Eça de Queiroz no Coleccionismo (1)
Paulo Sá Machado Figura importante das letras portuguesas, Eça de Queiroz não poderia passar ao largo do Coleccionismo. Assim podemos apreciar Eça de Queiroz nas mais diferentes formas de Coleccionismo, desde a filatelia, filumenismo, medalhística, cartofilia, notafilia, cartões telefónicos, gravuras, estatuária e como não poderia deixar de ser na bibliófilia, onde as primeiras edições, traduções e obras do autor têm lugar de destaque. O Colecconismo será uma das formas mais nobres de se juntar conhecimento, e podemos afirmar sem sombra de qualquer dúvida que o Homem é um coleccionador nato. O próprio progresso da Humanidade e do Saber é um somatório de colecções dos primitivos conhecimentos. Mas e contrariando os cânones, de que a filatelia e a numismática são as formas de colecção mais divulgadas e praticadas no mundo, como tal com honras de primazia, não nos podemos esquecer que em grande parte das casas existe sempre uma pequena biblioteca, principalmente, naquelas onde o gosto pela leitura, para além de um prazer é um hábito.
Filatelia | Fig. 1 | Em 1995, a 27 de Outubro, surge o primeiro selo português dedicado a Eça de Queiroz (fig. 1) comemorativo dos 150 Anos do seu Nascimento. Foi desenhado por João Abel Manta, impresso em papel 102 g/m2 na Imprensa Nacional - Casa da Moeda em off-set com denteado 12 x 12½. Foi editado um sobrescrito comemorativo pelos CTT, apostos carimbos comemorativos de 1.º Dia de Circulação, em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Ponta Delgada, todos estes iguais, e um diferente na Póvoa de Varzim (fig. 2, 3). | | Fig. 2 e 3 | Para divulgação deste selo e como é usual, foi editada uma pagela anunciadora onde para além dos dados técnicos, inclui o seguinte texto do Dr. João Bigotte Chorão:
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O "pobre homem da Póvoa de Varzim" como humildemente se intitulava Eça de Queiroz, nasceu há 150 anos. Século e meio depois, continua vivo e admirável estilista da língua portuguesa. a que ele deu uma graça muito própria, continuando e aperfeiçoando a lição do Garrett das "Viagens da Minha Terra". Ao contrário de Camilo e seus herdeiros, que exploraram toda a riqueza da língua, Eça procurou, sobretudo, tomá-la mais leve, mais macia e elegante. Se a espinha dorsal da língua é o verbo e o substantivo, Eça aplicou toda a sua arte e engenho ao adjectivo, ao qual extraiu os mais inesperados e felizes efeitos. Lê-se muitas vezes Eça de Queiroz pelo gosto de saborear um artista cuja leitura é sempre uma renovada delícia. Só depois é que vem o interesse pelo mundo queirosiano - o mundo da média e da alta burguesia, da aristocracia decadente, dos meios literários, jornalísticos e políticos, dos homens e das mulheres dos seus tiques e seus ridículos. Subtil estilista, Eça de Queiroz é também um refinado caricaturista. Ora a caricatura, exagerando os traços, é um processo característico romântico, que põe em causa a "objectividade" realista do escritor. A vocação de Eça é uma vocação romântica, também pelo gosto do fantástico dos seus primeiros e derradeiros textos - das "Prosas Bárbaras" às "Ultimas Páginas". Como outros autores, Eça de Queiroz violentou a sua vocação, mas publicou entretanto um grande romance de actualidades, "Os Maias" (1888) e uma obra de compromisso, "A Ilustre Casa de Ramires" (1900), que retoma em parte o romance histórico, tão caro aos românticos. Este último livro é a reconciliação do escritor com valores que ridicularizara e é, ainda, um encontro consigo mesmo: com o seu romantismo congénito. Despedindo-se do mundo em 1900, Eça de Queiroz despedia-se também daquele século XIX, que é o século romântico por excelência. De 18 a 25 de Novembro de 1995 realiza-se no Casino da Póvoa de Varzim a Exposição Nacional de Filatelia "Comemorativa dos 150 anos do nascimento do escritor poveiro José Maria Eça de Queiroz", como reza o cartaz. No dia 25 de Novembro de 1995, é aposto um carimbo comemorativo (fig. 4) que reproduz a estátua do escritor que se encontra na cidade. | Fig. 4 | Realce vai para a homenagem que os Correios Brasileiros fazem do Escritor e à Póvoa de Varzim, concedendo um carimbo comemorativo para ser aposto na correspondência no dia 25 de