[Valid Atom 1.0]

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

S. José : Vereadores aprovaram R$ 12.907 por mês

Guarda Municipal usa spray pimenta contra estudantes na Câmara de S. José - Foto: Antônio Basílio

Guarda Municipal usa spray pimenta contra estudantes na Câmara de S. José - Foto: Antônio Basílio

Mesmo enxovalhados pela população quando defenderam aumento de 80% eles simplesmente ignoraram a opinião pública e se deram um reajuste de 55,13%. Salário anterior era de R$ 8320.


Mesmo enxovalhados pela população quando defenderam um aumento de 80%, os vereadores de São José dos Campos ignoraram a opinião pública e essa noite se deram um reajuste de 55,13%. Agora, cada parlamentar vai ganhar R$ 12.907,05 por mês.

Na sessão de Câmara, seis vereadores votaram contra o aumento (confira a relação abaixo). A exemplo da semana passada, uma multidão se aglomerou do lado de fora da Câmara Municipal.

O CAOS - Ao ficarem sabendo da aprovação, os manifestantes tentaram forçar a entrada no prédio do Legislativo. Por pouco não entraram em confronto com a Guarda Civil Municipal (GCM). Para controlar a confusão, a GCM usou spray de pimenta contra os estudantes e pessoas que estavam no local.

Um portão que dá acesso às dependências da Câmara foi derrubado. Depois de ser recolocado, o presidente da Câmara, Juvenil Silvério (PSDB), pediu para que fosse colocado um cadeado no portão. Ninguém entra e ninguém sai.

A estudante C.P.F., de 15 anos, alega ter sido agredida pela Guarda Civil Municipal.

"Fui espancada. Um deles me deu uma chave de pescoço e o outro espirrou o spray (de pimenta) no meu rosto", disse.

Neste momento, os vereadores estão fechado na Casa de Leis. Eles estariam esperando a chegada de reforço da PM para poder deixar o prédio.

Carros de som de entidades sindicais são utilizados para que as pessoas gritem palavras de ordem contra o reajuste.

CONGESTIONAMENTO - Antes da confusão, eram cerca de 200 pessoas. As galerias do plenário estavam quase vazias. A população do Pinheirinho, que ocupava as 150 cadeiras, saiu para dar lugar aos estudantes. O problema aconteceu porque, mesmo com a senha de entrada, os estudantes eram barrados.

Por conta disso, eles saíram do prédio ficaram sentados no meio de Anel Viário, que foi fechado para o tráfego por cerca de 40 minutos. O congestionamento foi grande. O viaduto Raquel Marcondes também foi interditado por alguns momentos.


QUEM VOTOU CONTRA O AUMENTO

Amélia Naomi (PT), Angela Guadagnin (PT), Tonhão Dutra (PT), Wagner Balieiro (PT), Walter Hayashi (PSB) e Alexandre da Farmácia (PP)

QUEM VOTOU A FAVOR DO $UPER$ALÁRIO

Cristiano Pinto Ferreira (PV)
Cristóvão Gonçalves (PSDB)
Dilermando Dié (PSDB)
Dulce Rita (PV)
Jairo Santos (PR)
João das Mercês Tampão (PR)
Luiz Mota (DEM)
Macedo Bastos (DEM)
Miranda Ueb (PPS)
Petiti da Farmácia (PSDB)
Renata Paiva (DEM)
Robertinho da Padaria (PPS)
Vadinho Covas (PSDB)
Valdir Alvarenga (PSD)

Juvenil Silvério (PSDB) - não vota porque é o presidente da Câmara

Guarda Municipal usa spray pimenta contra estudantes na Câmara de S. José - Foto: Antônio Basílio
Guarda Municipal usa spray pimenta contra estudantes na Câmara de S. José - Foto: Antônio Basílio


Parlamentares ficaram 'ilhados' dentro da Câmara

Estudantes protestam contra aumento dos vereadores

Por receio da multidão furiosa, os portões da Casa de Leis ficaram trancados. Ninguém entrava e saía, inclusive profissionais de imprensa e pessoas que se encontravam no plenário ficaram "presos" por alguns momentos.

Os vereadores de São José dos Campos ficaram "cercados" dentro da Câmara Municipal por cerca de uma hora. Uma multidão furiosa se encontrava do lado de fora, esperando a saída dos parlamentares, que aprovaram um aumento de 55,13%.
A partir de 2013, eles vão receber R$ 12.907,05 por mês.
Por ordem do presidente Juvenil Silvério (PSDB), os portões da Casa de Leis ficaram trancados. Ninguém entrava e saía, inclusive profissionais de imprensa e pessoas que se encontravam no plenário ficaram "presos" por alguns momentos.
Para garantir a segurança e a integridade física, os vereadores esperaram a Guarda Civil Municipal dissipar a multidão. A Polícia Militar foi acionada e deu apoio à retarguarda.
Os manifestantes começaram a deixar o local por volta das 20h15. Logo depois, os parlamentares começaram a sair da Câmara.

Defensoria Pública tem fila de espera em São José dos Campos
Serviço gratuito é dirigido a pessoas de baixa renda
Quem precisa de assistência jurídica, sabe que, na maioria das vezes, o atendimento não é barato. Mas para pessoas de baixa renda, a Defensoria Pública é uma alternativa de graça. Em São José dos Campos, essa alternativa está sendo cada vez mais procurada. Nos últimos quatro anos, o atendimento diário no local quase triplicou. E muita gente madruga para garantir uma vaga.

Credito: Reprodução / Rede Vanguarda Tanta espera vale a pena por que o serviço é de graça. "Eu fui lá no cartório para ver se eu conseguia passar a casa no nome das crianças. Só pelo cartório 'ficou' em 3 mil reais. Aí vim na Defensoria e não precisei pagar nada", diz a auxiliar Eliana Pedrosa.

Apesar da fila, não é preciso madrugar. O público que chega até as 9h30 recebe uma senha e quem vem pela primeira vez deve fazer um cadastro.

