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BBC MUNDO RADIO
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) finaliza nesta terça (7) as inscrições para 1.771 vagas. Os salários vão de R$ 611,99 a R$ 9.557,22, e os postos são para todos os níveis de formação: de ensino fundamental incompleto a superior.
As inscrições têm de ser feitas pela internet, no site da ESPP Concursos, organizadora da seleção, até as 23h59 deste dia 7 de abril. A taxa de inscrição varia de acordo com o nível escolar exigido para a vaga: fundamental (R$ 17), médio ou técnico (R$ 23) e superior (R$ 23).
Há postos em todo o Estado. O maior número de vagas vai para técnico em sistemas de saneamento (ensino técnico, 430), seguido de ajudante geral (ensino fundamental incompleto, com 227 postos), engenheiro (194) e operador de sistemas de saneamento (ensino fundamental, 158). Também estão abertas vagas para advogado (oito), biólogo (nove), geógrafo (duas), médico do trabalho (três), motorista (42), mecânico de manutenção (26), eletricista de manutenção (21), químico (seis), secretária (seis) e tecnólogo (27). Todos os cargos pedem carteira de motorista -- a maioria pede a categoria B, com exceção de operador de sistemas de saneamento A (categoria C), operador de equipamentos automotivos A (D) e motorista A (D). Veja todos os cargos, os requisitos para concorrer e as cidades onde há vagas no edital.
O concurso terá duas etapas: na primeira, haverá uma prova objetiva, que deve ser aplicada no dia 10 de maio, nas cidades São Paulo, Santos, São José dos Campos, Itapetininga, Presidente Prudente, Botucatu, Registro, Lins, Bragança Paulista, Caraguatatuba, Itatiba e Franca; a segunda é uma prova de títulos, de caráter classificatório e somente para cargos de nível superior.
As informações foram fornecidas pela Sabesp. É recomendável confirmar datas e horários para se prevenir de alterações posteriores à publicação deste texto. Outros dados podem ser obtidos no site da instituição.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Sabesp encerra inscrições para 1.771 vagas
Bancos no País cobram juro até 10 vezes maior que no exterior
Estudo do Ipea mostra que HSBC, por exemplo, cobrava taxa de 63,42% no Brasil e de 6,60% no Reino Unido
Agência Estado
No caso do Santander, os porcentuais para o mesmo período eram de 55,74% no caso brasileiro e de 10,81%, no espanhol. O Ipea apresentou ainda a diferença na atuação do Citibank, de 7,28% nos Estados Unidos contra 60,84% no Brasil. Vale destacar que a taxa básica de juros brasileira, a Selic, atualmente está em 11,25% ao ano.
De acordo com o levantamento, para empréstimos à pessoa física, o diferencial chega a ser quase 10 vezes mais elevado no Brasil em relação ao crédito equivalente no exterior. "Para empréstimos à pessoa jurídica, a diferença de custo é menor, mas mesmo assim quatro vezes mais alta para o brasileiro", ressalta o levantamento.
Segundo técnicos do Ipea muitos consideram que os efeitos da crise financeira internacional no Brasil são uma prova da qualidade do sistema bancário brasileiro e de seus mecanismos de regulação. "De fato, quando são comparados os resultados obtidos no Brasil com os países da América do Norte, Europa Ocidental e Japão, no momento atual, essa constatação é de difícil refutação. No entanto, ao considerar dados sobre a disponibilidade de crédito barato e de atendimento da população, o cenário se torna significativamente diferente. O crédito é caro e o atendimento é precário em vastas regiões do Brasil", observam os técnicos.
A avaliação do documento é a de que, quando os efeitos mais graves da crise forem superados, o problema de acesso ao crédito será recolocado e representará, novamente, um obstáculo para atingir um padrão de crescimento econômico mais elevado. "Mesmo que a crise tenha forte componente bancário, o crédito continuará sendo a força motora mais essencial para dar sustentação ao crescimento e gerar a sua transformação num ciclo virtuoso de desenvolvimento", afirmam os técnicos do Ipea.
Enfraquecimento
Além disso, o Ipea associa a crise ao enfraquecimento dos bancos públicos no cenário internacional. O Instituto identifica um processo de "financeirização" do sistema, redução da presença das instituições financeiras públicas e concentração bancária.
"A atual turbulência internacional inscreve-se no contexto geral de fragilidades e crises especulativas geradas pela atuação da indústria bancária no mundo", informam os analistas do Ipea. Eles atribuem a perda de espaço das instituições públicas ao "predomínio da visão sobre a superioridade das forças de mercado e a ineficiência dos bancos públicos".
O Ipea verificou queda na participação dos bancos públicos no total de ativos bancários de todas as regiões do globo, de 1970 a 1990, sobretudo na América Latina (recuo de 37,5%) e no Leste Europeu (44,4%).
De 1987 a 2003, mais de 250 bancos foram privatizados no mundo. No Brasil, de acordo com dados o Banco Central (BC) analisados pelo Ipea, a participação de instituições públicas, como Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF), caiu de 51,6% do mercado, em 1993, para 29,6% em 2006.
As operações de crédito também passaram a ser feitas na maior parte por empresas privadas. Se em 1996, os bancos públicos eram responsáveis pela maior fatia dos empréstimos concedidos no País - 58,1% contra 41,9% dos privados -, em 2006, a situação inverte-se.