Novembro, na altura em que decorre a Exposição Filatélica (fig. 5). | Fig. 5 | Já antes a 2 de Setembro de 1995 a Associação Poveira de Coleccionismo, realiza o Salão de Filatelia "Estio'95" que é assinalado com um carimbo com Eça de Queiroz (fig. 6). | Fig. 6 | Entretanto o Brasil, país que tanto admira e lê Eça, e onde existem várias tertúlias dedicadas ao estudo do escritor, e graças a esforços desenvolvidos por muitos filatelistas quer portugueses, quer brasileiros, emite também a 27 de Outubro de 1995, um selo dedicado a Eça de Queiroz, com desenho de Fernando Lopes, impresso em offset em papel couché gomado com fosforescência impressa nas margens e de valor facial de R$ 0,15 e que teve uma tiragem de 3.000.200 exemplares, integrado numa série de três selos onde também são homenageados Carlos Drummond de Andrade e Rubem Braga. O estudo do selo (fig. 7) é nos enviado para apreciação. | Fig. 7 | Na pagela do Brasil divulgadora da emissão, diz
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... Eça de Queiroz, romancista e contista português, que exerceu grande influência na formação das gerações mais brilhantes da cultura brasileira, a partir do final do século XIX. Romancista, contista, cronista, crítico literário e epistológrafo, José Maria Eça de Queiroz, nome de baptismo do grande escritor, nasce na Póvoa de Varzim, Portugal, em 25 de Novembro de 1845 e falece a 16 de Agosto e 1900 na cidade de Paris, França. Eça de Queiroz inicia os seus estudos na cidade do Porto/Portugal, Diploma-se em Direito em 1866 pela Universidade de Coimbra. Após a sua formatura, o escritor exerce durante algum tempo a advocacia em Lisboa; funda e dirige o jornal político de oposição "Distrito de Évora". Em 1867, integra o Cenáculo, grupo composto por intelectuais que desencadeia o movimento realista em Portugal. Vivendo em uma época em que os movimentos reivindicatórios socialistas adquirem força e influenciam a arte, este grupo procura apresentar produções artísticas comprometidas com a transformação da sociedade. Eça faz a estreia literária em 1866, no jornal "Gazeta de Portugal" e publica os seus primeiros versos na revista "Revolução de Setembro", com o pseudónimo de Carlos Fradique Mendes, suposto interlocutor com quem se corresponde. Ao longo da sua vida colabora em inúmeros periódicos, entre eles diversos jornais. Conforme aponta o professor e ensaísta Jorge Fernandes da Silveira, Eça de Queiroz semeia, ao lado de Cesário Verde, seu contemporâneo, uma nova maneira de "escrever Portugal", que seria amplamente utilizada e difundida ao longo do século XX pelos escritores portugueses. Escritor irónico, revitaliza a prosa de seu país com neologismos e recursos da língua falada, evitando o purismo tradicional. Considerado por alguns críticos literários o representante máximo do Realismo-Naturalismo português Eça tornou-se, aos olhos de João Gaspar Simões, uma "das maiores figuras da literatura portuguesa de todos os tempos, e sem dúvida alguma o escritor que deu à língua literária de Portugal e do Brasil a sua fluidez, a sua maleabilidade e a sua actualidade. Os Correios Brasileiros editaram uma série de carimbos comemorativos de 1.º dia de circulação (fig. 8). | Fig. 8 | No ano 2000, a 16 de Agosto, os Correios de Portugal editam um novo selo dedicado a assinalar o Centenário da Morte de Eça, de valor facial de 85$00, desenhado por Luís Filipe Abreu, impresso em offset na Lito Maia em papel de 102 g/m2 (fig. 9). | Fig. 9 | Foram apostos carimbos de 1º Dia de Circulação em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Ponta Delgada e Póvoa de Varzim (fig. 10). | Fig. 10 | Na pagela anunciadora da emissão podemos ler:
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Cem anos depois da sua morte, Eça de Queiroz (1845-1900) continua vivo, mais vivo até do que há um ano. Não conheceu como tantos grandes autores, esse purgatório ou crepúsculo que sucede à morte. Continua a ser um escritor muito lido e muito estudado. Há quem o leia e releia por puro prazer estético e há quem o admire pelo dom de contar uma história bem contada. Uma história à boa maneira oitocentista, com princípio, meio e fim, e personagens inolvidavelmente retratadas e típicas, além de todo um tropel de comparsas, que são como a moldura do quadro da sociedade portuguesa do século XIX. Em Eça, uns preferem o ficcionista, outros o cronista, enfim outros o epistológrafo, mesmo que as cartas sejam forjadas, como as do imaginário Fradique Mendes, mais do que um alter ego ou projecção do escritor, um verdadeiro heterónimo com a sua vida e escritos próprios. Títulos maiores de uma obra longa para a vida tão curta: "Os Maias", um romance de vasta respiração, como poucos se escreveram em Portugal; "A Ilustre Casa de Ramires", um romance em dois registos ou tempos, o passado e o presente entrelaçados; os "Contos", espécie de mosaico de todo o Eça, realista e fantástico, irónico e comovido; "Notas Contemporâneas", sobre temas e figuras da sua época, captadas com aguda observação e sentido crítico; "Correspondência" de Fradique Mendes, uma arte de viver, de filosofar, de escrever. Sinal de contradição como todos os homens de estatura fora do comum, Eça de Queiroz foi acusado de afrancesado pelo seu modo de escrever e de estrangeirado pelo seu modo de ser. Na verdade, ele é um dos maiores estilistas da nossa língua e um português que, vivendo longe da Pátria, sofria a saudade incurável da paisagem, do clima, da gastronomia e dos vinhos portugueses. Durante a Exposição Filatélica Luso-Espanhola de Inteiros Postais e Maximafilia. INTEIROMAX/EÇA DE QUEIROZ, realizada de 16 a 19 de Agosto de 2000, foram apostos carimbos comemorativos com o retrato de Eça no dia 17 de Agosto (fig. 11) e no dia 19 de Agosto (fig. 12) este com a reprodução da estátua de Eça da Póvoa de Varzim. | | Fig. 11 e 12 | A 29 de Novembro de 2000, e numa organização da Associação Filatélica Alentejana realiza-se uma Mostra Filatélica - Homenagem a Eça de Queiroz, a quem é concedido um carimbo comemorativo com a reprodução de uma foto de Eça (fig. 13). | Fig. 13 | Como nota interessante, existe uma Estação dos Correios no Porto, que e denominada "Eça de Queiroz" ,e que fica situada na Alameda Prof. Bento Jesus Caraça.
Inteiros Postais Um dos ramos da filatelia são os denominados inteiros postais, os populares bilhetes postais, que foram muito utilizados até aos anos 70 e depois caíram em desuso, pois a taxa de carta passou a ser igual ao postal, e hoje praticamente só são utilizados por pessoas que pretendem concorrer aos concursos televisivos. São postais que têm impresso os selos, ou tem indicação de que o porte já se encontra pago. Eça de Queiroz também tem um inteiro, editado em Janeiro de 1948 e incluído na Série "Conheça os Seus Prosadores" com a taxa de $30. Os inteiros postais foram desenhados pelo Mestre Jaime Martins Barata, Directos dos Serviços Artísticos dos CTT, na altura. Impressos em cartolina creme esbranquiçada, com impressão a verde azeitona. A tiragem foi de 14.000 exemplares. O inteiro postal dedicado a Eça de Queiroz é o número 23 (fig. 14) (composta por 26 postais), apresentando impresso a preto e no lado direito Pe. Vieira e "Bilhete Postal - Correio de Portugal $30" . Do lado esquerdo também a preto o texto: | Fig. 14 |
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(Os Livros e as Nações) A Arte é tudo - tudo o resto é nada. Só um livro é capaz de fazer a imortalidade de um povo. Leónidas ou Péricles, não bastariam para que a velha Grécia ainda vivesse, nova e radiosa. nos nossos espíritos: foi-lhe preciso ter Aristófanes e Ésquilo. Tudo é efémero e ôco nas sociedades - sôbre tudo o que nelas mais nos deslumbra. Podes-me tu dizer quem foram no tempo de Shakespeare os grandes banqueiros e as formosas mulheres? Eça de Queiroz (Século XIX) Do Prefácio dos "Azulejos Em 1948 estes inteiros postais, em virtude de alteração do porte, entretanto verificado, são sobrecarregados a vermelho com a taxa de $50 (fig. 15), e a taxa de $30 anulada com dois traços igualmente a vermelho. | Fig. 15 |
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| Eça de Queiroz no Coleccionismo (2)
