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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Santa Casa faz paciente percorrer 270 km por cirurgia



Impasse na Santa Casa faz paciente percorrer 270 km por cirurgia

Só casos de emergência são atendidos; hospital alega dívida de R$ 4 mi, mas prefeitura questiona

13/11/2011 - 17:08
Da redação

A Prefeitura de Araraquara e a Santa Casa de Misericórdia empurram uma para a outra a responsabilidade quanto a um suposto déficit de R$ 4 milhões nas finanças do hospital, motivo pelo qual foram suspensas as 150 cirurgias eletivas – que não são urgentes – realizadas por mês na unidade. Ante o impasse, pacientes são enviados a outras cidades para serem operados.
Segundo informações da própria Secretaria Municipal de Saúde, duas pessoas terão de ser enviadas à capital paulista – a 270 km de distância – para receber atendimento.
No sábado (12), a prefeitura enviou uma nota à imprensa afirmando que o débito relatado pela Provedoria da Santa Casa não existe. A administração municipal afirma que assumiu em fevereiro deste ano a dívida de R$ 3,5 milhões do hospital referente a um empréstimo da Caixa Econômica Federal.
O acordo teria sido firmado quando o município assumiu a gestão dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e passou a contratar os serviços da Santa Casa.
A prefeitura diz que seria impossível o déficit atingir o volume anunciado pela direção do hospital num período de nove meses, considerando que a própria Santa Casa informou que sua defasagem mensal é de R$ 270 mil. “As contas apresentadas pelo provedor não batem”, informa a nota emitida pela Secretaria Municipal de Saúde.
As afirmações da secretaria são respostas às reclamações de Valter Curi Rodrigues, provedor da Santa Casa de Araraquara, cujas declarações publicadas no sábado pelo jornal Tribuna Impressa responsabilizam a prefeitura pela dívida. “Se pelo menos antecipasse R$ 500 mil, poderíamos cumprir com o pagamento do 13º salário dos funcionários”, afirmou Rodrigues.
Transferências
Para contornar a suspensão das eletivas feitas pela Santa Casa, a Secretaria de Saúde está recorrendo a outros hospitais – até mesmo fora da cidade.
Segundo informações da prefeitura, a maior parte dos pacientes é encaminhada para o Hospital Estadual de Américo Brasiliense. Porém, como nem todas as especialidades são atendidas na cidade vizinha, alguns casos são atendidos em São Paulo.
O Hospital Beneficência Portuguesa de Araraquara também cedeu uma sala para a realização de cirurgias e alguns casos foram direcionados para o Hospital Amaral Carvalho, de Jaú.
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26/10/2008 free counters

Funcionários do Center Norte podem ganhar adicional de periculosidade


Da Redação - 13/11/2011 - 15h17

O Sindicato dos Comerciários do Estado de São Paulo apresentou na tarde da última sexta-feira (11/11) à Justiça do Trabalho em São Paulo uma ação em que pede o pagamento de adicional de periculosidade a cerca de 7 mil funcionários do Shopping Center Norte. Ao todo, 350 lojas foram citadas.

A medida é retroativa aos últimos cinco anos. Segundo a entidade, foi motivada por eventuais riscos aos quais os trabalhadores tenham sido submetidos com o vazamento de gás metano no local.
“Se o local tiver problemas graves, efetivamente, quem trabalha lá pode, sim, ganhar adicional de periculosidade, que é 30% do salário de cada um”, explica o especialista em direito do trabalho Alan Balaban Sasson, do Braga e Balaban Advogados.
Ainda não há data para que a ação ajuizada pelo sindicato seja analisada.