A Defensoria Pública faz todo o procedimento para a pessoa de baixa renda entrar com uma ação na Justiça e também permite um acordo amigável entre as partes envolvidas, o que pode ser mais rápido e vantajoso. As ações mais procuradas estão relacionadas a divórcio, pensão alimentícia e declaração de união estável.

"Uma grande demanda também de questões habitacionais. Quando for necessário, vai levar a pretensão daquele assistido ao Poder Judiciário", diz o defensor Yanko Bruno.

Nos últimos quatro anos a procura pela Defensoria Pública em São José aumentou de 30 para 80 pessoas por dia. O serviço está se popularizando mas ainda gera dúvidas principalmente com relação aos critérios de seleção para atendimento. Segundo o defensor, o que decide quem vai ser selecionado não é a renda individual, mas sim de toda a família.

"Pessoa carente é aquela cuja renda familiar não seja superior a três salários mínimos. Se ela não for enquadrada pela regulamentação legal como uma pessoa carente, não poderá ser atendida pela Defensoria Pública", observa.

Serviço:
Em São José dos Campos, o atendimento na Defensoria Pública é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para retirar uma senha é preciso chegar ao local até as 9h30. O endereço é Avenida Comendador Vicente de Paula Penido, 532, no Jardim Aquarius. Nas cidades onde não há Defensoria, os interessados podem procurar a OAB.



LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

PPS pede registro de viagens de Gleisi e Bernardo




Agência Estado


O vice-líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA), protocolou na Câmara dos Deputados um requerimento pedindo informações à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República informações sobre voos realizados pela aeronave King Air da empreiteira Sanches Tripoloni no período entre 1º de janeiro de 2010 a 31 de julho de 2011. É neste avião que os ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) teriam viajado. Ela nega, enquanto Bernardo diz não se lembrar.

Em seu pedido, Jordy solicita informações sobre a origem e destino dos voos e os nomes dos tripulantes e passageiros em cada um deles. O deputado pede ainda que sejam remetidas as mesmas informações de outras aeronaves que estejam registradas em nome da empresa ou de algum de seus sócios, Antonio Sanches, João Sanches Junqueira e Paulo Francisco Tripoloni.

O pedido será analisado pela Mesa da Câmara e encaminhado à secretaria. Após receber o ofício, o ministro Wagner Bittencourt terá um prazo de 30 dias para responder.






LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

MPF/GO quer reconstrução de moradias do Minha Casa Minha Vida em Corumbá




24/8/2011

Laudo Pericial aponta diversas falhas, que vão desde ausência de laje maciça de concreto na fundação das casas até desníveis nas paredes e portais


Ouça o áudio da notícia


O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), por meio da Procuradoria da República no Município de Anápolis, move ação civil pública – com pedido de liminar – para assegurar a reconstrução de imóveis populares na cidade de Corumbá do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.

De acordo com laudo pericial, a construção apresenta diversas falhas técnicas, como o uso de areia saibrosa (areia de barranco) na fundação da edificação, utilização de argamassa de cimento sobre areia solta para a construção do piso, infiltrações, empenamento de portas e paredes, péssima qualidade dos materiais utilizados, além de não observar os elementos arquitetônicos e estruturais previstos nos projetos e especificações do Memorial Descritivo.

“Os problemas apontados resultarão em imóveis sem condições seguras e perenes de habitabilidade”, afirma o procurador da República Rafael Paula Parreira Costa, autor da ação. A perícia foi realizada no mês passado. Na época, 28 casas estavam em construção e todas apresentavam vícios de edificação. Ao todo, estão previstas a construção de 80 casas, em terreno de propriedade da União.

“As irregularidades descritas revelam que as obras de construção das casas em Corumbá são inapropriadas para o empreendimento, gerando, em consequência, casas que não denotam mínima segurança ao futuro morador”, pontua.

Diante disso, o MPF pede – liminarmente – que a União, a Caixa Econômica Federal, a construtora R Naza Construções, a sociedade Família Paulista Crédito Imobiliário, a Agência Goiana de Habitação (Agehab), o Governo de Goiás e o Município de Corumbá suspendam a construção das casas.

Além disso, a União, o Governo de Goiás, a Agehab e a Caixa não deverão repassar à instituição financeira (Família Paulista Crédito Imobiliário) qualquer valor, inclusive relativos à subvenção econômica, vinculada ao empreedimento. Nessa linha, também ficaria proibido qualquer repasse à construtora do empreedimento (R Naza Construções).

Na decisão de mérito, o MPF quer que a Justiça determine que a Família Paulista Crédito Imobiliário e a empresa R Naza Construções desfaçam as casas populares já construídas e reconstruam novos empreedimentos dentro dos padrões previstos, sem qualquer custo adicional ao Programa Minha Casa, Minha Vida. O valor da causa é de R$ 850 mil.


Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Goiás
Fones: (62) 3243-5454
E-mail: ascom@prgo.mpf.gov.br
Site: www.prgo.mpf.gov.br
Twitter: http://twitter.com/mpf_go







LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Médico do SUS que recebeu sem trabalhar é condenado por improbidade



MPF/MG:
24/8/2011

Ele vai ter de devolver R$ 42,2 mil aos cofres públicos e pagar multa no dobro desse valor


Ouça o áudio da notícia


A Justiça Federal em Governador Valadares julgou procedente ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o médico Walcir José das Graças Peçanha Alves. Ele foi condenado a devolver aos cofres públicos R$ 42.223,35 acrescidos de juros e correção monetária e também deverá pagar multa de 100% sobre esse valor.

Walcir Peçanha Alves exercia o cargo de médico, com remuneração paga pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Tumiritinga, município da região leste de Minas Gerais. Sujeito a um regime de trabalho de 20 horas semanais, em janeiro de 2004 ele abandonou o serviço sem qualquer aviso aos seus superiores.

Denúncias anônimas levaram a Secretaria de Saúde a investigar o caso. Descobriu-se então que, no mesmo período em que recebia para exercer as atividades no Posto de Saúde Tumiritinga, Walcir Peçanha fora contratado e prestava serviços em três municípios do Estado da Bahia localizados a mais de 1.200 quilômetros de distância.

