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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Estreno de Do começo ao fim

en el Festival Internacional de Cine Gay y Lésbico de Tenerife


Tierna, sensible, fina, emocionante y transgresora, así es ‘Do começo ao fim’ (‘De principio a fin’), la película brasileña del cineasta Aluizio Abranches, con Fábio Assunção, João Gabriel Vasconcellos, Júlia Lemmertz, Rafael Cardoso y Jean Pierre Noher, que el Festival Internacional de Cine Gay y Lésbico de Tenerife estrenará hoy martes 8, a las 20.30 h., en el TEA – Tenerife Espacio de las Artes (Avda. San Sebastián nº 10 de Santa Cruz de Tenerife).

Dos hermanos, sólo por parte de madre, Francisco y Thomas, desarrollan una relación muy estrecha al crecer juntos en una familia feliz e idílica. Todo comienza cuando Thomas nace con los ojos cerrados. Semanas después, los abre para contemplar su primera imagen: el rostro de su hermano. De adolescentes su unión evoluciona dando lugar a una mutua dependencia y fascinación, por lo que el padre de Francisco intenta separarlos.

Después, en el mismo marco, a las 22.30 h., se presentarán seis cortos de diversas nacionalidades, de temática lésbica. ‘Reafter’ de Trisha Domínguez, ‘Lesbos invaders from outer space’ de Víctor Conde, ‘Frischluft – therapie’ de Christoph Scheermann, ‘Vellas’ de Carlos Prado, ‘Ya te vale’ de Martín Crespo, y ‘The lesbian movie’ de Blanca H. Salazar.

Trisha Domínguez, directora de ‘Reafter’, ha mostrado su “ilusión por tener la oportunidad de enseñar mi trabajo”. El cineasta alemán Christoph Scheermann desveló que “es muy emocionante poder presentar mis dos películas ‘Torten im sand’ (Tartas en la arena) y ‘Frischluft’ (Terapia de aire fresco)”. Carlos Prado, director de ‘Vellas’, ha explicado que “convencí a mis abuelos para que participaran en el rodaje y ha sido una gran experiencia para todos”.

Martín Crespo, director de ‘Ya te vale’, ha manifestado que “el festival realiza un gran trabajo”. Asimismo, la actriz Rosalinda Muñiz, su protagonista, confiesa que “no me ha costado nada meterme en el papel de una chica lesbiana con secuencias de mucho contacto físico. Ha sido genial”. Blanca H. Salazar, directora de ‘The lesbian mobie’, ha reconocido que “tuve que plantear un proyecto muy hetero a la universidad para que me facilitaran los focos que necesitaba”, asimismo ha contado que “algunos técnicos de sonido o iluminación se integraron en el equipo pensando que se iba a rodar una peli erótica y, claro, al darse cuenta de que no se trataba de eso, al día siguiente no aparecían”.

Por su parte, Miquel Gabaldón director de ‘Pasajero’, que también participa en el certamen, ha revelado que afrontó la grabación del corto “sin pretender darle ninguna trascendencia al hecho de que sean dos chicos los protagonistas de esa historia humana que hemos querido contar”. El maestro del cine LGTB, Casper Andreas, director de ‘Violet tendencies’, largometraje estrenado en el Festival del Sol el domingo con gran éxito, se siente “más atraído por el drama, mis películas favoritas son de éste género, pero es muy divertido hacer una comedia, no sólo el rodaje, sino construir una historia divertida. También es genial escuchar cómo se ríe el público, de modo que lo disfruto mucho”.



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26/10/2008 free counters

Mohammed Tantawi, do controle de padarias ao da transição no #Egito


José Meirelles Passos

Mohammed Tantawi / AFP

RIO - Ele controla uma rede de padarias no Egito. E também cuida da produção e venda de azeite de oliva e de leite. Além de água mineral. O ramo da construção também é controlado por ele, não só erigindo edifícios mas também como produtor de cimento. O transporte do país também depende, em parte, dele — já que atua ainda no ramo da gasolina. Sem contar que fatura alto com o turismo, pois administra uma grande rede hoteleira. A indústria de eletrodomésticos e produtos eletrônicos mais sofisticados também está em suas mãos; assim como a de veículos, que produz Cherokees e Wranglers, em parceria com a Jeep.

Como se não bastasse comandar todo esse aparato, o marechal Mohammed Tantawi também é, hoje, o homem mais poderoso da política no Egito, como chefe do Conselho Supremo Militar, encarregado da transição.

Além de ministro da Defesa, ele é ministro da Produção Militar — o que significa que Tantawi, 75 anos, é na prática o executivo-chefe de todo o conglomerado industrial e comercial (citado acima) que pertence às Forças Armadas. As empresas, comandadas por generais da reserva e subordinadas a Tantawi, são responsáveis por 15% do produto interno bruto (US$ 217 bilhões) do Egito.

Militar defendia Mubarak e era contra reformas no Egito

Uma das grandes dúvidas, no momento, é se os militares vão abrir mão do poder e privilégios que sempre tiveram desde 1952, quando derrubaram a monarquia. Desde então, todos os quatro presidentes que o país teve foram militares. A outra questão é se Tantawi — que se manteve fervorosamente leal a Hosni Mubarak — vai, de fato, promover algo que sempre rejeitou: as reformas política e econômica.

Militares americanos, que há anos lidam com ele, sempre consideraram Tantawi um “operador perspicaz”. Mas tal virtude, nas atuais circunstâncias, em vez de tranquilizar parece preocupar mais o governo dos Estados Unidos.

Telegramas enviados a Washington pela embaixada americana no Cairo, definem Tantawi como “charmoso e cortês”. Mas, ao mesmo tempo, o apontam como “relutante a mudanças” — segundo os documentos revelados pelo WikiLeaks, indicando que o militar tem posições contrárias ao que justamente teria que promover agora, durante a transição.

“Tantawi tem sido contrário tanto à reforma econômica quanto à política, por entender que isso iria corroer o poder do governo central. Ele se preocupa de maneira suprema com a unidade nacional, manifestando-se contra iniciativas políticas, que encara como um incentivo à divisões políticas ou religiosas dentro da sociedade egípcia”, diz um documento.

E acrescenta: “Tantawi acredita que o plano de reforma econômica estimula a instabilidade social reduzindo os controles do governo sobre preços e produção”.

De acordo com a avaliação americana, também transparente nos telegramas, a própria figura de Tantawi seria um fator de divisão dentro das Forças Armadas. Oficiais de nível médio não gostam dele, desdenhando-o abertamente durante conversas nos clubes militares.

Eles dizem que ele é “incompetente e arcaico”, e que valoriza mais a lealdade do que a capacidade de seus subordinados. “Uma cultura de obediência cega impregna o ministério da Defesa, onde o único critério para promoção é a lealdade. Sua liderança não hesita em demitir oficiais que lhe parecem ‘muito competentes’ e que, portanto, representam potencialmente uma ameaça ao regime”, diz um dos documentos da embaixada dos EUA.





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26/10/2008 free counters

Livro reúne textos sobre a estratégia das Forças Armadas

extra.globo.com

Evandro Éboli

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff criou, por decreto, um grupo interministerial que vai elaborar o Livro Branco de Defesa Nacional, que servirá como uma radiografia das Forças Armadas. Prevista para ser lançada no primeiro mandato do ex-presidente Lula, só agora o governo toma iniciativa de criar essa publicação. O Livro Branco conterá informações estratégicas sobre o planejamento dos militares, suas normas, e o orçamento das Forças Armadas.