Paulo Sá Machado Cartofilia Os primeiros postais referentes a Eça de Queiroz datam de 1903, nº 8 das Edições Martins de Lisboa, e retratam a estátua de Eça de Queiroz , com uma senhora semi-nua, de autoria de Teixeira Lopes e que representava a "Verdade" (fig. 16). Surge outro muito semelhante a cores no ano de 1905 mas com a imagem mais longe (fig. 17), Outras edições desta mesma estátua são publicadas como as edições Costa de 1909, postal n.º 1703 (fig. 18) e em 1917 novo postal das Edições Costa mas com o nº 1931 (fig. 19). Em 1934 Edição Postalfoto n.º 276 (fig. 20), em 1936 Colecção Passaporte "Loty) (fig. 21). Noutra perspectiva surge a estátua reproduzida em 1935 (?) numa edição Triângulo Vermelho (fig. 22). - O primeiro postal com um retrato de Eça, de autoria de António Carneiro - 1909 é impresso em Paris na Imp. Kossuth & Cie, com o autografo de Eça e com a frase "Sobre a nudez forte da verdade o manto diáfano da fantasia" (fig. 23). - Nos anos 60 surge um postal editado pelo Museu Rafael Bordalo Pinheiro, que é o busto de Eça de Queiroz em barro policromado. Rafael Bordalo Pinheiro, 1901, Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha. - Também pela Colecção Dulia é editado um postal com n.º 785 - Vila do Conde com uma foto que reproduz a "Casa onde viveu Eça de Queiroz". - Muito mais tarde, em 1976, surge uma colecção de postais dedicados a Eça, sem indicação de autor nem de tipografia, a duas cores, que reproduzem o Escritor e fases da sua vida com familiares. - Durante a Exposição Filatélica "Póvoa do Mar 90" o "Grupo 6", lança uma colecção de postais dos quais um é dedicado a Eça.
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n.º 5 - Monumento ao Cego do Maio, A Eça de Queiroz e a Vasques Calafate. n.º 5a) - idem, com sobrecarga de Convite para a Inauguração da exposição n.º 5b) - idem, impresso na cor castanha - Nova colecção é mandada confeccionar pelo "Grupo 6", esta dedicada a 12 Escritores Poveiros.
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n.º 28 - Eça de Queiroz - Mais recentemente, no ano de 1995, o "Grupo 6" da Póvoa de Varzim e para comemorar os 150 anos do nascimento de Eça de Queiroz editam uma colecção de cinco postais que representam:
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n.º 40 - Eça de Queiroz n.º 41 - Eça na Praça do Almada n.º 42 - Eça de Queiroz na Literatura n.º 43 - Nota do Banco de Portugal com a efígie de Eça de Queiroz n.º 44 - Monumentos a Eça de Queiroz. - Também em 1995 o Circulo Católico d'Operários de Vila do Conde edita um postal, que é a reprodução da gravura abaixo descrita. - Em 1989 Eça de Queiroz surge num postal editado pela Biblioteca Nacional, um desenho de Jorge Colaço, In "A Revista": ilustração luso-brazileira, Paris. 20 Jun. 1893. - A Associação Poveira de Coleccionismo, edita em 1995 uma série também dedicada aos 150 anos do seu nascimento:
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n.º 10 - Retrato n.º 11 - Eça de Queiroz n.º 12 - Retrato n.º 13 - Placa existente no prédio na Praça do Almada n.º 14 - Reprodução do Monumento existente no Rio de Janeiro em honra de Eça. n.º 17 - Chafariz do Século XIX existente no Largo Eça de Queiroz - No ano 2000 para assinalar o Centenário da Morte de Eça de Queiroz o "Grupo 6", com o apoio do Pelouro da Cultura e da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, emite uma nova série de postais:
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n.º 55 - Caricatura de Bordalo Pinheiro no "Álbum das Glórias" (1880) n.º 56 - Capa da 1ª edição "O Primo Basílio" n.º 57 - Capa da 1ª edição "A Ilustre Casa de Ramires" n.º 58 - Capa da 1ª edição "As Minas de Salomão" n.º 59 - Capa da 1ª edição "O Mandarim" n.º 60 - Capa da 1ª edição "Cartas Familiares" n.º 61 - Capa da 1ª edição "O Crime do Padre Amaro" n.º 62 - Capa da 1ª edição "Últimas Páginas" n.º 63 - Capa da 1ª edição "A Cidade e as Serras" n.º 64 - Capa da 1ª edição "Alves & Cª" n.º 65 - Capa da 1ª edição "Notas Contemporâneas" n.º 66 - Capa da 1ª edição "A Correspondência" de Fradique Mendes n.º 67 - Capa da 1ª edição "A Relíquia" (Colecção Livros do Globo) n.º 68 - Capa da 1ª edição "Os Maias" - 1º volume n.º 69 - Capa da 1ª edição "Os Maias" - 2º volume n.º 70 - Capa da 1ª edição "A Relíquia" - No Natal de 2000 o "Grupo 6" editou um postal de Boas Festas que reproduz toda a colecção de postais atrás descritos. - Em Abril de 2000 a Associação Poveira de Coleccionismo lança uma série de postais dedicados ao Centenário da morte do Escritor Poveiro, José Maria Eça de Queiroz, impressa por C. Calafate Herdeiros, Lda. na cor cinzento escuro.