E o que é pior: mesmo sem trabalhar, o médico enviava as folhas de frequência, pelos correios, para continuar recebendo normalmente o salário. Em depoimento, a chefe administrativa da Secretaria de Saúde de Tumiritinga contou que Walcir Peçanha sempre solicitava folhas de frequência assinadas, em branco, sob a alegação de que precisava substituir outras que tinham sido rasuradas.

Para o juiz federal, essa conduta revelou a nítida má-fé do acusado, pois, ao utilizar esse artifício, ele manifestava a intenção de receber os rendimentos do cargo, mesmo ciente de que não havia exercido de fato sua função de médico e da impossibilidade de conciliar com as funções compromissadas junto a outras prefeituras do estado da Bahia.

Sanções - O MPF argumentou na ação que, além de causar lesão ao erário em virtude do recebimento indevido dos salários por mais de 18 meses - ele teria deixado de trabalhar em Tumiritinga em janeiro de 2004, mas os pagamentos só teriam sido interrompidos em julho de 2006 -, Walcir Peçanha ainda teria violado princípios administrativos.

O juiz concordou com o Ministério Público. Para ele, a conduta do médico violou os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e de lealdade às instituições. Por isso, além de devolver aos cofres públicos os valores recebidos indevidamente, o médico também perdeu a função pública, teve os direitos políticos suspensos por três anos e foi proibido de contratar com o Poder Público ou de receber incentivos fiscais e creditícios pelo mesmo período.


Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Minas Gerais
(31) 2123.9008
www.prmg.mpf.gov.br
No twitter: mpf_mg




LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Chico da Pesca (PT) : Quinto deputado estadual mais votado tem mandato cassado por abuso de poder no Pará



25/8/2011

Chico da Pesca (PT) participou de esquema que fraudava o Registro Geral da Pesca em troca de eleitores

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) cassou por unanimidade o mandato do deputado estadual Paulo Sérgio Souza, o Chico da Pesca. Ele foi o quinto mais votado para a Assembleia Legislativa e, de acordo com o Ministério Público Eleitoral, incluiu centenas de pessoas irregularmente no Registro Geral da Pesca em troca de votos, o que configura abuso de poder político e econômico, já que ele foi superintendente da Secretaria Federal da Pesca no Pará.

O esquema foi descoberto depois que a Controladoria Geral da União notou um aumento inexplicável do número de registros de pescadores no período anterior à eleição. O registro dá direito ao cidadão de requerer benefícios como o seguro-defeso. O boom na concessão de benefícios começou quando Chico da Pesca era superintendente e continuou crescendo, mesmo quando ele se desincompatibilizou para concorrer às eleições, em março de 2010.

A CGU comparou os volumes de emissão de seguro-defeso de 2008 a 2010 e demonstrou que os benefícios concedidos em agosto de 2010 representavam aumento de mais de mil por centro comparado com agosto de 2008 (que também foi um ano eleitoral). Segundo o MP Eleitoral, o então superintendente federal da Pesca no Pará montou um esquema que permaneceu funcionando depois de sua saída.

Ele teve o apoio do seu sucessor e ainda hoje superintendente, Pedro Pereira, da servidora Talita Aranha e de Francisco Maurício que, mesmo sem qualquer vínculo com a administração pública, trabalhava dentro do escritório da Secretaria Federal da Pesca e era responsável pelo Registro Geral de pescadores. Havia ainda um grupo de digitadores sem nenhum vínculo administrativo, que recebiam salários ilegalmente, por fora, e trabalhavam diretamente alimentando o sistema com os registros fraudados.

“Essa desorganização no setor de Registro Geral não tinha outra razão que não a utilização de um órgão da Administração Pública para eleger o ex-superintendente Chico da Pesca. Não por acaso o comitê de campanha dele foi instalado próximo à sede da Secretaria Federal da Pesca”, ilustra a denúncia do MP Eleitoral, assinada pelo procurador Daniel César Azeredo Avelino.

O julgamento foi na terça-feira e também tornou o político inelegível por oito anos pelas regras da Lei da Ficha Limpa. Chico da Pesca ainda tem direito a recurso no Tribunal Superior Eleitoral. As fraudes na Secretaria Federal da Pesca também são apuradas em um inquérito policial que pode resultar em outros processos contra os envolvidos.


Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal no Pará
Fones: (91) 3299-0148 / 3299-0177
E-mail: ascom@prpa.mpf.gov.br
Twitter: http://twitter.com/MPF_PA







LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

MPF/MG ajuíza ação para obrigar instalação de uma delegacia da PF em Pouso Alegre




25/8/2011

Região é atendida pela unidade de Varginha, que se encontra sobrecarregada

O Ministério Público Federal em Pouso Alegre (MG) ajuizou ação civil pública pedindo que a Justiça Federal obrigue a União a instalar uma Delegacia da Polícia Federal em Pouso Alegre e outra em Itamonte, ambos municípios do sul de Minas Gerais.

Atualmente, a subseção judiciária de Pouso Alegre, com 73 municípios, é atendida pela PF de Varginha, que atende também parte dos municípios pertencentes à subseção de Lavras, além, é claro, dos 34 municípios da própria subseção de Varginha.

De acordo com a ação, a sobrecarga de trabalho dos policiais federais, resultante tanto da insuficiência de pessoal quanto da enorme área que são obrigados a atender, agrava-se a cada dia, com resultados diretos na prestação jurisdicional.

O MPF relata que, no curto prazo de seis meses, de 139 inquéritos policiais que investigavam o crime de moeda falsa, 122 foram arquivados, seja porque não se conseguiu apurar a autoria, seja por falta de elementos suficientes para o oferecimento de denúncia.

Em outro levantamento feito em fevereiro do ano passado, apurou-se que 326 inquéritos policiais tiveram seus prazos para conclusão das investigações extrapolados sem que sequer tivessem voltado à Procuradoria para pedido de prorrogação. “Há inquéritos instaurados em 2001 e 2002 ainda em trâmite”, espanta-se o procurador da República José Lucas Perroni Kalil. “É óbvio que, em casos como esses, a maior parte dos crimes estará prescrita quando as investigações forem concluídas”.