É um grande glossário, uma radiografia dos militares

Apesar de ter sido uma ideia do governo petista em 2003, coube a um deputado de oposição cobrar a criação da publicação. Ano passado, o então deputado Raul Jungmann (PPS-PE) relatou e apresentou emenda ao projeto da Estratégia Nacional de Defesa prevendo inclusão do Livro Branco no texto, sancionado por Lula. Jungmann disse que até os tipos de armas, os blindados e os aviões constarão no livro. Esse tipo de publicação existe no mundo inteiro, e a decisão de implantá-lo, segundo Jungmann, chega com atraso no Brasil:

- É um grande glossário, uma radiografia dos militares. Vai trazer não só as tecnologias que estão sendo empregadas, os equipamentos, como a política pacifista do Brasil. Vai demonstrar que o país não está desguarnecido. O Livro Branco abre a caixa-preta das Forças Armadas.

A publicação deverá ser enviada ao Congresso e votada a cada quatro anos. Pelo decreto, o grupo de trabalho, que será integrado por representantes de 11 ministérios, definirá os temas que estarão inseridos no livro. A equipe se reunirá a cada três meses, e a previsão do governo é que o acesso ao Livro Branco esteja liberado numa “perspectiva de médio e longo prazos”.

O indicado pelo Ministério da Defesa presidirá o grupo, que terá poderes até para convidar entidades da sociedade para participar desse trabalho.




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26/10/2008 free counters

Censura aos meios de comunicação no ano passado pode ter sido comprada


Desembargador de Tocantins que decidiu pela proibição da publicação de notícias citando governador é investigado pela PF

14 de fevereiro de 2011 | 18h 38
Felipe Recondo, da Agência Estado

BRASÍLIA - A censura imposta ao Estado e mais 83 meios de comunicação em setembro do ano passado pelo desembargador Liberato Póvoa, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), pode ter sido comprada. Ofício encaminhado pela Polícia Federal no ano passado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) revela a existência de indícios de "comércio de decisões judiciais", inclusive no caso da "censura dos meios de comunicação".

A liminar, concedida às vésperas das eleições do ano passado, impedia a publicação de notícias sobre a investigação do Ministério Público de São Paulo que citava o então governador Carlos Gaguim (PMDB) como integrante de organização criminosa montada para supostamente fraudar licitações. A decisão impedia também a publicação de dados sobre o lobista Maurício Manduca. Aliado e amigo do então governador, Manduca foi preso no ano passado. A censura atingiu 8 jornais, 11 emissoras de TV, 5 sites, 40 rádios comunitárias e 20 comerciais. Se a decisão fosse descumprida, seria aplicada multa diária de R$ 10 mil.

Os indícios de venda dessa decisão e de pelo menos mais outras seis sentenças levaram o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, a autorizar a PF a grampear os telefones de Póvoa e do vice-presidente do Tribunal de Justiça de Tocantins, Carlos Luiz de Souza. A investigação acabou por reforçar os indícios da venda de decisões no TJ, em especial para a liberação célere de precatórios milionários, e acabou por chegar também à presidente do tribunal, Willmara Leila de Almeida.

Esses indícios poderão se tornar provas quando a PF receber dados obtidos com a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados. Será possível, com isso, identificar se os desembargadores receberam um porcentual do valor dos precatórios como forma de agilizar a liberação dos recursos.

Para não atrapalhar as investigações e prejudicar a imagem do Judiciário, a Corte Especial do STJ determinou, em dezembro passado, o afastamento por 180 dias dos três desembargadores. Todos foram também proibidos de entrar nos prédios do TJ e do Tribunal Regional Eleitoral para não atrapalhar as investigações.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão preventiva de Liberato Póvoa e Carlos Souza. Os investigadores argumentavam que o suposto esquema de negociação de sentenças ocorria desde 2007 e que os investigados, conforme mostravam as interceptações telefônicas, continuavam a manter contatos frequentes. Mas Noronha avaliou não haver provas suficientes do suposto esquema que envolveria, além dos desembargadores, advogados e assessores do tribunal.

"É certo que os fatos que estão sendo investigados pela Polícia Federal são de extrema gravidade, mas, até o momento, as provas obtidas apenas indicam eventual participação dos desembargadores nas negociações de decisões judiciais, não havendo sido definido se o grupo formado pelos advogados está apenas explorando o prestígio alheio", afirmou Noronha em seu voto, publicado no final da semana passada. "Contudo, se por um lado, os elementos até então não são suficientes a ensejar o decreto de prisão, por outro, não se pode olvidar que dão notícias de situação que, se ocorrente, abala a estrutura do Poder Judiciário", acrescentou.




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26/10/2008 free counters

Banco é condenado a indenizar por falha no cartão







O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o Banco Santander a indenizar Letícia Silveira da Costa, no valor de R$ 6 mil, por danos morais, por ter negado saques com o seu cartão de crédito durante curso no exterior.


A decisão unânime foi dos desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que viram falha no serviço prestado pelo banco.

Letícia disse que participou de um intercâmbio estudantil junto à Universidade de Salamanca, na Espanha, entre 2006 e 2007, e abriu uma conta corrente para movimentar seu dinheiro. Os saques com seu cartão de crédito internacional foram recusados várias vezes. Segundo ela, foi necessário recorrer à ajuda dos colegas e fazer trabalhos avulsos para se manter no país.

A indenização por danos materiais não foi aceita pelo tribunal, pois não foram comprovados os telefonemas feitos por Letícia, na tentativa de solucionar o problema.


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26/10/2008 free counters

Prêmio de US$1 milhão para ajudar a combater doenças





Seg, 14 Fev, 06h32

Acompanhar o inexorável avanço da esclerose lateral amiotrófica, a doença neuromuscular fatal mais conhecida como doença de Lou Gehrig ou ALS (da sigla em inglês), sempre foi uma ciência inexata _ uma questão de monitorar fraquezas e fadigas, realizando medições aproximadas sobre a força de vários músculos.


Essa imprecisão atrapalhou a busca por medicamentos que pudessem desacelerar ou bloquear o progresso da doença.

Mas agora um neurologista do Centro Médico Beth Israel, aqui de Boston, recebeu um prêmio de US$1 milhão _ o maior valor jamais pago por se atingir um desafio específico em pesquisas médicas _ por desenvolver uma forma confiável de quantificar as pequenas mudanças musculares que sinalizam a degeneração progressiva.

O vencedor, Dr.

Seward Rutkove, mostrou que seu método poderia cortar pela metade os custos de ensaios clínicos que buscam remédios para a doença, segundo Melanie Leitner, diretora científica do Prize4Life, grupo sem fins lucrativos que criou a competição.

O método não oferece um alvo no corpo para onde direcionar os remédios, nem ajudará os médicos com o diagnóstico.

Mas a Dra.

Merit Cudkowicz, professora de neurologia do Hospital Geral de Massachusetts e presidente do Consórcio de ALS Northeast, comparou a descoberta de Rutkove à forma como a ressonância magnética acelerou o desenvolvimento de medicamentos contra esclerose múltipla.

"É possível usar isso como uma ferramenta para testar remédios e ver se eles afetarão a sobrevivência", disse ela, acrescentando: "O prêmio definitivo é encontrar um remédio que funcione contra a ALS".

Rutkove, de 46 anos, que trata de pacientes com doenças neuromusculares há 16 anos, se aproveitou da forma como nossas fibras musculares alteram as correntes elétricas.

Com um dispositivo portátil ligado a eletrodos sobre a pele do paciente, um médico pode enviar correntes elétricas indolores a um músculo específico _ e medir a voltagem resultante.

Conforme a ALS se espalha, os neurônios motores morrem, causando atrofia muscular.

Os músculos em deterioração se comportam de maneira diferente dos saudáveis, resistindo mais à corrente.

Em estudos com humanos e ratos, Rutkove mostrou que essas variações eram intimamente vinculadas à progressão e à duração de sobrevivência da doença.

