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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Porto: cerveja e chocolate de cannabis à venda

Feira do Cânhamo abriu esta sexta-feira no Mercado Ferreira Borges

Por: Redacçãoemailmais artigos deste autor / Ana Ascenção e Silva

Duas semanas depois da marcha pela legalização da Cannabis, abriu esta sexta-feira no Porto a Feira do Cânhamo. Os visitantes que se desloquem, durante este fim-de-semana, ao Mercado Ferreira Borges poderão visitar vários stands, nacionais e internacionais. Em exposição, e venda, está uma diversidade de produtos feitos a partir do cânhamo, como cerveja, roupa ou chocolates, e também livros sobre o tema.

«Mais profissional do que a marcha», a ideia da feira surgiu a Carla Fernandes no verão do ano passado quando conversava com uma amiga espanhola. As duas visitaram várias feiras pela Europa, em países como a Espanha, a Holanda e a Suíça, onde convidaram a grande parte dos expositores presentes no Mercado Ferreira Borges.

A responsável pela feira explicou ao PortugalDiário que o uso do cânhamo como matéria-prima remonta ao tempo dos Descobrimentos. A planta era usada no fabrico das velas dos navios portugueses, já que se trata de «uma matéria-prima muito resistente».

Portugal não explora as propriedades da planta do cânhamo

É com base neste uso secular que Carla Fernandes defende que o cânhamo poderia dinamizar a indústria têxtil em Portugal, já que «temos um bom solo para cultivar a cannabis». Além disso, «o cânhamo é excelente para revitalizar solos» acrescentou a responsável, referindo-se aos hectares de terreno devastados por incêndios.

Também usado como matéria-prima na produção de cosméticos, o cânhamo é, para Carla Fernandes, «o novo aloé vera». Apesar de em Portugal não haver nenhuma empresa dedicada a este mercado, já existem várias marcas de cosméticos à base de cannabis na Europa.

Apesar de haver já diversos produtos à base de cânhamo disponíveis no nosso país, «tudo o que é comercializado é importado» porque o «o mercado português não explora muito as capacidades desta planta» referiu Carla Fernandes em conversa com o PortugalDiário.

Para além dos stands, a feira organizou ainda várias conferências. Esta sexta-feira são discutidas as propriedades terapêuticas do cânhamo, e no sábado o tema da proibição da cannabis.

«Um conceito mais antigo do que o álcool»

O PortugalDiário falou com o conferencista inglês Andy Cornwell, da organização Cannabis Education Thrust que sublinhou a grande hipocrisia e ignorância que ainda existe, como o grande entrave para o uso da cannabis no campo terapêutico. «Enquanto os governos não resolverem o problema do fornecimento não conseguem resolver o problema das drogas», que continua a ser dominado pelo mercado negro.

Andy Cornwell, que também é advogado, disse que as provas do uso medicinal da cannabis remontam até centenas de anos atrás, já que a planta costumava ser legal. «O que se pede é uma re-legalização», uma vez que estamos a falar de «um conceito mais antigo que o álcool», afirmou.

Segundo o especialista, o cânhamo é eficaz no tratamento da esclerose múltipla, das dores de cabeça, das dores menstruais, dos espasmos musculares e até de problemas do foro psiquiátrico. No entanto, Cornwell sublinha que deve ser «o tipo certo de cannabis usado com o método certo». «A imagem estereotipada é fumar um charro, mas nós tentamos educar as pessoas para um uso informado», disse o advogado, que referindo-se ao uso dos vaporizadores, de cremes e pomadas e até da incorporação da cannabis na alimentação.

No dia da abertura da feira, Carla Fernandes não tinha ainda uma estimativa do número de visitantes que poderia receber, mas espera uma grande afluência para o fim-de-semana. A possibilidade de fazer uma edição da feira em Lisboa ainda este ano «depende do impacto», a responsável considera que «como o mercado ainda é muito pequeno talvez não se justifique».

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26/10/2008 free counters

Documentos do PAC

Na Biblioteca do Projeto Brasil

Os documentos sobre o PAC nos diversos estados da União. É interessante para se saber de que maneira os planos estaduais são montados, grau de detalhamento, participação de cada ente (União, estados).

Clique aqui

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26/10/2008 free counters

Protesto relembra mortos nos ataques de maio de 2006

Pequenos caixões colocados no Viaduto do Chá simbolizaram 493 vítimas.
475 delas eram jovens com idade entre 21 e 31 anos.
Marcelo Mora Do G1, em São

Foto: Marcelo Mora/G1
Marcelo Mora/G1
Pequenos caixões simbolizam cada um dos 493 mortos em maio de 2006 nos ataques da facção criminosa que age a partir dos presídios paulistas. Protesto ocorreu nesta sexta (16) no Viaduto do Chá, Centro (Foto: Marcelo Mora/G1)

Um protesto no Viaduto do Chá, Centro de São Paulo, na noite desta sexta-feira (16), usou pequenos caixões para representar cada um dos 493 mortos em maio de 2006 durante ataques da facção criminosa que age a partir dos presídios paulistas. Do total, 475 eram jovens de 21 a 31 anos. Por causa do trânsito ruim na cidade, a manifestação, prevista para as 19h, começou com mais de uma hora de atraso.

De acordo com Ariel de Castro Alves, secretário-geral Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), apenas 20 destas mortes foram esclarecidas, sendo a maioria delas de agentes do estado, como policiais e bombeiros. Até junho de 2007, outros 36 tinham sido arquivados, segundo ele.

"Certamente existe um empenho maior em apurar as mortesdos agentes do estado. É compreensível. Mas queremos que os outros casos também sejam apurados. Estamos cobrando respostas", disse.

Algumas famílias, por exemplo, sequer conseguiram enterrar os corpos de seus familiares, que desapareceram no período dos ataques. É o caso do ambulante Paulo Alexandre Gomes, então com 23 anos na época. "Ele saiu de casa (em Itaquera) na noite do dia 16 de 2006 para ir à casa da namorada, que era perto. Nunca mais voltou", contou a irmã de Paulo, Francilene Gomes Fernandes.

Segundo ela, vizinhos testemunharam o rapaz ser abordado por policiais em uma viatura da Rota naquela noite."Demoraram quatro dias para registrar o boletim de ocorrência (no 103º DP, em Itaquera). A polícia falava para irmos ao IML. Lá, tivemos que ficar vendo aquelas fotos horríveis. Mortos com tiros na testa, na nuca. Foi o pior dia da minha vida. Mas nunca mais vi meu irmão. O inquérito está correndo, mas não falam nada, só fazem pesquisa cadavérica", contou.

O drama de Francilene é semelhante ao de Fernanda Cristina de Souza. No dia 13 de maio de 26, o marido dela, Ronaldo Procópio Alves, saiu de casa, em Parelheiros, para jogar bola e nunca mais voltou. "Testemunhas falaram que a polícia pegou o Ronaldo e o levou. No 25º DP (Parelheiros) tem um boletim que registrou que ele esteve lá. Nunca achei o corpo", relatou.

Depois de anos, Fernanda só tem um desejo. "A única coisa que eu quero é o corpo. Ele não era um indigente", reivindicou Fernanda.

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26/10/2008 free counters

STJ rejeita pedido de habeas corpus do casal Nardoni

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho não viu "defeito" em decisão de desembargador.
Caio Canguçu havia mantido prisão de pai e madrasta da menina Isabella.
Do G1, em São Paulo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou na noite desta sexta-feira (16) o pedido de habeas corpus para Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, morta em 29 de março. O ministro do STJ Napoleão Nunes Maia Filho não viu "defeito" na decisão do desembargador Caio Canguçu de Almeida, que, na terça-feira (13), decidiu manter os dois na prisão.


Para Maia filho, a determinação do desembargador da 4ª Câmara Criminal expõe "com fundamento e lógica" a necessidade de tornar exceção "uma importantíssima conquista cultural (direito à liberdade), quando diante da situação em que outro valor, igualmente relevante, se ergue e se impõe como merecedor de prioridade", segundo nota no site do STJ.