Ele afirma que “a distância da Delegacia de Varginha e consequentes dificuldades de deslocamento acarretam a demora na abertura dos inquéritos, no seu prosseguimento, na execução das buscas e na realização de perícias, com uma só consequência: a impunidade. Essa situação foi agravada recentemente com os limites de gastos com diárias que passaram a vigorar no âmbito da Polícia Federal”.

Dos 1355 inquéritos em trâmite na DPF de Varginha em março deste ano, 754 referiam-se a crimes ocorridos na subseção de Pouso Alegre.

Falta de critério - Questionada a respeito da situação, a Direção-Geral da PF afirmou que defender a criação de uma delegacia em Pouso Alegre para tornar mais eficaz a persecução penal no Estado de Minas Gerais seria uma “atitude egoística” e que as decisões da Administração Central seriam baseadas em critérios técnicos.

Diante dessa resposta, o MPF perguntou quais teriam sido então as razões da criação da Delegacia de Cruzeiro, município do nordeste paulista. A Direção da PF justificou com uma “localização privilegiada da cidade, que, num raio de 200 km, alcança cerca de 40 milhões de pessoas e grande parte do PIB brasileiro”.

Para o MPF, as justificativas chegam a ser risíveis. “A proximidade a 40 milhões de habitantes num raio de 200 km poderia ser utilizada para justificar a própria instalação de uma delegacia em Pouso Alegre, que dista menos de 200 km da Grande São Paulo e 150 km de Campinas, município, aliás, muito mais próximo da cidade mineira do que da paulista. Sem contar que, em Pouso Alegre, há vara federal instalada e grande incidência de delitos de competência federal, o que não ocorre em Cruzeiro. Ou seja, trocando em miúdos, o critério é a falta de critério”, afirma o procurador da República.

Cinco delegados da PF foram lotados na unidade de Cruzeiro para responderem por apenas 17 municípios e uma população de 444.827 habitantes, ao passo que a subseção de Pouso Alegre abrange quatro vezes mais municípios e uma população de quase 1,2 milhões de pessoas.

“Também não se pode aceitar a alegação de falta de recursos, pois o que vemos é exatamente o contrário. A União rotineiramente gasta milhões com coisas supérfluas como publicidade. No ano passado, foi amplamente noticiada a aquisição pela PF de veículos customizados, no padrão de filmes americanos. Além disso, existe um fundo de recursos destinados a despesas emergenciais da Polícia Federal que poderiam custear os gastos na fase inicial de implantação de uma unidade em Pouso Alegre. O que falta é vontade política”, observa José Lucas Kalil.

Obrigatoriedade - O procurador aponta ainda outro motivo para a instalação de uma delegacia da PF na região: o Decreto federal 4.411, de 2002, que obriga a manutenção de policiais federais nas unidades de conservação federal. “Só na área da subseção judiciária de Pouso Alegre, temos o Parque Nacional de Itatiaia, a Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira e a Floresta Nacional de Passa Quatro, todas unidades de conservação federal. Portanto, a instalação de uma unidade policial aqui é obrigatória e não discricionária como parece acreditar a Direção da PF”, diz.

José Lucas Kalil ressalta que a situação é agravada pelo fato de que, em comparação com o ano passado, a Polícia Federal gastou este ano 13 vezes menos em diárias para deslocamento. "Isso significa que a Polícia Federal está treze vezes menos presente no imenso território nacional, sem que o cidadão tenha pago nem um centavo a menos de tributos do que pagou no ano passado. E não me parece lícito aos administradores reduzir gastos com segurança, educação e saúde, salvo se os indicadores de segurança, saúde e educação tenham tido melhoras. Mas não é o caso. A segurança pública em 2011 não está treze vezes melhor que a do ano passado", diz o procurador.

Pedido de liminar
- O Ministério Público pediu que a Justiça conceda liminar obrigando a União a instalar unidades ou escritórios da PF em Pouso Alegre e Itamonte ou em outro município abrangido pelas unidades de conservação federais, com, no mínimo, cinco delegados e 38 funcionários, estrutura que foi relatada como o mínimo necessário pelo anterior superintendente da Polícia Federal em Minas.

Caso o pedido não seja atendido, o Ministério Público pede o deslocamento de delegados, agentes e escrivães para a região das unidades de conservação federais durante o período de estiagem - agosto a outubro - para coibirem e investigarem os diversos incêndios criminosos que se tornam comuns nessa época do ano.

Pede ainda que, caso comprovada a inexistência de recursos orçamentários, a Justiça determine a redução da verba da União referente à publicidade no montante necessário para fazer frente à elevação da despesa que resultar da decisão judicial.


Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Minas Gerais
(31) 2123.9008
www.prmg.mpf.gov.br





LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

PRR1 recorrerá da decisão que permite salários acima do teto constitucional


25/8/2011

Recurso será analisado por um colegiado de desembargadores





A Procuradoria Regional da República 1ª Região (PRR1) irá recorrer da decisão que liberou o pagamento de salários acima do teto do funcionalismo público a servidores do Senado. O processo, julgado recentemente pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, deu entrada no Ministério Público Federal ontem, 24 de agosto, e está sendo objeto de análise.

A PRR1 tem dez dias para recorrer da sentença, a partir do recebimento da intimação. Até o fim da tarde de ontem, a Procuradoria ainda não tinha sido intimada da decisão. O recurso será julgado por um colegiado de desembargadores do TRF1, visto que a sentença anterior foi proferida por um único juiz, desembargador federal Olindo Menezes.







LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

MPF/ES: Carlos Guilherme Lima é condenado por crime contra a ordem tributária



25/8/2011

O empresário omitiu do Fisco receitas tributáveis nos anos de 1995, 1996 e 1997. Com isso, a União deixou de arrecadar R$ 7,6 milhões, em valores atualizados em junho de 2010

A partir de uma ação penal movida pelo Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES), a Justiça Federal condenou o empresário Carlos Guilherme Lima a cinco anos e sete meses de prisão em regime semi-aberto e ao pagamento de multa no valor de R$ 46,8 mil por crime contra a ordem tributária. As penas só serão aplicadas após o trânsito em julgado da sentença, ou seja, quando não couber mais recurso. Por ter omitido informação ou prestado declaração falsa às autoridades fazendárias, Carlos Guilherme Lima omitiu do Fisco receitas tributáveis nos anos de 1995, 1996 e 1997. Com isso, a União deixou de arrecadar R$ 7,6 milhões, em valores atualizados em junho de 2010.

O MPF vai recorrer ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) para que ele seja condenado também por uso de documento falso, uma vez que o empresário, ao ser intimado pela Receita Federal para comprovar algumas de suas despesas, apresentou notas fiscais “frias”. Ou seja, ele utilizou documentos falsos para dar uma aparência de legalidade às declarações falsas prestadas ao Fisco.

A Receita Federal concluiu que, entre 1995 e 1997, houve acréscimo patrimonial a descoberto, resultado de gastos que ultrapassaram os rendimentos declarados. Configura variação patrimonial a descoberto a existência de patrimônio não compatível com os valores declarados ao Fisco.

A denúncia do MPF foi ajuizada em novembro de 2000, mas sua tramitação foi interrompida e ficou suspensa até a conclusão do processo de fiscalização realizado pela Receita Federal e a consequente constituição do crédito tributário. Finalmente, em fevereiro de 2010, ela foi recebida pela Justiça e Carlos Guilherme passou efetivamente à condição de réu.

Na decisão, a Justiça ressaltou que, embora não tenha condenações definitivas, não é possível desconsiderar a existência de outra condenação do réu, em 2007, na ação penal 2002.50.01.006625-5. Apontado pelo MPF como o gerente financeiro do crime organizado no Espírito Santo, o empresário Carlos Guilherme Lima já havia sido condenado pela Justiça Federal por crimes contra o sistema financeiro. O TRF2 confirmou a condenação. Carlos Guilherme foi um dos principais responsáveis pela falência do banco Santos Neves, causada por um esquema de empréstimos fraudulentos.







LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Prefeito de NY diz que moradores do litoral devem deixar casas



Plantão | 25/08 às 21h27 Reuters/Brasil Online

NOVA YORK (Reuters) - Moradores de Nova York que vivem em regiões baixas e na costa devem começar a sair de casa na sexta-feira, antes da provável chegada do furacão Irene à cidade, disse o prefeito Michael Bloomberg nesta quinta-feira.

Se não cumprirem a orientação, os moradores desses locais correm o risco de ficar presos porque o gigantesco sistema de transporte público da cidade deve ser fechado no sábado em consequência do furacão, disse Bloomberg a repórteres.

(Reportagem de Joan Gralla)







LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

What's Next for Apple?








LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Dilma se reúne com PV e anuncia lançamento do Bolsa Verde





A presidente Dilma Rousseff anunciou a deputados do PV nesta quinta-feira (25) que irá lançar oficialmente, nos próximos dias, o Bolsa Verde, programa do governo para estimular a manutenção de áreas de mata nativa.

O plano do governo é pagar até R$ 300 por trimestre para complementar a renda de famílias que não desmatarem áreas verdes em suas propriedades.

Esse tipo de benefício é conhecido como pagamento de serviços ambientais.

Dilma fez o anúncio nesta quinta-feira em encontro com a bancada do PV no Congresso, partido que não está na base aliada.

Os deputados agradeceram o empenho da presidente na discussão do Código Florestal na Câmara e pediram que o Planalto atue para modificar o texto que está no senado.

A discussão envolveu ainda o planejamento da Rio+20, conferência de meio ambiente que será realizada no Rio de Janeiro no próximo ano. Dilma pediu a participação do PV na organização do evento.

O deputado Sarney Filho (PV-MA), afirmou que o partido não é da base aliada, mas isso não significa que não possa votar com o governo. "Não estamos alinhados ao PSDB, nem ao Democratas, mas também não estamos alinhados ao governo", disse.

Segundo ele, a saída da senadora Marina Silva, que concorreu à Presidência da República, do partido "não aproxima, nem afasta" o PV de Dilma.

agorams




LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Ministério Público do Rio recorre da soltura de Cacciola



Ex-banqueiro deixou a prisão hoje à tarde. Promotoria quer também que benefício de liberdade condicional seja suspenso

iG Rio de Janeiro | 25/08/2011 18:55

Foto: Fabio Rossi/Agência O Globo

Cacciola deixa o complexo prisional de Bangu. Ele terá que se apresentar regularmente à Justiça

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ingressou no fim da tarde desta quinta-feira (25) com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça fluminense (TJ-RJ) pedindo, liminarmente, o efeito de suspensão da decisão de soltura do banqueiro Salvatore Cacciola, de 65 anos, que deixou a prisão há poucas horas.

A Promotoria também impetrou recurso na Vara de Execuções Penais (VEP) do TJ-RJ para suspender o benefício de liberdade condicional que foi concedido a Cacciola. Segundo o Ministério Público, o ex-banqueiro não pode gozar deste direito sem antes reparar o dano que causou à União.

Cacciola deixou esta tarde o Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no complexo prisional de Bangu, na zona oeste do Rio. Na última terça-feira (23), ele recebeu o benefício de liberdade condicional.

O ex-dono do Banco Marka cumprirá o restante de sua pena em uma residência fixa no Rio. Cacciola vai precisar, no entanto, seguir algumas regras do sistema de liberdade condicional. Para sair do Estado, por exemplo, ele precisará de uma autorização da Justiça. O ex-banqueiro também terá que se apresentar regularmente ao TJ-RJ.

Relembre o caso

Propriedade de Cacciola, o Banco Marka foi socorrido pelo Banco Central em 1999, quando o governo substitui o sistema de câmbio fixo por flutuante. A instituição amargou perdas por apostar na estabilidade do câmbio e não se preparou para a desvalorização do Real que aconteceu em seguida, como fizeram outros bancos.