"Não se pode dizer que é uma tecnologia imaginativa", disse ele, "mas realmente acredito que ajudará muitas pessoas".

Rutkove pensou em estudar medicina quando, ainda criança, viu seu avô tendo um ataque epilético.

A cada ano, são diagnosticados 5 mil novos casos de ALS nos Estados Unidos, segundo o Instituto Nacional de Saúde.

Apesar de décadas de ensaios clínicos, o diagnóstico continua sendo uma sentença de morte.

A doença paralisa e sufoca os pacientes enquanto suas mentes permanecem intactas.

Alguns pacientes vivem por décadas _ o físico Stephen Hawking é o mais conhecido _, mas a maioria sobrevive de três a cinco anos após o aparecimento dos sintomas.

O riluzol, o único medicamento para ALS aprovado pela FDA (agência que regulamenta alimentos e remédios nos EUA), custa cerca de US$ 10 mil por ano _ e geralmente estende a vida em apenas alguns meses.

O alto custo dos ensaios clínicos limita a capacidade das companhias farmacêuticas de testar potenciais tratamentos.

Pesquisadores precisam recrutar centenas de pacientes, e conduzir ensaios que duram até dois anos, simplesmente para eliminar um medicamento da corrida.

"Um executivo nos disse: 'Pelo custo de um remédio para ALS, eu consigo desenvolver dois remédios contra esclerose múltipla; então obviamente eu opto pela segunda opção'", escreveu Avi Kremer, fundador do Prize4Life, de 35 anos.

Kremer, que é portador da doença (recebeu o diagnóstico em 2004, quando ainda era aluno da Escola de Administração de Harvard), não consegue falar ou digitar.

Ele fez essa declaração durante uma videoconferência via Skype, de seu apartamento em Haifa, usando um sensor que lê sua testa enquanto ele levanta as sobrancelhas.

O Dr.

Doug Kerr, diretor-associado de neurologia experimental da Biogen Idec, que está trabalhando num remédio para ALS, afirmou que métodos mais sensíveis de teste "nos permitirão testar mais medicamentos, mais pacientes, e chegar mais rapidamente à resposta".

Ele chamou o método de Rutkove de "uma poderosa nova peça ao armamento de estudo da ALS".

Pesquisadores dizem que prêmio de US$ 1 milhão, que será entregue a Rutkove em junho, em Nova York, é o mais já pago pela solução de um desafio fixo da pesquisa médica _ já que o Nobel e o Lasker são oferecidos em retrospectiva, e não em resposta a um desafio.

Esse tipo de prêmio não é novidade.

No século 18, um desafio similar trouxe solução ao famoso problema de Newton _ de como determinar longitudes no mar: um relojoeiro, chamado John Harrison, venceu a competição ao inventar o cronômetro marinho.

E o voo sem paradas sobre o Atlântico, de Charles Lindbergh, surgiu de uma competição, o Prêmio Orteig, no valor de US$ 25 mil.

Agora, esse tipo de desafio está voltando à moda.

Em dezembro, o Congresso americano aprovou uma lei autorizando agências federais a usar competições premiadas como complemento a financiamentos e contratos.

Competições podem atrair novos olhos a velhos problemas; entre os competidores do Prize4Life estava um dermatologista de Buffalo, que buscava um biomarcador para ALS após perceber que pacientes com a doença não desenvolviam escaras (feridas decorrentes do excesso de tempo deitado).

Porém, o perigo de uma competição com prêmio é que "escolhas erradas podem levar as pessoas na direção errada, ou a um beco sem saída de pesquisa e desenvolvimento", disse Paul Wilson, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade Columbia.

Wilson estudou o potencial do uso de um prêmio para estimular o desenvolvimento de uma ferramenta de diagnóstico de tuberculose, barata e simples o bastante para ser usada na África rural.

Rutkove disse que seu trabalho já vinha sendo realizado, apoiado por financiamentos públicos, antes que ele ouvisse falar no prêmio.

Entretanto, ele acrescentou que o desafio mudou seu foco para a redução de custos nos ensaios clínicos, e acabou acelerando sua análise.

O encanto de uma competição premiada é que ela consegue iniciar uma corrida por algo que está pouco além do alcance.

"Não é muito diferente do presidente Kennedy nos desafiando a colocar um homem na Lua", disse Dwayne Spradlin, presidente da InnoCentive, empresa que ajudou a promover o concurso do Prize4Life.

Para os pacientes de ALS como Kremer, é claro, o maior desafio continua: sobreviver.

c.

2011 New York Times News Service


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26/10/2008 free counters

Dedão de múmia egípcia é a prótese mais antiga conhecida

Seg, 14 Fev, 07h27

PARIS (AFP) - Um dedão artificial muito bem preservado, encontrado preso em restos mumificados de uma mulher egípcia, é a prótese funcional mais antiga já encontrada, anunciaram especialistas nesta segunda-feira em artigo publicado na revista científica britânica The Lancet.


Descoberta no ano 2000 perto de Luxor, na necrópole de Tebas, a prótese, de madeira e couro, pertenceu a Tabaketenmut, a filha de um alto sacerdote que viveu entre 950 e 710 a.C..

A datação facilmente faria desta a mais antiga prótese conhecida, alguns séculos mais velha do que a perna de bronze e madeira descoberta em um cemitério perto de Cápua, Itália.

Mas apenas a realização de testes em pacientes vivos poderia confirmar que a peça se tratava de uma prótese genuína, projetada não apenas como um ornamento para a vida após a morte, mas como um auxílio prático na locomoção.

Jacqueline Finch, cientista da Universidade de Manchester, fez isto com dois voluntários portadores de deficiências diferentes daquela de Tabaketenmut, que pode ter predido o dedão devido a uma gangrena provocada por diabetes.

Finch fez cópias do dedão artificial, bem como de um segundo do sítio de Tebas confeccionada em papier maché, gesso e cola animal.

Usando réplicas de sandálias como as que se usavam no Egito antigo, voluntários, dotados de dispositivos altamente sensíveis, caminharam por uma via especial, monitorada por câmeras movidas a bateria.

"Acredita-se que o dedão suporte cerca de 40% do peso do corpo e seja responsável pela propulsão para a frente", explicou Finch em comunicado.

"Determinar corretamente qualquer nível de funcionalidade exige a aplicação de técnicas de análise de locomoção", acrescentou.

Os resultados foram ótimos. Cada um dos voluntários testados disse que tanto uma prótese quando a outra foram "altamente eficientes" e ambos disseram que a prótese de madeira era especialmente confortável.

O dedão de Tabaketenmut era composto de duas peças de madeira moldadas, perfuradas com pequenos buracos para a passagem de tiras, unidas por um cordão de couro, demonstrando uma preocupação aguda com a anatomia.

"Quem quer que tenha feito estes dispositivos nos tempos antigos também teria discutido a adaptação e a sensibilidade em consultas com seus 'pacientes'", concluiu Finch.

"Parece que os primórdios desta área da medicina surgiram aos pés dos antigos egípcios", ressaltou.



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26/10/2008 free counters

GRAVIDEZ - Redução do peso aumenta fertilidade feminina

(BR Press*) - Considerada a epidemia do século, a obesidade está relacionada a diversas doenças, como diabetes, hipertensão e diversos tipo de câncer. Na mulher em idade fértil, porém, a obesidade também causa um grande impacto na saúde reprodutiva, gerando problemas hormonais e causando dificuldades específicas para a gravidez.


Um estudo realizado nos Estados Unidos, na Brown University School of Medicine, avaliou 54 mulheres em idade sexualmente ativa com obesidade mórbida antes e depois de serem submetidas à cirurgia bariátrica, conhecida popularmente como cirurgia de redução de estômago.

