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quinta-feira, 10 de julho de 2008

STF concede habeas a Naji Nahas e Celso Pitta

Portal Terra

BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, concedeu habeas-corpus ao ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e ao investidor Naji Nahas, presos na Operação Satiagraha. Os advogados dois dois haviam pedido uma extensão da decisão que soltou o banqueiro Daniel Dan

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26/10/2008 free counters

Jobim diz que pensão para familiares da Providência será decidida na Justiça


Familiares teriam ingressado com ação na Justiça contra a União.
Ministro disse que projeto de lei que prevê pensão só será enviado depois do acordo judicial.
JEFERSON RIBEIRO Do G1, em Brasília

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta quinta-feira (10) que o governo não enviará mais um projeto de lei ao Congresso Nacional para estabelecer uma pensão vitalícia para os familiares dos jovens do Morro da Providência que foram mortos depois de ação de militares na comunidade. Segundo ele, a questão foi judicializada pelos familiares, que ingressaram com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro pedindo uma indenização à União.

O ministro disse que por causa da ação, a Advocacia-Geral da União (AGU) terá que tentar costurar um acordo com os familiares judicialmente. Depois disso, o governo pode enviar o projeto ao Congresso para validar o acordo judicial e estabelecer uma pensão ou uma indenização aos familiares.

“Nós estávamos preparando um projeto de lei para estabelecer uma aposentadoria [pensão vitalícia para os familiares]. No entanto, a notícia que recebi ontem é que foi ajuizada uma ação de indenização das famílias contra a União, então a solução do problema passa por dentro dessa ação judicial e caberá a AGU negociar com as famílias e oferecer essa solução e ela tem que ser homologada dentro do processo judicial”, afirmou Jobim.

O ministro deixou claro que a ação judicial não desmobilizou a intenção do governo em compensar financeiramente as famílias dos jovens do Morro da Providência. Os três foram mortos depois que um grupo de 11 militares os entregou a uma facção criminosa do Morro da Mineira. Os militares pediram que os traficantes aplicassem um “corretivo” nos jovens e eles os mataram. A participação dos militares foi considerada pela Justiça como decisiva para as mortes.

“Terá que haver o projeto de lei para formalizar o acordo judicial, o fato é que não podemos entrar unilateralmente com esse pedido porque estaríamos desrespeitando o fato dessa matéria ter sido judicializada. Não prejudica o acordo, faz-se o acordo dentro do projeto”, explicou o ministro.

Contudo, a partir de agora as negociações se darão no âmbito judicial e não apenas administrativo.

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26/10/2008 free counters

BMW cria ampulheta gigante para apresentar a nova Série 7


Sedã de luxo foi desvendado aos poucos, conforme caíam as milhares de bolinhas.
Evento de lançamento mundial foi realizado na Praça Vermelha, em Moscou.
Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação
Divulgação
Depois que as milhares de bolinhas prateadas caíram, a nova BMW Série 7 foi desvendada (Foto: Divulgação)

A BMW surpreendeu ao criar uma ampulheta gigante de 20 metros de altura, a maior do mundo, para apresentar a novíssima Série 7. A instalação foi montada na Praça Vermelha, em Moscou, capital russa, para o lançamento mundial do novo modelo.

O sedã de luxo ficou na parte superior da ampulheta e foi desvendado aos poucos, conforme caíam as milhares de bolinhas prateadas que preenchiam toda a área envidraçada. O evento contou com a presença do designer Chris Bangle, responsável pelo nova Série 7. Veja as fotos:

Foto: Divulgação
Divulgação
Convidados tiveram de subir centenas de degraus para apreciar o novo design da BMW Série 7 (Foto: Divulgação)

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26/10/2008 free counters

Veja o mapa político das capitais brasileiras


PT é o partido que comanda mais capitais: oito.
PMDB governa em cinco cidades e PSB, em quatro.

Do G1, em São Paulo


O PT é o partido que governa o maior número de capitais brasileiras: Rio Branco (AC), Macapá (AP), Fortaleza (CE), Vitória (ES), Belo Hozironte (MG), Recife (PE), Porto Velho (RO) e Palmas (TO). O segundo é o PMDB, que comanda cinco: Salvador (BA), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).

Confira abaixo o mapa político das capitais brasileiras.

O PSB é o terceiro partido com maior número de prefeituras de capitais: Manaus (AM), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Boa Vista (RR).

Base aliada

Os partidos que integram a base do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso detêm 21 das prefeituras das 26 capitais brasileiras. Os partidos são PT (com 8), PMDB (5), PSB (4), PC do B (1), PDT (1), PP (1) e PTB (1).

Oposição

As legendas de oposição ao governo federal têm o comando de cinco capitais. O PSDB tem três prefeituras: Cuiabá (MT), Teresina (PI) e Curitiba (PR). O DEM governa nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo.

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26/10/2008 free counters

Polícia usa helicóptero para tentar achar corpo de engenheira


Denúncia informava que corpo de Patrícia teria sido abandonado atrás do Riocentro.
Bombeiros farão uma grande operação marítima do Rio a Saquarema nos próximos dias.
Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Agentes da Delegacia Anti-Seqüestro (DAS) fizeram buscas de helicóptero na manhã desta quinta-feira (10) na Zona Oeste do Rio para tentar localizar o corpo da engenheira Patrícia Amieiro, 24 anos, desaparecida na madrugada no dia 14 de junho, quando voltava de uma festa na Zona Sul.

De manhã cedo, uma equipe checou uma denúncia de que o corpo da engenheira teria sido jogado numa localidade conhecida como Estrada do Urubu, próximo ao Riocentro, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Mas nenhum vestígio foi encontrado.

Bombeiros fizeram buscas nas praias do Rio e na Região Oceânica de Niterói, mas nada foi encontrado. As buscas serão retomadas a partir das 8h desta sexta-feira (11), até Cabo Frio, na Região dos Lagos, segundo o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Pedro Marco.

"Também sobrevoamos a orla do Rio até Saquarema (na Região dos Lagos) na tentativa de avistarmos algum corpo no mar, mas nada encontramos", disse o delegado Marcos Reimão, da DAS, informando que nos próximos três dias o Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros vai realizar uma grande operação no curso das marés designado pelo estudo da Marinha para tentar localizar o corpo da engenheira.

Depois de descartar a hipótese de acidente para o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro, o delegado titular da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), Marcos Reimão, segue agora pelo menos outras duas linhas de investigação. Mas não quis adiantar detalhes para não atrapalhar o trabalho da polícia.

Desaparecida
A engenheira desapareceu ao voltar para casa onde mora com os pais, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, quando, ao sair do Túnel do Joá, seu carro despencou numa ribanceira indo cair no Canal da Barra.

O delegado continua aguardando o laudo pericial das 15 armas apreendidas com os seis policiais militares do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) que participaram da ocorrência. Ele espera também o resultado do exame feito na mancha de sangue encontrado no carro da PM para saber se era de Patrícia.

“Os laudos são demorados porque precisam ser detalhados para que atendam às solicitações do inquérito. Estamos seguindo pelo menos outras duas linhas de investigação. Por isso, o trabalho da polícia tem de ser tão minucioso”, disse Reimão.

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26/10/2008 free counters

10/07/2008 - 13h08 - Atualizado em 10/07/2008 - 13h55

Vizinhos querem evitar mudança de canil da GCM

Moradores souberam que canil seria transferido e alguns cachorros não teriam para onde ir.
Eles temem pela segurança do bairro da Zona Sul de SP, onde canil está há 10 anos.
Do G1, com informações do SPTV

Moradores de uma rua do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, se uniram para manter os cachorros da Guarda Civil Metropolitana (GCM) no bairro. É que chegou a notícia de que o canil seria transferido para outro lugar e alguns dos cachorros seriam desligados da corporação e não teriam para onde ir.