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n.º 53 - Eça, pintura de Columbano 1899 n.º 54 - Retrato, segunda edição "Prosas Barbaras" n.º 55 - Com os filhos, Maria e José Maria n.º 56 - A célebre Estatueta n.º 57 - Escultura de Joaquim Correia n.º 58 - Escultura de Teixeira Lopes (parte) em Lisboa n.º 59 - No jardim de Neuilly n.º 60 - Grupo "Os Cinco" - Palácio de Cristal 1884 n.º 61 - Os Vencidos da Vida. Na cor castanha vermelha
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n.º 62 - Eça n.º 63- Monumento na Praça do Almada Em Julho, na cor cinzento escuro
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n.º 64 - Eça (faz parte do convite para o Banquete de Palmarés da Inteiromax /Eça de Queiroz 2000. - Os Correios de Portugal editaram uma série de 6 postais comemorativos do Centenário da Morte de Eça de Queiroz que reproduzem outras tantas obras de arte, realizadas por artistas actuais.
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"Os Maias" - Maria Eduarda em Sintra - Bartolomeu dos Santos. Técnica mista sobre papel, 2000. Col. CTT (fig. 24) "A Relíquia" - João Abel Manta. Óleo sobre tela, 2000. Col. CTT (fig. 25) "O Mandarim" - Júlio Pomar. Guache, 1995. Col. Manuel de Brito (fig. 26) "Luz Queirosiana" - Júlio Resende. Aguarela e marcador sobre papel, 2000. Col. CTT (fig. 27) "O Suave Milagre" - Luís Filipe de Abreu. Guache sobre cartão, 2000. Col. CTT (fig. 28) "O Crime do Padre Amaro" - Paula Rego. Papel sobre papel sobre aluminium, 1997. Col particular (fig. 29) Esta colecção é distribuída dentro de um estojo igualmente em cartolina. - Para assinalar o Centenário da Morte de Eça de Queiroz, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, em 2000, emitiu uma série de 12 postais, que representam 12 pinturas de Marly Mota que nasceu em 1926, viveu numa cidade pernambucana da Zona da Mata, chamada Bom Jardim. Vive no Recife, no Brasil e denominou esta série "Cenas Ecianas" (em tinta acrílica sobre a tela).
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n.º 1 - O Ramalhete n.º 2 - O Jardim do Ramalhete n.º 3 - No Ramalhete n.º 4 - O Solar de Tormes n.º 5 - Janela de Tormes n.º 6 - O jantarinho de suas "Incelências" n.º 7 - "Champs-Elysées" n.º 8 - Na sala com Tia Vicência n.º 9 - O Sonho do Zé Fernandes n.º 10 - A Flor de Malva n.º 11 - O Jantar do Abade de Cortegaça n.º 12 - Na casa da S. Joaneira Estes postais são fornecidos dentro de uma carteira de cartão. | | Fig. 28 e 29 | Gravuras No ano de 1972 foram feitas edições especiais pela "Livros do Brasil", que levavam umas gravuras de 17 x 24 cm impressas em papel couché aveludado, de 125 grs, impressas em offset. Delas se destacam as gravuras referentes a Joana (fig. 30), Maria Eduarda (fig. 31), Conselheiro Acácio (fig. 32), Jorge (fig. 33), e Primo Basílio e Visconde Reynaldo (fig. 34) todas elas de autoria de Bernardo Marques. No ano de 1995 e para assinalar os 150 Anos do nascimento de Eça de Queiroz o Circulo Católico d'Operários de Vila do Conde edita uma gravura com o retrato de Eça, uma pintura de Inês publicada no "Diário Ilustrado" de 22 de Outubro de 1874. |
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