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26/10/2008 free counters

Médico gaúcho engana paciente para ter relação sexual

Médico gaúcho engana paciente para ter relação sexual

A 8ª Câmara Criminal do Tribunal da Justiça do Rio Grande do Sul aumentou de um ano e quatro meses para três anos de reclusão a pena de um médico em Caxias do Sul acusado de enganar uma paciente para fazer sexo durante a consulta. A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de 10 dias-multa, à razão de um salário-mínimo. O julgamento ocorreu na última quarta-feira (9/11). O processo corre sob segredo de Justiça.
A vítima, que é agricultora, procurou o médico para tratar da coluna, pois sentia fortes dores. Conforme seu depoimento, o réu pediu que ficasse de costas e baixasse a calça e a calcinha, segurando seus braços para trás, imobilizando-a.
Depois de apalpar as costas e nádegas da paciente, o médico informou que teria que fazer um exame e que ela poderia sentir um pouco de dor, mas não deveria se mover nem virar-se. O médico colocou luva em uma das mãos e passou gel na coluna, pernas e vagina da vítima, afirmando que seria para amenizar a dor — o que a teria deixado anestesiada.
Em seguida, o médico apoiou-se na paciente, que passou a desconfiar do procedimento. Passando a sentir muita dor e sem conseguir se mover, a agricultora pediu que ele parasse, mas o réu teria dito que ele ainda não tinha terminado o exame. Quando ela finalmente conseguiu se desvencilhar e virar-se, deparou-se com o homem com as calças e cueca abaixadas, com o pênis ereto.
A paciente contou que entrou em desespero e começou a chorar, tendo o médico pedido que ela se acalmasse, afirmando não ser nada que ela estava pensando e que ela não podia deixar o consultório naquele estado. Ainda, conforme a vítima, teria dito que ela era muito nova para não ter mais relações sexuais (a mulher tinha 49 anos à época) e deu-lhe uma água para beber, a qual ela suspeitou que tivesse outra substância, pois estranhou o gosto.
Condenação
Na primeira instância, a juíza Sonáli da Cruz Zluhan condenou o réu por posse sexual mediante fraude, crime diferente do estupro por não envolver violência ou ameaça. A pena foi fixada em um ano e quatro meses de reclusão, em regime aberto, e de 10 dias-multa, no valor unitário mínimo legal. A privativa de liberdade foi substituída por prestação de serviços à comunidade e o pagamento de multa de 10 dias-multa, à razão de um salário-mínimo.
Recurso
No recurso ao Tribunal de Justiça, a defesa alegou que o médico realizou somente um exame físico, não havendo provas das alegações da paciente. Apontou que a agricultora toma diversos remédios psiquiátricos e que sua doença pode prejudicar seu julgamento da realidade.
A relatora da Apelação, desembargadora Isabel de Borba Lucas, ressaltou inicialmente que, neste tipo de delito, em que geralmente não há testemunhas, a palavra da vítima tem relevante valor de prova quando suas declarações são coerentes e seguras, como no caso. Além disso, ponderou que as afirmações da paciente estão apoiadas em outras provas, como a presença, na secreção vaginal, de sêmen e de gotículas de gordura que seriam do gel referido pela vítima.
Na calcinha usada no dia, também foram encontrados vestígios de sêmen e ainda de sangue da mulher, permitindo a conclusão de que houve relação sexual. O exame nas roupas íntimas revelou também a existência de cromossomo Y, exclusivamente masculino. Confrontado com o DNA do réu, concluiu-se que o material biológico foi fornecido por ele ou algum homem de sua família.
Pena aumentada
Comprovado o crime e seu autor, a desembargadora passou à dosimetria da pena, conforme pedido do MP para que fosse aumentada. Entendeu que cabe razão à promotoria, considerando a culpabilidade (grau de censurabilidade do ato ilícito) e as consequências do fato. A respeito desse último vetor, salientou que "‘as sequelas são inevitáveis, e várias delas já evidentes, não só na vítima como nos seus familiares, muito embora não se saiba a profundidade destas’".
Dessa forma, a pena foi aumentada para três anos de reclusão, em regime aberto, substituídos por prestação de serviços e ao pagamento de 10 dias-multa, à razão de um salário mínimo. A segunda multa que havia sido arbitrada em primeira instÂncia foi afastada, pois não diz respeito a esse delito.
A desembargadora Fabianne Breton Baisch e a juíza convocada Marlene Landvoigt acompanharam o voto da relatora. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RS.
Revista Consultor Jurídico, 11 de novembro de 2011

Comentários de leitores: 2 comentários

11/11/2011 11:44 Marcos Umberto Canuto (Advogado Autônomo)
PUNIÇÃO BRANDA
Esta "punição" ao bandido médico foi levíssima, existe CRM atuante neste local dos fatos?
11/11/2011 10:59 Auditor (Advogado Autônomo)
Médico e punição disciplinar
Pergunta-se: O Conselho Regional de Medicina já examinou ou julgou a conduta criminosa desse médico?
Se não, é necessário que o faça rapidamente pois coloca em dúvida o comportamento profissional da classe e deixa entrever o espírito de corpo.
Desembargadora Fabianne Breton Baisch


Naturalidade: São Leopoldo, RS.

Formada em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS, em 1983.