A entrada com o pedido de habeas corpus no STJ foi feita na tarde desta sexta-feira (16) pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O casal está preso desde a amdrugada de 8 de maio. Nardoni está na enfermaria do Centro de Detenção Provisória de Guarulhos, na Grande São Paulo, e Anna Jatobá, na Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior do estado.


A justiça e a esperança

No ano passado, foi o menino João Hélio, neste ano, a menina Isabella. Mas, todos os dias, acontecem no anonimato da pobreza ou ocultos pela conivência e por não terminarem em assassinato, uma infinidade de violências contra crianças.

Essa violência não é criação exclusiva de nossa sociedade contemporânea, mas se agrava em um mundo cada vez menos capaz de acolher a pessoa. É como se os avanços feitos por um lado, através de melhorias sócio-econômicas e educacionais, de maior respeito às individualidades, fossem corroídos de outro, pela desestruturação dos laços afetivos e de solidariedade – em função tanto da desumanização causada pela pobreza quanto de uma cultura incapaz de recuperar o sentido para uma vida coisificada/reificada e reduzida à vontade de poder e consumo.

Diante dessa violência explícita, um sentimento de afundarmos na barbárie, na dor do absurdo, parece penetrar nos corações. A violência parece ir contra um instinto natural que garantiu a sobrevivência da espécie desde sempre, parece evocar uma barbárie que nossa sociedade ilustrada e bem pensante havia varrido para os recônditos da ignorância e da pobreza. E diante do absurdo, bradamos por rituais catárticos de punição.

Talvez, um pouco de nosso clamor por justiça tenha algo a ver com o “segredo do padre Brown”, o sacerdote-detetive de G.K. Chesterton, que desvendava os crimes colocando-se no lugar do criminoso, pois até mesmo ele – saudado por todos como modelo de bondade e retidão – poderia cometer os crimes mais hediondos, pois o ser humano é contraditório, sempre capaz tanto do bem quanto do mal. Assim, nossa catarse supõe também esse momento de fúria consentida, no qual – em nome da justiça – pedimos a mesma violência que queremos erradicar.

Queremos justiça. Mas, se a justiça for bem aplicada, o máximo que parece poder garantir é que o criminoso não voltará mais a realizar o crime. Isso já é muito, mas ainda é pouco. Não resolve o vazio que está em nós. Aquele pedaço de humanidade, de sentido e de esperança, que nos foi arrancado quando tomamos consciência do crime continua ali faltando, clamando por alguma coisa mais, por uma outra justiça que transcenda nossos limites.

Queremos uma outra justiça, que recupere o que foi perdido. Mas isso parece impossível... Só o perdão e a esperança podem nos trazer justiça, só eles podem – de alguma forma – recompor uma parte dessa humanidade desfigurada que nos resta depois da tragédia. É a lição que permanece na sociedade brasileira há vários anos, dada por Massataka Ota, o pai do menino assassinado Ives Ota, que passou a dedicar-se a trabalhar com meninos carentes e – surpresa! – criminosos condenados como os que mataram seu filho. É bom lembrar que perdão não significa impunidade, mas sim que a justiça é praticada visando o bem de todos e não a vingança.

O perdão abre o caminho para a esperança, que – como lembra Bento 16 em sua encíclica "Spes salvi" – não pode prescindir da vida eterna, mas deve se basear em uma prova que acontece já aqui e agora. A esperança nasce porque o aparentemente impossível acontece, porque da tragédia pode nascer uma flor de amor e de paixão pela vida, porque aquilo que nosso coração mais desejava pode – ainda que de forma embrionária – acontecer.

Foram algumas religiões, particularmente o cristianismo, que mostraram ao homem esses aparentes paradoxos: que o perdão é mais poderoso e construtivo que a vingança, que a esperança pode nascer mesmo na tragédia. Trata-se de um dado histórico: foi necessário que alguém dissesse ao ser humano “eu o perdôo”, para que ele fosse capaz de perceber sua capacidade de perdoar aos outros.

O perdão e a esperança são experiências humanas, quem faz a experiência se convence delas. Trata-se de uma comprovação empírica, da adesão à proposta lançada por uma testemunha, por alguém que já fez a experiência, não por um discurso bem intencionado. Por isso, diante de tamanha violência e absurdo, precisamos desses encontros pessoais em torno de experiências que podem construir a esperança.

FRANCISCO BORBA RIBEIRO NETO, sociólogo e biólogo, é coordenador de Projetos do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

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ENTENDA

  • Arte: veja a versão da polícia e a versão do pai e da madrasta

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    26/10/2008 free counters

    Isabella: Defesa vai entrar com recurso no STJ



    Sexta-feira, 16/05/2008

    A defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina decidiu que não vai esperar para entrar com o pedido de soltura no STJ. Os advogados visitaram a madrasta de Isabella para avaliar as condições de saúde.

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    26/10/2008 free counters

    Madrasta de Isabella está com problemas nervosos, diz médico

    Advogados levam médico para examinar Anna Jatobá em presídio no interior de SP.
    Segundo a defesa, ela deve receber a visita dos pais no fim de semana.
    Do G1, com informações do Jornal

    Os advogados de Anna Carolina Jatobá foram nesta sexta-feira (16) à Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, 138 km de São Paulo, acompanhados de um médico que examinou a madrasta de Isabella.

    Veja o site do Jornal Hoje



    Segundo os defensores, o médico constatou que Anna Jatobá está com distúrbios intestinais causados por problemas nervosos. Ela foi medicada e, segundo a defesa, deve receber a visita dos pais no fim de semana.

    Os advogados deixaram o presídio no início da tarde desta sexta-feira. Eles ficaram no presídio por duas horas.

    Habeas corpus
    Um funcionário do escritório responsável pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi a Brasília nesta sexta-feira para protocolar pedido de habeas corpus do casal no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    O casal está preso desde o dia 7 de maio por determinação do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri da capital. A defesa pediu habeas corpus ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mas o desembargador Caio Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara Criminal, decidiu na última terça-feira (13), em caráter liminar, que o casal deveria continuar preso.

    O avô de Isabella, Antonio Nardoni, admitiu que há risco de o STJ não aceitar o pedido para análise. “Risco sempre existe. Tem uma súmula que afasta isso. Os advogados estão entrando com um embasamento muito bom. Acho que há possibilidade de eles aceitarem em razão de jurisprudência que existe”, defendeu ele.

    O STJ pode entender que, se julgasse o habeas corpus antes da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo quanto ao mérito do pedido, incorreria na chamada “supressão à distância”.

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    26/10/2008 free counters

    MUSEU VIRTUAL

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    26/10/2008 free counters

    Madrasta de Isabella recebe visita de advogados na prisão

    Segundo defesa, Anna Carolina Jatobá está ‘abalada’.
    Antonio Nardoni diz que ela estaria com hemorragia ao se entregar à polícia.

    Foto: Diário de S.Paulo
    Diário de S.Paulo
    Alexandre Nardoni e Anna Jatobá tiveram a prisão preventiva decretada no dia 7 de maio (Foto: Diário de S. Paulo)
    Saiba mais

    Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina Isabella, recebe na manhã desta sexta-feira (16) a visita de seus advogados na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé, 138 km de São Paulo.



    De acordo com a defesa, Jatobá está “abalada psicologicamente”. O sogro dela, Antonio Nardoni, disse que, no momento em que se apresentou à polícia, logo após a decretação da prisão, Jatobá estaria com uma hemorragia.

    Os advogados chegaram na manhã desta sexta-feira ao presídio acompanhados por um médico. Ainda não se sabe se a diretoria do presídio permitirá que o médico examine Jatobá.


    É a primeira visita que ela recebe após a decisão judicial que manteve o casal preso. Os advogados irão checar as condições em que a madrasta de Isabella se encontra e também consultar a diretoria do presídio sobre se será possível ela receber visitas de parentes neste domingo (18).

    O regime de observação, com duração de dez dias, termina neste domingo, mas a defesa não sabe se Jatobá já poderia receber a família no mesmo pátio em que outras presas sem qualquer risco à sua integridade física.