As instituições públicas passam a responder por 31,9% da concessão de crédito, enquanto as particulares, por 68,1%. Movimento semelhante ocorreu com os depósitos. O setor privado, que, em 1996, recebia 40,9% dos depósitos, é destino, dez anos depois, de 65,2% dos recursos. Os bancos públicos, porém, encolheram o porcentual de 59,1% para 34,8% no mesmo período.
CAE aprova isenção de imposto sobre material escolar
EUGÊNIA LOPES - Agencia Estado
Ficarão isentos de impostos a cola, artigos escolares confeccionados em plástico, borrachas, agendas, cadernos, pincéis, caneta esferográfica, marcadores com pontas de feltro e lápis. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o total de impostos e contribuições que incidem nos produtos de material escolar pode chegar a 48% do preço final.
Polícia Federal realiza operação contra falsificação de passaportes em SP
A PF (Polícia Federal) realiza nesta terça-feira uma operação para desarticular uma suposta quadrilha responsável por falsificação de passaportes. Os trabalhos são comandados pela delegacia da PF no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (região metropolitana).
Segundo policiais da delegacia, há presos, mas não foram divulgados detalhes da operação.
De acordo com informações da rádio CBN, as investigações começaram em 2007. Europa e Estados Unidos eram os destinos mais procurados por pessoas que planejavam entrar ilegalmente em países.
Para a operação de hoje, os policiais federais contam com nove mandados de prisão e outros nove de busca e apreensão.
Sphere: Related ContentTremor atinge três regiões no centro do Chile
O terremoto foi registrado às 7h55 (8h55 de Brasília) e abrangeu as regiões de Valparaíso, Metropolitana de Santiago e de O'Higgins, ao sul da capital, segundo dados do Escritório Nacional de Emergência (Onemi).
O Instituto Sismológico da Universidade do Chile indicou que o tremor alcançou uma magnitude de 4,6 graus na escala Richter e que o epicentro foi localizado 38 quilômetros ao norte de Santiago, a uma profundidade de 74,5 quilômetros.
Na região de Valparaíso, o tremor alcançou uma intensidade de três graus na escala internacional de Mercalli, que vai de um a 12, enquanto, em Santiago y Rancagua, a 90 quilômetros da capital, a intensidade foi de dois graus. Sphere: Related Content
Lucos por jatinhos - entenda a novela
Fernando Rodrigues, colunista do UOL, em Brasília, conta os detalhes de mais uma novela do Congresso Nacional; mais no blog do Fernando Rodrigues
Tarso diz que traficantes viraram força política no Rio
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou na segunda-feira que grupos formados por traficantes ou milicianos se transformaram em "força política". Tarso disse também que um grupo como esses "começa a produzir determinadas lideranças políticas" no Rio de Janeiro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
"Naquele espaço territorial onde o Estado se nega como força legítima aparece uma força ilegítima, que se transforma em força política", disse Tarso. Ainda segundo o jornal, o ministro afirmou que o crime organizado "cresce em direção à política e cria quadros políticos". Tarso participou da aula inaugural de um curso para policiais militares.
Redação TerraEmpresa oferece passagens por R$ 10 para o sul do País
Viajar de ônibus para o Sul está mais barato. Numa tentativa de fidelizar clientes, a Viação Itapemirim está vendendo passagens a partir de R$ 10 até junho. Os trechos incluídos na campanha são Rio-Porto Alegre, Rio-Curitiba e São Paulo-Porto Alegre. Vale lembrar que o número de poltronas é limitado ¿ cada ônibus oferece apenas três assentos pelo menor preço. Caso a cota de bilhetes de R$ 10 seja atingida, os passageiros terão outros descontos nas rotas.
Na linha Rio-Porto Alegre, as passagens são vendidas a partir de R$ 200 (ônibus convencional e semi-leito). Há outras faixas de preço: R$ 210 e R$ 220,50. Na rota Rio-Curitiba, os bilhetes custam a partir de R$ 74 (ônibus convencional).
No trecho São Paulo-Porto Alegre, as passagens saem a partir de R$ 119 (ônibus convencional). As compras podem ser feitas nas rodoviárias, nas agências credenciadas, pela internet ou por telefone.
Redação TerraEx-dono do Banco Santos terá que devolver R$ 9,9 mi à União
O ex-dono do Banco Santos Edmar Cid Ferreira terá de devolver aos cofres públicos R$ 9,9 milhões, segundo informou a Controladoria Geral da União (CGU) nesta segunda-feira. Segundo o órgão, Ferreira não prestou contas dos recursos recebidos do Ministério da Cultura entre 2003 e 2004 para a realização do projeto Retrospectiva Picasso.
O débito resulta de um processo feito pelo Ministério da Cultura e referendado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O valor captado pelo banqueiro, na época, foi de R$ 5,1 milhões pela BrasilConnects Cultura. Com juros e correção monetária, o montante chega a R$ 9,9 milhões.
No relatório da Tomada de Contas Especial (TCE) feita pelo ministério, a BrasilConnects Cultura é apontada como responsável pelo prejuízo, ficando caracterizada a responsabilidade solidária de Edemar Cid Ferreira, presidente da entidade. Também foram responsabilizados os diretores João Carlos de Paiva Veríssimo, Renello Parrini e Pedro Paulo Braga de Sena Madureira.
Na análise feita sobre a TCE, os auditores da CGU registram que o Ministério da Cultura adotou as ações próprias buscando o saneamento da irregularidade constatada, mas não obteve o resultado esperado, o que levou a instauração da Tomada de Contas, de acordo com a legislação.