Veja o site do SPTV

Gordon, um simpático pastor belga, é vizinho querido por todos da região. No Parque da Independência, Gordon e seus outros companheiros fazem treinamento todos os dias pela manhã. Ao todo, 16 cães moram bem em frente ao parque, no canil da GCM. Mas há pouco mais de um mês a prefeitura anunciou que eles estão de mudança. Comprou um terreno na Vila Maria, Zona Norte da cidade.


A vizinhança está muito chateada. Os moradores temem pela segurança do bairro. O canil existe no Ipiranga há dez anos – uma década de convivência sem nenhuma reclamação dos vizinhos. "A presença deles aqui impõe respeito", afirma o morador Biagio Astrazione. Luísa Pazini, que mora do outro lado do muro da GCM, diz que seu canil, com sete cães, faz mais barulho que o da guarda.

O secretário-executivo de segurança urbana Edson Ortega disse que, com a mudança, o governo municipal pretende potencializar o uso dos cães e do prédio que hoje os abriga. Segundo Ortega, o edifício é subutilizado. E não ficará vazio. O local passará a abrigar parte do departamento de logística da GCM.

Ortega disse que alguns cães podem não ser tranferidos porque moram irregularmente no edifício. "Alguns cães não preenchem requisitos para atuar na guarda", afirmou. Segundo ele, tratam-se de cães que seriam doados e acabaram sendo abrigados no local. Ele disse no entanto, que a idéia, é transferir todos, gradualmente, para o novo prédio.


( VÁ ARRUMAR A PRAÇA ROOSEVELT !!!!!!!!)

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26/10/2008 free counters

Servidores da Previdência Social realizam paralisação de 24 horas


Funcionários querem aperfeiçoamentos no plano de carreira da categoria.
Ministério e Federação divergem quanto ao número de agências fechadas.
Do G1, em São Paulo
Foto: Marcelo Casall/Agência Brasil
Marcelo Casall/Agência Brasil
Paralisação de servidores do INSS deve durar 24 horas (Foto: Marcelo Casall/Agência Brasil)

Os funcionários de agências da Previdência Social realizam nesta quinta-feira (10) uma paralisação nacional, prevista para durar 24 horas. Segundo a Federação Nacional dos Sindicatos e Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), o movimento se constitui em uma “advertência ao governo”.

De acordo com a assessoria do movimento grevista, a principal reinvidicação da categoria é o aperfeiçoamento do plano de carreira dos servidores. Segundo a Federação, os representantes da categoria realizam negociações diárias com o governo há 15 dias, sem chegar a um acordo.

A Fenasps informou que estima em 70% o total de agências paradas no Brasil todo. Nesses locais, não estariam sendo realizadas perícias nem atendimento.

Ministério
Por sua vez, o Ministério da Previdência Social afirmou que a paralisação é “bastante pontual”. De acordo com uma contabilidade provisória do ministério, haveria um total 16 agências totalmente paradas, entre as 1.200 existentes no país.

Segundo a instituição, os atendimentos que não tenham sido realizados em virtude da greve serão remarcados. Para conseguir uma nova data para os exames, o segurado deve ligar para o telefone gratuito 135.

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26/10/2008 free counters

Preso de novo, Daniel Dantas volta à carceragem da PF


Solto na manhã desta quinta-feira (10), banqueiro recebeu nova ordem de prisão.
Na noite de quarta-feira (9), o STF havia concedido o habeas corpus.
Do G1, em São Paulo

O banqueiro Daniel Dantas chegou por volta das 16h55 horas desta quinta-feira (10) à carceragem da Polícia Federal, no bairro da Lapa, em São Paulo.

Pouco mais de uma hora antes, Dantas voltou a ser preso em um escritório na Avenida 9 de Julho, também na capital paulista.

Ele foi novamente preso, segundo a PF, por conta de "documentos encontrados nas buscas realizadas na terça-feira" e do depoimento de uma testemunha, "que fortaleceram a ligação entre o preso e a prática do crime de corrupção (suborno) contra um policial federal que participava das investigações".

Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, a prisão preventiva do banqueiro Daniel Dantas foi baseada em documentos apreendidos durante a operação da PF e nada tem a ver com a primeira prisão. "São elementos diversos, novos, que surgiram na tarde de ontem [quarta-feira]. Esses elementos não existiam na primeira decisão do juiz [federal Fausto] de Sanctis", disse, em entrevista coletiva na tarde de quinta-feira.

Fernando Donasci
Folha Imagem
Daniel Dantas deixa o IML, onde fez exames de corpo de delito (foto: Fernando Donasci/Folha Imagem)

Depois de ser preso na Av. Nova de Julho, Daniel Dantas seguiu para o Instituto Médico Legal (IML). Por volta das 16h20, em uma Blazer preta com vidros escuros, Dantas deixou o IML, onde fez exame de corpo de delito, em direção à sede da Polícia Federal, onde novamente ficará preso.

Entrevista do advogado

Antes da nova ordem de prisão ter sido divulgada, o advogado do banqueiro Nélio Machado convocou uma entrevista coletiva em que negou o envolvimento de Dantas com a suposta tentativa de suborno de um delegado da Polícia Federal.

Dantas foi preso na terça-feira e havia deixado a carceragem da Polícia Federal (PF) às 5h35 da quinta. Ele e a irmã, Verônica, saíram sem dar entrevistas.

Dantas, a irmã e outros nove funcionários do banco Opportunity foram beneficiados por um habeas corpus concedido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, no final da noite desta quarta-feira (9).

Todos tinham prisão decretada e foram procurados durante a Operação Satiagraha da PF, que investiga desvio de verbas públicas e crimes financeiros. Dois deles não chegaram a ser detidos. Os demais deixaram a carceragem da PF nesta madrugada.

Para o ministro Gilmar Mendes, não havia “fundamentos suficientes” para justificar a prisão temporária.

Depois de receber as informações da Justiça Federal de São Paulo, o presidente do STF sustentou que a coleta de provas já foi cumprida e que não há hipótese legal para a manutenção da prisão para interrogatório.

“Não há fundamentos suficientes que justifiquem o decreto de prisão temporária dos pacientes, seja por ser desnecessário o encarceramento para imediato interrogatório, seja por nada justificar a providência para fins de confronto com provas colhidas”, destacou Gilmar Mendes.

Gilmar Mendes concedeu um pedido de habeas corpus solicitado pela defesa. Ele tomou a decisão após analisar informações encaminhadas pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo sobre a prisão temporária do banqueiro e da irmã e sobre as medidas de busca e apreensão feitas pela PF.


Liminar

A decisão de Mendes veio horas depois de o ministro ter concedido apenas em parte uma liminar (decisão provisória), permitindo que a defesa tivesse acesso ao inquérito policial que investiga o caso. Na ocasião, Gilmar Mendes não analisou o pedido de liberdade, também pleiteado no habeas corpus. O presidente do STF pediu informações à Justiça para, somente então, decidir sobre a liberdade.

No dia 11 de junho, os advogados do banqueiro já tinham entrado com um pedido de habeas corpus preventivo no Supremo. Diante da prisão de Dantas e da irmã, protocolaram, na terça-feira (8), uma petição solicitando que o pedido fosse julgado de imediato. Eles estão entre as 17 pessoas presas na Operação Satiagraha. Também estão entre os presos o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o empresário Naji Nahas.

Suposto suborno

O nome da operação, Satiagraha, significa resistência pacífica e silenciosa, conforme nota divulgada pela PF. Dos 17 mandatos de prisão, foram cumpridos 8 em São Paulo e 9 no Rio. A PF ainda busca outras 7 pessoas. Todos os 56 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo 38 em São Paulo, 16 no Rio, 1 na Bahia e 1 no Distrito Federal.

Os agentes da PF apreenderam carros e R$ 1 milhão na casa de um dos detidos. Ele foi acusado de tentar subornar um delegado da PF a mando de Daniel Dantas. O suspeito teria oferecido US$ 1 milhão para o delegado retirar nomes do inquérito, de acordo com o Ministério Público Federal. A suspeita é de que parte do dinheiro apreendido fosse ser utilizado para a tentativa de suborno.