    Uma presa que cumpre pena na penitenciária informou o G1 por meio de seu advogado Antônio Carlos dos Santos que a presença de Jatobá no local não alterou a rotina do presídio e que o clima no local é “sossegado”. Ela também afirmou que Jatobá não tem regalias e, por isso, não há motivos para revolta.

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    26/10/2008 free counters

    Quadro de Zélia Gattai se agrava, filhos estão no hospital

    MIGUEL ARCANJO PRADO
    da Folha Online

    O quadro de saúde da escritora paulista Zélia Gattai, 91, se agravou. A viúva de Jorge Amado (1912-2001) está internada no hospital da Bahia, desde que foi submetida a uma cirurgia para desobstrução intestinal, em 17 de abril último.

    A Folha Online apurou que os filhos dela, Paloma e João Jorge Amado se encontram no hospital da Bahia, onde Gattai está.

    Pessoas próximas da família disseram que o quadro da escritora é gravíssimo. Foram diagnosticadas pneumonia e insuficiência renal. Por isso, a escritora está sendo submetida a hemodiálise. Zélia Gattai respira com ajuda de aparelhos.

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    26/10/2008 free counters

    Itália: «Se não é cidadão italiano será expulso»


    Nápoles juntou-se esta quinta-feira à petição de Roma e Milão para ter um «comissário extraordinário» com poderes de decisão sobre o destino dos ciganos, muitos deles emigrantes romenos, revelou o ministro do Interior, Roberto Maroni, citado pela Lusa.

    Maroni falava numa conferência de imprensa no final de uma reunião com o seu homólogo romeno, Cristian David.

    A medida do comissário extraordinário insere-se na nova política do Governo italiano de perseguir a delinquência e expulsar os imigrantes ilegais no país.

    O presidente da Câmara de Roma, Gianni Alemano, disse quarta-feira que o comissário extraordinário para os ciganos terá poderes «sobre a segurança pública e a definição do território».

    Cinco acampamentos ciganos incendiados em 48 horas

    Acrescentou que os ciganos italianos serão integrados, enquanto os outros terão de viver na legalidade sob pena de expulsão.

    O anúncio de que Nápoles também pediu para ter o comissário extraordinário surge depois dos incidentes dos últimos cinco dias com agressões aos ciganos ali residentes e a evacuação forçada dos seus acampamentos.

    Alguns desses acampamentos abandonados foram depois incendiados.

    Depois das insistentes declarações das autoridades italianas em defesa da perseguição à imigração ilegal, a Comissão Europeia recordou hoje a Roma que as expulsões de estrangeiros devem realizar-se «caso a caso» e por critérios de ordem pública, segurança ou saúde pública.

    «Se não é cidadão italiano será expulso»

    O ministro italiano do Interior assegurou também hoje que «é infundada» a crítica segundo a qual o governo de Berlusconi vai levar a cabo «expulsões em massa».

    Hoje foram detidos 268 estrangeiros numa operação contra a criminalidade em geral: 53 foram levados para a fronteira e 65 para centros de acolhimento temporário enquanto aguardam expulsão, disseram fontes policiais.

    Salientou também que «não existe um problema com a comunidade romena em Itália», antes «um problema de segurança sentido pelos cidadãos e a que o Governo quer dar resposta».

    «Acordámos, por proposta do ministro romeno, criar uma comissão entre os dois Governos para enfrentar e resolver as questões interpretativas em matéria de circulação das pessoas, na base das directivas da União Europeia», declarou Maroni.

    Mas o ministro italiano insistiu que será perseguido «quem prevaricar, sem interessar quem é nem de onde vem». «Se não é um cidadão italiano será expulso em conformidade com as leis europeias», acrescentou.

    O ministro romeno assinalou que «a presença romena em Itália é muito significativa e é constituída por gente que trabalha e está perfeitamente integrada.» Defendeu também que «o trabalho dos romenos em Itália traz benefícios à sociedade italiana», ao mesmo tempo que aconselhava os romenos que vivem em Itália «a respeitar as leis».

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    26/10/2008 free counters

    Parlamento aprova entrada em vigor de Acordo Ortográfico

    • O acordo ortográfico vai trazer algumas alterações à escrita do português
    A proposta de resolução do Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico foi aprovada esta sexta-feira no Parlamento, com os votos favoráveis da maioria dos deputados, apesar de alguns votos contra de registo, como o do deputado Manuel Alegre, do PS, o dos populares Nuno Melo e António Carlos Monteiro e ainda o da não inscrita Luísa Mesquita.

    Quanto às abstenções, registaram-se as do líder do CDS, Paulo Portas, e dos deputados da sua bancada Abel Baptista e José Paulo Carvalho, assim como dos parlamentares do PCP e dos Verdes.

    Antes da votação se iniciar, três deputados do PSD - Henrique Freitas, Regina bastos e Zita Seabra (invocou «conflito de interesses» por ser editora) abandonaram o hemiciclo antes da votação, tal como Matilde Sousa Franco, do PS.

    Este protocolo abre a possibilidade de adesão de Timor ao Acordo Ortográfico, já que na data em que foi assinado ainda não era existia como Estado soberano.

    O acordo assinado em São Tomé e Príncipe aponta ainda que o acordo «entrará em vigor no primeiro dia do mês seguinte à data em que três Estados membros da CPLP tenham depositado, junto da República Portuguesa, os respectivos instrumentos de ratificação ou documentos equivalentes que os vinculem ao Protocolo».

    No hemiciclo do Palácio de São Bento esteve o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, que salientou a importância deste acordo, por «regular a forma de escrever de uma mesma língua usada por mais de 220 milhões de pessoas». «É preciso compreender que língua portuguesa é de todos os seus utilizadores», disse o governante.

    Na defesa do Acordo Ortográfico, a deputada socialista Teresa Portugal realçou que «o português é a única das quatro línguas de relações internacionais que não têm um código ortográfico comum» e que por esta razão uma uniformização nesta matéria se impõe.

    O líder da bancada do PSD, Pedro Santana Lopes, também sublinhou neste sentido: «Não podemos ser fixistas nem rigidistas». E disse ser uma «honra» poder votar favoravelmente este acordo.

    Da parte do Bloco de Esquerda, o deputado Luís Fazenda, salientou que a aprovação é uma «obrigação», entendendo que é necessária uma «decisão política» nesta matéria, «para que o português tenha outra afirmação no mundo».

    No registo da oposição a este acordo, o deputado do CDS, Nuno Melo salientou: «Não será pelo acordo, que por cá se vai usar o infinitivo menos, do que lá se usa o gerúndio. Ou que atacador deixará de ser cadarço, apelido, deixará de ser alcunha, assobio deixará de ser silvo, biberão deixará de ser mamadeira, imposto deixará de ser propina, cueca deixará de ser calcinha, ou que gira deixará de ter muita graça».

    Quando ao PCP, que se absteve, o deputado deputado João Oliveira, referiu, relativamente a esta resolução, que ela «não pode ser desligada do conteúdo material do Acordo Ortográfico». E segundo os comunistas, este «continua a ser um mau acordo».

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    26/10/2008 free counters

    «El Niño» ajudou Magalhães a dar a volta ao mundo

    O fenómeno oceano-atmosférico «El Niño», que nas últimas décadas tem intrigado os cientistas climáticos, poderá ter ajudado o navegador português Fernão de Magalhães a realizar há quase 500 anos a sua viagem de circum-navegação, informa a agência Lusa

    Segundo um novo estudo publicado pela revista Science, Magalhães encontrou bom tempo a 28 de Novembro de 1520, depois de enfrentar durante dias a fúria do mar a sul da América do Sul. A partir daí, especulam os investigadores, a sua passagem para o oceano Pacífico poderá ter sido ajudada pelos efeitos de acalmia do «El Niño».

    Quando este ocorre, as águas do Pacífico Equatorial tornam-se mais quentes do que o normal, criando ar ascendente que altera o vento e os padrões meteorológicos. Entre os seus efeitos contam-se seca no Pacífico ocidental e maior pluviosidade no Peru e na costa ocidental da América do Sul.