Assumiu como Pretora em março de 1985. Em setembro de 1986 foi nomeada Juíza de Direito, tendo jurisdicionado nas comarcas de Torres, Igrejinha, Erechim e Porto Alegre. Na capital, atuou junto à 7ª Vara de Família e na Turma Recursal Cível. Foi Juíza Eleitoral nas Comarcas onde atuou e, Juíza Corregedora, por 4 anos, pelo período de 1996 a 2000. Convocada ao Tribunal de Justiça do RS em 2000, onde exerceu suas funções na 1ª Câmara Cível, 2ª Câmara Cível, 17ª Câmara Cível e, atualmente, na Câmara Especial Criminal. Por merecimento, foi nomeada Desembargadora em 13/10/2003.


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26/10/2008 free counters

Ministério da Saúde apura desvio de verba em Borba



De acordo com a secretária municipal de Saúde, Adriana Moreira, a UBS Dom Adriado Veigle funciona em um barco e cobre uma área de 44 quilômetros quadrados. “Tudo com o respaldo do Ministério da Saúde”.
[ i ]  A acusação é de que a Unidade Básica de Saúde (UBS) Dom Adriano Veigle recebe do governo federal R$ 60 mil por mês, mas está inoperante.
Manaus - O Ministério da Saúde, a pedido da Câmara Municipal de Borba, investiga uma denúncia de má aplicação de recursos públicos em um posto de saúde do município (localizado a 150 quilômetros de Manaus). A acusação é de que a Unidade Básica de Saúde (UBS) Dom Adriano Veigle recebe do governo federal R$ 60 mil por mês, mas está inoperante. A Câmara ainda apura o despejo de resíduos hospitalares no ‘lixão’ do município. A Secretaria Municipal de Saúde nega as irregularidades.
De acordo com o vereador José Pedro Graça (PPS), a UBS abriga funcionários ‘fantasmas’, entre eles a ex-diretora da unidade, a médica Luciana Herculano Cavalcante, - mulher do prefeito de Borba, Antônio José Muniz Cavalcante (PMDB), conhecido como ‘Careca Holanda’. “O CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) diz que lá tem 18 funcionários, mas ninguém trabalha”, afirma Graça.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Adriana Moreira, a UBS Dom Adriado Veigle funciona em um barco e cobre uma área de 44 quilômetros quadrados. “Tudo com o respaldo do Ministério da Saúde”.
A assessoria de comunicação do Ministério da Saúde se limitou a dizer que uma equipe já esteve no município para uma auditoria. Da visita, será produzido um relatório sobre a situação do município. Depois, a Prefeitura terá 30 dias para se defender do que for apontado.
Lixo hospitalar
O vereador ainda denuncia que o lixo hospitalar do município é descartado junto com resíduos comuns. Ele apresenta fotos onde seringas usadas, bolsas de sangue e materiais quimico-cirúrgicos do programa de combate a doenças sexualmente transmissíveis (DST/aids) foram encontradas no ‘lixão’ da cidade. Graça afirma que Borba não tem incinerador, “ao contrário do que a prefeitura diz”.
A secretária de Saúde, mais uma vez, nega a acusação. Segundo Adriana Moreira, todo o resíduo hospitalar é destruído antes de ser descartado.
CPI
José Pedro Graça conta que a Câmara chegou a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da saúde no município. Entretanto, diz ele, o desembargador Cláudio Rossi emitiu decisão favorável ao prefeito, suspendendo a CPI. “Temos todos os documentos, mas estamos de mãos atadas”. Graça diz que a instauração da CPI traz assinatura de quatro dos nove vereadores de Borba.


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26/10/2008 free counters

#sus Falta estrutura para pacientes psiquiátricos

Publicado em 14 de novembro de 2011
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Atendimento no Caps Geral da Secretaria Regional II, localizado no bairro Dionísio Torres. A estrutura ainda é pequena para a demanda de pacientes com sofrimento psiquiátrico
FOTOS: VIVIANE PINHEIRO
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A Unifor sediou a 1ª Jornada Cearense sobre Direitos Humanos e Saúde Mental, onde a reforma psiquiátrica foi debatida
Número de Caps não é suficiente para atender à demanda de pessoas portadoras de transtornos mentais
O pedreiro Marcos Antônio George Pereira, 44 anos, consome bebida alcoólica desde os 10 anos de idade. Conta que, com o passar dos anos, o vício foi crescendo, e chegou a ingerir quatro litros de cachaça por dia. Mas o álcool não foi a única droga usada por Marcos. Na idade adulta, ele passou a usar maconha, cocaína, substâncias injetáveis e até o crack.

O uso contínuo das substâncias interferiu na sua saúde mental do pedreiro ao ponto de ele precisar ser internado no Hospital Mental de Messejana. Há três anos, Marcos é acompanhado por uma equipe de profissionais do Centro de Atenção Psicossociais Álcool e Drogas (Caps AD), na Secretaria Executiva Regional III (SER III), e já demonstra um grande avanço.