A Tomada de Contas Especial é um instrumento de que dispõe a Administração Pública para ressarcir-se de eventuais prejuízos que lhe forem causados, sendo o processo revestido de rito próprio e instaurado somente depois de esgotadas outras medidas administrativas para reparação espontânea do dano.
Redação TerraMedida livra de inspeção carro que não circula em São Paulo
Veículos registrados no município de São Paulo que circulam fora dos limites da região metropolitana poderão ser liberados de realizar a inspeção veicular - medida da prefeitura municipal de São Paulo para estimular a manutenção adequada e tentar minimizar as emissões de poluentes pelos veículos registrados na cidade. A portaria (SVMA 55/2009) foi publicada no Diário Oficial no último sábado e passou a vigorar na segunda-feira.
A prefeitura afirma que o deslocamento, para São Paulo, de frotas que circulam em outras cidades somente para a realização da inspeção pode aumentar ainda mais a emissão de poluentes pelo trajeto.
O motorista interessado em se livrar da inspeção deve entrar com um pedido de análise da documentação do veículo na prefeitura. A portaria não é válida para carros registrados na cidade de São Paulo que circulam em cidades da região metropolitana de São Paulo.
Entre os documentos que devem ser apresentados estão o ato de constituição da empresa atualizado, certificado de registro e licenciamento do veículo que pretenda a liberação e declaração, sob penas da lei, de que o veículo é utilizado em município localizado fora dos limites da região metropolitana. O pedido será analisado pelo Departamento de Controle Ambiental (Decont).
Redação Terra
Sphere: Related ContentEm meio a disputa por reajustes, empresas de ônibus de SP ameaçam piorar serviço
ALENCAR IZIDORO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
da Folha de S.Paulo
Em disputa com a Prefeitura de São Paulo para ter reajuste, as empresas de ônibus anunciam que os serviços vão piorar.
( PIORAR DE QUE JEITO !!!!! agora os passageiros passam a empurar os onibus durante todo o trajeto, e pagam a passagem ???????!!!!!!!!!!)
Em carta enviada à Câmara Municipal, sete dos oito consórcios de viações, que transportam 4,5 milhões de pessoas por dia, acusaram a gestão Gilberto Kassab (DEM) de desrespeito contratual e disseram que, "dada a necessidade imediata de redução dos custos", haverá "prejuízos irreparáveis na qualidade dos serviços".
O texto não deixa claro o que isso significa. À Folha o sindicato das empresas de ônibus disse apenas que está em negociação com a Secretaria dos Transportes. Assinam o documento os consórcios Bandeirante, Sambaíba, Plus, Via Sul, Unisul, Sete e Sudoeste.
Já o sindicato dos motoristas e cobradores diz que, na prática, os efeitos para a população já começaram. Afirma que, na zona sul, por exemplo, algumas viações estão colocando menos ônibus nas ruas. "As férias escolares acabaram, mas a frota seguiu reduzida", diz Isao Hosogi, presidente do sindicato.
No fim de 2008, os ônibus tiveram a maior taxa de reprovação de passageiros na década. A satisfação, que foi de 61% em 2004, atingiu 40%, segundo pesquisa da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).
Pano de fundo
O impasse entre empresas de ônibus e prefeitura tem como pano de fundo a crise financeira, a promessa de Kassab na campanha eleitoral de manter a tarifa congelada em R$ 2,30 neste ano e a redução dos subsídios -valor que a prefeitura paga para manter a passagem num valor mais baixo.
As viações alegam que foram reduzidos em até 90% os bônus contratuais que recebiam conforme a idade dos ônibus. Dizem que investiram em veículos novos e que, agora, não estão sendo recompensadas.
Uma consequência é a falta de renovação da frota --só 175 veículos novos devem ser comprados neste ano, contra a média anual de 1.700 desde 2005.
Os empresários de ônibus também afirmam que a gestão Kassab fixou de forma unilateral um reajuste contratual (que ocorre anualmente em março) médio de 7%, inferior ao aumento de custos do sistema.
Mas dizem que o consórcio Leste 4, o único que não subscreveu a carta à Câmara, teve aumento maior: de 11,65%.
A Secretaria dos Transportes não explicou a diferença de critérios. Em nota, disse que fez mudanças no pagamento por renovação da frota devido à redução orçamentária e aos "reflexos da crise internacional".
O comunicado afirma que "em nenhum momento a prestação de serviços à população sofreu ou sofrerá qualquer reflexo" e que "continuará a exercer a devida fiscalização".
Os questionamentos dos empresários começaram no final de 2008, quando a prefeitura anunciou um congelamento dos subsídios ao transporte -comprometendo-se a quitar eventuais débitos em 2010.
Para as viações, a medida era inviável diante do aumento dos custos e da promessa de campanha de Kassab de manter a tarifa de ônibus em R$ 2,30.
A remuneração das empresas é por passageiro na catraca, independente do preço cobrado do usuário. Mas, como a tarifa está congelada desde 2006 e a prefeitura não vai aumentar os subsídios (de R$ 660 milhões em 2008), as viações avaliam que a conta não fecha.
A decisão de enviar a carta à Câmara no mês passado --e publicada no "Diário Oficial" de sábado-- foi uma estratégia para pressionar a prefeitura.
O ritmo de turbulência no setor tende a crescer, já que as empresas começarão a negociar com os trabalhadores as condições salariais da categoria --cujo dissídio ocorre em maio.
Uma reivindicação das viações é retirar cobradores dos ônibus, a começar pelos dos corredores exclusivos.
