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domingo, 25 de maio de 2008

ANA PAULA ARÓSIO É THEDA BARA



ANTES
Maria Garcia (casaco florido); G (blusa e calça);
DEPOIS
Doc Dog (top, blusa de pérolas e anel); Madame X (saia); Vera Arruda (calcinha strass e acessório da cabeça); Minha Avó Tinha (cintos, brincos, braceletes, tiara e anel); Acessórios Modernos (braceletes)

Símbolo de modernidade e de comportamento extravagante, a atriz hollywoodiana Theda Bara (1885-1955) tornou-se uma musa inconteste do cinema mudo e chegou ao auge de sua carreira em 1917, quando protagonizou o filme Cleópatra, com trajes que deixavam à mostra partes de seu cobiçado corpo, chocando e seduzindo o público da época. Dona de uma beleza agressiva e transgressora, Theda Bara ficou mundialmente conhecida por sua sensualidade explícita e pela maquiagem pesada que usava e que lhe conferiu o título de vamp, palavra da qual se tornou referência mundial. Embora possuam comportamentos e posturas distintas, quando pensei em transformar Ana Paula Arósio, 27, um dos grandes mitos da beleza clássica da atualidade, associei-a imediatamente à Theda. Com rosto angelical e formas perfeitas e harmônicas, Ana Paula exala a mesma carga de sensualidade da atriz hollywoodiana. É impossível não ficar fascinado diante dela. Como em uma obra de arte, admirar o rosto de Ana Paula é ir ao limite da fruição e estética. Juntar as duas em uma mesma pessoa foi um deleite, um capricho!

Concepção geral, coordenação, cabelo e maquiagem: Duda Molinos; Assistente cabelo e maquiagem: Cátia Marques; Foto: Jairo Goldflus; Assistente de fotografia: De Franco; Stylist: Tina Kugelmas; Tratamento de imagem: Sérgio Lávinas; Assistente: Paulo Amaral; Manicure: Lídia Souza; Agradecimentos: Antiquário Passado Composto (objetos de cena); Buffet Ângelo Bolsonaro (catering)

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26/10/2008 free counters




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26/10/2008 free counters

Fábio Assunção e Marcelo Serrado agradam como músicos



Francisco Silva
Na guitarra, Fábio Assunção, na gaita, Marcelo Serrado e na bateria, Marcello Novaes. Mesmo sem tanta intimidade com os instrumentos, o trio de atores fez bonito num show na boate Melt, no Rio, no domingo 27. Acompanhados dos amigos da banda Os Impossíveis, entre eles o ator Bukassa Kabengele, os três fizeram a alegria das fãs. De gorro e camisa sem mangas, Fábio encarnou o próprio roqueiro. Errou o início de uma música, mas nem por isso se abalou. “No começo é assim mesmo”, brincou o ator.

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26/10/2008 free counters

Ligeiramente grávidos

Fotos: Divulgação

Thiago Lacerda (à dir.) e Fábio Assunção ficaram grávidos na sexta-feira 8. A façanha contou com o bom-humor dos atores que participam de uma campanha institucional da maternidade Pró-Matre do Rio de Janeiro. Confeccionados em látex, os barrigões foram moldados seguindo as medidas de cada artista, que decidiram doar os cachês para a instituição.


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26/10/2008 free counters

Protagonista de 'Paraíso tropical', Fábio Assunção já pensou em abandonar a carreira


Giovani Lettiere - O Globo Online

Fábio Assunção é alvo dos fotógrafos durante a entrevista coletiva da novela 'Paraíso tropical'. Foto Marcelo Theobald / Extra

RIO - A pergunta veio fulminante a Fábio Assunção durante a entrevista coletiva de lançamento da novela "Paraíso tropical": você já pensou em abandonar sua carreira de ator?

Fábio - protagonista da novela como o herói Daniel - titubeou um pouco, mas não fugiu da raia, mandando na lata:

- Já pensei em abandonar a profissão, mas não pela minha carreira, e sim pela exposição demasiada que ela provoca. Os paparazzi e a imprensa de celebridades marcam em cima mesmo. As pessoas (famosas, no caso) não saem mais de casa. Está ficando esquisita a vida. Não posso mais ir a uma estréia de teatro com uma amiga que já falam que estou com o amor da minha vida. Para namorar agora, tenho que ter muita certeza - decreta Fábio, de 35 anos e pai de João, 4, fruto de seu casamento com a produtora Priscila Borgonovi, com quem mantém guarda compartilhada do menino.

O ator comentou uma recente capa de uma revista que garantiu que ele havia conquistado o amor de sua vida, sem ao menos falar com ele.

- Meu porteiro veio me dar parabéns. O frentista do posto também. Fiquei apenas um fim de semana com a moça. Isso é sério para mim. Um paparazzi me seguiu de moto na contramão!. Está ficando impossível. Não quero mais sair de casa para não me expor - confessou ele, que vai passar o Carnaval quieto, mesmo sem ter gravações marcadas.

Já pensei em abandonar a profissão, mas não pela minha carreira, e sim pela exposição demasiada que ela provoca

- Vou sumir da muvuca, já estou pouco exposto, né? - acrescentou ele, solteiríssimo.

Neste primeiro semestre, além de gravar a novela de Gilberto Braga - que estréia dia 5 -, ele vai lançar dois filmes: "O primo Basílio", de Daniel Filho e baseado na obra de Eça de Queiróz (mas transportado para os anos 50 no Rio numa atmosfera de Nelson Rodrigues), e a nova aventura de "Bellini", de Roberto Santucci, do livro de Tony Bellotto. Para se dedicar integralmente à trama, ele também fechou a produtora teatral que mantinha em São Paulo com os atores Marco Ricca e Denise Fraga. Entre outros espetáculos, eles montaram "Ricardo III", de Jô Soares, que ainda está em cartaz na capital paulista.

Para um futuro próximo na TV, o ator - que aponta como personagem favorito de seus 16 anos de carreira o Carlos Eduardo da minissérie "Os maias" - pretende trabalhar com os novelistas Silvio de Abreu e Aguinaldo Silva.



EXEMPLO DE FALTA DE PRIVACIDADE:


Escurinho do cinema
Fábio Assunção tentou, mas não conseguiu passar despercebido domingo 25, no Fashion Mall, em São Conrado. De óculos escuros, ele entrou na sessão das 16h30m do filme Antes do Anoitecer. Só mostrou seus olhos azuis depois de sentar na poltrona. Bastou para atrair os olhares.


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26/10/2008 free counters

Fãs se articulam para ver séries de TV no computador

DANIELA ARRAIS
da Folha de S.Paulo

Sexta-feira é um dia longo para os fãs do seriado "Lost". Isso porque eles passam a noite de quinta esperando a exibição, nos Estados Unidos, do episódio mais recente da trama.

Assim que termina mais uma aventura de Jack, Kate e sua turma, fãs do seriado se desdobram para colocar o arquivo na internet --principalmente por meio de programas de torrent, que centralizam e direcionam as informações de milhares de microcomputadores.

Com base na cooperação, usuários se articulam em sites para fazer downloads e uploads de suas séries preferidas; outros ficam responsáveis pelas legendas --no Legendas.TV, por exemplo, apenas uma versão das legendas de "Lost" chega a mais de 50 mil downloads.

Em sites como o www.mininova.org são disponibilizados os arquivos. Em três dias, o torrent mais popular com um episódio da série pode ultrapassar os 300 mil downloads.

"A velocidade de informação é impressionante. O que vai ao ar hoje nos EUA, amanhã já está no meu computador com legenda em português do Brasil com qualidade que nenhuma emissora da TV paga tem", diz Daniel Barcelos, que mantém o blog Série Maníacos.

Para Ale Rocha, editor do Poltrona TV, o crescimento da audiência de séries de TV na internet se deve a uma deficiência dos canais pagos no Brasil. "Eles demoram muito para lançar uma série. Há casos de séries que já chegaram ao país em DVD, mas não foram exibidas ainda pela televisão", afirma.

Outro problema que afasta o telespectador da TV são as legendas. "Tem muito erro de português, erro de sincronização. As legendas feitas por fãs são mais caprichadas."

O aumento no número de domicílios com acesso à conexão banda larga também é apontado como fator que contribui para a prática. "Hoje, com velocidade de 2 Mbps, você consegue baixar um episódio em 40 minutos", diz Rocha.

Para a estudante Gisele Ramos, que escreve no Blog na TV, o principal motivo se deve à facilidade de assistir ao que quiser, quando quiser. "Posso montar minha programação. Como eu trabalho, estudo, tenho filhos e outros compromissos, não consigo me adaptar a um horário fixo para assistir aos meus programas favoritos."

Irreversível

O interesse dos fãs pelos seriados é positivo, na opinião de Paulo Barata, diretor do Universal Channel --o canal pago exibe séries de sucesso, como "Heroes" e "House". "É muito bom que a gente lide com um produto que gera esse tipo de fidelidade, que esteja associado a um conteúdo pelo qual as pessoas façam esse esforço", diz.

O canal mantém quatro blogs. "As mídias se complementam. O fato de as pessoas verem na internet antes ajuda na divulgação. Parte do esforço promocional acontece nesse momento do boca-a-boca digital."

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26/10/2008 free counters

Santoro fala em "investimento" na carreira e "saudade monstruosa"

SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo, em Cannes

"As coisas começaram a se mover." É assim que o ator Rodrigo Santoro, 32, enxerga a fase mais recente de sua carreira.

O avanço do trabalho de Santoro além das fronteiras do Brasil ganhou evidência nas duas últimas semanas, quando ele apresentou dois filmes, ambos estrangeiros e em competição pela Palma de Ouro, no 61º Festival de Cannes, o mais renomado do mundo.

Em "Leonera" (mãe leoa), do argentino Pablo Trapero, na pele do personagem Ramiro, Santoro vive um passional triângulo amoroso, pelo qual vai parar na cadeia, acusado de assassinato. Em "Che", biografia do líder revolucionário Ernesto Che Guevara dirigida pelo norte-americano Steven Soderbergh, ele é Raúl Castro, o irmão de Fidel e atual mandatário cubano.

Movendo-se de um set a outro, Santoro atuou nos dois longas simultaneamente, no ano passado. "Filmei [a participação em "Che'] em Porto Rico e tinha 20 dias de intervalo até a equipe finalizar [as cenas] e ir para o México, que era minha locação seguinte", conta.

O convite do cineasta argentino o pegou no Brasil num momento em que pretendia dar uma pausa. Ligando de Buenos Aires, Trapero lhe ofereceu "um personagem bastante pequeno, mas fundamental para a história". O diretor descreveu Ramiro como um homem "intenso, que vive um conflito interessante [entre salvar a própria pele ou a da mulher que ama]". Mas o que cativou Santoro na oferta foi uma "suspeita" de Trapero: "Acho que pode ser um desafio para você expressar isso em poucas cenas".

Cuba

Santoro é o tipo de ator que gosta de construir seus personagens com minúcia. Para viver Raúl Castro, estudou uma nova língua (o espanhol) e um país. "Comecei a pesquisar e encontrei uma imagem muito solidificada dele. Só que eu não posso partir para a criação de uma imagem. Então, fiz o que já queria ter feito há muito tempo -ir a Cuba."

Durante o mês e meio na ilha caribenha, Santoro alugou um quarto em Havana Vieja, viajou de jegue a Sierra Maestra e passou dias enfurnado na sede do Instituto Cubano de Cinema (Icaic), vendo imagens de arquivo da revolução. Com um assistente cubano, treinou à exaustão o sotaque de Castro.

"Vivi uma experiência humana sensacional. Essa é uma das coisas que o trabalho me proporciona e que adoro tanto. É o que vou levar da vida. O status, os prêmios, tudo isso é importante, mas o que mais valorizo são as experiências. A preparação é o momento em que conheço o novo, observo, tento não fazer nenhum tipo de julgamento, não ter nenhum preconceito, estar aberto, com o olhar puro. Nessa, você amadurece. Aquilo o transforma."

As cenas de Santoro em "Che" não são muitas, mas são divididas com o norte-americano de origem porto-riquenha Benicio Del Toro, que interpreta Ernesto Guevara. "É um ator que admiro muito -o trabalho e as escolhas dele. Só a oportunidade de trabalhar com ele já foi maravilhosa", diz Santoro.

Depois de participar da sessão de gala e da maratona de entrevistas de "Che" em Cannes, o ator retoma agora as filmagens de "I Love You Phillip Morris", em que contracena com outros dois nomes da galáxia hollywoodiana -Jim Carrey e Ewan McGregor.

Sobre seu personagem no filme, a única informação divulgada até agora é que ele tem um caso com o de Jim Carrey. "É um personagem que tem várias surpresas, mas não posso falar mais do que isso. As pessoas acham que a gente faz charme, mas isso é uma regra", diz.

É uma regra dos estúdios de Hollywood, para alimentar expectativas em torno dos filmes e mantê-los sempre sob os holofotes, com as informações sendo liberadas a conta-gotas. Para quem lida com a indústria de celebridades que vem acoplada à do cinema, a barreira a informações não é um problema. Já a fama pode ser um grande incômodo. Para Santoro, foi -no começo de sua carreira, no Brasil.

"É muito brusco quando acontece [o estrelato]. Sou petropolitano [de Petrópolis, região serrana do Estado do Rio], minhoca da terra, fui criado em fazenda. Sou bicho-do-mato, sempre fui, continuo sendo. Vi minha privacidade indo embora, foi complicado entender e aceitar", diz.

Polêmica

Santoro se mudou para o Rio na virada dos 18 para os 19 anos. Pouco depois, experimentou o "brusco" sucesso. Quando entendeu que "não era pessoal" o comportamento (aos seus olhos) invasivo da imprensa, Santoro passou a lidar "infinitamente melhor" com o assédio. "Hoje isso é algo que não incomoda. Sinto que de maneira nenhuma preciso encarnar um personagem para dar uma entrevista ou sair na rua. Se não existe uma polêmica em torno de mim, é porque simplesmente não sou assim."

Vivendo atualmente mais tempo fora do Brasil do que em sua casa no Rio, ele diz sentir "uma saudade monstruosa" do país, da família, dos amigos e de sua rotina carioca. "Tenho saudade de botar a minha bermuda e surfar. Tenho saudade de descer no Leblon e tomar um suco, uma água-de-coco."

A probabilidade de que Santoro fixe residência em outro país, no entanto, só aumenta. "À medida que as coisas
forem acontecendo, que eu continue trabalhando, em algum momento pode ser que tenha uma base em algum lugar, não faço idéia de onde", diz ele. "No momento, não tenho dinheiro para ter apartamentos. Nesses trabalhos todos que faço, minha remuneração é sempre supertabelada. E, quando estou lá, tenho que gastar para me manter. Isso tudo para mim ainda é um investimento."

Entre "Che" e "I Love You Phillip Morris", Santoro fez outro trabalho internacional. Filmou com Vichy Jenson, co-diretora dos dois primeiros títulos da série "Shrek", a comédia "The Post Grad Survival Guide" (o guia de pós-graduação em sobrevivência).

"Estava terminando "Che" quando apareceu esse projeto. Achei o personagem interessante e me aventurei. Era da diretora do "Shrek", que tem um trabalho interessante e diferente. Eu estava vindo do meio do mato. Fui para essa outra história e funcionou como uma reciclagem."

Globo

Embora os papéis de Santoro em filmes internacionais estejam emendando-se uns nos outros, os planos de trabalho do ator no Brasil são muitos e variados, incluindo, além do cinema, o teatro e a TV.

"Estou para resolver minha situação na Globo, mas acho que posso fazer alguma coisa neste ano. Tenho saudade. Minha criação foi ali", diz.

Santoro é dos raríssimos [para não dizer o único] atores de sua geração e seu prestígio a defender as novelas. "A TV tem uma coisa mais fluida. Você pega um ritmo. Faz 23 cenas num dia. Acho interessante, diferente. Não acho menor, nem que se possa comparar um capítulo de uma novela com um filme. Não comparo. Tenho respeito por cada um deles e acho interessante para o ator transitar."

A volta ao teatro, um projeto antigo, está sendo ensaiada. Sob a direção de Luiz Fernando Carvalho ("Lavoura Arcaica"), Santoro pretende montar um texto da francesa Marguerite Duras. Não há data prevista, porque "para fazer teatro, você tem que parar todo o resto".

No cinema brasileiro, Santoro rodou o ainda inédito em circuito comercial "Desafinados", de Walter Lima Jr., e aceitou o papel do jogador Heleno de Freitas [1920-59] no longa que José Henrique Fonseca deve filmar em 2009 sobre o craque e dândi botafoguense.

Antes, talvez diga um "sim" como ator e produtor a algum dos roteiros que estão em suas mãos. Migrar para a direção, movimento que fizeram recentemente os atores Selton Mello ("Feliz Natal") e Matheus Nachtergaele, que apresentou em Cannes seu primeiro longa, "A Festa da Menina Morta", não está nos planos de Santoro.

"Admiro essa galera toda. Me chamem para participar como ator. Vou adorar. Mas não penso em dirigir. Estou bem envolvido com o trabalho de ator.

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26/10/2008 free counters

Parecer paralelo de legista deve sair na 2ª

O legista alagoano George Sanguinetti deve chegar sexta-feira a São Paulo trazendo, segundo considera, "afirmações fortes" sobre o estudo dos laudos da morte de Isabella Nardoni, de 5 anos. As conclusões devem ser divulgadas na segunda-feira. O parecer do legista foi encomendado pela defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusado de matar a menina. Nos anos 90, Sanguinetti refez o laudo do colega Badan Palhares, no caso da morte de Paulo César Farias.

Há nove dias o legista estuda os laudos do caso Isabella. O trabalho tem o auxílio de dois peritos criminais e dois legistas. "Não recebi um centavo pelo trabalho. Combinei com os advogados que, se eu trouxer alguma informação útil para a defesa, vamos fixar o preço do serviço. Caso contrário, entrego a minha conclusão ao Ministério Público e cobro só as despesas."

Os advogados dizem que os documentos da polícia têm "pontos frágeis". "Não há possibilidade de definir se a esganadura foi causada por homem ou mulher", disse o advogado Rogério Neres de Sousa. O promotor Francisco Cembranelli defendeu o trabalho da perícia e disse não acreditar em surpresas.

Ontem, Anna Carolina e Alexandre, presos nas penitenciárias de Tremembé, no Vale do Paraíba, receberam a visita de Neres de Souza e de outro advogado, Ricardo Martins. O casal foi instruído sobre o depoimento que vai prestar, no dia 28, ao juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, na capital.

O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou contra o pedido de habeas-corpus feito pela defesa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), negado na semana passada. O pai de Alexandre, o tributarista Antonio Nardoni, disse que a defesa deve entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).

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26/10/2008 free counters

Sandra Corveloni recebe prêmio de melhor atriz em Cannes

Atriz brasileira foi premiada por atuação no filme 'Linha de Passe', de Walter Salles e Daniela Thomas

Efe e Beth Néspoli, de O Estado de S. Paulo


Diretores Daniela Thomas e Walter Salles recebem prêmio pela atriz Sandra Corveloni

AP

Diretores Daniela Thomas e Walter Salles recebem prêmio pela atriz Sandra Corveloni

CANNES, França - A atriz paulistana Sandra Corveloni venceu no 61.º Festival de Cannes o prêmio de melhor atriz pelo filme Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas. Ela não foi ao Festival com a equipe do filme por ter perdido, recentemente, o filho que esperava. Ela tem um filho de 5 anos e estava grávida de 5 meses. A filha se chamaria Ana Clara. A Palma de Ouro, prêmio máximo do evento, foi para o filme francês Entre Les Murs (Entre as Paredes), dirigido por Laurent Cantet.

Veja também:

link'Entre Les Murs', de Cantet, ganha a Palma de Ouro em Cannes

linkGaleria com fotos da premiação do Festival de Cannes mais imagens

Formada em teatro pela PUC-SP, Sandra Corveloni é atriz do Grupo Tapa, dirigido por Eduardo Tolentino, desde 1998. No próximo domingo, o espectador poderá conferir sua atuação na telinha, pois ela integra o elenco do teleteatro O Telescópio, peça de Jorge Andrade, dirigida por Eduardo Tolentino, na série Direções, da TV Cultural, que vai ao ar às 23 horas. Na atração, ela faz o papel de Leila, a filha do patriarca que provoca conflito ao voltar ao campo, à fazenda do pai, para discutir sua herança.

Sandra é quem assina ainda a co-direção da peça Amargo Siciliano, de Pirandello, que está em cartaz no Viga Espaço Cênico, em São Paulo. No Tapa, participou como atriz em dezenas de peças, entre elas Moço em Estado de Sítio, de Oduvaldo Viana Filho, Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, Rasto Atrás, de Jorge Andrade, Major Bárbara, de Bernard Shaw e Órfãos de Jânio, Millôr Fernandes. E, também no Tapa, dirigiu As Viúvas de Artur, espetáculo que unia três peças curtas de Artur de Azevedo. "Estou muito emocionado", diz Eduardo Tolentino. "Modestamente, porque não gosto de desafiar os deuses, eu antecipei que ela ganharia um grande prêmio internacional", diz Eduardo. A reportagem do Estado entrou em contato com Sandra, que atendeu o telefone, disse que estava muito feliz, mas logo foi chamada ao celular pela França.

"Estou explodindo de felicidade. Esse prêmio é bom para todos, bom o teatro, para o cinema brasileiro. É especial por várias circunstâncias, é o sol que se abre, essa magia que acontece onde existe empenho, dedicação, generosidade, sensibilidade e inteligência, tudo que Sandra possui", diz Zecarlos Machado, ator que contracenou com Sandra no teatro em peças como Major Bárbara e Contos de Sedução, ambas montagens do Tapa.

Na foto, Brian Penido Ross, Sandra Corveloni, Barbara Paz e Zecarlos Machado na peça Contos de Sedução do Grupo Tapa. Foto: Zuza Blanc

Principais prêmios

O ator porto-riquenho Benicio Del Toro recebeu o prêmio de Melhor Ator por seu papel no filme Che, de Steven Soderbergh, por "decisão unânime do júri". O prêmio foi entregue pela atriz e comediante francesa Valerie Lemercier. No filme, Del Toro interpretou o mítico guerrilheiro e o ator brasileiro Rodrigo Santoro viveu o atual presidente cubano Raúl Castro.

O prêmio de Melhor Diretor desta edição do evento foi para o turco Nuri Bilge Ceylan, por seu longa Uç Maymun. Ceylan recebeu o prêmio das mãos da atriz norte-americana Faye Dunaway. A atriz francesa Catherine Deneuve e o diretor americano Clint Eastwood foram agraciados com o prêmio especial do evento.

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26/10/2008 free counters

GUGA wallpaper

Guga
campeão do Aberto do Brasil 2004

Guga
campeão de Cincinnati 2001
Guga
bicampeão de Stuttgart 2001
Guga
tricampeão de Roland Garros 2001
Guga
heróico em Roland Garros
Guga
bicampeão de Monte Carlo
Guga
melhor tenista do mundo
Guga
campeão de Indianápolis
Guga
bicampeão de Roland Garros 2000
Guga
o príncipe de Roma
Guga
campeão de Hamburgo

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26/10/2008 free counters

Site oficial do tenista brasileiro Gustavo "Guga" Kuerten. Notícias, histórico, fã-clubes e curiosidades sobre o catarinense Guga Kuerten.

Guga

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26/10/2008 free counters

Avião se divide em dois durante decolagem em aeroporto belga

Aeronave de carga tinha como destino o Bahrein.
Quatro dos cinco tripulantes ficaram feridos.
Do G1, com informações da Associated

Foto: Yves Logghe/AP
Avião de cargas partiu em dois durante decolagem no aeroporto de Zaventem, perto de Bruxelas, na Bélgica. Quatro dos cinco tripulantes do Boeing 747 da Kalitta Air se feriram. A aeronave ia para o Bahrein e não se sabe o que causou o acidente e nem a carga que ele carregava (Foto: Yves Logghe/AP)

Foto: Yves Logghe/AP
Bombeiros vêem de perto o avião após acidente. Aeronave não chegou a pegar fogo, segundo autoridades belgas (Foto: Yves Logghe/AP)

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26/10/2008 free counters

Avós de Isabella visitam Alexandre Nardoni em penitenciária

Antônio e Aparecida Nardoni foram a Tremembé, no interior de SP, nesta manhã.
Eles levaram alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal para o filho.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Vanguarda

Antônio Nardoni, avô paterno da menina Isabella, chegou à Penitenciária 2 de Tremembé, a 138 km de São Paulo, às 10h30 deste domingo (25). Esta foi a segunda visita feita pelo advogado ao filho Alexandre. Desta vez Antônio foi acompanhado da mulher, Aparecida Nardoni. Ela manteve o rosto coberto o tempo todo.


O casal levou duas malas com alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal para o filho. Na chegada, nenhum dos dois quis gravar entrevista. Durante a revista, parte das mercadorias, entre elas garrafas de água mineral, foi barrada por agentes penitenciários. O motivo alegado foi o excesso de produtos.

Interrogatório

Na terça-feira (20), os advogados do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá estiveram em Tremembé para falar com os dois. Anna Jatobá está presa na Penitenciária Feminina da cidade.

Os advogados informaram ao casal que o legista George Sanguinetti aceitou o convite para analisar os laudos técnico e pericial sobre a morte de Isabella. Sanguinetti, que ficou conhecido após contestar o relatório do legista Badan Palhares no caso PC Farias, vai convidar uma junta médica da Universidade de São Paulo (USP) para trabalhar com ele na revisão dos laudos.

Além disso, a defesa foi orientar os clientes sobre o interrogatório da semana que vem. O pai e a madrasta de Isabella serão ouvidos no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, no próximo dia 28, pelo juiz Mauricio Fossen, que decretou a prisão preventiva deles

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26/10/2008 free counters

Tricampeão de Roland Garros, Guga se despede do tênis

Tricampeão de Roland Garros, Guga se despede oficialmente do tênis após conquistar 28 títulos

AP

Tricampeão de Roland Garros, Guga se despede oficialmente do tênis após conquistar 28 títulos

Melhor tenista brasileiro da história se despede oficialmente com 20 títulos de simples e oito nas duplas

Com agências internacionais


Homenageado, Gustavo Kuerten recebe troféu com as camadas do piso de Roland Garros

David Vincent/AP

Homenageado, Gustavo Kuerten recebe troféu com as camadas do piso de Roland Garros

SÃO PAULO - Domingo em Roland Garros. Com um uniforme azul e amarelo, Gustavo Kuerten emocionou o público de Paris. Desta vez, porém, foi ao se despedir do circuito profissional de tênis. O melhor tenista brasileiro da história foi derrotado pelo francês Paul-Henri Mathieu por 3 sets a 0 (6/3, 6/4 e 6/2) e agora é um aposentado.

Veja também:
lista Guga: o adeus de um ídolo do tênis brasileiro e mundial
mais imagens Imagens da despedida de Guga em Roland Garros

Após a partida da primeira rodada do Aberto da França, Guga chorou muito encobrindo o rosto com uma toalha e foi aplaudido de pé pela torcida que gritava seu nome. O tenista ainda foi homenageado com um troféu. "Quero agradecer a torcida de todos aqui e, principalmente da minha família", disse um emocionado Guga após a partida. "Ganhei três vezes aqui e deixar de competir vai deixar um grande vazio na minha vida", disse Guga.

Aos 31 anos, Guga disputou sua última partida no palco que o consagrou. Em 1997, então com 20 anos, ele surpreendeu a todos com a conquista do título de Roland Garros. Vestindo uma roupa colorida, azul a amarela, repetida neste domingo, ele derrotou na final o bicampeão Sergi Bruguera.

Desde então, foram mais dois títulos do Grand Slam francês e muitos outros, o que o deixou como líder do ranking mundial, algo inédito para o tênis brasileiro. O ritmo do catarinense foi diminuindo com uma dor persistente no quadril. Foram duas cirurgias, em 2002 e 2004, e ele jamais voltou a jogar como antes.

Em janeiro deste ano, ele anunciou que disputaria os últimos torneios da carreira neste semestre. E escolheu seu lugar preferido para se despedir.

Ficha técnica:
Data de nascimento: 10/9/1976.
Local de nascimento: Florianópolis (BRA)
Residência: Florianópolis (BRA)
Altura: 1m90
Peso: 83 kg
Empunhadura: destro
Profissional desde: 1995

Histórico em simples:
Vitórias - 358
Derrotas - 194

Histórico em duplas:
Vitórias - 108
Derrotas - 94

Premiação na carreira: US$ 14,779,188

Títulos em simples (20):
1997 -- Roland Garros (FRA);
1998 -- Stuttgart outdoor (ALE) e Mallorca (ESP);
1999 -- Masters Series de Monte Carlo (MCO), Masters Series de Roma (ITA);
2000 -- Santiago (CHI), Masters Series de Hamburgo (ALE), Roland Garros (FRA), Indianapolis (EUA) e Masters Cup (Lisboa-POR);
2001 -- Buenos Aires (ARG), Acapulco (MEX), Masters Series de Monte Carlo (MCO), Roland Garros (FRA), Stuttgart (ALE) e Masters Series de Cincinnati (EUA)
2002 -- Brasil Open (BRA)
2003 -- Auckland (NZL) e São Petersburgo (RUS)
2004 -- Brasil Open (BRA)

Títulos em duplas (8):
1996 -- Santiago, com Fernando Meligeni (BRA)
1997 -- Estoril (POR), Bolonha (ITA) e Stuttgart outdoor (ALE), todos com Fernando Meligeni (BRA).
1998 -- Gstaad (SUI), com Fernando Meligeni (BRA).
1999 -- Adelaide (AUS), com Nicolas Lapentti (EQU).
2000 -- Santiago (CHI), com Antonio Prieto (BRA).
2001 -- Acapulco (MEX), com Donald Johnson (EUA).

Posição no Ranking de Entradas ao final de cada ano:
1995 - 188.º lugar
1996 - 88.º lugar
1997 - 14.º lugar
1998 - 13.º lugar
1999 - 4.º lugar
2000 - 1.º lugar
2001 - 2.º lugar
2002 - 37.º lugar
2003 - 16.º lugar
2004 - 40.º lugar
2005 - 291.º lugar
2006 - 1078.º lugar
2007 - 680.º lugar.

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26/10/2008 free counters

Na quadra da consagração, Guga faz a despedida já esperada em Paris

Antoine Morel
Em Paris (FRA)
Na quadra da consagração, com a camiseta do título de 1997, Gustavo Kuerten quis fazer a despedida das quadras em alto estilo. E teve um rival à altura para isso. Número 19 do mundo, Paul-Henri Mathieu venceu o brasileiro por 3 sets a 0, 6-3, 6-4, 6-2, e deu fim à carreira, em jogos de simples, do melhor tenista nacional da história.

O ADEUS DE GUGA
AFP
Guga e Mathieu posam para fotos antes da partida na quadra central
AFP
Brasileiro se aquece para o início de seu último jogo de simples
AFP
Quadra estava praticamente lotada para ver o adeus do catarinense
AFP
Ex-número um olha para torcida, que gritou seu nome em todo jogo
AFP
Após três sets, Guga encerra a sua participação e uma carreira notável
VEJA FOTOS DA PARTIDA
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Lotada de brasileiros, uniformizados, com faixas e bandeiras, Guga se esforçou para tentar ganhar o jogo até o segundo set, quando chegou a quebrar o saque do francês. O rival, o melhor de todos que o ex-número um do mundo enfrentou na turnë de despedida, levou a partida com facilidade e abraçou o catarinense no final.

"Roland Garros é minha vida, minha paixão e meu amor. É ótimo estar aqui com minha família e meu técnico. Mas o mais importante é o amor que vocês me deram", disse o brasileiro, em quadra.

Os torneios do circuito profissional acabam para Kuerten, de 31 anos, com 20 títulos e uma marca de 43 semanas na liderança do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Em Paris, onde ele venceu o primeiro dos três Roland Garros como número 66 do mundo, o brasileiro despontou para a glória inédita de um tenista nacional.

A organização do Aberto da França ainda entregou um troféu a Kuerten, que com o microfone na mão agradeceu em um francês cambaleante o público. "Muito obrigado. Isso é minha vida, minha paixão, meu amor", disse ele, ovacionado pela torcida.

No começo do jogo, na tentativa de surpreender o francês, Guga forçou a esquerda no saque de Mathieu logo no primeiro game. O aparente equilíbrio terminou no game seguinte, no serviço do brasileiro. O rival teve um break-point, que Kuerten defendeu. No quarto game, foram três chances de quebra, e Mathieu foi à frente para vencer o primeiro set por 6-3.

Com cinco aces na primeira parcial, Guga tentava atender o pedido da torcida, que pedia a cada parada do jogo um "vamo, Guga". Foi no game 2 no segundo set que o público delirou com um rali vencedor do brasileiro. "Olê, olê, olê, olê, Guga, Guga", foi o grito entoado fortemente por quase todos na Philippe Chatrier.

Guga ainda levou o jogo ao 4-4 em uma devolução de quebra que ele forçou a esquerda em duas bolas quase na linha. No intervalo para o nono game, o tenista pediu atendimento médico para o quadril - uma rotina para quem esteve acostumado com a dor nos últimos oito anos.

O terceiro set, assim como ocorreu nas despedidas da Costa do Sauípe, de Miami, de Santa Catarina e de Monte Carlo, o brasileiro soltou o braço, desistiu da tática e conseguiu até pressionar o saque do adversário no sexto game. A derrota já estava sacramentada; e Guga ainda brincou com a torcida, que fez uma prolongada "ola" e até próprio Mathieu antes da despedida oficial de jogos de simples.

O catarinense ainda voltará à quadra de Roland Garros para disputar o torneio de duplas. Ao lado do francês Sebástien Grosjean, ele enfrenta os locais Julien Benneteau e Nicolas Mahut. A partida deve ser realizada entre terça e quarta-feira.

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26/10/2008 free counters

Os dez momentos mais marcantes de Guga

GLOBOESPORTE.COM escolhe e classifica os principais feitos da carreira do ídolo
Alexandre Cossenza Alexandre Cossenza Do GLOBOESPORTE.COM no Rio de Janeiro

Não é fácil escolher dez momentos na carreira de um ídolo nacional como Gustavo Kuerten. Dono de 28 títulos, entre ATPs e Grand Slams, e mais de US$ 14 milhões em prêmios, o ex-número 1 do mundo deu a seus compatriotas motivos de sobra para comemorar e agitar a bandeira brasileira.

O GLOBOESPORTE.COM ousou escolher os dez triunfos que mais marcaram a memória dos fãs de Gustavo Kuerten. Confira a lista abaixo, em ordem crescente de importância:

10 - Título do ATP de Stuttgart, em 1998

Guga superou o eslovaco Karol Kucera na final e conquistou seu segundo troféu de nível ATP na carreira. Na festa de entrega de prêmios, sua avó, dona Olga, entra na quadra a bordo do automóvel que o neto recebeu pelo título. Em 2001, Guga bateu o argentino Cañas na final do mesmo torneio, e dona Olga repetiu a cena.

9 - Vitória sobre Max Mirnyi, em 2001

Embora tenha pouco significado em termos de ranking e resultado, o triunfo de Guga sobre o bielorrusso Max Mirnyi na terceira rodada do U.S. Open de 2001 não sai da cabeça dos fãs do tenista. A partida durou 3h31m, e o catarinense, então número 1 do mundo, perdia por 2 sets a 0, mas conseguiu a virada graças a 33 aces e triunfos nos tie-breaks do terceiro e quarto sets. Na parcial decisiva, o rival, cansado, não resistiu.

8 - Título do Masters de Hamburgo, em 2000

A temporada de 2000 foi, sem dúvida, a melhor da carreira de Gustavo Kuerten. E o primeiro título grande daquele ano foi o do Masters Series de Hamburgo. Na final, contra o russo Marat Safin, só conseguiu a vitória no tie-break do quinto set, após 3h52m de luta. O brasileiro vinha de um vice-campeonato no Masters de Roma, na semana anterior, e a façanha em Hamburgo talvez tenha lhe dado a confiança necessária para faturar o bi em Roland Garros, o que aconteceu duas semanas depois.

Foto: Agência
Reuters
Brasileiro comemora segundo título em frente à Torre Eiffel, em Paris
7 - Bicampeonato de Roland Garros, em 2000

Até então, Guga era visto pela imprensa mundial como um grande tenista de saibro, mas um chamado one-slam wonder, jogador que brilha em um Grand Slam e não consegue repetir o desempenho até o fim da carreira. O bi em Roland Garros livrou Guga desse rótulo e lhe deu credibilidade. E repetir o feito não foi fácil. Ele teve de superar, em seqüência, quatro especialistas no saibro: Nicolás Lapentti, Yevgeny Kafelnikov, Juan Carlos Ferrero e Magnus Norman.

6 - "O último samba em Paris": a despedida de Roland Garros, em 2008

Fustigado pelas dores nos quadris, Guga escolheu o palco onde se consagrou para se despedir definitivamente do tênis profissional. E a escolha não poderia ser melhor: na quadra principal do torneio, o tenista brasileiro enfrentou o francês Paul-Henri Mathieu, perdeu por 3 sets a 0, mas, mesmo longe da boa forma de outrora, exibiu suas melhores jogadas para uma torcida francesa apaixonada. Um adeus digno de um grande ídolo brasileiro.

5 - Dobradinha em Cincinnati, em 2001

Talvez o título do Masters de Cincinnati seja o mais relevante que Guga obteve na quadra dura. Primeiro, pela dificuldade da chave: teve de superar, em seqüência, Andy Roddick (7/6 e 6/1), Tommy Haas (7/6 e 7/6), Yevgeny Kafelnikov (6/4, 3/6 e 6/4), Tim Henman (6/2, 1/6 e 7/6) e Patrick Rafter (6/1 e 6/3). Por causa da chuva, teve de jogar parte da semifinal no domingo. Cerca de uma hora depois de completar a vitória sobre Henman, voltou à quadra e arrasou Rafter.

Foto: Agência
Reuters
O coração desenhado na quadra comoveu o público de Roland Garros em 2001
4 - Tricampeonato de Roland Garros, em 2001

A terceira campanha de Guga no Grand Slam francês não foi a mais difícil, mas pode ser considerada a mais emocionante delas. Nas oitavas-de-final, salvou match point e, mesmo num dia pouco inspirado, superou a zebra americana Michael Russell. Após a final, desenhou um coração no saibro da quadra central e declamou seu amor por Roland Garros.

3 - Lição sobre o número 1

O último grande momento de Gustavo Kuerten foi, sem dúvida, a vitória sobre Roger Federer, no saibro de Roland Garros, em 2004. O suíço já era o número 1 do mundo e chegava à terceira rodada do torneio visto como favorito diante do tricampeão brasileiro, incomodado com as dores no quadril. O que se viu foi uma lição de como se jogar no saibro. Guga não deu chances ao suíço e aplicou um triplo 6/4. Desde então, Federer nunca mais foi derrotado por 3 sets a 0.

2 - Título da Masters Cup, em 2000

Gustavo Kuerten levará para sempre consigo a honra de ter sido o único tenista a derrotar, em dias seguidos, Pete Sampras e Andre Agassi, maiores tenistas de sua geração. A façanha veio na Masters Cup de 2000, em Lisboa, evento que acabou coroando o brasileiro como número 1 do mundo. Na semifinal, venceu Sampras de virada por 6/7, 6/3 e 6/4. No dia seguinte, em talvez sua melhor atuação na carreira, aplicou um triplo 6/4 em Agassi.

Foto: Agência
Reuters
Zebra em 1997, Guga e seu visual deram alegria ao mundo do tênis
1 - Roland Garros, 1997

A primeira vez é inesquecível. Número 66 do mundo, desconhecido até para o público brasileiro, o jovem catarinense, então com 20 anos, surpreendeu o mundo e venceu três campeões de Roland Garros (Thomas Muster, Yevgeny Kafelnikov e Sergi Bruguera) para se tornar o primeiro brasileiro a faturar o título do Grand Slam francês.

A conquista pegou o mundo do tênis de surpresa, e o brasileiro foi logo apelidado de Surfista do Saibro. Mal sabiam os especialistas o que estava por vir...

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