Entretanto, ele conta que já presenciou diversos companheiros precisando de internação ou de um apoio psiquiátrico emergencial e não conseguir: "Faltam leitos e materiais para atividades ocupacionais. O atendimento do Caps é insuficiente, pois não funciona 24 horas, muito menos nos fins de semana".

Na Capital, a situação do atendimento aos pacientes com transtornos mentais se agravou depois da Lei Estadual Nº 12.151/93, instituída dentro do movimento pela Reforma Psiquiátrica, que prevê a extinção progressiva dos hospitais psiquiátricos no Ceará, de modelo manicomial e excludente.

Porém, não foi criada uma rede substitutiva adequada, na qual os pacientes pudessem encontrar serviços de atenção de base comunitária. Além disso, em casos de surto, eles deveriam ser encaminhados para hospitais gerais, mas, até hoje, só há 12 leitos disponíveis na Santa Casa de Misericórdia.

Para o psiquiatra Karl Dmitri Ramos Moura, que trabalha no Caps Geral da SER III, onde há dez mil pacientes cadastrados com transtornos mentais, o problema é que a estrutura criada até o momento não é suficiente para atender à demanda de pessoas com algum sofrimento psicológico.

"Com o fechamento dos 120 leitos do SUS da clínica de Saúde Mental Dr. Suliano e de 80 leitos do Instituto de Psiquiatria do Ceará (IPC), a demanda dos Caps cresceu bastante, chegou a atender 80 pacientes por semana aqui na SER III", ressalta.

Ele explica que é fundamental a criação de Caps 24 horas para atender os pacientes que precisam de um acompanhamento integral e a criação de vagas em hospitais gerais. No Caps geral da SER III, informa, há apenas uma sala de repouso na qual os pacientes que estão em crise podem ficar apenas por algumas horas. "Na verdade, a reforma psiquiátrica não aconteceu como deveria", afirma.

DIREITOS HUMANOS E SAÚDE MENTALO tema foi foco de jornada na Unifor
Vagas em hospitais gerais, residências terapêuticas, centros de convivência e um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) a cada 100 mil habitantes. Essas são algumas das alternativas substitutivas às vagas extintas em hospitais psiquiátricos, de acordo com a Lei Nº 10.216 de 2001, da Reforma Psiquiátrica Brasileira.

Em Fortaleza, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por exemplo, dos 14 Caps, nenhum funciona 24 horas, além disso, há apenas uma residência terapêutica que oferta oito vagas e há 12 leitos na Santa Casa de Misericórdia para internação de pacientes com envolvimento com álcool e outras drogas.

Na semana passada, a Universidade de Fortaleza (Unifor) sediou a 1ª Jornada Cearense sobre Direitos Humanos e Saúde Mental. O evento, coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Direito e Saúde Coletiva, em parceria com a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), reuniu vários especialistas de universidades de todo o País para debater os direitos das pessoas com saúde mental após a reforma psiquiátrica.

Segundo o professor de Direito Constitucional e Saúde Coletiva da Unifor, Rosendo Amorim, os hospitais gerais deveriam ter pelo menos 10% dos leitos voltados para a saúde mental em Fortaleza.

Na Capital, conforme Rane Félix, coordenadora de Saúde Mental do Município, existem 14 Caps e a expectativa é que, até dezembro, dois deles funcionem durante 24 horas. Ainda neste mês, garante, será inaugurada uma residência terapêutica com oito vagas e, até janeiro de 2012, a Unidade de Saúde Mental do Frotinha do José Walter funcionará com 20 leitos.


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26/10/2008 free counters

#SUS Idoso morre depois de esperar 4 dias por vaga na UTI, no Sul de MG



13/11/2011 16h48 - Atualizado em 13/11/2011 19h46

Vítima tinha 62 anos e aguardava vaga na Santa Casa de Campanha.
Leito só foi conseguido neste domingo em um hospital em Passos.

Do G1 MG, com informações da EPTV
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Idoso estava internado na Santa Casa de Campanha. (Foto: Reprodução EPTV)Idoso estava internado na Santa Casa de Campanha.
(Foto: Reprodução EPTV)
Um idoso de 62 anos morreu na madrugada deste domingo (13) na Santa Casa de Campanha, na Região Sul de Minas Gerais, depois de ficar esperando quatro dias por uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pelo Sistema SUS Fácil. Ele havia sido internado no domingo (6) e desde quarta-feira (9) o hospital tentava com o sistema uma vaga de UTI em algum hospital da região.
A família da vítima disse que o hospital fez todo o possível para conseguir a internação, mas segundo o médico responsável, a causa da morte foi uma doença rara conhecida como Síndrome de Guillain Barré. A enfermidade atinge o sistema nervoso e paralisa os membros, o pescoço e os músculos.
Segundo o coordenador do SUS Fácil, Cláudio Lima Alves, o sistema recebeu o pedido de internação às 16h30 de sexta-feira (11) e, desde então, eles tentavam uma vaga nas UTIs de 154 cidades da região e na Central de Leitos de Belo Horizonte. O SUS Fácil só conseguiu uma vaga neste domingo, no Hospital São José, em Passos, também no Sul do estado.