Sphere: Related ContentMônica Bergamo: Conselho rejeita projeto de Niemeyer para prédio do Detran em SP
Um projeto feito pelo arquiteto Oscar Niemeyer para a reforma do prédio do Detran em São Paulo, que passará a abrigar o MAC (Museu de Arte Contemporânea), foi rejeitado por causa de "custos elevados" e "impactos negativos", informa a coluna Mônica Bergamo, publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a coluna, a avaliação do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio) é de que o novo projeto levaria "à descaracterização de uma obra ímpar", desenhada, na década de 50, pelo próprio Niemeyer.
O arquiteto e seus funcionários ficaram surpresos com a avaliação.
O Conpresp foi criado em dezembro de 1985 como um órgão colegiado de assessoramento cultural ligado à estrutura da Secretaria Municipal de Cultura. Suas atribuições são, por exemplo, deliberar sobre o tombamento de bens móveis e imóveis e formular diretrizes que visem a preservação e a valorização dos bens culturais.
Em fevereiro deste ano, Niemeyer abandonou o projeto de construção da praça da Soberania, em Brasília, após o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no Distrito Federal informar que o projeto violava as normas do tombamento da cidade.
Mulher com problema renal pode entrar em cota de deficientes
A engenheira agrônoma Samara Costa Belém, 42 anos, portadora de insuficiência renal crônica, teve de recorrer à Justiça Federal para obter o direito de ser nomeada para o cargo de analista ambiental do Ibama. Ela foi aprovada em quarto lugar no concurso para ingresso na instituição na cota de deficientes, mas teve a vaga negada por uma junta médica. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Com a insuficiência renal, caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais, aparecem sintomas como anemia, pressão alta, edema nos olhos e nos pés e mudança nos hábitos de urinar. Samara diz que se considera deficiente devido aos problemas provocados pela doença. Ela faz diálise à noite para poder trabalhar. "Tomo vários remédios, não posso carregar peso, tenho problema de pressão. Tudo o que um deficiente tem", disse, segundo o jornal.
A juíza Isa Tânia Barão Pessoa da Costa, da 13ª Vara Federal (DF), afirmou em sua decisão que, apesar de a "nefropatia grave não estar elencada no decreto 3.298, de 1999", este considera deficiência "toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano".
O advogado de Samara, Sérgio Baumann, diz que a decisão é inédita e pode abrir um precedente. No entanto, ele acredita que o caso deverá ser prolongado, já que existe a possibilidade de o Ibama recorrer. Segundo a Folha, o órgão não respondeu se recorrerá.
Redação TerraEspecialidad 'fantasma'
- En España no existe oficialmente la especialidad de psiquiatría infantojuvenil
- Los profesionales están de acuerdo en que su creación es necesaria y urgente
- Algunas iniciativas individuales en este campo están obteniendo una buena acogida
Ilustración de Luis Parejo
MADRID.- Ni más ni menos que el 10% de la población española menor de 16 años sufre alguna patología psiquiátrica. Pese a la elevada cifra, pese a que el 80% de las patologías mentales adultas se inicia en la infancia y pese, también, a las repercursiones de estas enfermedades en el desarollo de los menores y en sus familias, España sigue siendo uno de los escasos países de Europa [junto Malta, Letonía y Rumanía] donde la especialidad de psiquiatría infantil sigue sin estar reconocida oficialmente.
"Los niños y sus familias están confundidos y afligidos porque no pueden encontrar psiquiatras infantiles competentes que traten sus enfermedades por la simple razón de que, oficialmente, no existen". Con estas palabras inicia María José Mardomingo, presidenta de la Asociación Española de Psiquiatría del Niño y del Adolescente (AEPNYA), un artículo publicado en el Boletín oficial de la Asociación Internacional de Psiquiatría del Niño y del Adolescentes y de sus Profesionales Aliados (IACAPAP) que refleja los cerca de 50 años de lucha de los profesionales españoles en este campo.
Comparte este testimonio, Jerónimo Saíz, presidente de la Sociedad Española de Psiquiatría y jefe del Servicio de Psiquiatría del Hospital Universitario Ramón y Cajal de Madrid, quien apunta, además, que "la falta de este reconocimiento condiciona como es lógico, problemas en la formación, en la dotación de equipos y, finalmente, en la calidad de recursos que se emplean en la atención de este sensible grupo poblacional. No es aceptable que con el nivel de desarrollo alcanzado por la Medicina española no se haya podido estabelcer un acuerdo y regular una situación que normalice esta deficiencia".
Desde 1992, la IACAPAP recomienda que cada nación realice un plan para el reconocimiento y el apoyo de la especialidad de la psiquiatría del niño y del adolescente, de la psicología clínica y de las profesiones afines referidas al desarrollo mental de niños.
Tanto la AEPNYA, como la Sociedad Española de Psiquiatría y Psicoterapia del Niño y del Adolescente (SEPYPNA) y la sección de infantil de la Asociación Española de Psiquiatría Infanto-Juvenil (AEN) se han alzado con una misma voz reclamando la creación de una especialidad autónoma de psiquiatría y psicoterapia del niño y del adolescente y, en su defecto, una subespecialidad específica que dependa del tronco común de la Psiquiatría.
Las consecuencias inmediatas de la falta de instauración de esta especialidad van desde la carencia en inversiones específicas para la psiquiatría infantil, hasta la creación de servicios asistenciales específicos e independientes de los adultos y la falta de investigación y de docencia. Todo ello repercute en el niño y en su familia, que recorren consulta tras consulta en busca de un diagnóstico.