As mulheres tiveram um índice de massa corporal (IMC) de 45 antes da cirurgia, que significa que estavam com cerca de 50 kilos a mais que o peso recomendado. O IMC é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal. Ele é determinado pela divisão do peso da pessoa pela sua altura ao quadrado.

Antes do procedimento cirúrgico, 63% das mulheres apresentaram algum problema de disfunção sexual. As pacientes que foram submetidas à cirurgia perderam em média 40% do peso em seis meses e, em uma nova avaliação, apenas 32% das mulheres ainda apresentavam alguma disfunção sexual.

Existe uma relação entre a obesidade e a alteração da produção de insulina, liberada pelo pâncreas, que pode levar a uma condição de infertilidade, conhecida como Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Esse problema está associado a ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e níveis elevados de hormônios, diminuindo, dessa forma, as chances de gestação.

O excesso de gordura corporal influencia, ainda, a produção do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH), essencial para regular a ovulação nas mulheres. Esse hormônio é responsável pela liberação do hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH), ambos fundamentais para o desenvolvimento de óvulos.

Acompanhamento médico

"Mulheres obesas que pensam em ser mãe precisam de um acompanhamento médico prévio, pois, além da dificuldade para conseguir engravidar, o risco de uma gestação complicada é muito alto", destaca o cirurgião especialista em obesidade, Dr. Roberto Rizzi. "Quanto maior o grau de obesidade, maior o problema para a mulher e para o feto".

Nestes casos, Dr. Rizzi recomenda a cirurgia bariátrica. "É muito benéfica para mulheres com obesidade extrema, é uma ajuda rápida na função sexual. Há uma melhora hormonal e na auto estima da mulher, que se sente mais bonita e atraente", diz. Quase todas as mulheres do estudo relataram melhoras em todos os aspectos da função sexual, incluindo o desejo, excitação e satisfação.

A cirurgia de redução do estômago para perda de peso é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 40kg/m² em pessoas com idade superior a 18 anos, seja homem ou mulher. O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e o paciente em questão tiver diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas à obesidade.

A cirurgia, porém, não garante a redução de peso em definitivo. O paciente precisa fazer uma adaptação a sua nova realidade e contar com acompanhamento de profissionais da saúde para se adaptar a sua nova rotina. "O paciente perde muito peso com a cirurgia, porém, para manter o peso saudável é preciso uma mudança radical no estilo de vida e adotar hábitos saudáveis, como controlar a alimentação e praticar atividades físicas", ressalta Dr. Rizzi.


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26/10/2008 free counters

GRAVIDEZ - Redução do peso aumenta fertilidade feminina

(BR Press*) - Considerada a epidemia do século, a obesidade está relacionada a diversas doenças, como diabetes, hipertensão e diversos tipo de câncer. Na mulher em idade fértil, porém, a obesidade também causa um grande impacto na saúde reprodutiva, gerando problemas hormonais e causando dificuldades específicas para a gravidez.
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Um estudo realizado nos Estados Unidos, na Brown University School of Medicine, avaliou 54 mulheres em idade sexualmente ativa com obesidade mórbida antes e depois de serem submetidas à cirurgia bariátrica, conhecida popularmente como cirurgia de redução de estômago.

As mulheres tiveram um índice de massa corporal (IMC) de 45 antes da cirurgia, que significa que estavam com cerca de 50 kilos a mais que o peso recomendado. O IMC é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal. Ele é determinado pela divisão do peso da pessoa pela sua altura ao quadrado.

Antes do procedimento cirúrgico, 63% das mulheres apresentaram algum problema de disfunção sexual. As pacientes que foram submetidas à cirurgia perderam em média 40% do peso em seis meses e, em uma nova avaliação, apenas 32% das mulheres ainda apresentavam alguma disfunção sexual.

Existe uma relação entre a obesidade e a alteração da produção de insulina, liberada pelo pâncreas, que pode levar a uma condição de infertilidade, conhecida como Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Esse problema está associado a ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e níveis elevados de hormônios, diminuindo, dessa forma, as chances de gestação.

O excesso de gordura corporal influencia, ainda, a produção do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH), essencial para regular a ovulação nas mulheres. Esse hormônio é responsável pela liberação do hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH), ambos fundamentais para o desenvolvimento de óvulos.

Acompanhamento médico

"Mulheres obesas que pensam em ser mãe precisam de um acompanhamento médico prévio, pois, além da dificuldade para conseguir engravidar, o risco de uma gestação complicada é muito alto", destaca o cirurgião especialista em obesidade, Dr. Roberto Rizzi. "Quanto maior o grau de obesidade, maior o problema para a mulher e para o feto".

Nestes casos, Dr. Rizzi recomenda a cirurgia bariátrica. "É muito benéfica para mulheres com obesidade extrema, é uma ajuda rápida na função sexual. Há uma melhora hormonal e na auto estima da mulher, que se sente mais bonita e atraente", diz. Quase todas as mulheres do estudo relataram melhoras em todos os aspectos da função sexual, incluindo o desejo, excitação e satisfação.

A cirurgia de redução do estômago para perda de peso é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 40kg/m² em pessoas com idade superior a 18 anos, seja homem ou mulher. O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e o paciente em questão tiver diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas à obesidade.

A cirurgia, porém, não garante a redução de peso em definitivo. O paciente precisa fazer uma adaptação a sua nova realidade e contar com acompanhamento de profissionais da saúde para se adaptar a sua nova rotina. "O paciente perde muito peso com a cirurgia, porém, para manter o peso saudável é preciso uma mudança radical no estilo de vida e adotar hábitos saudáveis, como controlar a alimentação e praticar atividades físicas", ressalta Dr. Rizzi.


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26/10/2008 free counters

#prasemprefenomeno Rapidinhas do Timão: Clube divulga nota de agradecimento a Ronaldo


14 de fevereiro de 2011 22h58




Agradecimento oficial - Ronaldo recebeu mais uma nota de despedida no dia em que anunciou a sua aposentadoria. O Corinthians se manifestou no final da tarde desta segunda-feira com o seguinte comunicado: "A diretoria do Sport Club Corinthians Paulista, seus conselheiros e sua torcida agradecem a Ronaldo Luís Nazário de Lima pelos serviços prestados à nossa imensa nação. Foi uma honra poder contar com um dos maiores nomes do futebol mundial no elenco corintiano, defendendo o clube com garra e raça durante os 69 jogos nos quais vestiu a camisa alvinegra. (...) O jogador demonstrou ser um verdadeiro Fenômeno, tanto dentro quanto fora de campo, ao superar barreiras que tantas vezes lhe foram impostas, tornando-se assim um ídolo para corintianos e brasileiros. Muito obrigado, Ronaldo".

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Presente - Mais cedo, na entrevista coletiva concedida por Ronaldo, o Corinthians já havia dado diversas demonstrações de afeto pelo ex-jogador. Chorando, o presidente Andrés Sanchez entregou uma camisa personalizada do clube para o astro, com a inscrição "Pra sempre Fenômeno" e o número 9.

Preto no branco - Ronaldo lembrou que a sua amizade com Andrés Sanchez começou a se fortalecer no dia do acerto para se tornar jogador do Corinthians. "O presidente e eu chegamos para tomar um café, demos um aperto de mãos e falamos que eu seria corintiano a partir daquele momento. Eu disse que ele poderia trazer um contrato em branco para eu assinar", contou.

Fiel à Fiel - O Fenômeno ainda garantiu que os protestos de torcedores organizados após a eliminação na pré-Libertadores não influenciaram na sua decisão de encerrar a carreira. "Não pensei nisso em nenhum momento. As manifestações jamais podem ser violentas, mas não levei isso em consideração", assegurou, em meio a muitos elogios à torcida alvinegra.

