Thiago Mendonça também está na minissérie de Maria Adelaide Amaral
Sphere: Related Contentsábado, 10 de outubro de 2009
"DALVA E HERIVELTO" FÁBIO ASSUNÇÃO.BAST.THIAGO MENDOÇA
"DALVA E HERIVELTO" FÁBIO ASSUNÇÃO
FÁBIO ASSUNÇÃO E MARIA FERNANDA CANDIDO EM "DALVA E HERIVELTO"
FÁBIO ASSUNÇÃO E MARIA FERNANDA CANDIDO EM "DALVA E HERIVELTO", upload feito originalmente por OS MAIAS.
Mara Manzan é internada com pneumonia
Na tarde de quinta-feira (8), Mara Manzan foi levada às pressas ao Hospital São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, com fortes dores no pulmão e febre alta.
Após alguns exames, a equipe médica diagnosticou um princípio de pneumonia e a internou imediatamente, medicando-a com antibióticos.
Avisado do ocorrido, seu oncologista Bruno Nahum dirigiu-se ao hospital para avaliar os procedimentos utilizados.
Mara, que esteve o tempo todo acompanhada do diretor da Globo, Wolf Maya, seu amigo pessoal, falou com O Fuxico e garantiu que já está bem melhor.
“Esta mudança de tempo me trouxe esta pneumonia. Não tem nada a ver com o câner. Garanto a vocês: o câncer já era! Estou bem melhor agora e já me diverti muito, batendo papo com o Wolf”, disse Mara, animada, lembrando que deve ter alta na segunda-feira (12).
Em setembro, a atriz fez a última sessão de quimioterapia, da qual ficará livre por algum tempo, e iniciou sessões de radioterapia, última etapa em sua luta contra o câncer no pulmão
Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes
Brasília - DF - CEP 70160-900 - CNPJ 00.530.352/0001-59
Fale com o Ministério
disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900 Sphere: Related Content
FÁBIO ASSUNÇÃO COMO HERIVELTO MARTINS BAST
"Ele ficou a cara do papai. A caracterização ficou perfeita. (...) Só de ver ele caracterizado, emocionei-me", disse a atriz Yaçanã Martins sobre Fábio Assunção ao jornal "Agora". Ela é filha de Herivelto Martins e Dalva de Oliveira e ficou impressionada com a transformação de Fábio, que passou por um processo de envelhecimento - com direito a barriga postiça e papada artificial - para viver o cantor na série "Dalva e Herivelto"
Sphere: Related ContentFábio veste Herivelto
Longe da TV há quase um ano, ator grava na praia cena ambientada nos anos 40
Alline Dauroiz - O Estado de S. Paulo
De terno de linho, suspensórios e sapatos bicolores, Fábio Assunção destoava na paisagem da Praia Vermelha, no bairro da Urca, na última segunda-feira. Sob uma forte brisa do mar, o ator andava pela areia com o traje, em meio a 52 figurantes com roupas de banho dos anos 40. A cena inusitada faz parte das gravações da minissérie Dalva e Herivelto, que estreia em janeiro, em que ele vive o compositor Herivelto Martins.
Após gravar duas cenas – uma delas com Maria Fernanda Cândido, a Lurdes, com quem Herivelto viveu depois de se separar de Dalva –, o ator conversou em tom animado com jornalistas, enquanto uma horda de meninas e senhoras ensandecidas entoavam o coro "lindo, tesão bonito e gostosão".
Longe da TV desde novembro, quando se afastou da novela Negócio da China para se tratar da dependência de drogas, Fábio não gosta de dizer que está de volta ao trabalho. "Não estou voltando de lugar nenhum. Continuo em linha reta." Admite que aceitou o papel por estar entre amigos, após recusar propostas para filmes, duas peças e uma minissérie. "Confio muito no (diretor) Dennis Carvalho, com quem trabalho desde 1994. A Adriana Esteves (a Dalva) é madrinha do meu filho e me relaciono muito bem com a (autora) Maria Adelaide Amaral."
Mais rechonchudo e com entradas no cabelo feitas sob encomenda, Fábio revela que come muito chocolate e aproveita o personagem para relaxar. Desde julho, porém, a vida do ator não tem muito descanso. Três vezes por semana, ele tem aulas de canto e violão e, desde 14 de setembro, grava sem parar. "Gravo todo santo dia e, inclusive, dia santo", diverte-se.
Viagem a convite da Globo
Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes
Brasília - DF - CEP 70160-900 - CNPJ 00.530.352/0001-59
Fale com o Ministério
disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900 Sphere: Related Content
Vazamento revelador
sábado, 10 de outubro de 2009, 13:43 | Online
0
No roubo do Enem, pouco ou nada foi dito sobre o mais importante: o conteúdo das provas
Sírio Possenti*
É difícil não ser favorável a avaliações nacionais do estilo Enem, desde que não se multipliquem excessivamente e valham para diversas finalidades, sobretudo para avaliação do funcionamento dos sistemas escolares e, pelo menos parcialmente, para acesso às universidades e talvez a outros espaços. Se bem feitas, essas avaliações poderiam substituir aspectos ou etapas de outros concursos ou, pelo menos, ser uma das medidas até para certas carreiras.
Sua múltipla função teria como efeito também o de reduzir a um tamanho adequado as indústrias da avaliação - cujos produtos mais óbvios são as provas e as complicadas logísticas - e aumentar sua qualidade e confiabilidade.
Quando ocorre um problema como o vazamento da prova do Enem, também fica claro que se debate pouco o próprio exame (sobre isso, só cursinhos opinam, nunca se saberá por quê). Pouco ou nada foi declarado sobre a questão, que deveria ser central, de o que perguntar aos estudantes e como fazê-lo, para verificar se, afinal, eles têm ou não, ou em que medida, o conjunto de competências e habilidades (expressões das quais desconfio muito) requeridas para avançar na escola ou para a vida profissional e social.