También afecta al número de psiquiatras infantiles por habitantes. Mientras que en Francia, por ejemplo, hay uno por cada 7.500 habitantes de menos de 20 años, en España a cada uno de los psiquiatras formados [todos en el extranjero] en este campo le corresponderían 100.000 habitantes.
"España, al no tener la especialidad incumple las recomendaciones de la OMS y de las Instituciones Europeas dedicadas a la infancia", añade la doctora Mardomingo.
Pese a todo, la excelencia de algunos servicios especializados de nuestro país empieza a ser reconocida. Precisamente, la Unidad de Adolescentes del Gregorio Marañón que dirige el doctor Celso Arango, ha recibido el Primer Premio a la Calidad y Excelencia de los Servicios Públicos de Comunidad de Madrid. Desde su creación hace tres años, dicha unidad ha ingresado a más de 2.500 menores con patología psiquiátrica grave y ha tratado en sus consultas externas a más de 10.000 adolescentes con trastornos mentales diversos.
Sphere: Related ContentLas 'madres' de la Psiquiatría Infantil y Juvenil
- Las familias de niños con problemas mentales se sienten solas y abandonadas
- Una plataforma de 300 miembros lucha para que en España se consiga una titulación
Ilustración de Luis Parejo
MADRID.- Se conocieron en un foro de Internet sobre enfermedades mentales infantiles, las que afectan a sus hijos y se lanzaron hace ahora un año a la organización de la Plataforma de las Familias para la Creación de la Especialidad de Psiquiatría Infantil.
"Empezamos unas cuantas madres que decidimos ponernos manos a la obra y reinvindicar lo que los especialistas en psiquiatría infantil reclaman desde 1995. Con mucho trabajo y esfuerzo, decidimos mandar un correo electrónico a todas las asociaciones de familiares con hijos con trastornos psiquiátricos para saber si se adherían a ella. La respuesta fue desbordante. Ya somos 300 colectivos involucrados. Pero lo más curioso es que muchos de los padres con hijos afectados desconocía que esta titulación específica no existiera", destaca Ana Medina, portavoz de la agrupación.
La carencia de esta especialidad repercute "directamente en el diagnóstico y tratamiento de los menores. No hay unidades de psiquiatría infantiles en los hospitales y las pocas que hay están desbordadas, algunas con listas de espera de hasta seis meses, pero lo más importante es que aunque hay psiquiatras infantiles que han logrado su titulación en el extranjero, el resto ha obtenido la formación a través de cursillos que ellos mismos se subvencionan. Este hecho produce inquietud en los padres que no tienen garantías de que estén ante un profesional con suficientes conocimientos", agrega.
También incide en el bolsillo. "Un hijo con un trastorno infantil es como tener una segunda hipoteca. Muchos padres buscan expertos en la medicina privada para poder hacer psicoterapia, además de pagar por los apoyos extraescolares que buena parte de estos niños necesitan. Pero no todas las familias pueden permitírselo".
En la larga lista de miembros de la plataforma figuran la mayoría de las universidades nacionales, las sociedades médicas de psiquiatría del niño y del adolescentes, colegios de farmacéuticos de buena parte de las ciudades españolas, ayuntamientos, asociaciones de estudiantes de Medicina, profesionales sanitarios, entre otros.
"En pleno 2008, podríamos contar con los dedos los especialistas en psiquiatría infanto-juvenil que se dedican a tiempo completo a los problemas de la infancia, y lo mismo nos ocurriría con los servicios o unidades de los centros públicos que tienen cierta especialización en éste área", se recuerda en la página web de la Plataforma.
Desde la organización se insiste en que ahora es el momento de hacer oir su voz, "porque las especialidades médicas se van a reformar. También creemos que debería existir la de psicología infantil, pero hemos empezado reivindicando sólo una porque bastante díficil es lograr el éxito con una petición, como para realizar dos", aclara Ana Medina.
La lucha de estas madres y padres ha sido refrendada recientemente con 108.490 firmas recogidas en todo el territorio español a lo largo de cuatro meses y que fueron entregadas al Ministerio de Sanidad.
Además, ya han mantenido diversas reuniones con distintas Consejerías de Salud en las que "se han alcanzado compromisos orales, pero de momento no hay ningún acuerdo formal", destaca su portavoz.
Sphere: Related ContentSoria anuncia la creación de la especialidad médica de Psiquiatría Infanto-Juvenil
- Padres, médicos y sociedades científicas llevaban años demandando su creación
- También se da luz verde a la formación de Medicina de Urgencias y Emergencias
MADRID.- La lucha mantenida por los padres con hijos afectados por algún trastorno psiquiátrico, los médicos y las sociedades científicas ha obtenido su fruto. El ministro de Sanidad y Consumo, Bernat Soria, acaba de anunciar la creación de la especialidad médica de Psiquiatría Infanto-Juvenil, así como la de Medicina de Urgencias y Emergencias, cuyas primeras plazas de formación podrían estar listas para la convocatoria de Médicos Internos Residentes (MIR) 2011-2012.
Desde 1992, la Asociación Internacional de Psiquiatría del Niño y del Adolescente y de sus Profesionales Aliados (IACAPAP) recomienda que cada nación realice un plan para el reconocimiento y el apoyo de la especialidad de la psiquiatría del niño y del adolescente, de la psicología clínica y de las profesiones afines referidas al desarrollo mental de niños. Sin embargo, hasta ahora, España era junto con Malta, Lituania y Rumanía uno de los únicos países de Europa en las que la especialidad no estaba reconocida.