Roubando a cena - Reconhecido recentemente como filho de Ronaldo, Alex chamou atenção durante o anúncio da aposentadoria do corintiano. Ficou escondido sob a mesa onde o ex-jogador concedia entrevista e posou para fotos. "Você está dormindo aí?", perguntou o pai.



O adeus do Fenômeno: confira a íntegra da despedida do craque

Ronaldo, de 34 anos, anunciou nesta segunda-feira o fim de sua carreira

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo


Um anúncio emocionado e já carregado de saudade marcou a entrevista coletiva de Ronaldo, nesta segunda-feira, para informar que chegou ao fim a sua carreira. Sem forças para continuar na luta contra as dores e lesões, o ex-jogador, de 34 anos, fez discurso, respondeu perguntas e chorou no CT Joaquim Grava, em São Paulo. E o GLOBOESPORTE.COM publica na íntegra as últimas palavras do Fenômeno como jogador.

Pronunciamento de Ronaldo:

Como vocês devem imaginar, como ouviram falar no fim de semana, eu estou aqui hoje para (fiz cola e não vou conseguir falar nada) falar que estou encerrando minha carreira como jogador profissional. E dizer que essa carreira foi linda, emocionante, de muitas derrotas e infinitas vitórias. Fiz muitos amigos, não lembro de ter feito nenhum inimigo. Enfim, estou antecipando o fim da minha carreira por alguns motivos importantes. Todos sabem aqui do meu histórico de lesões. Tenho tido nos últimos dois anos uma sequência muito grande de lesões, que vão de um lado para o outro, de uma perna pra outra, de uma músculo para o outro. Essas dores me fizeram antecipar o fim da minha carreira. Há quatro anos atrás, no Milan, eu descobri que sofria de um distúrbio que se chama hipotireoidismo, que desacelera o seu metabolismo. Para controlar esse distúrbio teria que tomar hormônios que não são permitidos no futebol, porque seria doping. Muitos podem estar arrependidos por terem feito chacotas com meu peso. Não guardo mágoas de ninguém. Queria explicar isso no último dia da minha carreira. Tenho muitos agradecimentos a fazer aqui. A todos os clubes que passei: São Cristovão, Cruzeiro, PSV da Holanda, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan. Ao Corinthians agradecerei daqui a pouquinho. A todos os jogadores que jogaram comigo e os que jogaram contra. Os que foram leais e os que foram desleais. Treinadores com os quais tive grande relação ou com outros que tive alguma divergência de opiniões profissionais. Agradecer aos meus patrocinadores. Em primeiro lugar à Ambev e à Nike que estão comigo desde que eu tenho 17 anos de idade, acreditaram em mim e que, com certeza, continuaremos juntos em outros projetos. Quero agradecer à Claro, que é meu patrocinador atual, por ter acreditado em mim também. Mas principalmente agradecer à Hypermarcas que bancou esse projeto Corinthians. Projeto que idealizamos eu e o presidente em um café da manhã no Rio de Janeiro, onde o Fabiano Farah, que durante nove anos foi meu agente, discutia com Luís Paulo Rosemberg, diretor de marketing do Corinthians. Entramos eu e o presidente para tomar café, apertamos a mão e definimos que eu seria do Corinthians, que poderia trazer o contrato e que se fosse em branco eu assinaria. Foi o que aconteceu. Nos primeiro meses nós não tivemos um patrocinador forte, aí veio a Hypermarcas, que está com a gente até hoje. Quero agradecer a minha família. Quero agradecer a todos os críticos no geral. Todos vocês que me criticaram e que me ajudaram a ser mais forte em cada momento da minha vida. Quero agradecer a toda a torcida brasileira, que vibrou comigo, torceu por mim, que chorou comigo e caiu junto comigo quando eu caí. Mas dessa torcida brasileira quero agradecer à torcida do Corinthians porque eu nunca vi uma torcida tão empolgante, tão apaixonada, tão entregue assim a um time de futebol. Certo que em algumas vezes essa cobrança por resultados faz dessa torcida um pouco agressiva, um pouco fora do controle. Mas em algumas outras entrevistas eu falei que eu não imaginava realmente ter vivido sem o Corinthians. Quero agradecer ao presidente (Andrés Sanches) e pedir desculpas publicamente por ter fracassado no projeto Libertadores. E dizer que você é meu irmão, que a história aqui foi linda, maravilhosa, que continuarei ligado e vinculado ao clube da maneira que você quiser, presidente. Muitas vezes vocês vão me ver no estádio torcendo para o Corinthians. Tentar fazer um jogo da velha aqui (risos). Eu estava muito pior quando fui falar com os jogadores. Agradeci a todos e ao Tite por cada minuto e cada segundo que estive com eles. E como eu sempre fiz desde o primeiro dia que eu cheguei aqui, foi que nos momentos mais difíceis eu vou entrar na frente deles para receber todo e qualquer bombardeio. Agora farei do lado de fora, talvez com menos força, porque a minha força sempre foi responder tudo dentro de campo, né. O meu futuro já está bem organizado, vou me dedicar a minha agência. Daqui a um tempo nós vamos anunciar a Fundação Criando Fenômenos, que espero me dedicar há muito tempo também. E é isso.

Ronaldo com os filhos na despedida do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Ronaldo com os filhos Alex e Ronald na despedida do futebol (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

Palavras do presidente Andrés Sanches:

É um momento triste. Agradecer ao Ronaldo. Ele não era apenas um jogador, era parceiro, é parceiro. Colocou o nome do Corinthians onde nós nunca imaginávamos. Perdemos campeonatos, ganhamos campeonatos, ganhamos patrocínios. Tenho a agradecer ao Ronaldo. Como brasileiro, muito obrigado por tudo. Como presidente, muito triste, não era o que a gente tinha programado. Corinthians antes, durante e depois de Ronaldo. Somo gratos a tudo. O meu muito obrigado a, antes de jogador, esse ser humano com seus defeitos e suas virtudes. É o maior ídolo que a gente tem no mundo como atleta e ser humano

São abertas as perguntas para o jornalistas:

É como se fosse a primeira morte?

Parece que eu estava essa semana. Depois de mais uma lesão no adutor eu refleti muito em casa e decidi que era o momento, que tinha dado o máximo, mas o máximo que nunca imaginei chegar como sacrifício. E a partir de quinta- feira, quando eu decidi, parece que eu realmente estava na UTI, em estado terminal e que agora esse anúncio foi a minha primeira morte, digamos. É muito duro você abandonar uma coisa que te fez tão feliz e que você tem tanto amor, que poderia seguir, porque psicologicamente ainda dá. Mas tenho que assumir algumas derrotas, e eu perdi para o meu corpo. Farei outras coisas no meu futuro, ligado ao Corinthians. Sabe que já estou até com saudades da concentração. Pegar a família e ir pra Itu um dia desses (risos).

Como foi resistir a pessoas querendo que mudasse de idéia. Se pudesse escolher um único momento que emocionou mais, qual escolheria?

As pessoas que estão próximas, elas sofrem comigo. Eu sinto dor em subir uma escada. Não tenho elevador dentro da minha casa. Mas todos que eu falei me entenderam na primeira vez que falei. Me doei ao futebol, fiz os sacrifícios mais duros e impensáveis que alguém pode fazer. Foi lindo demais, maravilhoso demais, foi difícil demais, lógico, mas qual a outra pergunta?

Melhores momentos:

Eu tenho dois: com a Seleção Brasileira na Copa de 2002, que foi o título mais importante. O segundo momento foi ter visto esse bando de loucos apaixonados e ter convivido com eles, me tornado um deles. Os dois foram os mais importantes.

Quando decidiu que ia parar? Como foram as últimas madrugadas?