Na verdade, esse tem sido o viés dominante nas discussões sobre a escola: há muitas estatísticas e notícias mais ou menos interessantes ou escandalosas a respeito da merenda escolar; projetos tentam incluir novos temas nos currículos (espanhol, sociologia, filosofia, sem contar a educação sexual e de trânsito...); compras equivocadas ou nem tanto de livros; mas poucas vezes se vê competentemente analisado o que se ensina ou aprende (ou não) nas escolas. Discute-se o entorno da escola ou da sala de aula, mas quase nunca se entra nelas (o que, às vezes, convenhamos, tem um lado bom, porque se afastam os palpiteiros que supostamente entendem de tudo).
É hora de olhar de perto para as provas, a formulação das questões e o gabarito. E debater. Por exemplo, o primeiro contato com a prova sobre linguagens e suas tecnologias, etc., produz efeito bastante negativo. Há problemas na primeira questão, que ficam mais graves na segunda, e a terceira não é muito feliz. A leitura de toda a prova mostra que há questões interessantes e bem formuladas. Mas que há ainda outras cuja presença não convence, e mais outras com problemas de formulação (salvo melhor juízo, sempre).
Não há espaço para comentar todas as questões. O fato de comentar algumas problemáticas não quer dizer que essa seja necessariamente a marca do exame. Mas significa que a prova que vazou tinha outros problemas, além do vazamento, e seria bom que não se repetissem. Vejamos.
A primeira questão trata da escrita típica das "conversações" pelo MSN. Começa com uma apresentação bastante razoável do fato. Mas a introdução às alternativas é um pouco problemática: diz que, para que uma comunicação desse tipo se dê em tempo real, "é necessário que a escrita das informações seja rápida". Não acho que esta seja a melhor maneira de encarar a questão: a escrita típica do MSN é um efeito tanto da situação quanto do fato de que se está "teclando" e de outras questões menos utilitárias, como a de sentir-se parte de um grupo. Além disso, nem sempre se trata de informações. Aliás, na "conversa" apresentada, há mais saudações e perguntas do que informações. Mas o mais grave, a meu ver, é a ocorrência de uma alternativa, a primeira, absolutamente sem sentido. A sensação é de descuido pelo menos na criação das alternativas erradas. A questão diz que, para que a comunicação se dê em tempo real, é necessário que a escrita seja rápida, o que é feito por meio de... A) frases completas, escritas cuidadosamente com acentos e letras maiúsculas (como "oq vc tá fazendo?"). Ora, o exemplo entre parênteses é o contrário do que está descrito. Pegadinha?
A questão dois versa sobre uma tira de Quino. Resumindo: Mafalda e seu pai estão no escritório. Ele vai até a estante, pega um dicionário, faz uma consulta e o devolve ao mesmo lugar. Mafalda, que viu a cena, grita (sua boca indica isso): "Desse jeito você nunca vai terminar de ler um livro tão grosso." A consigna é, pasmem: "O efeito de humor foi o recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de Mafalda..." E a resposta certa é, segundo o gabarito: "queria consultar o dicionário para tirar uma dúvida, e não ler o livro, como sua filha pensava." Ora, essa leitura é absolutamente equivocada. O que a tira significa é que Mafalda não sabe que não se leem dicionários como se faz com outros livros, e por isso diz o que diz a seu pai. E o efeito de humor não é algo que o autor use para uma finalidade qualquer, mas é o efeito que o texto produz, com base na ignorância de Mafalda sobre a utilidade dos dicionários, um ingrediente, aliás, que não está explícito e o leitor deve descobrir. Ou seja, a questão deveria ser sobre isso.
A terceira questão informa que a maioria das declarações de Imposto de Renda é realizada pela internet, etc., e a pergunta é se com isso se visa: (A) gerar mais despesas aos cofres públicos; (B) criar mais burocracia no relacionamento com o cidadão; (C) facilitar e agilizar os serviços disponíveis; (D) vigiar e controlar os atos dos cidadãos; (E) definir uma política que privilegia a alta sociedade.
O gabarito informa que a resposta é (C). Pode-se concordar. Mas de onde vem a resposta? E por que não é (D)? O que essa questão mede? Informação? Cidadania? Crença na boa vontade do Estado?
A questão 7 espera que, na situação hipotética em que ter á de escrever uma carta pedindo emprego, o aluno escolha a opção "evidenciará (sic!) a norma padrão". O sentido é de "escolher", "utilizar" etc. Por que "evidenciar"?
Mas há também boas questões. Talvez até constituam a maior parte da prova. Um exemplo é (11): fornece uma narrativa literária e pergunta qual das alternativas propostas em seguida tem o mesmo fato em linguagem jornalística. É bem sacada e bem elaborada, sendo que as alternativas a serem excluídas não são jornalísticas, mas não são qualquer coisa, são gêneros reais e identificáveis com relativa facilidade.
Está na hora de analisar e discutir as questões, de verificar a confiabilidade do instrumento de avaliação tanto quanto a da logística de impressão e de distribuição das provas. Não se pode achar que as falhas da prova sejam menos graves do que um vazamento. Não basta que o exame tenha muitas virtudes. Dado seu alcance, ele não pode ter nenhum defeito.
*Professor do Departamento de Linguística da Unicamp e autor de Os Humores da Língua - Análise Linguística de Piadas (Mercado de Letras, Campinas)
Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes
Brasília - DF - CEP 70160-900 - CNPJ 00.530.352/0001-59
Fale com o Ministério
disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900 Sphere: Related Content