La demanda de su creación se ha realizado desde varios frentes. Hace año y medio, un grupo de madres con hijos afectados por algún trastorno mental fundó la Plataforma de Familias para la Creación de la Especialidad de Psiquiatría infantil y juvenil a la que sumaron 300 colectivos de todo el territorio nacional. La petición también ha sido realizada de forma reiterada por la Asociación Española de Psiquiatría del Niño y del Adolescente (AEPNYA), la Sociedad Española de Psiquiatría y Psicoterapia del Niño y del Adolescente (SEPYPNA) y la sección de infantil de la Asociación Española de Psiquiatría Infanto-Juvenil(AEN).
Lola Palomino, cofundadora de la Plataforma, comenta a elmundo.es que "la noticia la he recibido directamente del ministro por teléfono. Me he puesto a llorar como una loca, todavía estoy que no me lo creo. Le he dado las gracias de parte de las 12 madres que creamos la plataforma y de todas las asociaciones que nos han apoyado".
Esta madre andaluza ha recordado a Soria "que sabía que era una decisión difícil, pero muy necesaria. No se ha equivocado y cambiará el rumbo de la salud mental de toda España".
Según ha detallado el Ministro de Sanidad Bernat Soria, durante la apertura de asignación de plazas para la formación especializada de los MIR 2008, la creación de estas dos especialidades será propuesta a las comunidades autónomas en la Comisión Nacional de Recursos Humanos del Sistema Nacional de Salud (SNS) que se celebra mañana, tras la cual se iniciará todo el desarrollo normativo hasta su aprobación definitiva.
De este modo, es necesaria la aprobación de los reales decretos de creación, la constitución de una comisión nacional de cada especialidad, la publicación de sus programas formativos y la acreditación de las unidades docentes donde se prepararán los futuros especialistas.
Por ello, "aún no las pueden elegir", según ha advertido Soria a los MIR presentes en el ministerio, confiando en que puedan estar listas para la convocatoria de 2011-2012 y así adaptar la planificación de los recursos humanos del SNS a "las necesidades y demandas de los profesionales y pacientes".
En concreto, la nueva especialidad de Psiquiatría Infanto-Juvenil contribuirá a mejorar la asistencia sanitaria que los más de 2.600 psiquiatras del SNS dan a los niños y adolescentes afectados por algún trastorno mental. El 10% de la población española menor de 16 años sufre alguna patología psiquiátrica.
La especialidad de Medicina de Urgencias y Emergencias, por su parte, vendrá a reconocer la labor de los profesionales que ya desarrollan su actividad en este campo, además de ofrecer una formación "más exhaustiva" a todos los médicos interesados en su ejercicio profesional.
Sphere: Related ContentLa BBC tendrá que frenar su actividad comercial
U2, en un concierto sobre la sede desde la que emite la BBC en Londres. (Foto: Reuters)
El brazo comercial de la cadena BBC ha superado sus límites, por lo que tendrá que medir sus próximos pasos para no dañar ni a los medios rivales ni a su propia reputación. Una comisión parlamentaria ha elaborado en el Reino Unido un informe en este sentido, un jarro de agua fría para toda intención comercial de la pública británica.
Este comité de la Cámara de los Comunes sobre cultura, medios y deportes muestra su preocupación por los derroteros que ha tomado BBC Worldwide en los últimos años, incluyendo la "controvertida" compra de las guías de viaje Lonely Planet.
"Los nuevos activos de Worldwide tienen el riesgo de poner en peligro la reputación de la BBC y han tenido un impacto adverso en sus competidores comerciales", concluye el informe, todo un rapapolvo para la pública.
BBC Worldwide vende programas, formatos, revistas, DVS y vídeos basados en sus marcas, y en los últimos tiempos ha crecido considerablemente. Tanto que de 2007 a 2008 sus beneficios fueron de 118 millones de libras, es decir, 90 millones de euros, pese a la crisis de las inversiones publicitarias que afronta todo el sector audiovisual en el Reino Unido.
Este comité ha asegurado que por lo general respalda que la pública británica (financiada por un canon de los ciudadanos con televisor) saque beneficios de sus derechos de protección intelectual. Sin embargo, según han expuesto, ha aumentado su preocupación sobre cómo generan esos ingresos.
"Los nuevos negocios (...), particularmente los intereses minoritarios en la compañías de producción del extranjero, la controvertida adquisición de Lonely Planet, y su creciente abanico de revistas, sugieren que la balanza se ha inclinado demasiado en favor de la expansión sin restricciones de Worldwide", recoge la comisión.
Por eso, recomienda a BBC Trust, que supervisa la corporación, reincorpore la norma de que toda actividad comercial debe tener un vínculo claro con la programación de la BBC. También ha cuestionado por qué la pública debería producir sus propias revistas.
Detienen a 200 personas en una amplia operación policial en Brasilia
| Han participado 900 agentes
- La región se considera como una de las 11 áreas más violentas del país
La Policía Civil brasileña ha detenido a 200 personas, entre ellos 23 adolescentes, en el marco de una amplia operación para reducir los niveles de violencia en el entorno de Brasilia, informaron hoy fuentes oficiales.
La operación, bautizada como 'Alvorada IV', contó con la participación de 900 agentes y pretendía poner a disposición de la justicia a 300 fugitivos sobre los que pesaban órdenes de captura.
Los detenidos, en su mayoría, son sospechosos de crímenes como homicidios, robos y violaciones, según señaló la Policía Civil en un comunicado.