Ronaldo na coletiva de despedida (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Ronaldo chora diante coletiva de despedida
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

A minha família estava viajando na quinta-feira quando eu decidi. As dores me possuíam, me consumiam e eu não conseguia pensar em mais nada. Eu fiz um esforço de memória, e esse último ano de 2010 foi um ano péssimo, de muitas lesões. Começar o ano assim, com muitas lesões; sua cabeça pensar uma coisa e você achar que vai driblar o zagueiro porque você sempre fez, eu fiquei de sexta até hoje (segunda-feira) sozinho, quebrando a cabeça para caramba.

Como explicou isso aos meninos (filhos Alex e Ronald)?

Eu expliquei para eles ontem (domingo). O Ronald já entende bem mais. Todas as perguntas que vocês fizeram ele já me fez ontem. O Alex, como vocês podem perceber, não está muito ligado. Tentei copiar do Washington, que encerrou a carreira ao lado das filhas, mas não deu muito certo (risos).

Ronaldo fala com Alex:

Vai jogar no meu lugar?

Em que você poderia ser mais útil para o Corinthians?

Direção não. Comissão técnica também não. Eu serei uma espécie de embaixador técnico e institucional para levar o nome do Corinthians mundo afora

Você serve como exemplo?

Ronaldo com a taça da Copa do Mundo (Foto: Reuters)Ronaldo com a taça da Copa de 2002 (Foto: Reuters)

Temos que assumir tudo que envolve a ser um grande campeão. Um grande campeão não é só dentro de campo. Acho que minha parcela de culpa é muito grande, mas sou humilde para assumir qualquer erro que tenha cometido, qualquer deslize. Mas não sei se isso serve de exemplo. Eu sempre faço as coisas tentando ser o mais correto possível para mim e para os outros . Eu sou eu e sou assim. Fui o primeiro a falar isso que estou falando para o presidente dentro do vestiário na Colômbia. Futebol é assim: se ganha, se perde e estamos sujeitos a tudo isso.

O que mudaria na carreira? Planeja jogo de despedida?

Não faria nada. Talvez se a minha história voltasse a ocorrer, a medicina teria avançado muito mais e meus problemas, que no momento foram gravíssimos, em um momento futuro porderia ser resolvido mais fácil. Foi tudo muito maravilhoso. Vou sentir muita saudade e não sei como vai ser daqui para a frente. Essa saudade de voltar a jogar daqui para a frente, aquela sensação de protagonismo, de fazer o gol da vitória, mas deu a hora. Jogo de despedida por enquanto não, mas em junho ou julho vamos fazer alguma coisa, tentar reunir jogadores que estiveram comigo e fazer uma festa de despedida. Vou informando vocês.

Projetos "criando fenômenos" ainda é só uma ideia?

Ainda está desenvolvendo. É um projeto que sempre tive vontade, mas eu ia precisar de muito tempo para tocar esse projeto. Já temos o nome registrado, tudo que precisa para essa fundação funcionar. Agora tenho o principal que é tempo também. Vamos tocar ela também

Qual foi o momento mais difícil?

Os momentos difíceis foram as duas lesões gravíssimas que me tiraram três anos e meio, quase quatro anos da carreira e as seqüelas.

O que dizer ao primeiro treinador do São Cristóvão (Alfredo Sampaio)?

O primeiro cara que acreditou em mim. Eu jogava na categoria infantil e já estava jogando no juvenil. Ele estava no júnior e me tirou do juvenil. Eu fui jogar no São Cristovão. Ele era duro para caramba, cresci levando esporro para cacete. Um grande abraço! Você fez parte.

A busca pelo físico perfeito precisa acabar?

Eu acho que a busca pela perfeição é ótima. Acho que os campeonatos não deveriam ter tantos jogos, porque a longo prazo você sofre lesões. Eu vejo vários comentaristas se perguntando o porque das lesões. São muitos jogos, estamos sempre explorando muito nosso corpo, buscando nossos limite. Isso não é saudável, diferente de correr no parque, na academia. A busca do futebol profissional é sugar o máximo do atleta para que ele renda o melhor. E isso a longo prazo cria muito problemas

O Corinthians sabia do hipotireoidismo?

O Corinthians sempre soube de tudo. A minha decisão sempre foi voltada para o meu coração. O meu amor fez superar barreiras gigantes. O que para umas pessoas normais emagrecer já é difícil, para mim é mais ainda por causa do hipotireoidismo. Desacelera o metabolismo. Eu sempre quis jogar e banquei todo o sacrifício para ter condições de jogar.

Se o Alex(filho) perguntar o que foi passar pelo Corinthians o que você diria?

Ele já é corintiano. Mais alguns anos e ele será um louco corintiano também. Qual o time você torce?

Alex responde:

Corinthians.

Teve algum outro momento da carreira que chegou tão perto de tomar essa decisão? Como ficam os patrocinadores?

Tive próximo, sim, de tomar essa decisão no dia seguinte da eliminação da Libertadores e esperei um tempo mais.

Andrés Sanches responde:

Continua tudo normal com Corinthians, Ronaldo e Neoquímica até o final do ano.

Você conquistou todos seus objetivos? O que faltou?

O brasileiro valoriza sim o seu ídolo e idolatra seu ídolo. Talvez menos que em outros lugares. E o que faltou: a Libertadores

De que maneira pesaram os protestos da torcida na decisão?

Nenhum momento nisso! Acho que os protestos jamais podem ser violentos e eu não levei em consideração nenhum momento esses protestos para tomar a decisão que estou tomando hoje.

Ranking de derrotas?

Não tem ranking, está ali, eu não classifico minhas derrotas, não. Sem desmerecer nenhuma vitória, as derrotas vêm sempre para te ensinar alguma coisa. Você aprende mais perdendo do que ganhando. Foi bom ter perdido porque me ensinou muito, principalmente como homem, para me comportar na sociedade

Andrés Sanches entrega a camisa para Ronaldo (#PRASEMPREFENOMENO) e finaliza a despedida do Fenômeno.

Ronaldo ganha camisa na despedida do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Ronaldo ganha camisa na despedida do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

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26/10/2008 free counters

Filho de anistiado político teme ser condenado após pai aparecer vivo


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MATHEUS LEITÃO
DE BRASÍLIA

Nasci em Petrópolis (RJ) em 1967 e, quando tinha apenas um ano, meu pai desapareceu. Da sua história, lembro apenas o que a minha mãe me contou. Pouco antes de ele sumir, passou a viajar muito. Escrevia cartas relatando envolvimento político e dizia que, por isso, corríamos riscos.

Mais velho, descobri a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Minha mãe me mandou parte das cartas e, em 1996, entrei em contato com a comissão.

Consegui três depoimentos, registrados em cartório, de militantes que tinham atuado com o meu pai na organização de esquerda chamada "Grupo dos 11".

PROCURA

A comissão me orientou como deveria procurá-lo, quem deveria acionar e de que forma deveria agir para tentar encontrá-lo. Ele não sumiu só para mim, mas para os irmãos dele também.

Procurei primeiro no Fórum de Campos, onde ele viveu e trabalhou, mas a resposta foi: "à revelia". Entrei na Polícia Federal e na Cruz Vermelha, mas não deu resultado. Aí, consegui o atestado de óbito.

Com o documento, ele foi anistiado em 1997, ainda no governo FHC. Recebemos R$ 100 mil, que usei para comprar uma casa para a minha mãe [A lei 9.140/95 não prevê, no caso de localização com vida de pessoa desaparecida, ação para o ressarcimento do pagamento já efetuado, salvo na hipótese de comprovada má-fé].

A comissão orientou-me ainda a entrar na parte trabalhista, já que ele tinha 13 anos de rede ferroviária e havia abandonado o emprego no mesmo período.