Quando chegou extraditado ao Brasil, Cacciola sorriu e disse que não era um foragido

A operação de socorro culminou em prejuízo bilionário ao governo e em um processo judicial pelo qual foram condenados também diretores do BC envolvidos na operação e outros banqueiros.

Cacciola foi preso em 2000, e, beneficiado por habeas corpus algumas semanas depois, viajou para a Itália, onde pôde viver livremente graças à cidadania italiana que possui. Em 2005, ele foi condenado a 13 anos de prisão por crimes de gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público

Com a condenação, o ex-banqueiro foi considerado foragido pelas autoridades brasileiras até ser preso pela Interpol, a polícia internacional, no Principado de Mônaco, em 2007. Na ocasião, ele visitava a namorada.

Somente dez meses após sua prisão, Cacciola foi extraditado para o Brasil. Ele foi levado para o presídio Ary Franco, no bairrro de Água Santa, zona norte do Rio, e, depois, para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste, onde cumpre pena desde julho de 2008.

Em janeiro de 2011, o TJ-RJ concedeu ao ex-banqueiro o benefício de progressão de pena para regime semiaberto. Com esse benefício, ele poderia trabalhar e visitar a família durante o dia, mas teria que retornar ao presídio à noite.

Em julho deste ano, a Justiça reduziu em um quarto a sua pena de 13 anos. Em seu despacho, a juíza Roberta Barrouin Carvalho argumentou que tomou sua decisão com base no decreto presidencial 7.420, publicado em dezembro de 2010, que reduz em um quarto a pena de condenados com mais de 60 anos que não tenham praticado crimes hediondos.






LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Teresópolis : Restos mortais estavam em meio a montes de areia


Mais dois corpos encontrados na Posse
- Restos mortais estavam em meio a montes de areia, um deles dentro de condomínio

Marcello Medeiros

Foto: Plantão
Curiosos ficavam próximos aos corpos. No detalhe da foto uma mão aparece soterrada

No final da tarde desta terça-feira e manhã de ontem, mais dois corpos foram encontrados no bairro da Posse, em meio a montes de areia e galhos, com fortes indícios que se trata de vítimas da tragédia do dia 12 de janeiro. O primeiro foi achado dentro do Condomínio Fazenda da Paz e o segundo próximo ao número 2100 da Estrada José Gomes da Costa Junior. Na área particular, na terça foi encontrado um crânio e, no dia seguinte, parte do tronco. Em um monte de areia colocado na via pública, retirado das proximidades, estava o outro corpo – achado por funcionários públicos que trabalham na área. A perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli foi acionada e analisou os locais, liberando os restos mortais para serem conduzidos para o Instituto Médico Legal, que funciona no prédio da 110ª Delegacia de Polícia, onde será colhido material genético para a possível identificação das vítimas.

Tanto tempo após a tragédia, muitas famílias ainda têm esperança de poder ter uma resposta definitiva sobre os parentes vítimas da tragédia. Hoje, é impossível fazer identificações papiloscópicas ou por meio de comparações visuais. Por conta disso, os órgãos responsáveis estão usando métodos alternativos para a identificação dos corpos que estão sendo encontrados em locais devastados pela tragédia. Uma das ferramentas que vem sendo usada para auxílio nesse trabalho são os exames de DNA. Por esse motivo, é importante que as famílias continuem reclamando os desaparecidos, até mesmo para que as questões jurídicas possam ser resolvidas.






LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Polícia encontra 7 mil remédios vencidos em Teresópolis


Foram encontradas aproximadamente sete mil caixas de medicamentos com a data de validade expirada e também em situação irregular que estavam estocados em um sótão que faz parte de uma unidade de depósito da Secretaria de Saúde de Teresópolis, no estado do Rio da Janeiro. Segundo a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública (DRCCSP), os remédios teriam sido localizados na ultima segunda-feira (22).

Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Cipriani, os policias da passaram a tarde desta quarta-feira (24) fazendo o recolhimento dos produtos que devem ser descartados. Cipriani comentou que a apreensão foi feita após o prefeito interino da cidade, Arnei de Oliveira Rosas, realiza uma denuncia. Rosa está no cargo após o ex-prefeito de Teresópolis, Jorge Mário, ter sido afastado do cargo sob a acusação de mau uso de dinheiro publico.

O delegado ainda disse que os produtos encontrados deveriam ser distribuídos as unidades de saúde da cidade nas próximas semanas. Ele comentou que o ex-prefeito, o prefeito interino e os secretários de Saúde devem ser intimados a depoimento.

No mês de julho, os moradores da cidade realizam um denuncia contra a prefeitura alegando que as farmácias publicas não estavam fornecendo os remédios gratuitos. Algumas das unidades indicadas estavam estocadas no sotão da Secretaria de saúde de Teresópolis.


Polícia apreende 7 mil remédios vencidos

Políticos terão que explicar o motivo dos antibióticos e antiinflamatórios terem sido encontrados na Serra

O descaso do poder público com as vítimas das chuvas de janeiro na região serrana continua a aparecer. Policiais civis da DRCCSP (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública) encontraram cerca de 7 mil caixas de remédios, a maioria com a validade vencida, abandonadas em um depósito no sótão da sede da Secretaria de Saúde de Teresópolis.

A descoberta foi feita nessa segunda-feira, após denúncia do prefeito interino da cidade, Arlei de Oliveira Rosa (PMDB), que assumiu no lugar de Jorge Mário (sem partido), afastado pela Câmara dos Vereadores por conta de denúncias de mau uso do dinheiro público.

Nessa quarta-feira, o delegado Marcos Cipriano, titular da DRCCSP, informou, em nota, que o ex-prefeito e o interino, além do último e do atual secretário municipal de Saúde do município, serão intimados a depor. Trata-se de crime contra a saúde pública, que prevê pena de até 15 anos.

