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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Imortalizado por Eça de Queirós, hotel completa 245 anos

15-02-2009 10:52:31

Por Joaquim Reis, da Agência Lusa

Sintra, Lisboa, 15 fev (Lusa) – Imortalizado pela literatura de Lord Byron e Eça de Queirós, o hotel mais antigo da península Ibérica continua a ser palco de reuniões literárias que ainda hoje respiram a história e tradição romântica de Sintra.

Próximo ao centro da vila patrimônio mundial da UNESCO, o Lawrence’s Hotel, inaugurado em 1764, mantém hoje o ambiente familiar descrito em detalhes, no século 19, pela escritora inglesa Lady Jackson no livro “Formosa Lusitânia”.

Se em "Os Maias", de Eça de Queirós, o hotel faz parte das visitas que a personagem central da obra (Carlos da Maia) faz a Sintra para se encontrar com a sua amada (Maria Eduarda), é com o poeta inglês Lord Byron que atinge maior reconhecimento.

No início do século 19, o escritor romântico inglês se instalou no Lawrence’s durante uma temporada e escreveu uma parte do livro “Peregrinação de Childe Harold”, obra que relata as suas experiências pelo continente europeu e em que Sintra é descrita como um paraíso.

Além disso, não é de se estranhar que as portas dos aposentos estejam assinaladas não com números, mas com os nomes das figuras ilustres que ao longo desses séculos de existência passaram pelo hotel.

“Grandes personalidades passaram aqui: Eça de Queirós, Lord Byron, William Beckford, Lady Jackson, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e Bulhão Pato. É um pequeno hotel com 16 quartos e todos têm nomes de personalidades que aqui passaram”, disse à Agência Lusa a diretora do hotel, Catarina Caracol.

Segundo ele, o Lawrence’s Hotel tem ainda hoje, à semelhança do que acontecia no passado, uma vertente cultural muito marcada, sobretudo em reuniões de debate literário feito por grupos como o clube Lord Byron.

Reformas

Mas se no passado altas figuras literárias e políticas passaram pelo Lawrence’s, também personalidades internacionais e nacionais do presente desfrutam dos ares da Serra de Sintra, junto à Quinta da Regaleira.

“Já tivemos distintas personalidades como Bill Clinton, Margareth Tatcher e muitos outros portugueses que não poderei mencionar por razões óbvias”, disse Catarina Caracol, mostrando os livros de hóspedes e assinaturas e dedicatórias, o registro vivo das pessoas que fizeram deste hotel o recanto de uma visita ao Romantismo de Sintra.

Com o passar do tempo sofreu várias alterações, quer de nome quer de proprietários, tendo já sido uma Hospedaria Inglesa (1850) e mais tarde o local onde, afirma Catarina Caracol, se fabricaram os primeiros pastéis de feijão típicos de Torres Vedras.

Em 1961 foi fechado, encontrando-se abandonado e à beira da ruína durante três décadas, até que um casal holandês, 235 anos depois da sua inauguração, o adquiriu em 1989 e o reconstruiu mantendo o traçado original.

Atualmente, muitos dos guias que mostram Sintra a turistas e a estudantes em viagens de estudo passam obrigatoriamente junto ao Lawrence’s e enquadram sua história literária romântica com o Romantismo da vila e do seu vasto patrimônio histórico.

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26/10/2008 free counters

Lawrence´s Hotel 245 anos de Romantismo em Sintra



Imortalizado pela literatura de Lord Byron e Eça de Queirós, o hotel mais antigo da Península Ibérica continua a ser palco de reuniões literárias que ainda hoje respiram a história e tradição romântica de Sintra

A escassas centenas de metros do centro da vila património mundial da UNESCO, o Lawrence´s Hotel, inaugurado em 1764, mantém hoje o ambiente familiar descrito em pormenor, no século XIX, pela escritora inglesa Lady Jackson no livro Formosa Lusitânia.

Se no livro Os Maias, de Eça de Queirós, esta antiga albergaria inglesa faz parte das visitas que a personagem central da obra (Carlos da Maia) faz a Sintra para se encontrar com a sua amada (Maria Eduarda), é com o poeta inglês Lord Byron que atinge maior reconhecimento.

No início do século XIX este escritor romântico instala-se no Lawrence´s Hotel durante uma temporada e escreve uma parte do livro Peregrinação de Childe Harold, obra onde relata as suas experiências pelo continente europeu e em que Sintra é descrita como um paraíso.

Não é de estranhar pois que, nas suas instalações, as portas dos 11 quartos e cinco suites estejam assinaladas não com números mas com os nomes das figuras ilustres que ao longo de quase três séculos de existência passaram pela hospedaria.

«Grandes personalidades passaram aqui: Eça de Queirós, Lord Byron, William Beckford, Lady Jackson, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e Bulhão Pato. É um pequeno hotel com 16 quartos e todos têm nomes de personalidades que aqui passaram» , disse a directora geral do hotel, Catarina Caracol.

Segundo a responsável, o Lawrence’s Hotel tem ainda hoje, à semelhança do que acontecia no passado, uma vertente cultural muito marcada, nomeadamente reuniões de debate literário feito por grupos como o clube Lord Byron.

Mas se no passado altas figuras literárias e políticas passaram pelo Lawrence´s, também personalidades internacionais e nacionais do presente desfrutam dos ares da Serra de Sintra, junto à Quinta da Regaleira.

«Já tivemos distintas personalidades como Bill Clinton, Margareth Tatcher e muitos outros portugueses que não poderei mencionar por razões óbvias» , disse Catarina Caracol, mostrando os livros de hóspedes e assinaturas e dedicatórias, o registo vivo das pessoas que fizeram deste hotel o recanto de uma visita ao Romantismo de Sintra.