Eletricista espera há quase 10 dias por vaga no Hospital de Queimaduras

Homem recebeu descarga da rede de alta tensão durante o trabalho.
Sem tratamento adequado, há o risco de ter de amputar os braços.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Um homem está internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) com os braços queimados há quase dez dias. Ele sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus. Os ferimentos são tão graves que ele pode ter de amputar os braços.
O eletricista Luís Antônio Francischini, de 46 anos, precisa com urgência de tratamento especializado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Queimaduras de Goiânia, mas não há vaga para internação.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde disse que conta com apenas duas vagas em UTI para internação pelo SUS no Hospital de Queimaduras de Goiânia. Alegou ainda que casos de queimaduras que exigem leito de UTI não são frequentes. Ainda segundo a assessoria, a central de vagas do município tenta negociar com o hospital uma nova vaga para esse paciente.

A família está transtornada com a demora em conseguir tratamento adequado. De acordo com Vanessa Francischini, filha de Luís, os ferimentos são graves e o tratamento recebido no Hugo não é o adequado.
“Um cirurgião falou que ele precisa de uma cirurgia urgente, que era para ele estar na UTI fazendo cirurgia. Ninguém resolve nada, falam que não tem vaga”, relata a jovem.
Segundo a família, Luís Antônio trabalhava como eletricista há 12 anos em uma companhia elétrica da cidade de Tangará da Serra, em Mato Grosso. Ele teria recebido uma descarga elétrica de 34 mil volts da rede de alta tensão, quando prestava atendimento no sistema público de iluminação.
O acidente aconteceu no dia 24 de outubro. Como a cidade não tinha hospital especializado em queimaduras, a irmã do eletricista decidiu levá-lo para a capital goiana na expectativa de conseguir uma vaga no hospital que é referência no estado. Ela não contava com o problema da falta de vagas.
“Já solicitaram essa vaga também e estamos só esperando. Já foram lá de novo, mas não tem a vaga. Todo dia é isso. Não tem vaga. Está esperando sair um paciente e não sai”, conta a irmã de Luís, Lúcia de Fátima Francischini.
A família já entrou com um pedido no Ministério Público de Goiás, solicitando a vaga no Hospital de Queimaduras. A irmã do paciente diz não ter condições de pagar o tratamento particular, que segundo ela, custaria em média R$ 80 mil.
“A gente pede ajuda, encarecidamente. Pelo amor de Deus, quem estiver nos ouvindo, que possa ajudar com essa vaga, que saia urgente lá para ele”, desespera-se.
“A gente não sabe mais o que fazer”, diz Vanessa, chorando.





Famílias reclamam de atendimento em hospital da Grande Vitória

Muitos pacientes estão internados nos corredores e faltam vagas na UTI.
Sesa disse que todos são atendidos, mas não há previsão de transferência.

Do G1 ES

Pacientes nos corredores e falta de vagas na UTI. Esta é a situação com a qual muitas pessoas se deparam ao chegar ao Hospital São Lucas, em Vitória. O sistema de saúde público da Grande Vitória tem deixado muitos pacientes e familiares revoltados, por conta das condições de internação e atendimento prestados pelas unidades de saúde. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), informou que todos os pacientes estão sendo atendidos e medicados, e que a transferência para outras unidades está sendo providenciada. Mas ainda não há prveisão de quando.
A mãe da enfermeira Ana Paula Klein, que tem 60 anos, está há três dias internada no corredor do hospital. De acordo com a filha, ela sofre de problema nas artérias e pode ter um dos dedos do pé amputados. "No momento ela está medicada, mas ainda sente muita dor", disse.
A enfermeira procurou a Justiça, que determinou que a mãe dela seja internada imediatamente em uma UTI. O Estado pode ser multado em R$ 3.000 por dia, caso a ordem não seja cumprida. "A sensação é de impunidade, de revolta, de angustia. Eu só espero um retorno da Secretaria Estadual de Saúde", afirmou.