À tarde, os agentes da especializada foram para Teresópolis e confiscaram os medicamentos. Após a perícia, eles serão destruídos. De acordo com o delegado, os remédios vencidos, em situação irregular e sem condições adequadas de armazenamento – encontrados espalhados pelo chão –, seriam distribuídos às unidades de saúde da cidade.

Enquanto os remédios estragavam no depósito, as farmácias públicas de Teresópolis sofrem com a falta de medicamentos gratuitos, como denunciaram os moradores da cidade no mês passado. Muitos deles, como anti-inflamatórios, antibióticos e vermífugos – doados após a tragédia das chuvas –, foram encontrados no estoque da secretaria.

Segundo o vereador Paulo Pinheiro (PPS), do Rio, integrante da Comissão de Saúde, os remédios seriam suficientes para abastecer um grande hospital ou diversos postos de saúde por até um mês e meio.






LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

#rio Secretário será o primeiro a depor sobre remédios abandonados em Teresópolis


Rio - O secretário de Saúde de Teresópolis, município da Região Serrana, Carlos Otávio, vai prestar depoimento na próxima quarta-feira, no inquérito que apura o abandono de caixas de remédios vencidos em depósito na cidade. Nos próximos dias, outras autoridades do município, entre eles o atual prefeito, Arlei Rosa, o prefeito afastado, Jorge Mário, também irão depor.

Foto: Divulgação
Cerca de sete mil caixas de remédios vencidos e em situação irregular em um depósito num sótão da Secretaria Municipal de Teresópolis | Foto: Divulgação

Na última segunda-feira, policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública (DRCCSP) encontraram, cerca de sete mil caixas de remédios vencidos e em situação irregular em um depósito num sótão da Secretaria Municipal de Teresópolis. Os agentes foram no início da tarde desta quarta-feira àquele município para arrecadar os medicamentos que serão inutilizados.

Depois de recolhido, o material recolhido foi levado para o Instituto Carlos Éboli, no Rio, onde passa por perícia. O Ministério Público apura a origem dos medicamentos, para descobrir se o estoque foi comprado pela prefeitura ou recebido em doação para socorrer as vítimas da tragédia das chuvas de janeiro na Região Serrana.








LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

IMPRENSA levanta casos de agressão a jornalistas; sindicatos comentam



Luiz Gustavo Pacete | 25/08/2011 16:37
Considerando as mortes e os casos de agressão a jornalistas brasileiros no primeiro semestre, o Portal IMPRENSA ouviu sindicatos de jornalistas de alguns estados para entender o que acontece localmente. A reportagem identificou que, na opinião dos sindicatos entre vários tipos de cerceamento à liberdade de imprensa, a pior situação não é prioritariamente a agressão física, mas sim a concentração de veículos de comunicação na mão de políticos.

Gilvan Costa, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Roraima, aponta que apesar de não ter registrado nos primeiros seis meses de 2011 agressões físicas a jornalistas, a situação na região fica tensa em ano de eleição. "As agressões ocorrem mais em anos eleitorais. O que nos preocupa diariamente é o fato de quase a totalidade dos veículos de comunicação (exceção da TV Roraima - Globo - e TV Universitária - TV Brasil) pertencerem a políticos ou grupos ligados a eles, o que acaba, de uma certa forma, amarrando as mãos dos profissionais, que têm de seguir a "cartilha" dos patrões", conta.

Divulgação
Gilvan Costa
No Estado do Amazonas, César Wanderley, presidente do sindicato, também reclama dos políticos, principalmente da hostilidade: "Não é raro autoridades dos poderes públicos reagirem grosseira, arrogante, truculenta e ameaçadoramente à matérias que os põem no centro ou na periferia que seja de algum escândalo ou mesmo quando eles não questionados por decisões e encaminhamentos que afetam, de maneira negativa, a vida da cidade e de sua população". Wanderley reforça que constantemente o poder político da região tenta implementar procedimentos internos para dificultar o acesso da imprensa.

George Washington Silva, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, cita o alto número de processos em andamento no estado: "Sabemos que correm ao menos meia-dúzia deles na Justiça, alguns que já se arrastam há algum tempo. Sobre o atual momento da liberdade de expressão em Sergipe, mantém-se a velha lógica de que sobre tudo pode-se falar, desde que não mexa demais com os interesses do governo do Estado (principal financiador da imprensa local, com suas publicidades oficiais) ou com grandes anunciantes". Silva lembra também que criticar os políticos locais não é tarefa das mais fáceis, já que a maioria possui ou tem ligação com os meios de comunicação, concentrados nas mãos de poucas famílias. "Portanto, diria que é mais fácil falar em 'liberdade de empresa'", ironiza.

Já no Rio de Janeiro, a situação realmente é mais complicada no que diz respeito à violência. "Infelizmente pelo tipo de cobertura feito em nosso estado vemos diariamente repórteres se arriscando. Os jornalistas muitas vezes vão um pouco além para poder dar matérias exclusivas e isso acaba gerando grandes riscos", afirma Suzana Blass, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro que desde a época da morte do jornalista Tim Lopes tenta dialogar com as empresas jornalísticas para implantar um seguro de vida para os profissionais de imprensa.
Divulgação
George Washington

Desde o assassinato do jornalista Auro Ida em Cuiabá (MT), o Sindicato do Mato Grosso se esforça para que o caso seja investigado com cuidado. "O jornalismo de Mato Grosso está de luto e, por isso, o Sindjor manifesta apoio à família de Auro Ida e pede investigação rigorosa às autoridades competentes para que esse crime seja esclarecido", disse a entidade em nota.

Apesar da situação de processos também no estado de São Paulo, o Sindicato paulista tem se manifestado constantemente em função das precariedades de trabalho impostas pelas empresas jornalísticas. Em julho, por exemplo, a entidade repudiou a demissão de repórteres da Folha Metropolitana e do Metrô News após o jornalista ter denunciado nepotismo na Secretaria do Estado de Energia. "Um veículo de comunicação não pode submeter sua independência editorial às "vontades ou conveniências" políticas de quem quer que seja", aponta o sindicato que destaca que a demissão do jornalista foi pedida deputado Carlos Roberto (PSDB).