O ENCONTRO

Foi quando eu descobri aposentadoria em seu nome. O funcionário do INSS suspeitou de fraude. O raciocínio foi: alguém deve estar usando o nome dele. Se não, o governo o teria encontrado.

Quando fui ao interior de São Paulo, no endereço que constava da aposentadoria, dei de cara com meu pai. Voltei desesperado e perguntei ao meu advogado o que fazer. Ele disse: vamos avisar a comissão imediatamente.

Fiz uma carta declaratória e contei exatamente o que aconteceu. Eles acreditam em mim e divulgaram uma carta me defendendo.

[Trecho da carta: "Ressaltamos que tivemos ciência do fato por meio de Uelinton, filho do suposto desaparecido, cuja a credibilidade não nos deixa crer ter havido má-fé dos familiares".

Procurada pela Folha, a comissão reafirma o teor da carta].

ESTELIONATO

Quando comuniquei que ele estava vivo, começaram os problemas. O Ministério Público Federal abriu um processo de investigação por estelionato e, no processo, meu pai mentiu.

Disse que não tinha feito nenhuma militância. As três testemunhas mudaram os depoimentos e disseram que "não sabiam por que haviam dito aquilo". Na minha opinião, eles foram pressionados. Agora, fui condenado.

Como eu fraudei a União? Procurei até a Polícia Federal. Eu avisei a comissão que ele estava vivo. Estou esperando um milagre. A história está agora com o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O PAI

Não conheci ele direito. Ele faleceu há um ano. Quando eu o procurei, fingi que era um funcionário da rede ferroviária, já que achava ser uma fraude. Depois, não conseguimos manter uma relação, já que ele negava todas as relações anteriores à nova família, em São Paulo.

A mulher dele disse que o encontrou andando pela cidade e resolveu cuidar dele. O meu entendimento é que, depois de ele passar por tortura, soltaram ele em São Paulo [Em entrevista à Folha em agosto de 1998, Wlademiro disse que abandonou a primeira família porque estava "decepcionado"].

Tenho 95% de chance de ir para a cadeia. Espero que essa injustiça não seja feita.




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26/10/2008 free counters

Suspeito confessa ter matado acupunturista em SP

, diz polícia

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um homem de 27 anos confessou nesta segunda-feira ter matado o acupunturista Norimoto Maegati, 68, segundo o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Maegati foi encontrado morto na última sexta-feira (11), dentro de seu carro, na rua Ludovico Ariosto, em Cidade Bandeirantes --região do Butantã, na zona oeste de São Paulo.

Homem é encontrado morto na zona oeste de SP

De acordo com a polícia, o homem era amante da mulher de Maegati. No dia do assassinato, o acupunturista teria encontrado o homem dentro de casa. Após uma discussão, o suspeito teria matado Maegati.

Ainda segundo a polícia, um laudo necroscópico deve indicar a causa da morte.





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26/10/2008 free counters

Retina artificial pode ajudar alguns cegos a enxergar

FOLHA



DA ASSOCIATED PRESS

Por duas décadas, Eric Selby não enxergava e dependia de um cão-guia para se locomover. Mas depois de receber o implante de uma retina artificial em seu olho direito, ele pode detectar coisas normais, como o meio-fio e a calçada enquanto caminha pela rua.

"Basicamente, são flashes de luz que você tem que traduzir em seu cérebro, mas é incrível que eu possa ver alguma coisa", disse Selby, um engenheiro aposentado de Coventry, na região central da Inglaterra.


Martin Cleaver/AP
Eric Selby, 68, recebeu o implante de retina artificial chamado de Argus 2
Eric Selby, 68, recebeu o implante de retina artificial chamado de Argus 2

Há mais de um ano, o homem de 68 anos recebeu um implante artificial chamado de Argus 2, feito pela empresa norte-americana Second Sight, inserido cirurgicamente em seu olho direito. Reguladores holandeses são esperados nas próximas semanas para decidir sobre o pedido da empresa para comercializar o aparelho na União Europeia. Se a reposta for positiva, o implante será a primeira retina artificial disponível para venda.

Ele funciona com uma câmera de vídeo minúscula e um transmissor, instalados em um par de óculos e um pequeno computador wireless.

O computador processa as cenas captadas pela câmera e as converte em informações visuais na forma de um sinal eletrônico que é enviado ao implante. O dispositivo estimula as células sadias que restam na retina, fazendo com que elas retransmitam os dados para o nervo óptico.

Em seguida, a informação visual move-se para o cérebro, onde é traduzida em padrões de luz que podem se transformar na forma do contorno de um objeto. Os pacientes precisam aprender a interpretar os flashes de luz. Por exemplo, eles podem decodificar três pontos brilhantes como os três pontos de um triângulo.

O implante é indicado apenas para pessoas com um tipo específico de problema de retina, hereditário, quando as pessoas ainda têm algumas células funcionais. Elas devem ter sido capazes de enxergar no passado e seus nervos ópticos devem estar a funcionando. Cerca de uma em 3.000 pessoas são cegas devido a um deste grupo de doenças hereditárias, chamada retinite pigmentosa, e podem se tornar potenciais beneficiárias pela retina artificial.

O dispositivo custa um preço muito alto --cerca de US$ 100.000. Na Inglaterra, o serviço nacional de saúde, por vezes, paga caro por novas tecnologias para um pequeno número de pacientes, segundo Lyndon da Cruz, um dos médicos que testou a retina artificial, do Moorfields Eye Hospital, em Londres.

Ele disse que se a retina artificial permite que os pacientes sejam mais auto-suficientes, o implante pode sair mais barato do que os gastos com saúde dos governos.




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26/10/2008 free counters

#IRAN UNREST ESCALATES


TEHRAN, Iran -- Clashes between Iranian police and hundreds of thousands of protesters wracked central Tehran on Monday as security forces beat and fired tear gas at opposition supporters hoping to evoke Egypt's recent popular uprising.

(SCROLL DOWN FOR THE LATEST UPDATES)

The opposition called for a demonstration Monday in solidarity with Egypt's popular revolt that a few days earlier forced the president there to resign after nearly 30 years in office. The rally is the first major show of strength for Iran's cowed opposition in more than a year.

Police used tear gas against the protesters in central Tehran's Enghelab, or Revolution, square and in Imam Hossein square, as well as in other nearby main streets. Demonstrators responded by setting garbage bins on fire to protect themselves from the stinging white clouds.

Eyewitnesses said at least three protesters injured by bullets were taken to a hospital in central Tehran while dozens of others were hospitalized because of severe wounds as a result of being beaten.

"An Iranian dies but doesn't accept humiliation," demonstrators chanted. "Death to the dictator," they said, in a chant directed at hardline President Mahmoud Ahmadinejad.

Security forces on motorcycles could also be seen chasing protesters through the streets, according to eyewitnesses.

Story continues below

The semiofficial Fars news agency called protesters "hypocrites, monarchists, ruffians and seditionists," and ridiculed them for not chanting any slogans about Egypt as they had originally promised.

Fars, which is linked to the Revolutionary Guard, Iran's most powerful military force, said an unspecified number of protesters were arrested and handed over to police and security officials. It didn't elaborate.

Opposition website kaleme.com reported that similar rallies took place in the central city of Isfahan and Shiraz in the south. Security forces used force to disperse them as well.

Foreign media are banned from covering street protests in Iran.

Following the announcements by the opposition that they would attempt to hold a new rally in solidarity with the Egypt uprising, Iran's security forces cut phone lines and blockaded the home of an opposition leader in attempts to stop him attending the planned rally.

Police and militiamen poured onto the streets of Tehran to challenge the marches, which officials worry could turn into demonstrations against Iran's ruling system.