Frequentado maioritariamente pela classe média alta, com a chegada do Verão é habitual ser difícil encontrar disponível um dos 11 quartos e 5 suites decorados de época.

Construído em 1764, o Lawrence’s é o hotel mais antigo da Península Ibérica e um dos primeiros do género na Europa, tendo recebido o nome dos proprietários ingleses originais.

Com o passar do tempo sofreu várias alterações, quer de nome quer de proprietários, tendo já sido uma Hospedaria Inglesa (1850) e mais tarde o local onde, afirma Catarina Caracol, se fabricaram os primeiros pastéis de feijão típicos de Torres Vedras.

Em 1961 foi encerrado, encontrando-se abandonado e à beira da ruína durante três décadas, até que um casal holandês, 235 anos depois da sua inauguração, o adquiriu em 1989 e o reconstruiu mantendo o traçado original.

Actualmente muitos dos guias que mostram Sintra a turistas e a estudantes em viagens de estudo passam obrigatoriamente junto ao Lawrence´s e enquadram a sua história literária romântica com o Romantismo da vila e do seu vasto património histórico.

Lusa / SOL

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26/10/2008 free counters

Ponti di primavera

(15-02-2009) - Ci sono tanti motivi per viaggiare. Noi ve ne diamo tre per un piacevole e indimenticabile soggiorno di primavera in giro per l’Europa

Il romanticismo di Lisbona. Il fado, il mitico tram 28 e l’antica casbah dell’Alfama. Ma anche l’avveniristico quartiere dell’Expo, i locali trendy lungo il Tago e una metropolitana che sembra un’esposizione di arte contemporanea. Sono i due volti di Lisbona, una città che affascina proprio per i contrasti.

L’Hotel As Janelas Verdes www.heritage.pt (ossia “finestre verdi”), accanto al National Art Museum, ubicato in un piccolo palazzo di fine Ottocento, offre un’atmosfera romantica e accogliente. Qui trovò ispirazione anche Eça de Queirós, uno dei più famosi romanzieri portoghesi; la memoria della sua presenza rivive nei tanti oggetti d’arte sparsi per le stanze, nei libri, nei dipinti e negli oggetti che ci riportano con la fantasia ad altre epoche.
A Biarritz, nel fascino di questa bella città sulla costa atlantica francese a pochi chilometri dal confine spagnolo, davanti alla Grande Plage, una vasta distesa di spiaggia rosa e fine proprio in città, accanto al Casinò, sorge uno degli hotel più charmant di Francia.
Se all’esterno ricorda una piccola Versailles, dentro i suoi saloni sembrano un museo. Miscela di eleganza aristocratica e di energia sportiva che crea un’atmosfera casual chic molto particolare e rilassata. Oltre al surf (lo sport preferito di Vincent Cassel), per cui Biarritz è famosa, ci sono 12 campi da golf. Nulla di meglio per la remise en forme e la bellezza che la talassoterapia e la spa. Le Thermes Marins di Biarritz www.hotel-du-palais.com vantano un primato storico: quello di essere il primo centro europeo votato alle cure con l’acqua dell’oceano, mentre la Spa Impérial Guerlain dell’Hotel du Palais offre tremila metri quadrati suddivisi su cinque piani per dedicarsi al proprio equilibrio fisico e mentale.
A Istanbul, la città, che si estende su due continenti, potrete calcare le vie percorse un tempo da crociati e giannizzeri, ammirare le moschee (l'espressione architettonica più sublime della pietà islamica), entrare nell'harem del sultano e andare a caccia di oggetti nel Kapalı Çarşı (il Gran Bazar).
E che ne dite di soggiornare in un’antica distilleria di raki, il fortissimo liquore turco a base di anice? Particolare fin dalla location il Sumahan on The Water www.sumahan.com si trova sulla riva asiatica del Bosforo e gode di una vista incomparabile sullo skyline di cupole e minareti di Istanbul.

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26/10/2008 free counters

Publican a Eça de Queirós "para lectores gallegos"

D. S. - Santiago - 15/02/2009



José Maria Eça de Queirós nació en el norte de Portugal: Póvoa de Varzim, 1845. Contemporáneo de Rosalía de Castro, Eça de Queirós se inició en la literatura de la mano del romanticismo, pero su prestigio narrativo lo alcanzó en la práctica naturalista. Murió en París en 1900. La compostelana editorial Candeia, que dirige Xosé Manuel Sarille, acaba de publicar la nouvelle de Queirós O Mandarim en edición dirigida a "lectoras y lectores gallegos a partir de tercero de la ESO".



La adecuación de la obra del autor de Os Maias al lectorado adolescente incluye un apéndice con léxico y una serie de ejercicios pensados para el aula. El texto de O Mandarim aparece, además, con marcas en determinadas palabras que señalan si "se trata de una palabra propia, tanto del portugués como del gallego aunque se produzcan diferencias fónicas" o si "es una palabra que no existe en gallego o que su pertenencia" al mismo "resulta discutible".

"La familiarización con la lectura en portugués produce resultados óptimos", indican desde la editora, "porque los chavales se dan cuenta de que están comprendiendo un idioma que desconocían que conocían". "En cuanto comienzan a leer se dan cuenta de que sólo por ser hablantes de gallego, están abriendo la puerta de otras grandes culturas, frente al aprendizaje de cualquier lengua, que es lenta y ardua", explica. Candeia ya había sido pionera en poner en circulación obras portuguesas en versión original, con la publicación, en 2004, de Vozes do deserto, de la brasileña Nélida Piñón.

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