    De acordo com os dados disponíveis, «El Niño» ocorreu em 1519 e 1520, e terá possivelmente começado em 1518.

    Depois de seguir pelo estreito que tem o seu nome, Magalhães navegou para norte ao longo da costa da América do Sul até que virou para noroeste, tendo atravessado o equador e chegado eventualmente às Filipinas, onde foi morto numa batalha com indígenas.

    O navegador português procurava as chamadas Ilhas das Especiarias, actualmente pertencentes à Indonésia, mas o rumo que seguiu levou-o para norte desse objectivo.

    Na perspectiva dos antropólogos Scott M. Fitzpatrick, da Universidade do Estado da Carolina do Norte (EUA), e Richard Callaghan, da Universidade de Calgary (Canadá), essa rota terá sido ditada pelas boas condições e os ventos favoráveis do «El Niño».

    «Só depois pensámos no El Niño, ao tentar perceber por que razão os ventos estavam tão calmos quando chegou ao Pacífico», acrescentou. «Sabíamos que era invulgar».

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    26/10/2008 free counters

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    26/10/2008 free counters

    Luz & Cena - ed.27 / março2001

    Ampliar a foto do produto

    Autor: Editora Música & Tecnologia (52 páginas)
    R$ 5,00
    Pronta entrega
    Capa:
    - Studio 54: Luzes do passado e do presente
    - "Os Maias": A direção de arte de Mário Monteiro
    - Fundamentos da Luz
    - São Paulo fashion Week: iluminando estrelas na passarela

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    26/10/2008 free counters

    CANNES

    Photo of the Day




    Rodrigo Santoro, Elli Medeiros,Pablo Trapero, Martina Gusman Photocall of the film: Leonera © AFP


    O filme «Leonera», do argentino Pablo Trapero, um comovente drama sobre mulheres com filhos na prisão - que conta com a participação do brasileiro Rodrigo Santoro - foi exibido nesta quinta-feira Festival de Cannes, noticia a agência AFP.

    «Leonera» é um drama de tom clássico. Trapero reconhece que se inspirou nos filmes dos anos 50 onde se encontra «uma heroína contra todas as dificuldades».

    O filme é o retrato de uma mulher confrontada por uma tragédia. Santoro tem uma curta participação no filme que conta a história de uma jovem grávida acusada de assassinar o namorado. O brasileiro interpreta a personagem de Ramiro, que seria o responsável pela discussão entre o casal, logo, pelo crime.

    Pablo Trapero é considerado um dos grandes realizadores argentinos da actualidade. É o autor de «Mundo Grua» e «Outro Lado da Lei», que foi seleccionado para Cannes em 2002.

    «Waltz with Bachir»: retrato duro da guerra

    Outro ponto de destaque nesta quinta-feira, em plena celebração dos 60 anos de existência de Israel como Estado, foi o documentário israelita de animação «Waltz with Bachir», do realizador Ari Folman.
    O filme mostra a guerra do Líbano em 1982, em particular o massacre no campo de refugiados palestinos de Sabra e Chatila.

    «Waltaz with Bachir» conta a história de um ex-combatente do Exército israelita que entrou no campo de refugiados de Sabra e Chantila, no Líbano, após as falanges cristãs libanesas cometerem um massacre de palestinos.

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    26/10/2008 free counters

    Pruebas con P4P para acelerar Internet

    Esta tecnología aumenta un 200% la velocidad de transmisión de datos - El intercambio de archivos tiene prioridad en la red del propio proveedor para que sea más rápido -Verizon, Telefónica y ATT participan

    MERCÈ MOLIST 15/05/2008


    El intercambio de archivos entre iguales (P2P) está pasando de ser el malo de la película a una promesa de brillantes negocios para quien sepa echarle el lazo. Los principales operadores internacionales, entre ellos Telefónica desempeñamdo un papel destacado, trabajan en optimizarlo con una tecnología que aumenta en un 200% las velocidades de descarga de archivos.

    Se llama P4P y garantiza un papel protagonista de los proveedores de acceso a Internet (ISP) en el comercio de contenidos multimedia en línea.

    P4P significa Participación Proactiva del Proveedor de red en P2P y es una iniciativa internacional en la que participan 36 compañías, entre ellas operadoras como Telefónica, Verizon o AT&T y proveedores P2P como Bit Torrent y Pando Networks. La Universidad de Yale ha inventado esta tecnología, que el mes pasado se probaba en las redes de Verizon en Estados Unidos y Telefónica de Perú.

    Los resultados mostraron que el P4P duplica la velocidad de las descargas con un ingenioso truco: en el esquema tradicional del P2P, las personas que buscan archivos se conectan a nodos que actúan como guardias de tráfico, poniéndolas en contacto de forma indiscriminada con quienes los ofrecen. El P4P añade al dibujo nuevos nodos, pertenecientes a los ISP, que informan de quién está más cerca.

    Estos nodos, llamados iTrackers, se comunican continuamente con los nodos tradicionales P2P. Cuando alguien pide un archivo, el iTracker mira quién es su proveedor, busca si hay otras personas dentro del mismo proveedor que lo ofrezcan y, en caso afirmativo, las pone en contacto. Así, el intercambio se realiza dentro de la misma red, sin salir al exterior.

    "Básicamente, se trata de que el tráfico P2P tenga en cuenta la topología de la red que hay debajo, de forma que el intercambio de archivos sea lo más local posible", explican fuentes de Teléfonica. Los iTrackers desconocen qué ficheros se intercambian, así como su contenido: "El ISP actúa en un paso previo a la descarga, sólo conoce la IP del usuario. A este respecto, el P4P no varía mucho del P2P, no es discriminatorio y es abierto", aseguran las misma fuentes.

    Telefónica aclara que esta tecnología no obliga al internauta a descargar nada de una fuente determinada: "Lo que hace es recomendar una lista de sitios, en función de la distancia y la calidad de conexión, pero no restringe las fuentes remotas. Es el usuario el que decide finalmente de dónde descargará el archivo".Si lo hace dentro de la red del proveedor, la velocidad subirá un 200% de media, como se ha visto entre clientes de cable en Estados Unidos. Las pruebas realizadas por Telefónica en Perú desvelan además que la distancia que recorren los datos se reduce un 57% y que el tráfico que se queda dentro de la red del proveedor aumenta un 268%. Telefónica ha anunciado que hará más pruebas, esta vez en Europa.

    El P4P interesa a los proveedores porque les ayuda a resolver una saturación que va a más. Actualmente, el P2P se come el 70% de tráfico de sus redes. Con esta nueva tecnología, buena parte del tráfico se queda en casa, descongestionando los caros enlaces entre proveedores y reduciendo en un 60% sus costes. Al ser las redes internas más rápidas, aumenta la velocidad de descarga y la satisfacción del cliente.

    En la web del Grupo de Trabajo P4P se explica: "Internet es la plataforma de distribución de contenidos multimedia del futuro. El P2P es una tecnología rompedora que puede reducir sustancialmente los costes de distribución y que está siendo integrada en la distribución de contenido legal y con derechos de autor".

    Algo distinto al P2P

    El P4P no viene a optimizar el sistema P2P que existe en la actualidad y contra el que clama la industria cultural, aumentando cada vez más la presión contra los ISP para que acaben con el intercambio de contenido con copyright en sus redes. El P4P crea una infraestructura de negocio para esta industria y los ISP.

    Lo explica Robert Levitan, presidente de Pando Networks: "Sólo las compañías dedicadas a distribuir contenido legítimo trabajarán con los ISP. El P4P forzará a la industria P2P a identificarse como buenos o malos chicos, a madurar y trabajar con los propietarios del contenido y los ISP. No podrán decir más que no controlan el material que mueven porque esto es P2P con control central".

    La norteamericana Motion Picture Association of America (MPAA), que representa a las productoras audiovisuales de aquel país, participa como observadora en el Grupo P4P. Según Telefónica: "Representa una oportunidad también para ellos de mejorar la forma como se hacen llegar los contenidos a los usuarios". Además, la operadora confirma que ella y otras están estudiando "la posibilidad de desarrollar nuevos servicios tomando como base esta tecnología".

    Antonio Ortiz, del blog Error500, considera que "el uso probable del P4P estará en sistemas con un control completo de las operadoras y que a buen seguro ofrecerán a la industria de los contenidos para proveer servicios de descarga de vídeo en alta definición. Es el escenario que llevan mucho tiempo buscando: no sólo ganar por ofrecer conexión a Internet, sino también llevarse un trozo por los contenidos".

    Este aspecto es el que suscita en Estados Unidos más polémica sobre el proyecto: la posible violación de la neutralidad de la red. Ortiz lo describe así: "Optimización y priorización del tráfico y los sistemas que se someten a los principios que convienen a mi estrategia".

    Las operadoras AT&T y Comcast se sentaban el mes pasado ante la norteamericana Comisión Federal de Comunicaciones (FCC) para defender el P4P de esta supuesta falta de neutralidad. Ars Technica informa de que AT&T afirmó que "una política de estricta no-discriminación sólo serviría a los intereses de los usuarios elitistas", refiriéndose a las personas que usan P2P.

    AT&T se quejó de que el P2P representa una cantidad muy alta de su tráfico y que la solución no es incrementar el ancho de banda, sino "gestionar mejor las redes". Comcast criticó la excesiva politización del P4P y aseguró que, gracias a esta tecnología, "todos podremos continuar ofreciendo servicios cada vez mejores".

    Ono, un programa alternativo

    La Universidad Northwestern de Estados Unidos presentaba la semana pasada un programa llamado Ono ('delicioso', en hawaiano), que consigue el mismo incremento de velocidad que el P4P basándose en el mismo principio: buscar a las personas más cercanas que compartan el mismo archivo.

    Ono es un programa gratuito y de código libre para el cliente de Bittorrent Azureus y ya lo han descargado 150.000 personas, entre ellas el sitio español ADSLZone, que explica: "Según las pruebas que hemos realizado, la velocidad de descarga es superior y además los archivos comienzan a descargar mucho antes. Se supone que satura menos la red y optimiza la conexión".

    La Universidad Nothwestern explica en un comunicado que "Ono es diferente de otras aplicaciones porque afronta el conflicto entre los ISP y el tráfico P2P, que algunos quieren resolver con el P4P. A diferencia de éste, no requiere ninguna cooperación o confianza entre los ISP y los usuarios de P2P, ni tampoco el despliegue de infraestructura adicional".

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    26/10/2008 free counters

    Chávez descalifica el informe de la Interpol que relaciona a Venezuela con las FARC


    Según la agencia policial, Venezuela financió a las FARC y éstas parte de la campaña presidencial de Correa.- Chávez anuncia que revisará las relaciones económicas y diplomáticas con Colombia

    ELPAÍS.com/AGENCIAS - Madrid/Bogotá - 16/05/2008

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    Tras la conformación por parte de la Interpol de que los ordenadores de Raúl Reyes no fueron manipulados y que los datos encontrados confirman una relación directa entre el gobierno ecuatoriano y el venezolano con la guerrilla colombiana, Hugo Chávez no ha tardado en cargar duramente con la Organización Internacional de Policía Criminal (Interpol) y Colombia. El mandatario venezolano ha calificado de "show mediático" el informe que confirma la relación de Chávez y Ecuador con las FARC y ha acusado de "mentir descaradamente" al presidente de la agencia policial, según recoge en su página web Radio Caracol y ha anunciado además que su Gobierno revisará profundamente las relaciones diplomáticas y económicas que mantiene con Colombia tras revisar el documento de la Interpol.

    Hugo Chávez ha indicado que es "vergonzoso" que Interpol defienda la violación territorial y el asesinato. "Para él es profesional penetrar en un país violando todas las leyes y asesinar a un grupo de personas dormidas", dijo Chávez al referirse al secretario general de la Interpol, Ronald Noble, que presentó el dossier en Bogotá. Según Hugo Chávez, el informe es "una falta de respeto a la inteligencia de la gente" y no contiene "prueba de absolutamente nada".

    Horas antes, el secretario general de Interpol, Ronald Noble, explicó que los expertos internacionales que analizaron los equipos informáticos "no han descubierto evidencia" sobre una eventual intervención indebida una vez analizados los tres ordenadores del jefe paramilitar, incautados tras el bombardeo efectuado en marzo sobre el campamento de las FARC en Ecuador en el que Reyes falleció. "Interpol concluye que no hubo ningún tipo de alteración, de los datos de la evidencia computacional", puntualizó Noble.

    El presidente venezolano ha mostrado su solidaridad con Ecuador y ha mostrado su disposición a apoyar la iniciativa de "llevar a juicio al Gobierno de Colombia" por el ataque. Chávez ha señalado además que es prácticamente imposible normalizar las relaciones con Colombia mientras Uribe esté al frente del Gobierno porque sigue agrediendo a sus vecinos con "shows como el deeste jueves".

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    26/10/2008 free counters

    Motoristas de ônibus de SP rejeitam proposta e confirmam greve na próxima 2ª

    da Folha Online

    O sindicato dos motoristas de ônibus do transporte público municipal de São Paulo definem na tarde desta sexta-feira detalhes a respeito da paralisação da categoria marcada para a 0h da próxima segunda-feira (19). Se efetivada, será a terceira manifestação deste ano e o sindicato dos motoristas está sujeito a uma multa diária de R$ 200.000.

    A reunião da tarde de hoje definirá como os motoristas e cobradores se mobilizarão para cruzar os braços. A decisão pela greve foi feita na terça (13) durante uma assembléia ocorrida no centro da cidade, após uma audiência de conciliação dos dirigentes sindicais com o SPUrbanuss --sindicato que representa as empresas de ônibus-- no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

    Na tarde da última quinta-feira (15), representantes do Sindmotoristas (sindicatos dos motoristas) e do SPUrbanuss (sindicato que representa as empresas de ônibus) estiveram reunidos em uma audiência de conciliação no TRT da 2ª Região. O encontro discutiu as propostas oferecidas pelas duas partes e tentou selar um acordo para evitar a greve, o que acabou não ocorrendo.

    Os trabalhadores reivindicavam o que consideram perdas salariais, um reajuste de 5,54% e mais 5% de aumento real. A categoria também pede, segundo o Sindmotoristas (sindicato dos motoristas), plano de saúde com qualidade, pagamento de participação nos lucros e resultados das empresas, fim da jornada flexível e folga dupla para aqueles que atuam no setor de manutenção dos veículos. O sindicato patronal oferece 4,69% de aumento, o que a categoria não aceita.

    Ficou acordado inicialmente na reunião um reajuste de 7% a partir do mês de maio e o pagamento a título de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 400 para os motoristas e de R$ 250 para os cobradores, a ser efetivado em 31 de agosto. As chamadas cláusulas sociais --entre elas o fim da jornada flexível-- seriam debatidas dentro de um prazo de 60 dias. Até lá, as atuais ficariam vigentes.

    De acordo com o TRT, a proposta havia sido aceita pelos sindicatos na reunião, entretanto, ela foi reconsiderada posteriormente pelo presidente do Sindmotoritas, Hisao Hosogi. A nota emitida pelo TRT avalia que a atitude do sindicalista prejudicou o acordo. Ante a isso, foi marcado julgamento do dissídio da categoria. O relator sorteado foi o desembargador Marcelo Freire Gonçalves.

    O Sindmotoristas informa que ocorreram "frustrações durante as negociações" e que a divergência foi motivada por uma indefinição a respeito de uma cláusula social, a que determina o fim da jornada flexível de trabalho.

    Anteontem a vice-presidente judicial do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), desembargadora Wilma Nogueira de Araújo Vaz da Silva, afirmou que não havia justificativa para uma nova paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus na cidade de São Paulo.

    Na quarta-feira (14), o prefeito Gilberto Kassab (DEM), pediu bom senso e prometeu punir quem não respeitar limites em greve de ônibus.

    Multa

    Uma liminar expedida pelo próprio TRT estabelece que mesmo em caso de paralisação, as empresas deverão manter em circulação 90% dos veículos em horários de pico (das 6h às 10h e das 17h às 20h) e 80% nos demais horários.

    Em caso de desrespeito, tanto os representantes dos empregados ou dos empregadores podem ser obrigados a pagar multa diária no valor de R$ 200.000 revertida aos hospitais universitários da cidade de São Paulo.

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    26/10/2008 free counters

    Os Maias (Minissérie - 2001) DOWNLOAD



    DOWNLOAD: PARTE 1

    PENSO QUE O BOX CONTENDO 4 DVDs DEVE SER COMPRADO !!!!
    PRINCIPALMENTE POR QUEM MORA NO BRASIL.
    Mas como está na Web ...

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    26/10/2008 free counters

    O caso FARCs

    Na edição de 16 de março de 2005, Veja cometeria mais um de seus malabarismos editoriais, com a matéria “Tentáculos das FARC no Brasil”

    Foi matéria de capa. A ilustração era uma metralhadora e o texto incriminador:

    “Espiões da ABIN gravaram representantes da narcoguerrilha colombiana anunciando doação de 5 milhões de dólares para candidatos petistas na campanha de 2002”.

    Depois, outro texto:

    “PT: militantes serão expulsos se pegaram dinheiro das Farc”.

    Havia um excesso de textos na capa, ferindo princípios básicos de clareza editorial. A revista estava em plena campanha, na sucessão de capas sobre Lula. E pouco se lhe interessava saber da consistência ou não das matérias. Nas páginas internas, ficaria mais claro o estilo Veja de criar matérias através da manipulação de ênfases.

    Jogam-se acusações enfáticas. Depois, algumas ressalvas para servir de blindagem contra ações judiciais, seguidas de novas acusações taxativas.

    O que se tinha, objetivamente, era um informe da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), uma página, três parágrafos e nada mais, na qual um agente infiltrado relatava um encontro em uma chácara, com um padre supostamente ligado às FARCs. O padre era conhecido como um mitômano, há muito tempo afastado do contato com as FARCs.

    No encontro, teria mencionado o suposto financiamento à campanha do PT. Não havia nenhuma indicação a mais sobre isso. Na ABIN, não se levou a sério o informe.

    Para sustentar a matéria, Veja assegurava que o informe tinha recebido tratamento relevante da ABIN e que havia documentos comprovando as doações. Não aceitou a palavra oficial da ABIN, de que nunca levou a sério o informe.

    Esses documentos, comprovando as supostas doações, nunca apareceram, o caso morreu de morte morrida. E o fecho se deu este ano, com a curiosa explicação do diretor de redação Eurípedes Alcântara para o papel de Veja no episódio.

    Mas, antes disso, acompanhe o desenrolar dessas matérias.

    O ping pong das acusações

    Nas páginas internas, a chamada era forte.

    Nas páginas internas, a chamada era forte.

    ”Documentos secretos guardados nos arquivos da Abin informam que a narcoguerrilha colombiana Farc deu 5 milhões de dólares a candidatos petistas em 2002

    A matéria começava com afirmações taxativas:

    ”Nos arquivos da Agência Brasileira de Inteligência em Brasília há um conjunto de documentos cujo conteúdo é explosivo. Os papéis, guardados no centro de documentação da Abin, mostram ligações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) com militantes petistas. (...) Em apenas uma folha e dividido em três parágrafos, esse documento informa que, no dia 13 de abril de 2002, um grupo de esquerdistas solidários com as Farc promoveu uma reunião político-festiva numa chácara nos arredores de Brasília. Na reunião (...) o padre Olivério Medina, que atua como uma espécie de embaixador das Farc no Brasil, fez um anúncio pecuniário. Disse aos presentes que sua organização guerrilheira estava fazendo uma doação de 5 milhões de dólares para a campanha eleitoral de candidatos petistas de sua predileção. A notícia foi recebida com aplausos pela platéia. Faltavam então menos de seis meses para a eleição. Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez um informe a seus chefes, e assim chegou à Abin a primeira notícia de que as relações entre militantes esquerdistas, alguns deles petistas, e as Farc podem ter ultrapassado a mera simpatia ideológica e chegado ao pantanoso terreno financeiro”.

    O "anúncio pecuniário" - segundo a expressão da revista - era mencionado em três documentos da ABIN.

    "Num deles, está descrita a forma de pagamento: o dinheiro sairia de Trinidad e Tobago, um pequeno país do Caribe, e chegaria às mãos de cerca de 300 pequenos empresários brasileiros simpáticos ao PT, que, por sua vez, fariam contribuições aos comitês regionais do partido como se os recursos lhes pertencessem".

    Assim como na matéria sobre os “dólares de Cuba”, a operação era inverossímil. Como se poderia manter sob sigilo uma operação que envolveria 300 pequenos empresários brasileiros? Fugia ao bom senso. Mas a revista não se deixava intimidar e mandava o bom senso às favas:

    Em outro documento, aparece a informação de que o acerto financeiro fora celebrado entre membros do PT e das Farc durante uma reunião realizada numa fazenda no Pantanal Mato-Grossense – e que os encontros de cúpula seriam articulados com a ajuda de Maria das Graças da Silva, uma funcionária da Câmara dos Deputados em Brasília que já militou no PC do B e seria amiga muito próxima do "comandante Maurício", apontado como a maior autoridade das Farc no Brasil.

    Para se prevenir contra eventuais ações judiciais, incluíam-se as ressalvas, formando o estilo pterodáctilo já descrito em outro capítulos:

    A apuração comprovou a reunião, o local, a data e os personagens. Só não encontrou indícios suficientemente sólidos de que os 5 milhões de dólares tenham realmente saído das Farc e chegado aos cofres do PT. A doação financeira é dada como realizada pelos documentos da Abin, mas a investigação de VEJA não avançou um milímetro nesse particular. Pode ter sido apenas uma bravata do padre Olivério Medina, codinome de Francisco Antônio Cadenas Colazzos, para alegrar seus convivas esquerdistas? Pode. Além da convocação manifestada nos documentos da Abin, a revista não encontrou elementos consistentes para que se faça uma afirmação sobre esse aspecto.

    O expediente era o mesmo adotado na capa sobre o falso dossiê das contas de autoridades brasileiras no exterior. Depois da ressalva salvadora, voltavam as acusações, em um ping pong devastador de princípios jornalísticos e de lógica.

    Os documentos mostram que as informações ali contidas foram checadas (pela ABIN) com afinco. (…) O documento 0095/3100, de 25 de abril de 2002, o principal entre todos os que narram as ligações entre militantes petistas e as Farc, passou por todas essas etapas e acabou com um carimbo de "secreto". Isso significa que suas informações eram críveis e seu conteúdo tinha consistência suficiente para ser levado ao conhecimento do presidente da República.

    Na edição seguinte, de 23 de março de 2005, a matéria receberia uma suite no mesmo estilo. Primeiro, um sonoro desmentido da Abin:

    VEJA noticiou que o auxílio financeiro aparecia no documento número 0095/3100, datado de 25 de abril de 2002 e classificado como "secreto". Tudo isso foi confirmado pelo general (Jorge Armando Felix), mas houve um adendo categórico. O general disse que a informação sobre a doação de 5 milhões de dólares não foi levada a sério pela Abin, que a encarou como "um boato" e arquivou o documento.

    A revista não aceitava as explicações

    A explicação oficial até faz sentido, mas não é verdadeira.

    Na semana passada, VEJA voltou a entrevistar o espião que, infiltrado no movimento sindical em Brasília, abastecia a Abin com informações sobre as Farc e suas relações financeiras com o PT. (…) Esquerdistas convidaram-no para participar da criação de um comitê em defesa da guerrilha colombiana. O espião topou e passou a participar de reuniões, quase sempre reservadas. Até que sua rotina foi quebrada, no dia 13 de abril de 2002, quando participou da reunião político-festiva de esquerdistas pró-Farc na chácara Coração Vermelho, situada nos arredores de Brasília. Foi nessa reunião que o espião ouviu o padre Olivério Medina, embaixador da guerrilha no Brasil, falar da doação de 5 milhões de dólares para a campanha de Lula em 200.

    Veja informava ter entrevistado em cinco ocasiões o coronel Eduardo Adolfo Ferreira, que recebia os informes do espião:

    Os memoriais, nome dado a um conjunto extenso de relatórios, eram encaminhados diretamente à então diretora da Abin, Marisa Del'Isola. "A Abin em São Paulo até rastreou o que seria uma parte do dinheiro das Farc para o PT." O coronel contou que, com a ajuda do setor de inteligência da Polícia Federal, a Abin obteve três ordens de pagamento, somando cerca de 1 milhão de dólares, com indícios de que se tratava de parte do dinheiro das Farc para o PT. "Não podemos afirmar que era o dinheiro da guerrilha mesmo. Eram indícios. Indícios fortes, mas a investigação parou quando o PT ganhou as eleições e eu saí da Abin", contou. (…)

    O coronel diz que, nos arquivos da Abin, há gravações em áudio das promessas das Farc de ajudar o PT e, também, cópias das três ordens de pagamento.

    Com acesso à fonte, por que a revista não exigiu a apresentação das cópias - ainda que sob o compromisso de não publicá-las? Qual a razão para não ter ido atrás do elemento que não apenas consolidaria a capa, como seria o grande furo da reportagem?

    Na semana passada, o espião do caso Farc disse que está disposto a contar tudo o que sabe no Congresso, desde que seu depoimento seja tomado em reunião fechada. Diante dessa possibilidade, VEJA consultou o senador Demostenes Torres, do PFL de Goiás, membro da comissão que apura a história. O senador disse que, publicada a reportagem da revista, faria o pedido para ouvir o espião. Disse também que convocaria o coronel Ferreira. Diz o senador: "As declarações dos dois, se confirmadas, revelam que a Abin compareceu à comissão do Congresso e ocultou a verdade dos parlamentares. É grave". É grave mesmo.

    Um factóide que não teve suite. Nem da própria revista.

    Escrever pensando

    No dia 24 de janeiro de 2008, o diretor de redação de Veja, Eurípedes Alcântara, proferiu palestra para os alunos do Curso Abril de Jornalismo (clique aqui).

    No intertítulo “As marcas de Veja”, Eurípedes descreve a receita de jornalismo praticado pela revista.

    O Diretor de Redação expôs alguns pontos essenciais para a produção da revista. Um deles é o controle que o repórter precisa ter sobre a matéria. "Não é a pauta ou a fonte que têm de dominar o jornalista", disse.

    Provavelmente, nem a informação pode servir de limitação. Segundo a aula de Eurípedes, Veja pratica o conceito de “escrever pensando”:

    Outro ponto é a diluição de conteúdo opinativo em meio às reportagens, a qual Eurípedes chama de "escrever pensando". O jornalista ponderou sobre as diversas interpretações dos críticos sobre determinadas reportagens da revista. "Você só pode ser cobrado por aquilo que escreve. Não pelo que interpretam".

    Cobrado pela capa das FARCs, explicou o que a revista fez:

    "A Veja disse que a Abin estava investigando. Não disse que Lula recebia de guerrilheiros. Isso é uma interpretação".

    De fato, tudo não passou de uma grande interpretação. Com direito a capa.



    Luis Nassif

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    26/10/2008 free counters

    MEU NOME NÃO É JOHNNY

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    26/10/2008 free counters

    Ministro café-com-leite

    Guido Mantega ri nas horas graves, faz gracinha com assuntos delicados, dá declarações políticas em debates técnicos. É o primeiro homem-forte fraco a comandar (sic) a economia brasileira.

    Ao chamar os jornalistas de ignorantes, e por tabela a opinião pública, ao criar a metáfora jocosa do cofrinho, o ministro café-com-leite revelou que, definitivamente, não sabe o que fala.

    Mantega estava falando da criação do Fundo Soberano do Brasil, FSB, mais uma sigla inócua no abecedário de abstrações do governo federal. Parecia estar colocando em pé um Ovo de Colombo (OC), ao anunciar que “o superávit primário excedente” será depositado nessa nova poupança.

    Mantega, Mercadante e companhia têm idéias incríveis sobre o que fazer com o superávit primário – esse instituto que um dia todos eles chamaram de chantagem neoliberal.

    Uma dessas jóias é o tal superávit primário anticíclico (SPA), que consiste basicamente em reduzir o percentual economizado quando o país está crescendo menos. Como o superávit serve para abater a dívida, equivale a dizer: eu te pago se eu tiver dinheiro.

    Agora o ministro café-com-leite inventou o superávit primário excedente (SPE), por si só um aborto da natureza, já que o superávit primário não excede nada. Ao contrário, é excedido pelo déficit nominal, o qual abate gradualmente. No momento em que o superávit primário criar um excedente, deixará de ser primário.

    O governo cansou de apurar resultados acima da meta de superávit primário, e nunca achou que esse dinheiro era “uma sobra” – como agora diz Mantega –, pelo simples fato de que há uma dívida de 1 trilhão de reais para pagar.

    O lançamento desse fundo soberano, no tom solene e arrogante do ministro da Fazenda, poderia ser substituído por um aviso de um funcionário de segundo escalão: “o governo vai comprar uns dólares no mercado”. É só isso.

    Trata-se, evidentemente, de mais uma pantomima contábil da burocracia governamental, aquela que empurra previsão de investimento da Petrobras para dentro do ilusionismo do PAC, que cria um fundo de infra-estrutura com dinheiro imaginário da iniciativa privada, que usa previsão antiga de investimento do BNDES para anunciar a “nova política industrial”. Ou seja, é mais um fundo sem fundo (FSF) para a literatura econômica nacional.

    E como o cofrinho do ministro não tem fundo, o dinheiro nunca acaba – vai se multiplicando a cada nova sigla.

    PS: Vem aí o Banco do Sul, proposto por Hugo Chávez e avalizado por Lula. De fato, um país rico precisa buscar um lugar seguro para aplicar seu superávit excedente. Até porque jogar dinheiro fora é pecado.

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    26/10/2008 free counters

    ONG mundial lança campanha pelas hepatites B e C no dia 19

    "Sou o número 12?" É com essa pergunta, traduzida em 40 línguas, que um grupo de 200 organizações não-governamentais (ONGs) de diversos países lança uma campanha na próxima segunda-feira (19), Dia Mundial de Hepatite. O mote foi escolhido por que, em todo mundo, 1 em cada 12 pessoas convive com hepatite B ou C, muitas vezes sem saber que tem a doença.

    À frente da campanha está a World Hepatitis Alliance (WHA), que reúne ONGs, especialistas e sociedades médicas. No Brasil e na América Latina, o Grupo Otimismo é o representante local da WHA.

    Cada país participante irá entregar a seu governo uma lista de 12 metas a serem implementadas até 2012. No Brasil, as reivindicações têm o objetivo de estimular a criação de políticas públicas voltadas contra as hepatites B e C, que infectam e matam na mesma escala que a Aids, segundo o Grupo Otimismo.

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    26/10/2008 free counters

    Juiz autoriza mãe de Isabella ajudar na acusação

    FLÁVIO FERREIRA
    do Agora

    A bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, 24 anos, mãe de Isabella, 5, vai atuar oficialmente ao lado do Ministério Público na acusação contra o estagiário de direito Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, e a dona-de-casa Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24 anos, réus no processo do assassinato da menina.

    O juiz do 2º Tribunal do Júri de Santana (zona norte de SP) Maurício Fossen autorizou a participação da advogada da mãe de Isabella como assistente de acusação na ação penal, na última sexta-feira.

    A inclusão no processo criminal vai permitir que Cristina Christo Leite, advogada de Ana Oliveira, participe dos interrogatórios de réus e de testemunhas, peça a realização de novos laudos e fale aos jurados em um eventual julgamento por um júri popular.

    Reprodução
    Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que foi jogada do sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo
    Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que foi jogada do sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo

    Segundo o promotor de Justiça Francisco José Taddei Cembranelli, responsável pela denúncia contra os réus, a decisão de Ana Oliveira de participar ativamente na acusação foi tomada cerca de 15 dias após o crime, ocorrido no dia 29 de março.

    Cembranelli disse que à época foi procurado pela mãe de Isabella e a advogada, e as aconselhou a esperar pela conclusão do inquérito do assassinato para atuar oficialmente no caso. Elas seguiram a orientação e, discretamente, passaram a realizar contatos freqüentes com o Ministério Público sobre as investigações, segundo o promotor.

    "Disse à Ana Oliveira e à advogada dela que o ideal seria aguardar o fim do inquérito, para evitar uma exposição exagerada e desnecessária delas durante as investigações", afirmou Cembranelli.

    A participação de advogada de Ana Oliveira na acusação pode provocar um efeito psicológico nos eventuais jurados do caso, segundo Cembranelli. Em um júri, a advogada ficaria durante todo o julgamento ao lado do promotor, no campo de visão dos jurados.

    A advogada de Ana Oliveira já poderá fazer perguntas aos réus no interrogatório do processo criminal marcado para o próximo dia 28 no Fórum de Santana (zona norte).

    Para o Ministério Público, Nardoni e Anna Jatobá, pai e madrasta de Isabella, foram responsáveis pelos asfixiamento e arremesso da menina do sexto andar do edifício onde morava o casal.

    Os advogados dos réus dizem que eles são inocentes e que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que entrou no apartamento.

    (E O MEGA SHOW CONTINUA...)

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    26/10/2008 free counters

    "Supernanny"

    da Folha Online

    A educadora Cris Poli, que interpreta a babá do programa "Supernanny", do SBT, levou um soco de uma criança visitada pela atração.

    Divulgação
    Cris Poli, a Supernanny do SBT
    Cris Poli, a "Supernanny" do SBT, apanhou de menino indisciplinado

    O menino Victor Hugo, de apenas quatro anos, bateu na educadora, informou o SBT. A cena vai ao ar no episódio que será exibido neste sábado (17), às 20h. A emissora disse que o menino pega facas e objetos cortantes e aponta para quem decide enfrentá-lo.

    O garoto tem um irmão, Caio Lucas, 3, que segue os passos do primogênito na indisciplina. A emissora informou ainda que a babá soube conduzir a agressão com "muita didática".

    Os dois meninos são filhos da guarda civil Maria Amélia, que afirmou à atração não saber mais "o que fazer para lidar com a indisciplina" dos dois filhos. Amélia é divorciada e vive com a mãe. A avó dos pequenos reclama que os netos "estão destruindo" sua casa.

    Cerca de 25 mil famílias se inscreveram para receber a visita da educadora, informou o SBT. O reality show já visitou 40 famílias.


    Reprodução
    Educadora Cris Poli teve dificuldades para "domar" criança de 4 anos no programa a ser exibido neste sábado
    Educadora Cris Poli teve dificuldades para "domar" criança de 4 anos no programa a ser exibido neste sábado

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    26/10/2008 free counters

    Versão em espanhol de "O Clone" será gravada na Colômbia e EUA

    da Folha Online

    A co-produção em espanhol da novela "O Clone" será gravada na Colômbia --mesmo país da produção original de "Betty, a Feia"--, informou nesta quinta-feira a TV Globo em comunicado.

    O primeiro a noticiar a adaptação foi Daniel Castro em sua coluna Outro Canal, publicada pela Folha de S.Paulo.

    Divulgação
    Atores Giovanna Antonelli e Murilo Benício protagonizaram a novela "O Clone" (Globo)
    Atores Giovanna Antonelli e Murilo Benício protagonizaram a novela "O Clone" (Globo)

    A Globo anunciou nos Estados Unidos na última segunda-feira o projeto, que ganhou espaço na revista americana especializada em entretenimento "Variety".

    A produção será realizada pela Telemundo Studios, com elenco formado por atores hispânicos, gravações em seus estúdios na Colômbia e locações nos Estados Unidos e em um país árabe a ser definido.

    A TV Globo, via sua divisão internacional (DNI), deve aportar o formato original, participar da criação e da produção. Parte da equipe que realizou a obra original deve trabalhar no projeto, incluindo o produtor, o diretor Jayme Monjardim e a autora Glória Perez.

    A nova versão da novela será uma adaptação exclusiva dirigida ao mercado hispânico norte-americano e será exibida pela Telemundo Network.

    As vendas internacionais estarão a cargo da TV Globo e da Telemundo Internacional. A Telemundo Internacional deve distribuir a produção diretamente aos mercados da América Latina, Espanha e Ásia. Já a DNI será responsável pela distribuição em todos os outros territórios.

    A pré-produção e o início das gravações estão previstos para o primeiro semestre do próximo ano. A versão original da novela foi vendida pela DNI para mais de 90 países ao redor do mundo.

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    26/10/2008 free counters

    Cinco marcas de leite em pó são retiradas do mercado

    Sete pessoas foram presas em operação da PF para combater adulteração de leite.
    Advogados da empresa ainda não se manifestaram.
    Do G1, em

    Cinco marca de leites em pó serão retiradas do mercado por suspeita de adulteração, conforme informou nesta quinta-feira (15) a Polícia Federal buscar da Paraíba. A decisão afeta todos os lotes das marcas Só Beber, Naturesse, Bom Du Leite, Cilpe e Big Leite, produtos que são embalados pela empresa Big Leite Indústria e Comércio de Alimentos Ltda.

    Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Lactose buscar, para desarticular uma quadrilha acusada de adulterar leite em pó integral, falsificar notas fiscais, sonegar impostos e corromper funcionários públicos. Os agentes cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão na Paraíba, em Pernambuco, na Bahia, no Ceará e em Santa Catarina.

    Sete pessoas foram presas, incluindo um funcionário do Ministério da Agricultura, os proprietários da Big Leite e funcionários da empresa, informou ao G1 a delegada Luciana Paiva Barbosa, chefe da delegacia de repressão aos crimes fazendários da Polícia Federal da Paraíba.

    De acordo com a PF, a empresa Big Leite adquiria o leite a granel e o reempacotava em volumes menores para revender o produto no varejo. Durante o reempacotamento, a empresa substituiria cerca de 50% do leite por soro.

    "O leite estava sendo distribuído para merenda escolar, programa de cesta básica de governos, até para população de baixa renda que comprava esse leite nos supermercado", afirma Luciana.

    O preço do produto, diz a delegada, era mais baixo que o de outras marcas. "A Big Leite ganhava concorrência, porque, enquanto as outras vendiam leite, ela vendia soro."

    O G1 entrou em contato com os advogados da Big Leite, mas eles ainda não se manifestaram sobre o assunto.

    Recolhimento

    Segundo a delegada, os leites serão recolhidos inicialmente nos cinco estados onde foi montada a operação da PF. Luciana Paiva disse que a Big Leite, com sede na Paraíba, tinha autorização para vender o produto em todo o território nacional.

    "Onde temos certeza de que tem o leite, ele será retirado", disse a delegada. "Em um segundo momento, veremos se ele chegou a outros estados, para ampliarmos o recolhimento. O importante é que as pessoas que virem essas marcas no supermercado entrem em contato com a Polícia Federal".

    Apenas em Pernambuco, cerca de 6 toneladas de leite já foram recolhidas dos supermercados.

    Saúde

    A delegada descartou a possibilidade de o leite adulterado ser prejudicial à saúde do consumidor em um primeiro momento. "O leite não faz mal, é como se, em vez de beber leite, você bebesse água. Mas, a longo prazo, por falta de nutrientes, a pessoa pode ficar raquítica, desnutrida, com os ossos fracos, porque não obteve o cálcio que o leite devia ter."

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    26/10/2008 free counters