Nélio Machado, que defende Daniel Dantas, disse que a prisão ocorreu de forma irregular, uma vez que seu cliente não oferecia perigo, e negou as acusações de fraude. Segundo ele, Dantas não conhecia Celso Pitta nem Naji Nahas. Ele afirmou não ter obtido informações sobre o teor do processo e quando tiver disse que entrará com pedido de soltura.


Núcleos

Segundo a PF, haveria dois núcleos principais na suposta quadrilha. Um deles seria comandado por Daniel Dantas e teria se beneficiado de recursos públicos, desviados pelos operadores do mensalão. Empresas de fachada teriam sido montadas para o desvio das verbas.

Além do grupo de Dantas, a PF teria descoberto um segundo núcleo, ligado ao primeiro, formado por empresários e doleiros que atuavam no mercado financeiro para fazer a lavagem do dinheiro. Esse grupo, segundo a PF, seria comandado pelo empresário Naji Nahas. Era nesse grupo que estaria o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

O elo entre os dois grupos seria Dantas e Nahas.


Celso Pitta

De acordo com o procurador da República Rodrigo de Grandis, Celso Pitta teria recebido de Naji Nahas dinheiro que viria do exterior. "Tudo sugere que o dinheiro entregue por Nahas a ele (Pitta) era dinheiro de Pitta que está no exterior. (...) Há fortes indícios que o dinheiro de Pitta é proveniente de dinheiro desviado da prefeitura (de São Paulo). Mas ainda não há certeza disso."

A advogada de Celso Pitta, Paula Sion de Souza Neves, afirmou que ainda vai se inteirar sobre o processo. "A gente agora vai se inteirar e provavelmente formular pedido para que ele seja solto antes dos cinco dias." Ela disse não saber se Pitta conhecia Naji Nahas.


Naji Nahas

O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, responsável pela investigação da Operação Satiagraha, afirmou que o empresário Naji Nahas tinha um "megacontato" que lhe repassava informações sigilosas do Banco Central norte-americano, o Federal Reserve (Fed).

"Muitos nos supreendeu do Fed, megacontato do Naji Nahas no Brasil e no exterior que teve indícios de manipulação do mercado financeiro internacional, onde ele se privilegia da informações para aplicar no mercado internacional", afirmou o delegado.

Em nota divulgada mais cedo, a PF havia informado que a operação detectou "indícios inclusive do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do Federal Reserve".

O advogado de Naji Nahas, Sérgio Rosenthal, disse nesta terça-feira (8) não ter conhecimento dos detalhes da operação que levaram à prisão de seu cliente.

"Nós estamos em meio à operação, a operação é sigilosa. Nós não temos os detalhes ainda. Assim que eu tiver detalhes eu poderei conversar com vocês", disse Rosenthal.




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26/10/2008 free counters

Procurador diz que presidente do STF deu foro privilegiado a Daniel Dantas


Plantão | Publicada em 10/07/2008 às 18h49m

Valor Online

SÃO PAULO - O procurador da República Rodrigo de Grandis disse hoje que, em sua opinião pessoal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes deu foro privilegiado ao banqueiro Daniel Dantas ao permitir sua soltura da prisão. Segundo ele, o habeas corpus concedido ontem por Mendes é ilegal e inconstitucional, pois ofendeu juízes de instâncias inferiores.

Segundo ele, o pedido de habeas corpus deveria ter passado pelo Tribunal de Justiça, pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e só depois pelo STF. O procurador afirmou que entrará com recurso contra a decisão de Mendes.

Grandis é o autor do pedido de prisão preventiva que levou o banqueiro de volta à cadeia nesta tarde. O pedido foi acatado pelo juiz Fausto de Sanctis, da 6 Vara Federal Criminal de São Paulo. Dantas, que havia deixado a carceragem da Polícia Federal por volta das 5h30, foi detido à tarde na região dos Jardins, numa operação discreta, informou o procurador, sem dizer horário e local da prisão.

Dantas havia sido preso ontem no âmbito da operação Satiagraha da Polícia Federal (PF), acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes contra o sistema financeiro. Não chegou a passar um dia inteiro na cadeia, pois foi liberado pelo habeas corpus concedido pelo STF. Durante a operação, porém, a PF recolheu documentos e depoimentos que mostrariam uma tentativa de subornar um delegado envolvido na investigação. Foram esses elementos que originaram o segundo mandado contra o banqueiro, desta vez de prisão preventiva por crime de corrupção ativa.

Com a prisão preventiva decretada, o banqueiro pode ter de permanecer mais tempo na prisão até ter um alvará de soltura. Os advogados de defesa terão que fazer uma peregrinação pelas diversas instâncias do Poder Judiciário. Isto porque a defesa não poderá recorrer diretamente ao Supremo Tribunal Federal. Terá que primeiro pedir a revogação da prisão no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Se for negada a soltura, o recurso sobe até o Superior Tribunal de Justiça e só então chega ao Supremo.

(Murillo Camarotto | Valor Online e Josette Goulart | Valor Econômico )

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26/10/2008 free counters

Angelina Jolie To Have C-Section Tuesday: Report

Angelina Jolie is growing increasingly grouchy with staff while she waits to give birth to twins in a French hospital, according to a new report.

The heavily-pregnant actress has been holed up in the private Lenval hospital in Nice for a week now ahead of her scheduled Caesarean section next Tuesday.

While staff there were amazed by her extreme politeness when she first arrived, Angelina's mood has darkened over the last few days, American magazine In Touch Weekly has claimed.

An insider told the publication: 'She's starting to feel that the staff are starstruck and not attentive enough. She's throwing fits if she rings and they don't come quick enough.

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26/10/2008 free counters

Negócio da China

Grazi Massafera, a protagonista das seis

Regina Rito - Agência O Dia
Grazi Massafera, a protagonista das seis
Grazi Massafera passou no teste — ela concorreu com Guilhermina Guinle e Juliana Baroni — e foi aprovada com louvor para viver Lívia, a protagonista carioca da novela Negócio da China, de Miguel Falabella, próxima produção das 18h, com estréia prevista para outubro: “Ela fez um belo teste. Decidimos isso ontem”, diz o autor. Perguntada se teve medo de não passar por causa do sotaque, Grazi disse: “Já passei por tantos obstáculos, que não ia ser um sotaque que iria me derrubar”. Quando começa a história, Lívia estará voltando de Portugal — do elenco só Grazi vai gravar lá —, onde foi atrás de uma proposta de trabalho, mas só conseguiu subempregos, como a maioria dos brasileiros que tentam a vida na terrinha. É casada com Heitor (Fábio Assunção), com quem tem um filho de 10 anos: “Eles têm uma relação tumultuada. Não conseguem viver juntos, mas também não conseguem viver separados”, conta Miguel. Grazi está entusiasmada e comemora a boa nova com a mãe, dona Cleusa, e o irmão, Alexandre, que vieram passar uns dias no Rio. As gravações em Portugal vão coincidir com outro compromisso da atriz, que foi convidada para desfilar por uma grife local

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26/10/2008 free counters

PAULO BETTI, ‘Barão de Mauá – o Empreendedor’

Betti, o Barão
Os convidados da inauguração da exposição ‘Barão de Mauá – o Empreendedor’, dia 14, no Centro Cultural Banco do Brasil, terão uma surpresa. Serão recepcionados pelo próprio Barão, ou melhor, por Paulo Betti, que foi convidado pela Transpetro e estará vestido com figurino do filme ‘Barão de Mauá – O Imperador e o Rei’, de 1999

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26/10/2008 free counters

Usuários do Firefox são os mais atentos à segurança na internet

Por Gislaine Ceregatti

Pesquisa divulgada no início do mês aponta os usuários do navegador Firefox como os que mais mantém seu navegador em dia. O fato se deve à assiduidade às atualizações disponibilizadas. A atitude dos usuários em relação ao Firefox se reflete em outros aspectos da vida digital.

Segundo a pesquisa, 83,3% dos usuários do Firefox utilizam a última versão do software. O sucesso se deve principalmente ao sistema de download e instalação de atualizações do famoso navegador. A Fundação Mozilla, desenvolvedora do programa, afirma que o resultado da pesquisa demonstra que os esforços em fornecer uma forma
simples de aplicar os patches estão sendo recompensados, já que seus usuários são aqueles que têm a maior probabilidade de estarem rodando a versão mais atual do software. A empresa também afirma que seu produto é seguro porque [ela] está sempre trabalhando em questões de segurança, fornecendo correções rapidamente e facilitando o processo de atualização.

Conforme noticiamos anteriormente, a recém-lançada versão 3 do navegador Firefox entrou para o Livro dos Recordes, o Guiness Book, como o software mais "baixado" nas 24 horas que sucederam seu lançamento, alcançando a marca de 8.002.530 downloads - o que de certa forma corrobora os números da pesquisa.

Realizada pela empresa Secunia, que verificou 4,9 milhões de computadores, a pesquisa apontou que mais de 60% dos internautas não estão seguros na navegação, por não utilizarem as últimas versões dos softwares disponibilizadas. A maioria ignora as atualizações não só de navegadores mas de outros softwares, incluindo o sistema operacional.

Mais números da pesquisa apontam que, seguindo os usuários do navegador da Fundação Mozilla, vêm os que utilizam o Safari, da Apple, com 65,3% de "nível de atualidade". Em último estão os do Internet Explorer: 52,4% não utilizam a versão mais atual. E um pouco melhor colocado aparece o navegador Ópera, com 56% de usuários afirmando que estão utilizando a versão mais nova, segundo informações do site ChannelWeb

Em termos de popularidade, o navegador padrão do sistema operacional Windows lidera com larga vantagem: 1,1 bilhão de usuários, seguido do Firefox, utilizado por 227 milhões de internautas. Em terceiro e quarto lugar aparecem Safari e Ópera, com 48 e 11 milhões de usuários respectivamente.

Além de browsers, a empresa também pesquisou por outros softwares populares e que carecem de atualizações de segurança. De acordo com o WashingtonPost, a pesquisa descobriu que, por exemplo, que 27% dos usuários do Winamp e 33% dos do Quicktime 7 não contavam com os últimos dos pacotes de segurança disponibilizados pelos fabricantes.

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26/10/2008 free counters

La Luna tuvo agua hace más de 3.000 millones de años



Las rocas traídas por los Apolo siguen desvelando secretos

ALICIA RIVERA - Madrid - 10/07/2008


Las viejas rocas de la Luna, traídas a la Tierra hace más de 30 años por la docena de astronautas del programa Apolo que pisaron el suelo lunar, se conservan, como tesoros que son, para la ciencia. Muchos análisis se hicieron cuando llegaron, y otros se han hecho desde entonces, pero afortunadamente aquellas muestras se conservan perfectamente protegidas porque, gracias al avance de las técnicas de análisis, ahora se saca de ella información inaccesible hace tres décadas. Es lo que ha sucedido con unos pequeños cristales de roca basáltica lunar: al analizarlos con un nuevo equipo de espectrometría, unos científicos han descubierto en ellos una pequeñísima cantidad de agua, tan mínima, que era indetectable con los espectrómetros antiguos.


¿De dónde viene ese rastro de agua en un cuerpo seco como la Luna? Los geólogos, que presentan hoy el hallazgo en la revista Nature, afirman que procede del interior de la Luna y que emergió en erupciones volcánicas hace más de 3.000 millones de años. Esto pone en entredicho una de las hipótesis con más partidarios acerca del origen de la Luna: la de su formación a partir de los fragmentos generados en un colosal choque de un cuerpo del tamaño de Marte contra la Tierra, hace 4.500 millones de años. Pero en un acontecimiento tan violento se habrían volatizado los elementos ligeros, como el hidrógeno.

Las esférulas cristalinas, analizadas por Alberto E. Saal (Universidad Brown, EE UU) y sus colegas, fueron recogidas por los astronautas de las misiones Apolo 11, 15 y 17, y miden entre 0,1 y 0,4 milímetros de diámetro. Unas son verdes -ricas en magnesio- y otras naranja -ricas en titanio-. Los análisis realizados con un espectrómetro desarrollado por Cameca Instruments, en Francia, han mostrado que contienen agua (46 partes por millón, ppm).

Las rocas y muestras lunares -un total de 382 kilos trajeron los astronautas de seis misiones Apolo entre 1969 y 1972- están en su inmensa mayoría guardadas en unas cajas de seguridad especiales en el Centro Espacial Houston de la NASA. Están protegidas frente a huracanes y tornados, y selladas para evitar cualquier contaminación. Sólo bajo condiciones especiales y muy justificadas se presta una cantidad minúscula de roca lunar a algún equipo científico para hacer nuevos estudios.

Una pequeña parte de la colección de la NASA está depositada en una base aérea de Tejas por motivos de seguridad, y algunas piedrecitas de menos de un gramo fueron regaladas a museos o como obsequios de Estado. Una mínima muestra fue robada en 2002.

También los soviéticos trajeron un poco de Luna con sus naves automáticas. En total, tres robots de la serie Luna trajeron 326 gramos de muestras en 1970

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26/10/2008 free counters

Nova análise revela sinais de água na Lua

WASHINGTON (Reuters) -

Bolinhas de vidro verde e laranja trazidas da Lua há quase 40 anos provam que sempre existiu água por lá, disseram cientistas nesta quarta-feira, após usarem um novo método para analisar amostras da areia lunar, datadas de 3 bilhões de anos atrás.

O estudo, publicado na revista Nature, pode corroborar a tese de que ainda há água nas crateras lunares, e que a água seria nativa do satélite, e não levada por cometas. A maioria dos cientistas acredita que a Lua é resultado da colisão de um corpo celeste do tamanho de Marte contra a Terra, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.
Teoricamente, o calor do impacto teria vaporizado elementos leves, como oxigênio e hidrogênio, impedindo a formação de água -- o que explicaria a aridez lunar.

O método usado na nova análise, chamado Sims (espectometria secundária da massa de íons, na sigla em inglês), foi originalmente empregado na busca de água no interior terrestre. Até que Alberto Saal, da Universidade Brown, deu a idéia de submeter o vidro lunar ao exame.

"Levou três anos para convencermos a Nasa a nos financiar", contou ele numa entrevista por telefone.

Além do dinheiro, a agência espacial tinha receio em abrir mão de qualquer parte das preciosas amostras trazidas à Terra na década de 1970 por astronautas das missões Apollo.

Saal e seus colegas afinal conseguiram 40 bolinhas, que tiveram de ser destruídas para serem analisadas. Suas descobertas reviraram a noção habitual de que a Lua é árida.

"Durante 40 anos se tentou (achar água na Lua), sem resultados. O bom senso dizia que não havia nada", afirmou o pesquisador.

A equipe dele não encontrou água diretamente, mas mediu as quantidades de hidrogênio, que eram compatíveis com os níveis achados em amostras no manto terrestre. O estudo mostra que o hidrogênio dessas amostras foi vaporizado por atividade vulcânica, de modo similar aos jatos de lava vistos em vulcões da Terra atualmente.

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26/10/2008 free counters

Senado aprova proposta que tipifica crimes na Internet

Senado aprova proposta que tipifica crimes na Internet

32 minutos atrás

O Senado aprovou na noite desta quarta-feira (9) proposta substitutiva ao projeto de lei da Câmara (PLC 89/2003) que tipifica os crimes cometidos pela Internet, como pirataria, ação de pedófilos e acesso a equipamentos ou redes com a violação da segurança de ambientes que tenham "proteção expressa", segundo informações da Agência Senado. O projeto, relatado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), cria 13 novos crimes.





A transferência sem autorização de dados e informações de unidades ou sistemas, cujo acesso for restrito e protegido expressamente, também será considerada ação criminosa. O projeto também considera crime falsificar dados eletrônicos ou documentos públicos e verdadeiros; praticar o estelionato; capturar senhas de usuários do comércio eletrônico e divulgar imagens de caráter privativo.

A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados.

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26/10/2008 free counters

Miguel Falabella: 'Eu quis Grazi, não houve imposição'

iguel Falabella: 'Eu quis Grazi, não houve imposição'

Depois de escolher Grazi Massafera para estrelar "Negócio da China", Miguel Falabella se diz 'feliz e aliviado', além de irritado com os comentários de que a escalação dela teria sido uma imposição:

_ Não tenho menor preconceito com o fato de ela ser ex-'BBB'. Sou amigo do Jean Willys. Acho que na televisão não cabe esse tipo de preconceito. Cada um de nós ali tem uma origem e essa mistura é que faz da TV essa coisa pop que ela é.

Miguel admite que Grazi não foi mesmo a primeira alternativa pensada por ele, mas que, ao ver o teste dela, se rendeu ao resultado:

_ Ela é uma atriz de extrema sinceridade e dedicação ao que faz. Não detectei o menor sotaque na voz dela, o que indica que ela já fez um trabalho. E ela foi tão sincera na atuação que eu acreditei muito na cena. Finalmente, ela e Fábio (Assunção) juntos tiveram a maior química. É um casal lindo. E tem mais: também tive quem tenha me dado uma chance no início da minha carreira. Ela está tendo a chance dela agora. Isso é bacana.

(E VAI ROLAR A QUIMICA ...VAI ROLAR..)

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26/10/2008 free counters

Nos 110 anos do nascimento de Ferreira de Castro

A Literatura e o realismo social

Desde Camilo que a nossa ficção se deixou seduzir (e, quanto a mim, bem) pela realidade portuguesa. A realidade que estava ao rés dos olhos, bastava para tanto fixar o olhar e ela entrava-nos pelos neurónios, a doer, atrelava-se à prosa como lapa à rocha em manhãs de vendaval. Com Camilo e com Júlio Diniz e, mais tarde, com Eça de Queirós, começávamos a saber pensar, literariamente, a realidade circundante, nossa e intransmissível – os seus mais obscuros linimentos.

Camilo, nos seus romances, nos interstícios da poeira romântica, convocava o Povo para o pôr a servir, para figura subalterna, passiva e serviçal. Eça, que pertenceu a uma geração que sonhava um projecto de transformação da sociedade portuguesa, de cariz progressista, influenciado por Hegel e, sobretudo, por Proudhon, limitou-se a uma crítica mordaz dos comportamentos da burguesia e da aristocracia endinheirada, de denúncia aos excessos lúbricos do clero, relegando, quase sempre, as classes trabalhadoras para um papel de observadores passivos ou de meros instrumentos ocasionais do jogo de intriga. Devemos-lhe, contudo, esse notável texto, lido nas Conferências do Casino, A Nova LiteraturaO Realismo como nova expressão da Arte, a partir do qual a literatura portuguesa rompia, definitivamente, com os maneirismos barrocos e com o romantismo e assumia a crítica social, denunciando excessos e injustiças mais chocantes. Mas Eça e seus companheiros da Geração de 70, nunca chegaram, nos seus textos, a dar «verdadeiramente voz às camadas populares» (1).
A voz do Povo, enquanto sujeito da história, só aconteceria na nossa Literatura anos depois, através da pujante obra romanesca de Ferreira de Castro. Embora no romance naturalista O Amanhã, de Abel Botelho, publicado na última década do século XIX, o protagonista seja um tipógrafo anarquista, prenúncio já de algum inconformismo social, é através do romance Emigrantes, publicado em 1928, que Ferreira de Castro inaugura na nossa ficção o realismo social o qual antecipa, nos aspectos mais abrangentes e determinantes da denúncia da opressão do capital sobre o trabalho, o neo-realismo.
Ferreira de Castro nasceu em Ossela, Oliveira de Azeméis, a 24 de Maio de 1898. Filho de camponeses pobres, emigra para o Brasil com 12 anos de idade. Em Portugal vivia-se ainda a aura romântica (muito camiliana) do «brasileiro-torna-viagem», que buscava em Terras de Vera Cruz o seu El Dourado. Nada disso aconteceu com Ferreira de Castro: para o Brasil partiu com uma mão cheia de nada e de lá regressou com outra cheia de coisa nenhuma. Mas, para o jovem que já escrevia poemas na sua Ossela natal e aos dezoito escreve o seu primeiro romance, Criminoso Por Ambição, publicado em forma de folhetim, a experiência de quatro anos vividos no seringal Paraíso, em plena selva amazónica, haveria de constituir-se como determinante para a sua produção ficcional. O jovem emigrante recolheria na selva amazónica, através dos trabalhos mais duros e humilhantes, ao nível da semi-escravatura, mas igualmente em Belém do Pará, em S. Paulo e no Rio de Janeiro, elementos e vivências que lhe permitiram construir uma obra de 31 livros, entre romances, memórias de viagens e ensaio sobre arte, tornando-se o escritor português mais traduzido e conhecido do seu tempo e um dos mais prestigiados e universalmente estudados de toda a nossa Literatura.
É numa viagem a Manaus, logo após a publicação de Criminoso Por Ambição, que Ferreira de Castro, em contacto com outros compatriotas pobres que no Brasil não encontram o paraíso prometido pelos engajadores, obterá os elementos que lhe permitiram a elaboração do livro Emigrantes, a sua primeira obra de fôlego, na qual se detecta já a estrutura novelesca, embora ainda com algumas fragilidades formais, que edificará o melhor da sua vasta obra. Manuel da Bouça, o protagonista de Emigrantes, camponês pobre e analfabeto, vai para o Brasil na esperança de conseguir fortuna para arranjar dote para a filha e poder comprar as leiras que fazem estrema com as suas. Mas o sonho desfaz-se e Manuel da Bouça regressa à pátria mais pobre do que partira e já desapossado das courelas que deixara como penhor do bilhete para a viagem. Só regressa, mesmo pobre e humilhado, porque os acasos da sorte o atiram para a confusão de uma revolta e ele consegue ficar com os anéis, a corrente e o relógio de um dos mortos na contenda. O profundo humanismo de Ferreira de Castro está patente na forma como olha para este homem desapossado, pela usura, dos resquícios de dignidade, como lhe percorre os sobressaltos das noites despovoadas, o acompanha, com solidário estremecimento, até à vergonha que o espera no seu regresso à aldeia. Aí chegado, é obrigado a mentir, a inventar um sucesso que não houve. Parte para Lisboa, espiando, na cidade grande, longe dos olhares dos seus conterrâneos, o fracasso e a mentira.

Escrita actual e com futuro

A sua obra-prima, a obra que o tornará conhecido internacionalmente é, sem dúvida, A Selva. Os seus anos de adolescente passados no seringal serviram-lhe para tornar verosímil esse inferno vivido pelos homens na floresta amazónica, para nos dar a dimensão da avareza, da tirania, da sujeição a que os trabalhadores são expostos por um sistema desumano e esclavagista. Em A Selva o personagem principal não é Alberto, o jovem monárquico fugido a uma revolução perdida, mas a selva amazónica, esse vasto espaço indomesticável, rude e impenetrável, perante a qual os homens que a habitam exibem os seus mais primitivos instintos: «Era um mundo à parte, terra embrionária, geradora de assombros e tirânica, tirânica! (…) Ali não existia mesmo a árvore. Existia o emaranhado vegetal, louco, desorientado, voraz, com alma e garras de fera esfomeada. (…) Os homens eram títeres manejados por aquela força oculta, que eles julgavam, ilusoriamente, ter vencido com a sua actividade, o seu sacrifício e a sua ambição.» (2)
O teórico alemão Wolfgang Kayser, refere, no ensaio Análise e Interpretação da Obra Literária, que A Selva «é nitidamente um romance de espaço», de um «espaço geográfico e telúrico, em que se vem inscrever o espaço social».
A arte literária de Ferreira de Castro é visionária, não só porque antecipa, brilhantemente, o humanismo neo-realista, mas por abrir à literatura outros horizontes geográficos e civilizacionais até então ausentes da ficção narrativa: a vida na selva amazónica, a emigração, as preocupações ecológicas.
Em O Instinto Supremo, Ferreira de Castro ergue a voz corajosa e solidária, para defender os índios do Brasil, as ameaças que pairam sobre o seu modo de vida, cultura e costumes, que a cupidez dos colonos vai fazendo desaparecer. É toda uma cultura ancestral, restos da civilização ameríndia, que máquinas infernais do capitalismo vão destruindo quilómetro a quilómetro. O Instinto Supremo antecipa em algumas décadas, (foi publicado em 1968) as nossas mais profundas preocupações ambientais, traz para o terreno da consciência colectiva universal, os problemas fulcrais da exploração sem freio que o capitalismo selvagem vem impondo aos recursos deste planeta que nos é comum, pondo em risco a sobrevivência das futuras gerações.
Ferreira de Castro foi um escritor profundamente comprometido com o seu tempo, corajoso, civicamente empenhado, denunciando nos jornais e através da sua obra, as injustiças, as perseguições a democratas, a opressão e a tirania do fascismo luso. O romance A Curva da Estrada é, pela sua crua lucidez, um dos textos em que essa vertente interventora de Ferreira de Castro mais claramente se assume.
O ensaio As Maravilhas Artísticas do Mundo, revela-nos um Ferreira de Castro cosmopolita, viajado, atento ao pulsar deste nosso mundo, sabedor e culto, escrevendo ou convivendo com os grandes vultos da arte e da cultura seus contemporâneos: Picasso, Gauguin, Matisse, Claude Monet.
O realismo social da obra de Ferreira de Castro é, nestes tempos dramáticos que nos querem obrigar a viver, obviamente incómodo. Para os poderes instalados é preciso, primeiro, denegrir e, subtilmente, tentar ignorar a obra ímpar do autor de A Lã e a Neve. A crítica instalada, impante, sempre serviçal, do alto do seu snob conservadorismo armado em modernaço, tenta passar-lhe ao lado: entretém-se com o Fernando Pessoa e com o baú das pepitas a haver, que talvez lhe garanta mesada grossa para pagar a renda – sobretudo, é preciso não irritar quem lhes paga a soldada. O ministro da Cultura, a existir, andará certamente absorvido com outras transcendências, implorando aos deuses do seu exclusivo Olimpo que o não perturbemos com minudências, tentando ignorar que neste ano da graça de 2008 se cumprem 110 anos sobre a data de nascimento de um dos nomes cimeiros da Cultura Portuguesa do século XX.
Apesar de todo o silêncio (há silêncios ensurdecedores) «a obra romanesca de Ferreira de Castro, injustamente esquecida (…) merece uma atenta revisão, que, na actual conjuntura política em que o egoísmo prevalece ostensivamente sobre a solidariedade, possa iluminar os valores humanos que o seu realismo social exalta sem demagogia». Justas e sábias palavras de Urbano Tavares Rodrigues.
A Obra de Ferreira de Castro está aí. Viva, a doer-nos, a mostrar-nos os lanhos que mais nos ferem e indignam. Uma escrita ainda actual e com futuro. Para o Futuro.
_____________
(1) Urbano Tavares Rodrigues – Ferreira de Castro, o realismo social e a dignidade humana
(2) A Selva, de Ferreira de Castro

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26/10/2008 free counters

“Ante el maltratador, tolerancia cero”



Campaña del Ministerio de Igualdad contra la violencia de género:

“Ante el maltratador, tolerancia cero”

Presentación de la Ministra de Igualdad Documento PDF

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El Ministerio de Igualdad presenta la campaña contra la violencia de género bajo el lema “Ante el maltratador, tolerancia cero”, cuyo objetivo es el rechazo y el aislamiento social del maltratador.


08.07.08La ley orgánica 1/2004 pone de manifiesto que la violencia de género es el símbolo más brutal de la desigualdad, fundamentado en un patrón de conducta profundamente arraigado en la conciencia colectiva que sitúa a la mujer en una posición de supeditación o sometimiento al hombre. Por eso, como recoge la propia ley, y a través del Plan Nacional de Sensiblización y Prevención aprobado en el año 2006, resulta imprescindible implementar actuaciones dirigidas a la concienciación e información de toda la sociedad, como elemento previo, complementario e indisociable de la prevención.

Al mismo tiempo, en el marco de las acciones emprendidas por el Gobierno para la erradicar la violencia de género, destaca la elaboración de un plan de comunicación sostenido en el tiempo que incluya campañas de sensibilización que busquen la complicidad de todas la sociedad para erradicar la violencia contra las mujeres, informar a las víctimas de sus derechos y de los instrumentos previstos para su protección, y conseguir un rechazo social hacia los maltratadores.

Las principales novedades de la actual campaña radican en buscar la complicidad de los hombres en el rechazo contra la violencia de género y especialmente contra los maltratadores, mostrar las consecuencias de la violencia en los menores y la prevención de la violencia en mujeres con spots protagonizados por mujeres españolas e inmigrantes.

La campaña, cuyo presupuesto asciende a 4 millones de euros, tiene una duración continuada y multifocal hasta finales de 2008.

Se distribuirá a través de televisión, radio, prensa, con un total de 1.281 inserciones en estos medios, además de exterior e Internet. Asimismo, el Ministerio de Igualdad agradece la colaboración de AENA y las dos empresas de publicidad Publimedia y J.C. Decaux por facilitar que la campaña esté presente en los principales aeropuertos nacionales, que representan el 90% del tráfico total de pasajeros, aproximadamente 188 millones de pasajeros al año.

TELEVISIÓN:
Se emitirán 997 pases a través de todas las cadenas nacionales, Tele 5, Antena 3, TVE, Cuatro y La Sexta, y las autonómicas, cada una en su lengua específica.
Un 35% de los pases se emitirán en prime time y dentro de la programación se ha dado preferencia a los informativos.

RADIO:
244 cuñas en las cuatro cadenas convencionales: SER, COPE, Onda Cero y Punto Radio, emplazadas en los magazines matinales, además de las dos principales emisoras de radiofómula Cadena 40 y Cadena Dial.

PRENSA:
40 inserciones a media página en blanco y negro distribuidas en los cinco diarios nacionales de información general: El País, El Mundo, ABC, La Razón y Público.
En todos los diarios nacionales de información general gratuitos: 20 Minutos, Qué, Metro y ADN.
Prensa deportiva.

EXTERIOR
Carteles luminosos (3.382 caras) en los parking de una selección de centros comerciales a nivel nacional.
Vallas y mupis (655 caras) en el metro de Barcelona, Madrid y Valencia.
Mupis (300 caras) en los aeropuertos de Madrid, Barcelona, Gran Canaria, Málaga, Palma de Mallorca, Tenerife Sur, Alicante, Bilbao, Fuerteventura, Ibiza, Lanzarote, Menoría, Santiago, Sevilla, Tenerife Norte y Valencia.

INTERNET
Banner incluidos en la página web del Ministerio que se podrán descargar para facilitar la distribución y la presencia en la red de la campaña a través de otros portales, páginas, blogs y redes sociales.

La campaña estará presente en Facebook, YouTube y Messenger.

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26/10/2008 free counters

Prisión sin fianza para el detenido en Paterna por abusos sexuales a menores


El gerente de un club deportivo, de 60 años, habría abusado de más de 20 chavales

ELPAÍS.com / AGENCIAS - Madrid - 10/07/2008


La titular del Juzgado de Primera Instancia e Instrucción número 1 de Paterna (Valencia) ha decretado esta noche el ingreso en prisión provisional, comunicada y sin fianza, del hombre detenido como presunto autor de abusos sexuales a varios menores de entre 10 y 15 años.


Según ha informado el Tribunal Superior de Justicia de la Comunidad Valenciana (TSJCV) en un comunicado, la magistrada ha tomado declaración durante varias horas al detenido, un hombre de 60 años de edad, empleado de un club deportivo de Paterna (Valencia) acusado de abusar sexualmente de varios menores que utilizaban esas instalaciones.

Después de tomar declaración al detenido la instructora, que ha abierto una causa por un delito de abuso sexual a menores, ha ordenado el traslado del imputado a un centro penitenciario, donde permanecerá recluido durante el tiempo que se prolongue la investigación judicial.

La magistrada ha interrogado también, a lo largo de la mañana, a unos nueve menores, cuyos padres habían presentado la correspondiente denuncia en la Policía Nacional, después de que sus hijos les relataran los presuntos abusos.

Según el delegado del Gobierno en la Comunitat Valenciana,

Ricardo Peralta, las denuncias por este caso "superan la veintena", y las víctimas tenían entre diez y quince años "cuando empezaron a sufrir este tipo de agresiones".

El diario Levante, en cambio, eleva a casi una treintena las acusaciones contra el presunto agresor, dato que han confirmado fuentes del propio centro deportivo. Peralta ha añadido que la prioridad ahora es proteger la intimidad de los menores. Algunos de ellos han prestado declaración esta mañana ante el titular del juzgado de primera instancia e instrucción número 1 de esta localidad.

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26/10/2008 free counters

Tormenta después de la tragedia


El Gobierno de Ciudad de México comienza la depuración de los cuerpos de seguridad a raíz de la muerte de 12 personas en una discoteca el 20 de junio

ANTONIO O. ÁVILA - Ciudad de México - 10/07/2008


Los graves fallos del sistema policial y judicial de la Ciudad de México, expuestos ante la opinión pública por la tragedia de la discoteca popular New’s Divine, en la que murieron nueve jóvenes y tres policías, han forzado al alcalde, Marcelo Ebrard, a emprender la complicada tarea de transformar la Secretaría de Seguridad Pública y la Procuraduría de Justicia (fiscalía). Estos órganos han sido señalados en varios informes oficiales como responsables de la tragedia.

México

México

A FONDO

Capital:
Ciudad de México.
Gobierno:
República Federal.
Población:
109,955,400 (2008)

Ebrard ha pagado un alto precio político tras la brutal estampida ocurrida el 20 de junio en la discoteca del barrio de Nueva Atzacoalcos, provocada por errores policiales, aunados a las pésimas condiciones de seguridad del lugar, que había sido denunciado como centro de venta de licores y drogas a menores de edad. A las muertes se unió el maltrato a los chicos, la violación de sus derechos y las vejaciones contra al menos una decena de chicas adolescentes, a las que un médico desnudó para comprobar su edad, y que fueron insultadas y manoseadas por policías.

Dos hombres clave han salido ya de su Gabinete: Joel Ortega, quien como jefe de policía había logrado bajar los índices de criminalidad, y el procurador, Rodolfo Félix Cárdenas, renunciaron el martes en medio de un escándalo desatado por un informe de la independiente Comisión de Derechos Humanos del Distrito Federal, que no tiene dudas de que la mala actuación de las autoridades, que además ocultaron información para la investigación del caso, originó la tragedia en el antro.

El alcalde ha dicho que, de “todo este catálogo de denuncias, acepto la responsabilidad ética”, y aclaró que está tomando decisiones “no para ver qué hacemos con esta crisis o qué cargos tenemos que cambiar”, sino porque “ofrecí apegarme a la verdad”.

Responsabilidad

Ebrard dice conocer los testimonios de las familias de las víctimas, de “muchas de las jóvenes que ese día sufrieron vejaciones graves... Una vez conociendo los resultados de la investigación de carácter penal, que confirman la responsabilidad de diversos servidores públicos, especialmente de quienes coordinaron, ejecutaron, llevaron a cabo todas las operaciones de ese día”, determinó poner en marcha los cambios “para que nunca más tengamos una tragedia”.

Una de las primeras acciones del gobernante ha sido colocar a Manuel Mondragón en el lugar de Ortega. La decisión ha sido bien vista en casi todos los sectores, ya que se trata de un médico con formación naval, que conoce las tareas de seguridad y cuyo expediente público es limpio.

Hay más de 40 policías bajo proceso, además del dueño de la discoteca, pero aún quedan muchas dudas por despejar. Desde el Reclusorio Oriente, Guillermo Zayas, jefe policial del operativo dijo a El Universal: “Me han dicho que lo aviente [que involucre a Joel Ortega], que no me coma solo toda la culpa, que si lo aviento las cosas iban a bajar en mi contra, pero yo nunca hablaré mal de alguien que me ayudó”.

La Comisión de Derechos Humanos dirigió severas críticas a las autoridades policiales y recomendaciones al Gobierno de Ebrard, y consideró que “la tragedia de la discoteca era ciento por ciento evitable”. Su presidente, Emilio Álvarez, cree que “las autoridades tuvieron a la mano todo lo necesario para evitar el desenlace fatal del operativo” y censuró la política de seguridad, que ha “conducido, inevitablemente, a la criminalización de los jóvenes”.

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26/10/2008 free counters

Una patera a la deriva en Almería deja 15 muertos, según los supervivientes


Entre los fallecidos hay nueve niños, el único menor superviviente ha sido trasladado inmediatamente al hospital

AGENCIAS - Almeria/ Motril /Madrid - 10/07/2008


Al menos 14 imigrantes, entre ellos nueve niños, han muerto en la patera en la que se dirigían hacia las costas andaluzas han relatado los 34 supervivientes que viajaban en la embarcación, entre los se encuentran un bebé y trece mujeres (tres de ellas embarazadas), al ser rescatados por la Guardia Civil.

Según las declaraciones de los subsaharianos, partieron hace cinco días rumbo a España un total de 48 personas de las que han sido rescatadas 33 y el cadáver de una mujer. A su llegada a puerto, han contado cómo iban tirando los cadáveres de sus compañeros al mar según iban muriendo.

Tras prestar asistencia sanitaria a los ocupantes de la patera, la mitad de los cuales llegaron a puerto en "muy mal estado" y no lograban tenerse en pie -las camillas preparadas en dependencias portuarias no fueron suficientes y tanto voluntarios como agentes tuvieron que trasladar en brazos a los inmigrantes malheridos.

Francisco Vicente, coordinador provincial de Cruz Roja, informó a los periodistas de que los menores fallecidos tenían edades comprendidas entre los doce meses y los cuatro años y viajaban en la patera junto a sus madres, a las que los voluntarios de la institución prestaron apoyo psicológico tras su llegada a Almería. El único menor que logró llegar a tierra, lo hizo con graves quemaduras en la piel, fiebre y dificultad para respirar, por lo que fue trasladado a un centro hospitalario junto a, al menos, otros seis inmigrantes.

Una patrullera del servicio marítimo de la Guardia Civil logró avistar la patera al Sur de Punta Sabinal, en el poniente almeriense, después de que un velero señalara su posición, que navegaba a la deriva tras haberse estropeado el motor, y transbordó a 34 ocupantes, una de las cuales pereció antes de su llegada a las 23.55 horas de ayer miércoles al puerto de la capital, desde donde el cuerpo fue trasladado al Tanatorio.

La operación de búsqueda de la embarcación, una zodiac de poco más de seis metros de eslora que partió hace al menos cinco días desde un punto indeterminado del norte de Africa, había arrancado horas antes, si bien el rastreo iniciado por las autoridades no fructificó hasta que, ya al atardecer, la tripulación de un velero facilitó la posición exacta de la lancha.

Segundo desastre en una semana

Este suceso se une al naufragio frente a la costa de Motril (Granada) del pasado lunes con el resultado de 14 personas muertas -a otras 23 se las rescató con vida.

Dos de los supervivientes de aquella tragedia, gracias a las gestiones de Cruz Roja, se quedarán legalmente en España. Obtendrán el asilo por "motivos humanitarios", según fuentes de la Subdelegación del Gobierno en Granada. Se trata de una mujer en avanzado estado de gestación y que tuvo que ser atendida en el hospital de Motril tras llegar a la costa y de un hombre que perdió a su esposa, su hermano y a un hijo de dos años y once meses en el naufragio. La Cruz Roja inició el pasado martes las gestiones para que los inmigrantes, ambos nigerianos, obtengan la residencia en atención a su "situación especial".

El hombre que perdió a toda su familia en el naufragio será llevado al centro de Cruz Roja en Granada, desde donde se le buscará un trabajo cuando se recupere del zarpazo anímico. La mujer ha sido trasladada a Córdoba.

174 inmigrantes

Ayer llegaron un total de 174 sin papeles hasta las costas andaluzas en tres pateras, una interceptada en aguas de motril localidad con 74 personas a bordo, entre las que hay al menos cinco bebés y diez mujeres, otra con 36 subsaharianos interceptada en las proximidades de Melilla y una última con 30 inmigrantes de origen subsahariano, entre ellos dos mujeres, que navegaban en una patera interceptada a 14 millas al este de la isla de Alborán.

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26/10/2008 free counters

Reflexiones sobre el poder con Hitler y Bush como telón de fondo



El belga Guy Cassiers sorprende en Aviñón con sus montajes 'Wolfskers' y 'Atropa'

OCTAVI MARTÍ - Aviñón - 10/07/2008


El poder sigue siendo uno de los grandes temas de la escena contemporánea. Hace un año Guy Cassiers vino a Aviñón con Mefisto forever. Ahora acude con dos montajes: Wolfskers y Atropa o la venganza de la paz. Las tres obras forman una trilogía sobre el poder. El primero basado en la novela de Klaus Mann que, se había inspirado en la vida de Gustav Grundgens, actor y director de talento que acabó trabajando para el nazismo; Wolfskers parte de tres películas del ruso Alexander Sokourov sobre los últimos días de Hitler, Hirohito y Lenin; Atropa, que se representará entre mañana y el 14 de julio, utiliza textos de Esquilo y Eurípides y los mezcla con discursos patrióticos de George Bush, Donald Rumsfeld y reflexiones de Curzio Malaparte.



Los dictadores aparecen aislados, en fase de descomposición

"En Mefisto el teatro es la verdad de la vida mientras que en Wolfskers los tres autócratas han convertido su vida en teatro", explica Cassiers. "En Atropa quienes toman la palabra son las víctimas del poder, de las guerras. Los tres montajes giran en torno al poder, en torno a quiénes se sienten fascinados por él, quiénes lo ejercen y quiénes lo sufren". Los saltos en el tiempo y el espacio no son un problema para el director belga: "En el origen de las guerras hay circunstancias casi idénticas como la necesidad de protegerse de un enemigo que amenaza nuestro modo de vida. Ya sea Helena o la bomba atómica, el otro tiene algo que no debiera".

Al expresionismo del primer montaje le ha sucedido en Wolfskers una puesta en escena mucho más pictórica, que se diría inspirada en Francis Bacon. Los dictadores aparecen aislados, ensimismados, en fase de descomposición: Lenin paralizado por un ataque cerebral, Hirohito pensando aún que él puede imponerle la agenda al general McArthur, Hitler soñando las ruinas de un Reich milenario que va a perecer con él. "Los tres imaginaban que su pueblo iba a desaparecer con ellos. Hirohito era el heredero de una tradición de deificación. Hitler y Lenin crearon una de nuevo tipo. No digo que los tres políticos representen el mismo mal o en el mismo grado, sino que los tres acabaron planeando acciones al margen de la posibilidad de materializarlas".

Cassiers procede del mundo de las artes plásticas. Trabaja más a partir de filmes, novelas, la actualidad política o cuadros que fundándose en textos teatrales. "Cuando empecé a estudiar, el teatro flamenco era muy burgués, encerrado en sí mismo, una forma muerta. Las artes gráficas suponían la posibilidad de analizar, de estudiar ese ser humano que ha hecho tantísimos dibujos a partir de un mismo modelo. Había que utilizar los sentidos para comprender". Y en Wolfskers logra plenamente satisfacer ese propósito. Así se lo ha reconocido el Théâtre de la Ville, en París, que ha invitado a Cassiers para que presente su trilogía en la capital francesa el próximo otoño.

El festival tiene ya en Wolfskers, que se representó hasta el pasado martes, su primer gran espectáculo, del mismo modo que Valérie Dréville ha sido la primera en desplegar su prodigiosa técnica interpretativa en Partage du midi, y Sonia, un montaje del letón Alvis Hermanis, es la primera sorpresa de la selección oficial al rescatar el sentido del humor y del absurdo de cierta tradición rusa en una pieza de Tatiana Tolstoi que descansa en un frágil equilibrio entre lo grotesco y la emoción. Y como de todo tiene que haber, una primera decepción: un Ordet con algunos excelentes intérpretes (Pascal Gregory, Jean-Marie Winling, Frédéric Pierrot) mal servidos por una dirección equivocada, peor decorado y un vestuario inenarrable.

"Cuando ya todo ha sido destruido..."

En Atropa, la acción transcurre "cuando ya todo ha sido destruido". Los protagonistas son las víctimas: "Mujeres que intentan sobrevivir entre las ruinas", dice el director belga Guy Cassiers, quien añade: "Siempre comienzo a trabajar a partir de imágenes que luego intento trasponer. El aspecto visual es fundamental para mí, no en vano tengo una formación de artista plástico". Algunos elementos videográficos del primer y del segundo montaje son reciclados para este tercero sobre "la venganza de la paz".

Las acciones que parecen simultáneas no lo son. Y eso lo comprende el espectador a medida que avanza la obra teatral y que comienza a hacerse evidente el desastre.

"Mientras Helena habla, Ifigenia ya está muerta. Clitemnestra no le perdonará a Agamenón que haya sacrificado a su única hija", comenta Cassiers. El destino y el fatalismo, están ahí, en el viento que hincha las velas de los barcos que van, imparablemente, "a la guerra, al choque de civilizaciones, mientras fragmentos de discursos del presidente George W. Bush y Donald Rumsfeld, referidos a Irak, son dichos por el propio Agamenón. Pero nadie se da cuenta de ello. Los iraquíes, como los troyanos, nunca creyeron de verdad que les iban a atacar".

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26/10/2008 free counters

El Gobierno de Cuba admite que 85 de cada 100 edificios necesitan reparación



La falta de materiales no permite avanzar en el programa de rehabilitación de edificaciones

EFE - La Habana - 10/07/2008


De los 47.000 inmuebles con más de tres pisos que hay en Cuba, un 85,1% (más de 40.000) necesita alguna obra de reparación, según reconoció el Instituto Nacional de la Vivienda (INV) en una reunión con una comisión parlamentaria.

Cuba

Cuba

A FONDO

Capital:
La Habana.
Gobierno:
República comunista.
Población:
11.308.764 (2004)

El presidente del INV, Víctor Ramírez, respondió a los diputados de la Comisión de Industria y Construcciones del Parlamento que “la falta de materiales no permite avanzar como requiere ese programa” de rehabilitación de edificaciones, según publicaba ayer el diario oficial Juventud Rebelde.

Señaló que, aun cumpliendo el plan de construcción de 50.000 nuevas viviendas en el país para este año, apenas se cubriría entre el 5% y el 7% de la demanda acumulada, que ronda el millón de inmuebles entre reparación y construcción. El funcionario informó de que hasta junio se han terminado 22.558, equivalentes al 45,1% del plan anual.

Ramírez dijo que la carencia de transporte para trasladar los materiales de construcción y la insuficiente capacidad para emprender nuevas viviendas y realizar labores de mantenimiento de los inmuebles impiden lograr el cumplimiento de los planes.

Los integrantes de la comisión parlamentaria opinaron que “la más elemental evaluación económica permite comprender fácilmente que el país no tiene dinero ni materiales para proponerse hoy empeños superiores”.

El Gobierno que preside el general Raúl Castro desde febrero pasado anunció para 2008 la construcción de 50.000 nuevas viviendas, 20.000 menos que las programadas para 2007. El año pasado se construyeron 52.607 casas.

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