O comerciante Wantuil de Oliveira também se indignou com o atendimento do hospital. O irmão dele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e precisava de atendimento imediato e especializado, mas também acabou sendo internado no corredor. "Só depois de muito tempo ele foi transferido para a enfermaria", explicou o irmão.
Outro paciente, Alessandro Correa, de 34 anos, também está a espera de uma vaga na UTI. Segundo a mãe, ele sofreu uma aneurisma e precisa de uma vaga urgente, mas não consegue. "Não sei mais o que fazer", disse a mãe, emocionada.



Paciente com leptospirose no DF tem piora por falta de UTI, diz família

Filhas recorreram à Justiça para conseguir vaga; estado do homem é grave.
Secretaria afirma que paciente recebeu todos os cuidados necessários.

Do G1 DF

A família de um homem de 52 anos que está internado em estado grave com leptospirose no Distrito Federal reclama da demora no atendimento da rede pública de saúde. As filhas do paciente dizem que a vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) só foi conseguida depois de determinação judicial, em hospital particular com convênio com o SUS. Elas afirmam ainda que a ambulância do Samu para transporte do paciente não chegou.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informou que o paciente recebeu todos os cuidados necessários, desde sua admissão no Hospital Regional de Sobradinho.
"Devido à gravidade do quadro, sendo o paciente classificado com o risco vermelho e diagnóstico de leptospirose, o paciente foi removido pela ambulância do HRS - acompanhado por médico - para uma Unidade de Terapia Intensiva/UTI de um hospital da rede conveniada", diz a nota.
As filhas do paciente contam que ele começou a passar mal no dia 17. Na quinta-feira (20), foi levado para o Hospital de Sobradinho. “Ele mora numa área que tem um córrego. No domingo ele passou por uma área descalço, por uma enxurrada de água da chuva. O médico falou que foi exatamente isso aí que causou a doença”, diz Viviane Oliveira, filha do paciente.
No dia seguinte à internação, o quadro se agravou e foi recomendada a internação do paciente em uma UTI.  Sem vaga na rede pública, foi preciso uma liminar da Justiça para conseguir prioridade na transferência.
“Os médicos do Hospital de Sobradinho foram bem atenciosos, correram atrás dessa UTI para ele, mas, infelizmente, a gente só conseguiu às 23h. Ele ficou 12 horas sofrendo muito. Hoje o quadro dele está grave, com falência múltipla dos órgãos”, conta Viviane Oliveira.
A remoção do paciente teria sido dificultada pela falta de ambulância, afirma Rosena Pimentel, outra filha do paciente. “Tentaram de todas as formas. Contaram o Samu e não chegou nunca. A gente correu atrás, foi aí que descobriram uma ambulância do hospital e colocaram ele, mesmo não sendo UTI móvel.”
A leptospirose é uma doença infecciosa que pode ser contraída pelo contato com a água da chuva contaminada pela urina do rato. Lugares que têm saneamento básico deficiente ou muito lixo facilitam o contágio após as chuvas.





Salários baixos e condições de trabalho precárias de médicos comprometem saúde pública no DF, diz sindicato

