pensiones. Todas las demás son susceptibles de una reducción", ha insistido Rajoy.
En paralelo, la primera gran ley de política económica será la de Estabilidad Presupuestaria en la que se impondrán límites de gasto y endeudamiento vinculantes para todas las Administraciones Públicas. Para cumplir con este objetivo de ahorro riguroso, el nuevo Gobierno acometerá un "redimensionamiento del sector público y del personal a su servicio".
Así la tasa de reposición de este personal será del 0% excepto en las Fuerzas y Cuerpos de Seguridad del Estado y en los servicios públicos básicos. Además, se reestructurarán y suprimirán organismos autónomos, agencias y otras entidades públicas. Al mismo tiempo, se recortarán todos los gastos corrientes de la Administración General del Estado.
El líder del PP ha anunciado el refuerzo por ley de los controles previos y de las responsabilidades de los gestores públicos para garantizar que nunca asumirán compromisos de gasto sin respaldo presupuestario. También ha apuntado su intención de presentar con carácter inmediato una reforma para permitir nuevos modelos de gestión de las televisiones públicas.
Otro de los anuncios de Rajoy ha sido su intención de suprimir las prejubilaciones "salvo en circunstancias muy excepcionales". Según ha explicado, esta medida tiene como objetivo "poner freno a la práctica abusiva" que supone hacer de la prestación por desempleo en los últimos años de vida laboral un mecanismo de prejubilación encubierta.

Reforma del sistema financiero

En el ámbito de la reforma del sistema financiero, Rajoy planteará como primera medida el saneamiento de los balances despejando dudas sobre las valoraciones de determinados activos, especialmente los inmobiliarios. Para llevar a cabo este objetivo impulsará la venta de inmuebles en manos de las entidades financieras haciendo una valoración "muy prudente" de los activos menos líquidos.
Ello conducirá, tal y como ha reconocido el futuro presidente, la "asunción de pérdidas latentes u ocultas en los balances" y ello hará inevitable "una segunda ola de reestructuraciones" con más fusiones, más necesidades de capital y un cambio en el sistema de supervisión y regulación del Banco de España.
En el campo de la fiscalidad, Rajoy no ha hecho anuncios novedosos. Todo lo que ha explicado era conocido de la campaña electoral. Así, por ejemplo, ha insistido en su intención de establecer un sistema de compensación de deudas entre las empresas y las Administraciones Públicas; promover una reforma del IVA para que las pymes y autónomos sólo lo paguen una vez cobrada la factura.
'Se equivocan aquellos que piensan que España no será capaz de hacer las reformas que necesita'
También mantendrá el tipo superreducido en la adquisición de vivienda habitual. Se creará asimsimo una ayuda fiscal de 3.000 euros por la contratación del primer trabajador y se eliminarán las limitaciones existentes para la aplicación del Impuesto de Sociedades al tipo del 20% para las empresas con una cifra de negocios inferior a cinco millones de euros. Se modificará además la fiscalidad de los beneficios no distribuidos a fin de primar aquellos que se dediquen a la adquisición de nuevos activos.
También se mejorará la tributación de los planes de pensiones y se recuperará la deducción del IRPF por inversión en vivienda habitual.
En cuanto a la reforma del mercado laboral, Rajoy ha prometido remitirla al Congreso de los Diputados en el primer trimestre del año. El plan, poco concreto aún, pondrá el acento en la estabilidad del empleo y la flexibilidad en el seno de la empresa.
En este campo, el futuro presidente ha anunciado su intención de racionalizar el calendario laboral de manera que se trasladen las fiestas a los lunes con la excepción de las fechas con mayor arraigo social. Además, se regulará el teletrabajo y se reforzarán los mecanismos de control para evitar el absentismo injustificado.

Educación, Justicia y Sanidad

En relación con la educación, el futuro presidente ha adelantado su propósito de promover el bilingüismo en todo el sistema educativo impulsando también la opción trilingüe en las comunidades con lengua cooficial. Además, ha confirmado que impulsará un bachillerato de tres años.
La reforma de la Justicia también ha sido abordada en el discurso de investidura. Rajoy ha señalado su propósito de abordar de manera inmediata, en diálogo con la oposición, el proceso de renovación pendiente del Tribunal Constitucional, del Defensor del Pueblo y del Tribunal de Cuentas. A todo ello se unirá también la reforma del Consejo de Radio Televisión española. El objetivo es cumplir estos procesos de cambio en el plazo de tres meses.
'Será un desafío, será difícil, será muy laborioso, pero merecerá la pena'
La Sanidad será objeto de un Pacto de Estado. El fin último pasa por establecer una cartera básica de servicios para todos cuya financiación estará garantizada. En este terreno ha habido pocos detalles pero todo indica que más allá de dicha cartera esencial de prestaciones lo demás podrá ser sometido a recortes.
La política exterior ha ocupado la última parte del discurso del líder del PP que ha apostado por reforzar el papel del servicio exterior sobre todo en su vertiente más económica. Rajoy pretende, tal y como él mismo ha advertido, establecer una política exterior "clara y reconocible que proporcione credibilidad a España".
Las últimas frases de su intervención, que ha durado una hora y veinte minutos, han estado destinadas a insuflar ánimos en los ciudadanos. "Será un desafío, será difícil, será muy laborioso, pero merecerá la pena", ha sentenciado antes de finalizar: "Convoco a todos y reclamo, con humildad, la ayuda de todos, al tiempo que ofrezco defender la unidad, dialogar sin cansancio, asegurar la justicia en el reparto de las cargas y mostrar siempre la verdad traiga el color que traiga".




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26/10/2008 free counters

#rio Van explode em posto de gasolina e deixa feridos no Rio





Vítimas tiveram ferimentos leves e foram levadas para hospital da região.
Veículo estava abastecendo com GNV, quando houve a explosão.

Do Bom Dia Rio

Uma van explodiu em um posto de gasolina em Brás de Pina, no subúrbio do Rio, na manhã desta terça-feira (20). Dois homens tiveram ferimentos leves e foram levados para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha.
De acordo com os bombeiros, uma das vítimas sofreu escoriações na face e o outro homem teve queimadura leve nas mãos. Eles seriam o motorista do veículo e um frentista.
O acidente foi na Rua Suruí, esquina com Guaporé. A via está interditada para o trabalho dos bombeiros.
O veículo estava abastecendo com GNV quando houve a explosão, que destruiu o posto de gasolina.






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26/10/2008 free counters

Vinte e quatro carros se envolvem em engavetamento na rodovia Raposo Tavares (SP)






Terça-feira, 20/12/2011
Uma carreta desgovernada atingiu os 24 carros. Duas pessoas ficaram feridas. Um carro foi parar em cima das muretas que dividem os dois sentidos da estrada e quase caiu no rio Cotia.




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