Ele só não não veste a vontade de quem o sustenta o povo brasileiro , quer apoiar o MST saia do governo , vc não recebe este gordo sálario para ter vontade propria, tem que trabalhar pelo Brasil e não para um Partido ou um grupo !
Do UOL Notícias
Em São Paulo
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Ministro Mendes Ribeiro (PMDB) veste boné da Via Campesina durante reunião com os movimentos
Em reunião na manhã desta quinta-feira (25) com representantes dos movimentos sociais, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, vestiu o boné da Via Campesina, organização camponesa internacional, cujo maior expoente no Brasil é o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
O MST e a Via Campesina oferecem o boné às figuras públicas para conquistar apoios e aumentar a empatia dos movimentos junto à população. É a primeira vez na história recente do país que um ministro da Agricultura veste um símbolo de um movimento camponês.
Já vestiram o boné do MST o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff, além de artistas, como o porto-riquenho Benício Del Todo e os músicos da banda norte-americana Rage Against The Machine. Durante as últimas eleições presidenciais, todos os candidatos vestiram o boné do movimento, exceto o tucano José Serra.
Historicamente, o Ministério da Agricultura é o principal interlocutor dos ruralistas e do agronegócio -rivais tradicionais dos movimentos camponeses- no governo federal. Via de regra, a pasta adota posições favoráveis aos ruralistas, muitas vezes se opondo às reivindicações dos movimentos sociais. Por esta razão, nos governos Dilma e Lula.a pasta tem sido cativa do PMDB, sigla com maior representação entre os ruralistas.
O contrapeso ao Ministério da Agricultura é feito pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA, antigo Ministério da Reforma Agrária), mais alinhado aos movimentos sociais e pequenos produtores. Desde 2003, os ministros nomeados para o MDA são da Democracia Socialista (DS), tendência trotskista do PT, situada à esquerda do Campo Majoritário no escopo do partido.
Em 2009, os dois ministérios, então ocupados por Reinhold Stephanes (Agricultura) e Guilherme Cassel (MDA), entraram em choque após o presidente Lula solicitar que ambos assinassem a revisão dos índices de produtividade da terra, que estão desatualizados desde 1986.
Reivindicação histórica dos movimentos sociais, a revisão dos índices está prevista na Constituição e permite que o governo desaproprie um número maior de propriedades improdutivas e utilize-as para fins de reforma agrária. Na época, Cassel assinou a revisão, mas Stephanes, pressionado pelos ruralistas e pelo PMDB, se recusou. Até hoje os índices não foram atualizados.
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