Además del Distrito Federal de Brasilia, las detenciones se realizaron en los estados vecinos de Goiás y Minas Gerais, con la colaboración de los cuerpos policiales regionales.
La Policía explicó que espera una "sensible reducción de la criminalidad" en la zona de la capital brasileña después de esta operación.
Las tres primeras operaciones 'Alvorada', con objetivos similares a la realizada este lunes, consiguieron detener a un total de 158 personas, desde marzo del año pasado.
Brasilia es una de las ciudades con mayor índice de desarrollo humano de Brasil y una de las que cuenta con menor índice de violencia.
No obstante, las ciudades de su periferia, que aglomeran a cerca de tres millones de habitantes en condiciones precarias, han vivido una escalada de violencia en los últimos años.
La región está considerada como una de las 11 áreas metropolitanas más violentas del país, por lo que ha sido incluida el la fase inicial del Programa Nacional de Seguridad Pública (Pronasci), lanzado en 2007 por el Gobierno brasileño, que pretende atajar la violencia.
Este programa prevé el aumento de efectivos policiales, la mejora de su formación y la implementación de medidas sociales en la periferia de las grandes urbes, donde es más sensible el problema de la violencia.
Oscar Freire tem caso de dengue
Registro da doença é investigado em áreas nobres, apesar da queda do número de casos
Daniel Gonzales, daniel.gonzales@grupoestado.com.br
Casos de dengue em áreas nobre da cidade, como na Rua Oscar Freire, estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apesar da queda do número da doença este ano na cidade. De acordo com relatório da secretaria divulgado em 1º de abril, foram registrados em São Paulo 42 casos de dengue autóctones (contraídos no próprio município de São Paulo). É 41,6% menor que em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados e confirmados 72 casos.
Uma das regiões que chamou a atenção das autoridades de saúde foi um dos bairros nobres da cidade, o Alto de Pinheiros (zona oeste) e Jardim Europa (zona sul). No primeiro, já houve quatro infectados pela dengue neste ano, e há mais algumas suspeitas - a SMS não informou quantas - em processo de investigação. A SMS informou ter feito nebulizações e visitas porta a porta no bairro, depois que surgiram duas suspeitas, descartadas depois de exames.
Na área da Rua Oscar Freire, a Prefeitura fez nebulização em três dias, no fim do mês passado, depois que várias pessoas apresentaram sintomas da doença. Segundo a SMS, houve casos atendidos pela rede particular e sem notificação à Vigilância em Saúde.
Funcionários de uma loja dessa rua contaram que pelo menos um vendedor confirmadamente contraiu a dengue, no início de março. Segundo uma amiga, ele se curou com atendimento particular, depois de ficar 20 dias afastado.
Moradores da região afirmam que quatro canteiros de obras entre as ruas Galeno de Almeida e Cardeal Arcoverde contribuem para a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. A vizinha de um dos edifícios em construção, que também não quis dar o nome, afirmou que “quando chove” é fácil “ver as poças de água acumuladas” nas obras, que perduram por vários dias.
O primeiro caso de dengue do ano, na capital, foi registrado em uma região próxima, o Jardim Europa. Um homem de 23 anos contraiu a doença em fevereiro. No mesmo mês, houve confirmações no Campo Limpo e Sacomã (zona sul). Antes, São Paulo havia ficado sem registrar nenhum caso de julho a novembro.
BATALHA
8,4 MIL
pessoas atuam na prevenção à doença na capital - seis mil deles, agentes comunitários de saúde
Italia declara un día de luto nacional por las víctimas del terremoto
Atlas
El Consejo de Ministros ha declarado una jornada de luto nacional por las cerca de 180 víctimas fallecidas en el terremoto que asoló este lunes el centro de Italia.
El Gobierno también ha dado luz verde al paquete de ayudas de emergencia para los 100.000 italianos que han perdido sus hogares. Entre ellas, el Estado contribuirá con 30 millones de euros.
El temblor dejó tras de sí cerca de 1.500 heridos, miles de personas sin hogar y 17.000 viviendas destrozadas, lo que lleva ahora al Gobierno a combinar las tareas de rescate en marcha con otras de recuperación de la zona centro del país a corto y medio plazo.
"Debemos reconstruir y eso requiere grandes cantidades de dinero", admitió, en declaraciones en la televisión pública el primer ministro italiano Silvio Berlusconi, en las que también confirmó la imposición del estado de emergencia y el balance de fallecidos. Roma demandará "cientos de millones" a los fondos de la Unión Europea, según informaciones de los medios locales.
Asimismo, el Gobierno ordenó el despliegue de un millar de militares en las áreas afectadas, donde ya las fuerzas de seguridad han detenido a varias personas por presuntos saqueos en las zonas del desastre.
El número de muertos ya ha alcanzado los 179 en la zona que rodea al epicentro en la localidad de L'Aquila, mientras continúan las tareas de búsqueda y rescate de víctimas dificultadas por nueva réplicas durante la noche.
Durante la noche se siguieron produciendo réplicas del terremoto de 5,8 grados de magnitud en la escala de Richter que sacudió este lunes la región de Abruzzo y cuyo epicentro se localizó a unos 100 kilómetros de Roma.
Algunas de las réplicas han interrumpido las tareas de rescate, como la que se produjo a las 01.15 horas (23.15 GMT del lunes) que tuvo una magnitud de 4,8 grados en la escala de Richter.