Mapa da Intolerância

O Portal IMPRENSA levantou alguns casos de agressões e processos contra jornalistas pelo país no primeiro semestre de 2011:

Janeiro


Fevereiro



Março




Abril


Maio




Junho







Julho



















LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Indígena morre três meses depois de ser incendiada dentro de ônibus


25/8/2011 8:44, Por Radio Agência ANP

(1’18” / 305 Kb) – A indígena Lurdivone Pires da comunidade Terena morreu nesta terça-feira (23), depois de passar quase três meses internada na Santa Casa de Campo Grande (MS). Ela é uma das vítimas de um atentado ocorrido no dia 3 de junho, no município de Miranda. Lurdivone teve 70% do corpo queimado quando o ônibus escolar em que viajava foi atingido por uma bomba, depois incendiado.

No momento em que foi abordado, o veículo transportava 30 estudantes indígenas que retornavam para a comunidade. O motorista e outros seis indígenas também ficaram feridos.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso. Mas nunca divulgou informações sobre suspeitos ou linhas de investigação. Até o momento, ninguém foi preso. Na ocasião do ataque, o ônibus foi removido sem passar por perícia, segundo denúncia do Centro Indigenista Missionário (CIMI).

Na região, lideranças Terena estão ameaçadas de morte devido a disputas pelo reconhecimento de terras tradicionais. Diversas fazendas estão localizadas na área ocupada pelos indígenas. Entre elas, a fazenda Petrópolis, do ex-governador do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian.

De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.


Morre estudante indígena que foi vítima de ataque em Miranda, MS


Ônibus de estudantes foi alvo de ataque incendiário em 3 de junho. Lucivone Pires tinha 28 anos e estava internada desde o dia do crime.

Crédito:
 Morre estudante indígena que foi vítima de ataque em Miranda, MS
A estudante indígena Lucivone Pires, de 28 anos, morreu na tarde de terça-feira (23) em consequência das queimaduras que sofreu durante ataque a um ônibus escolar. O caso ocorreu no dia 3 de junho na zona rural de Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande.

A mulher estava internada na Santa Casa de Campo Grande, que confirmou o óbito. No momento do do ataque, havia cerca de 30 alunos do ensino médio, supletivos e cursinhos no ônibus que fazia o trajeto diário entre o centro da cidade e as aldeias que ficam na zona rural. Adultos e adolescentes estavam no veículo.

De acordo com o cacique Adilson, da aldeia Cachoeirinha, pelo menos outras três vítimas do ataque já tiveram alta médica. Ele afirma que a comunidade indígena local está preocupada com o fato e cobra ação das autoridades. "Se ficar por isso mesmo pode ter novamente ataques", diz Adilson. A Polícia Federal investiga o caso.





LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

Após 3 anos e 11 meses de prisão, Cacciola ganha liberdade condicional





Salvatore Cacciola deixa presídio no Rio depois de três anos e 11 meses

Rio - O ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola, 67 anos, deixou o Instituto Penal Plácido Sá Carvalho na tarde desta quinta-feira. A informação foi divulgada por meio de nota, pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Cacciola, que estava preso desde 2008, teve liberdade concedida pela Justiça do Rio nesta quarta-feira.

Cacciola em depoimento à polícia | Foto: Reprodução Internet

Após três anos e 11 meses de prisão, Cacciola cumprirá o restante de sua condenação em casa. Entretanto, o ex-banqueiro é obrigado a manter residência fixa no Rio e não poderá deixar o município sem autorização da Justiça.

O caso

Cacciola foi condenado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro em 2005. Ele já tinha tido a prisão preventiva decretada em 2000 e chegou a ficar 37 dias preso naquele ano, até ser beneficiado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Logo depois de solto, Cacciola foi para a Itália, país que não pode extraditar seus nacionais para o Brasil.

Cinco anos depois, a Justiça do Rio decretou novamente sua prisão. Em setembro de 2007, o ex-banqueiro foi preso por agentes da Interpol durante uma viagem de lazer ao Principado de Mônaco. Em julho de 2008, Cacciola foi extraditado para o Brasil e passou a cumprir pena no Rio de Janeiro.

Quando foi condenado, Cacciola era dono do Banco Marka. A instituição estava alavancada (ou seja, tinha comprometido um valor superior ao seu próprio patrimônio líquido em contratos futuros de câmbio). Por conta disso, ela quebrou na maxidesvalorização do real ocorrida em 1999 e acabou recebendo socorro financeiro do Banco Central.














LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters

O engeheiro Lula visitará obras do futuro estádio, diz diretor do Timão





25.08.2011| 15:49



Nesta quinta-feira, por meio de uma mensagem na rede social Facebook, o diretor administrativo do Corinthians André Luiz Oliveira anunciou que o ex-presidente Lula visitará as obras do futuro estádio alvinegro, em Itaquera. Segundo ele, a visita do ex-presidente da República será no próximo dia 3 de setembro (sábado), a partir das 10h.- Bom dia galera do Face. Comunicado importante. Dia 3 de setembro o Ex- Presidente Lula visitará as obras do novo estádio do Corinthians em Itaquera, convido todos os moradores da zona leste e a Nação Corintiana para receber seu mais ilustre torcedor a parti das 10hs00, contamos com a lealdade da Fiel - afirmou André Negão, como é conhecido no Parque São Jorge.

A presença de Lula não é por acaso. Além de corintiano fanático, daqueles que cornetam o presidente Andrés Sanchez até via SMS de celular, o ex-mandatário do Brasil é considerado peça chave no acordo do clube com a construtora Odebrecht, que irá construir o estádio. Nem mesmo Andrés nega que, se não fosse a mão de Lula, dificilmente as partes teriam chegado a um acordo.Em tempo: na última quarta-feira, Lula jantou com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o diretor de comunicação da entidade, Rodrigo Paiva, e o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes. O encontro foi num restaurante paulistano.







LAST

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters