Mário Gomes (Rio de Janeiro, 11 de Dezembro de 1952) é um ator brasileiro.
Destacou-se principalmente nas telenovelas Gabriela, Duas Vidas, Jogo da Vida, Sol de Verão, Guerra dos Sexos, Vereda Tropical e Perigosas Peruas.
- Telenovelas
- Minisséries
- Seriados
[editar] Curiosidades
- Mário Gomes na novela Duas Vidas fazia o papel do cantor Dino César e passou a ser cantor também na vida real: o ator gravou um disco, inclusive com uma música na trilha sonora da novela Chiclete e Cabochard. Tem uma marca registrada: o colar de contas brancas que o personagem usava transformou-se em moda nacional.
- O ator, durante a novela Vereda Tropical, quis novamente voltar à carreira de cantor, adotando o nome artístico de Mário Ipanema, não tendo o projeto, entretanto, ido adiante.
- Depois de participar de A Mansão dos Vampiros (Excelsior), sua estréia na televisão, e com exceção de Olho por Olho (Manchete), em 1988/89, foi exclusivo da Rede Globo por quase 40 anos, até ter assinado contrato com a Rede Record no ano passado.
- Durante sua carreira do ator, Mário foi duas vezes "Luís Carlos", em Anjo Mau e em Vereda Tropical (onde tinha o apelido de Luca), e outras duas "Ângelo", em Plumas e Paetês e em Vira-Lata.
- Além de ator, Mário também é compositor. Destacam-se em seu repertório as músicas Rei dos Trópicos, Chiclete e Cabochard e O Dono da Bola, sendo essa última tema de seu personagem em Vereda Tropical. "Tenho quatro discos lançados e só parei de cantar porque não consegui gravadora", conta.[1] Em 1985, ele formou uma banda, chamada Mário Gomes e os Supernomes. No mesmo ano, abriu a MG Confecções, uma fábrica de roupas esportivas e jeans, no Paraná, que atualmente confecciona 20 mil peças por ano para as cinco lojas que Mário Gomes inaugurou desde então. São duas no Ceará e três no Rio de Janeiro. "Gostava muito de moda e tinha que me armar contra o desemprego", explica.
A volta de Mário Gomes
O ator, que abriu confecção de roupas esportivas por medo do desemprego, desiste de ser galã, retorna ao teatro e à novela e será capa de revista gay
Viviane Rosalem
Foto: André Durão |
Se na década de 80 a fama de galã chamava mais atenção, agora o ator Mário Gomes, aos 47 anos, quer ser reconhecido pelo talento. Afastado há dois anos das novelas - a última foi Zazá, exibida pela Rede Globo -, Mário Gomes voltou depois de 25 anos ao teatro, com a peça Serviço de Quarto, que está em cartaz há um mês no Teatro Cândido Mendes, no Rio. Nos últimos anos, ele vinha se dedicando a sua grife de roupa esportiva, o que o deixou um pouco afastado da carreira. Em novembro, retorna ao vídeo, integrando o elenco da próxima novela das sete da Globo, Vila Madalena. "Não quero ser galã, quero ser ator", reivindica.
"Não fico mais como o Romário, aguardando a chance de fazer um gol", diz. "Se precisar, começo tudo de novo." Também em novembro, ele voltará a ficar sob os holofotes. O ator será capa da revista Sui Generis, destinada ao público gay. "Tenho a cabeça aberta", avisa ele, que acha um absurdo o preconceito das pessoas em relação ao assunto. "Os homossexuais não são monstros. Para mim, amigos gays são amigos como outros quaisquer", afirma. Ele teve o cuidado de escolher a foto de capa da revista. "Sou crítico e exigente com tudo que faço", justifica.
No palco, sob a direção de Gilberto Gawronski, o ator vive um matador de aluguel. "Nas duas primeiras semanas, estava tão nervoso que esqueci o texto", lembra ele, salvo na hora H por Luís Salem, seu colega na peça. "Aos poucos, estou recuperando o pique", diz. O contrato com a Globo vence em agosto de 2000, e ele pretende renová-lo por mais quatro anos. "Mas vou com calma", diz.
Sessões de análise
A insegurança talvez venha do fato de o ator ter sido demitido da Globo em 1985, depois que terminou Vereda Tropical, principal novela de seu currículo. "Cheguei a ficar deprimido na época, porque vivia me questionando onde havia errado", explica. O episódio reforçou as sessões de análise a que o ator já vinha se submetendo desde adolescente, época em que perdeu o pai, aos 14 anos. "Senti a falta de um pai para me orientar no início de carreira, em que fiquei deslumbrado com a fama. Foi quando procurei ajuda", conta. "Todo ator deveria fazer análise, até mesmo para tirar seus fantasmas e dúvidas, como eu faço."
Casado desde 1990 com a dona de casa Patrícia, 25 anos, e pai de Linda Patrícia, 7, e Talita, 3, Mário Gomes mora com a família na praia da Joatinga, na Barra da Tijuca. Ele procura manter a qualidade de vida com uma alimentação balanceada e exercícios físicos. Recentemente, o ator fez um implante para disfarçar a calvície. A diferença de idade entre ele e a mulher, segundo o ator, não atrapalha o relacionamento. "A Patrícia não tem muita malícia, mas me ajuda a crescer porque é emocionalmente segura", explica ele. Até então, o ator só mantivera curtos romances, entre os quais com a atriz Betty Faria, com quem contracenou na novela Duas Vidas e no filme Lili Carabina, ambos de 1977.
Foi aos 17 anos que Mário Gomes começou sua carreira, participando de uma novela na TV Excelsior, chamada Mansão do Vampiro. Antes, trabalhou como modelo. Foi depois de sua estréia no teatro, em 1972, com a montagem da peça Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá, que ele foi convidado por Walter Avancini para trabalhar na Globo. Na emissora, participou das novelas Gabriela, Sol de Verão, Duas Vidas, Plumas e Paetês, Guerra dos Sexos, Vereda Tropical, Perigosas Peruas, Vira Lata e Zazá, sem contar as pequenas participações especiais.
Além de ator, Mário também é compositor. Destacam-se em seu repertório as músicas "Rei dos Trópicos", "Chiclete e Cabochard" e "O Dono da Bola", essa última tema de seu personagem em Vereda Tropical. "Tenho quatro discos lançados e só parei de cantar porque não consegui gravadora", conta. Em 1985, ele formou uma banda, a Mário Gomes e os Supernomes. No mesmo ano, abriu a MG Confecções, uma fábrica de roupas esportivas e jeans, no Paraná, que atualmente confecciona 20 mil peças por ano para as cinco lojas que Mário Gomes inaugurou desde então. São duas no Ceará e três no Rio de Janeiro. "Gostava muito de moda e tinha que me armar contra o desemprego", explica.
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