Desde primeras horas de la tarde de ayer, muchos damnificados permanecían recostados en bancos del campo deportivo a las afueras del centro de la ciudad, pero entrada la noche la lluvia les obligó a instalar grandes tiendas de campaña.
La tragedia de Onna
El pequeño pueblo de Onna ha sido el más afectado por el terremoto al matar a 40 de sus 350 habitantes, el 11% de la población, según informan los medios locales.
Las imágenes del pueblo después del seísmo lo muestran completamente reducido a escombros y sus habitantes ni siquiera han podido acceder a los servicios y medios ofrecidos por las fuerzas de rescate en poblaciones más grandes, como L'Aquila.
De hecho, los más de 300 supervivientes han tenido que dormir en los coches o improvisar otras soluciones, ya que las tiendas para albergar a los que se han quedado sin casa no han llegado hasta Onna, que dista apenas diez kilómetros de la capital de la región.
Los diarios italianos recogen las protestas de algunos de los supervivientes que se quejan de que los servicios de socorro los han dejado desamparados.
Chaves, Blanco, González-Sinde, Jiménez y Gabilondo, nuevos ministros de Zapatero
Zapatero cambia el Gobierno un año después de estrenar su segunda legislatura
De izquierda a derecha. Arriba: Salgado (vicepresidenta y Economía), Manuel Chaves (vicepresidente tercero y política territorial) y José Blanco (Fomento); abajo. Trinidad Jiménez (Sanidad y Política Social), Ángeles González-Sinde (Cultura) y Ángel Gabilondo (Educación)
Un año después de las últimas elecciones generales, José Luis Rodríguez Zapatero ha decidido llevar a cabo una profunda remodelación ministerial que está marcada por una reorganización de competencias y en la que Elena Salgado y Manuel Chaves emergen como los nombres fuertes del nuevo equipo.
En el nuevo Gabinete aparecen cinco caras nuevas, salen cinco ministros y se mantiene la paridad, con nueve mujeres y nueve hombres, incluido el propio Zapatero. Se mantienen 17 departamentos, aunque algunas competencias cambian de área. Así la Política Social será gestionada desde Sanidad y las Universidades vuelven a Educación.
Tal y como se venía especulando desde hace dos días, Elena Salgado, deja el Ministerio de Administraciones Públicas, para asumir la vicepresidencia segunda del nuevo Gabinete y ponerse al frente del departamento de Economía, en sustitución de Pedro Solbes.
Salgado y Chaves emergen como nombres fuertes del nuevo Ejecutivo
Durante su comparecencia, el presidente del Gobierno quiso expresar su "especial gratitud" al hasta hoy vicepresidente económico por su "ejemplar entrega, dedicación y tenacidad" durante su vida pública en los últimos cuarenta años.
El histórico dirigente socialista Manuel Chaves ocupará la tercera vicepresidencia, de nueva creación, que se encargará de coordinar la política territorial. El presidente del PSOE deja así el Gobierno de la Junta de Andalucía tras 19 años de mandato.
José Blanco, vicesecretario general del PSOE, entra en el Gobierno para ocupar la cartera de Fomento en sustitución de Magdalena Álvarez, una de las ministras más cuestionadas del anterior equipo de Gobierno.
El presidente de la Conferencia de Rectores, Ángel Gabilondo, hermano del periodista Iñaki Gabilondo, será el nuevo ministro de Educación y asumirá las competencias de Universidades que hata ahora dependían del Ministerio de Ciencia e Innovación en el que se mantiene Cristina Garmendia.
Los nuevos ministros jurarán o prometerán su cargo ante el Rey hoy a las 18.00 h.
La hasta ahora secretaria de Estado para Iberoamérica, Trinidad Jiménez, dirigirá el nuevo Ministerio de Sanidad y Políticas Sociales. De esta forma, Bernat Soria sale del Ejecutivo dos años después de entrar en él.
Finalmente, Ángeles González-Sinde, hasta ahora presidenta de la Academia de las Ciencias y las Artes Cinematográficas de España, sustituye a César Antonio Molina al frente del Ministerio de Cultura.
Deportes, para Zapatero
José Luis Rodríguez Zapatero se comprometió el pasado noviembre a la creación de un Ministerio de Deportes, algo que, por el momento, no se va a llevar a cabo. Será el propio presidente del Gobierno quien asuma esta responsabilidad. Según anunció, el Consejo Superior de Deportes dependerá "directamente del presidente del Gobierno". Jaime Lissavetzky seguirá desempeñando el cargo de secretario de Estado para el Deporte.
José Luis Rodríguez Zapatero ha justificado la remodelación de su Ejecutivo por la necesidad de un "cambio de ritmo" ante el actual contexto político y la situación económica. El jefe del Ejecutivo se ha mostrado convencido de que con los cambios anunciados se podrán afrontar los retos del futuro "con un nuevo impulso y más fortaleza", y ha reiterado la prioridad del Gobierno de luchar contra la crisis económica.
Recién llegado de su gira internacional, en medio de la cual se filtraron parte de sus planes de remodelación ministerial, Zapatero acudió esta mañana al Palacio de la Zarzuela para comunicar al Rey la nueva configuración de su gabinete. Una hora después de este encuentro el presidente compareció ante la prensa en La Moncloa para hacer públicos los cambios.
Según ha anunciado Zapatero durante su comparecencia, los nuevos ministros jurarán o prometerán su cargo ante el Rey esta misma tarde a las 18.00 horas. Mañana tomarán posesión de sus cargos y se sentarán en el Consejo de Ministros que se celebrará también mañana.