09/11/2011 - 15h05
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Apesar de estarem no topo da tabela de remuneração da categoria no país, médicos do Distrito Federal que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) consideram os salários baixos e reclamam das condições precárias de trabalho. Para o presidente do Sindicato dos Médicos de Brasília, Marcos Gutemberg Fialho da Costa, o atual quadro se deve a uma situação estrutural.
“São péssimas condições de trabalho, sem cadeira ou mesa ergonômica, com sala insalubre e sem ventilação. Pacientes ficam no chão e o médico tem que medicar. Você não tem segurança, nem mesmo física – há uma demanda enorme de pacientes que ficam aguardando por horas e, quando entram, às vezes, ocorre até agressão”, completou.
Em entrevista à Agência Brasil, ele confirmou a situação registrada pela equipe de reportagem em hospitais regionais de cidades como Gama, Santa Maria e Taguatinga, onde, devido ao número insuficiente de profissionais, os médicos não conseguem atender pacientes nos pronto-socorros. “Temos anos de falta de reposição de colegas que se aposentaram. A coisa chegou ao gargalo”, disse.
Dados da Secretaria de Saúde indicam que 5.110 médicos trabalham na rede pública do DF. O déficit atual, calculado pelo sindicato, passa de mil profissionais. O salário-base, com jornada de 20 horas semanais, é R$ 4.143,57.
Para Costa, é preciso realizar concursos públicos que ofereçam condições atraentes aos candidatos, para que médicos aprovados em processos seletivos não desistam do cargo. “Os médicos que hoje permanecem são os que estão há algum tempo no sistema e que realmente gostam de fazer medicina pública. Esses continuam. Mas os que entram com uma perspectiva de situação mais favorável na iniciativa privada não vão ficar.”
A coordenadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Celeste Aída Silveira, explicou que o atual currículo do curso engloba disciplinas como práticas da saúde e saúde e sociedade, que incluem atividades práticas em centros de saúde já no primeiro semestre. A ideia, segundo ela, é antecipar o contato dos alunos com a realidade da rede pública de saúde no DF.
“Isso serve até para eles sentirem e não ficarem tão temerosos de entrar nessa linha. Assim, eles já sabem que as condições não são ideais, que há restrições de ambiente de trabalho, de disponibilidade de exames e de medicamentos. Tenho observado que essa nova orientação tem melhorado a tendência dos estudantes [de trabalhar no setor público]”, contou.
A maioria dos alunos, de acordo com dados da própria faculdade, busca, ao iniciar a vida profissional, conciliar o trabalho na rede pública e no setor privado.
É o caso de Artur Souza Rosa, 20 anos, aluno do 3º semestre de medicina na UnB. Ele pretende trabalhar no SUS, mas sonha mesmo em abrir uma clínica particular e tentar dividir o tempo entre o atendimento no setor público e no privado. “A maior dificuldade e o que acaba desestimulando profissionais da área é a falta de material, de leitos, de espaço e de tantas outras coisas [nos hospitais públicos]. Deveríamos, aqui em Brasília, ser referência para o resto do país, mas estamos longe disso.”
O aluno do 5º semestre Rodrigo Sousa Bresani, 25 anos, contou que escolheu a profissão pelo impacto social e pelo estímulo de parentes que são médicos. A avaliação do estudante é que a rede pública de saúde no DF não funciona e tem muito a melhorar. “O sucateamento, a falta de medicamentos e os salários baixos da rede pública com certeza desestimulam os alunos que escolhem o curso pensando no retorno financeiro. O sistema público precisa de estabilidade, apoio e dedicação.”
Em entrevista à Agência Brasil, o secretário adjunto de Saúde, Elias Fernando Miziara, lembrou que os médicos do SUS, no DF, recebem gratificações por trabalhos prestados em centros de saúde e em emergências e que dificilmente a remuneração se resume ao salário-base indicado pelo sindicato. “Temos um setor privado que está remunerando melhor, mas entendemos que é uma questão de tempo para esse mercado se esgotar”, disse.
Miziara reconheceu a precariedade das condições de trabalho a que são submetidos os profissionais de saúde de rede pública. “De fato, existem problemas. Pegamos essa rede absolutamente depauperada [afetada por redução de recursos financeiros]. Não é só a questão de móveis, mas de equipamentos e medicamentos com falta generalizada.”




Da Redação
A falta de equipamentos faz os pacientes do SUS esperarem mais de cem dias para fazer uma radioterapia. A situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste. O dado integra relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), que realizou uma auditoria na política nacional de atenção oncológica.
"Temos vazios de atendimento também no Centro-Oeste e em regiões do Sul e do Sudeste", afirma o secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.

Intervalo - O relatório do Tribunal de Contas aponta ainda que, em média, o paciente leva mais de 70 dias entre a detecção do tumor e o início da quimioterapia e somente 35,6% conseguem o tratamento até 30 dias após o diagnóstico, indicação de urgência apropriada para o tratamento.

Atarde Online

Diagnóstico de linfoma chega tarde no SUS

Por AE
São Paulo, (AE) - Uma pesquisa em São Paulo com pacientes que sofrem de câncer no sistema linfático (linfoma) revela que apenas 18,4% daqueles que se tratam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) conseguem receber um diagnóstico da doença em seu estágio inicial. Nos hospitais
particulares, essa porcentagem mais que dobra: 39% das pessoas chegam cedo aos centros especializados, o que aumenta a chance de cura.

Para os especialistas, a diferença tem a ver com a demora enfrentada na rede pública na hora de marcar consultas e passar pelos exames necessários para identificar a doença.

Os dados são de um estudo coordenado pelo diretor da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), Carlos Chiattone, apresentado hoje no congresso Hemo-2011. “Esse é um linfoma altamente curável, chega a 80% com tratamentos tradicionais. Receber pacientes em estágio avançado é inaceitável. Não é questão de recurso financeiro, mas de gestão do sistema”, avalia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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26/10/2008 free counters

Paciente SUS espera até 100 dias para uma radioterapia

secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.

Da Redação
A falta de equipamentos faz os pacientes do SUS esperarem mais de cem dias para fazer uma radioterapia. A situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste. O dado integra relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), que realizou uma auditoria na política nacional de atenção oncológica.
"Temos vazios de atendimento também no Centro-Oeste e em regiões do Sul e do Sudeste", afirma o secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.

Intervalo - O relatório do Tribunal de Contas aponta ainda que, em média, o paciente leva mais de 70 dias entre a detecção do tumor e o início da quimioterapia e somente 35,6% conseguem o tratamento até 30 dias após o diagnóstico, indicação de urgência apropriada para o tratamento.

Atarde Online

Diagnóstico de linfoma chega tarde no SUS

Por AE
São Paulo, (AE) - Uma pesquisa em São Paulo com pacientes que sofrem de câncer no sistema linfático (linfoma) revela que apenas 18,4% daqueles que se tratam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) conseguem receber um diagnóstico da doença em seu estágio inicial. Nos hospitais
particulares, essa porcentagem mais que dobra: 39% das pessoas chegam cedo aos centros especializados, o que aumenta a chance de cura.

Para os especialistas, a diferença tem a ver com a demora enfrentada na rede pública na hora de marcar consultas e passar pelos exames necessários para identificar a doença.

Os dados são de um estudo coordenado pelo diretor da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), Carlos Chiattone, apresentado hoje no congresso Hemo-2011. “Esse é um linfoma altamente curável, chega a 80% com tratamentos tradicionais. Receber pacientes em estágio avançado é inaceitável. Não é questão de recurso financeiro, mas de gestão do sistema”, avalia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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26/10/2008 free counters

#corrupção Seguradoras bancam evento para cúpula da Justiça em resort no Guarujá


FREDERICO VASCONCELOS
GIULIANA VALLONE
INARA CHAYAMITI
DE SÃO PAULO
A convite da Confederação Nacional de Seguros, instituição privada, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do TST (Tribunal Superior do Trabalho) participaram de seminário em hotel de luxo no Guarujá, em São Paulo, no início de outubro.
O evento, que aconteceu num hotel cinco estrelas, o Sofitel Jequitimar Guarujá, começou numa quinta-feira e prolongou-se até domingo.
No período, as diárias variavam de R$ 688 a R$ 8.668. Além dos ministros, desembargadores e juízes de tribunais estaduais participaram do seminário (veja imagens abaixo).
imagens e edição: Inara Chayamiti
Para ver este vídeo em alta definição ou em dispositivos móveis, clique aqui
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O congresso teve o apoio da AMB (Associação de Magistrados Brasileiros) e da Apamagis (Associação Paulista de Magistrados), mas não foi divulgado nos sites dessas entidades.
Foram discutidos assuntos de interesse dos anfitriões, como o julgamento de processos sobre previdência complementar e a boa-fé nos contratos de seguros.
O presidente da AMB, Henrique Nelson Calandra, diz que o seminário promovido pelas seguradoras "colaborou para o aperfeiçoamento da administração da Justiça do país" e que contou com o "debate de temas polêmicos".
Mas o diretor-executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, vê conflito de interesses na presença de juízes nesses eventos.
"No Executivo federal, ninguém pode receber presentes acima de R$ 100. Os magistrados também deveriam adotar esse critério", defende Abramo.
HISTÓRICO
Em 2009, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) pagou as despesas de magistrados do Trabalho acompanhados de suas mulheres em congresso num luxuoso resort na Bahia. Na ocasião, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) foi questionado sobre a falta de normas para juízes aceitarem convites desse tipo.
O tema viria novamente à tona no início deste mês, quando 320 juízes do Trabalho disputaram provas esportivas em Porto de Galinhas (PE). O luxuoso encontro foi patrocinado por empresas públicas e privadas.
Foi anunciado, então, que a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, pretendia apresentar no CNJ uma proposta para regulamentar a participação de juízes nesse tipo de evento.
A Folha apurou que se trata de uma ideia ainda não colocada no papel.


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26/10/2008 free counters

#sus #corrupção: Programa de Dilma na área da saúde tem licitação sob suspeita




DE SÃO PAULO
Hoje na Folha O programa Rede Cegonha --uma das principais promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff para a saúde-- teve licitação considerada suspeita pela Justiça Federal, que decidiu suspender a assinatura do contrato com a empresa escolhida.
A informação está na reportagem de Breno Costa publicada na Folha desta segunda (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Empresas derrotadas apontaram indícios de conluio entre a vencedora e a segunda colocada no pregão eletrônico feito pelo Ministério da Saúde para adquirir 1 milhão de kits com trocador de fraldas e bolsa para carregar utensílios de bebês.
O ministério e a empresa vencedora negam irregularidades.

Editoria de Arte/Folhapress


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26/10/2008 free counters