The security clampdown is reminiscent of the backlash that crushed a wave of massive protests after Ahmadinejad's disputed re-election in June 2009. But opposition supporters revived a tactic from the unrest, shouting "Allahu Akbar," or God is Great, from rooftops and balconies into the early hours Monday in a sign of defiance toward Iran's leadership.

The reformist website kaleme.com said police stationed several cars in front of the home of Mir Hossein Mousavi ahead of the demonstration called for Monday in central Tehran.

Mousavi and fellow opposition leader Mahdi Karroubi have been under house arrest since last week after they asked the government for permission to hold a rally on Feb. 14 in support of the uprisings in Egypt and Tunisia.

On Sunday, the opposition renewed its call to supporters to rally, and accused the government of hypocrisy by voicing support for the Egyptian and Tunisian uprisings while refusing to allow Iranian political activists to stage a peaceful demonstration.

Across central Tehran, riot police, many on motorbikes, fanned out to prevent any demonstration, witnesses said, speaking on condition of anonymity because of fears of reprisals from authorities.

The uprising in Egypt opened a rare chance for the political gambit by Iran's opposition.

Ahmadinejad claimed the Egyptians who toppled President Hosni Mubarak took inspiration from Iran's 1979 Islamic Revolution, which brought down a Western-backed monarchy. Iran's opposition movement used the comments to push the government into a corner and request permission to march in support of Egypt's protesters.

Iranian officials quickly backpedaled and said no pro-Egypt rallies were allowed - bringing sharp criticism from the White House and others.

Karroubi and Mousavi have compared the unrest in Egypt and Tunisia with their own postelection protest movement. Mousavi said Iran's demonstrations were the starting point but that all the uprisings aimed at ending the "oppression of the rulers."

Turkish President Abdullah Gul, who is on a visit to Iran, urged governments in the Middle East to listen to the demands of their people.

"When leaders and heads of countries do not pay attention to the demands of their nations, the people themselves take action to achieve their demands," IRNA quoted Gul as saying Monday.

Hundreds of thousands of Iranians peacefully took to the streets in support of Mousavi after the June 2009 vote, claiming Ahmadinejad was re-elected through massive vote fraud.

A heavy government crackdown suppressed the protests. The opposition has not been able to hold a major protest since December 2009.

The opposition says more than 80 demonstrators were killed in the turmoil. The government, which puts the number of confirmed deaths at 30, accuses opposition leaders of being "stooges of the West" and of seeking to topple the ruling system through street protests.

State TV said Mousavi and Karroubi were carrying out a plot designed by Iran's enemies


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26/10/2008 free counters

Egypt and Human Rights in the Digital Age

Aron Cramer

Aron Cramer

Posted: February 14, 2011 05:23 PM

The recent developments in Egypt have provided increasing hope for all of us who believe in democracy, human rights and the rule of law. The events have also provided ample new material for the "cyber-optimists" versus "cyber-skeptics" debate.

In the former camp are those who believe that new communications technologies will open up closed societies and accelerate transitions to democracy. In the latter camp are those who believe that the same technologies can become a new source of repression and shore up authoritarian regimes, or who simply "don't believe the hype" of those who believe that new technologies are ushering in an age of unprecedented openness.

The current situation in Egypt clearly moves the needle towards the "cyber-optimist" end of the spectrum. The images of peaceful change, hopefully leading to more democracy in Egypt, have been truly inspiring. But events over the past year also illustrate that these positive outcomes are by no means inevitable: whether it was the use of surveillance technology in Iran, demands from the governments of UAE, Saudi Arabia and India (among others) to access messages sent over Blackberrys, or Google's retreat from the Chinese search market, events don't always develop the way that "cyber-optimists" would like them to.

In fact, the recent events in Egypt did not move only in one direction either, as the forced closure of entire mobile phone networks, the near-wholesale suspension of internet access, and the sending of pro-government text messages, so clearly illustrate. Egypt is but the latest -- and most vivid -- reminder of how business is squarely in the center of events that determine how well human rights are protected, and how important it is for business to make a positive contribution to protecting human rights.

In fact, neither the cheerleaders nor the cynics have it completely right. The digital age has great potential to advance human rights, but it won't happen automatically: it is what we as a global society -- individuals, governments, companies and civil society -- make of the communications tools at our disposal that will make a difference. What's required from the private sector is a conscious, deliberate and diligent approach that brings human rights principles squarely into business policy and operations. That's why BSR has been working with companies to establish and implement human rights policies for nearly two decades.

In our new report on human rights in the digital age, published this week, BSR explores the roles that communications and technology companies should play in protecting human rights. One of our key points is that this is not a role only for the most visible companies; it is for the entire information ecosystem. Attention in Egypt, for example, focused on Vodafone's and France Telecom's decisions to comply with government demands to shut down internet service. In fact, the need for a conscious and deliberate effort to protect human rights extends across the whole industry, including telecommunications services, mobile devices, consumer electronics, security software, IT services, internet companies and social media.

These issues are hardly limited to the evolution in Egypt, or the example many people often cite, China. The fact is, in every country there is a complex relationship between human rights, information and communications technology, law enforcement agencies, and the need to protect national security. All around the world there are legitimate reasons why governments and companies may restrict the flow of information (such as removing images of child exploitation) or allow access to personal information (such as tackling violent crime or international terrorism). The challenge is to define these restrictions as narrowly as possible, so that only legitimate purposes are served. Companies have a role by not only being passive recipients of government regulation and action, but by engaging in a dialogue with civil society and the public sector to keep restrictions or information sharing as limited as is absolutely necessary.

With business engaged in this way, it is much likelier that the "cyber-optimists" will prove to have been correct. It is also the case that peaceful change like that we've witnessed in Egypt will be likelier...and that it will be less necessary.

Aron Cramer is President and CEO of BSR and co-author of Sustainable Excellence (Rodale, 2010). Dunstan Allison Hope is a Managing Director at BSR and co-author of Big Business, Big Responsibilities (Palgrave MacMillan, 2010)


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26/10/2008 free counters

#Obama Unveils Budget; Republicans Want More Cuts




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26/10/2008 free counters

Governo quer mudar previdência de servidor público



imagePostado por: Raul Rodrigues
Autoria: folhaonline/blog do Josias
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Dilma está procurando sarna para se coçar



Dilma Rousseff decidiu levar a mão a um vespeiro. Vai mandar ao Congresso projeto que altera o sistema de previdência dos servidores públicos.

Hoje, ao vestir o pijama, o servidor assegura aposentadoria igual ao salário que tinha na ativa.

Deseja-se interromper a mamata para os servidores que ingressarem nos quadros do Executivo, Legislativo e Judiciário depois da aprovação da nova lei.

Deve-se a informação ao líder de Dilma no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Quem já tem direito à aposentoria integral não será importunado, diz ele.

Quem ainda não tem, vai aos quadros do Estado com as mesmas regras do trabalhador da iniciativa privada.

Significa dizer que, ao aposentar-se, o novo servidor receberá no máximo o teto fixado pelo INSS para o setor privado. Em cifras de hoje: R$ 3.689,66.

No mesmo projeto, o governo vai regulamentar o fundo complementar de aposentoria do setor público.

Quem achar que a nova aposentadoria não enche a geladeira poderá associar-se ao fundo. O reforço será condicionado à contribuição (entre 6% e 9% do salário).

A União será patrocinadora do fundo, na proporção de um para um. Ou seja, borrifará no fundo valor igual à contribuição do servidor.

Junto com a perspectiva de estabilidade, a aposentadoria integral atrai milhões de jovens para os concursos públicos.

Sem ela, a fila de candidatos talvez fique menor. No longo prazo, dimunirá também o décifit da Previdência. Justo, muito justo, justíssimo.

Agora, só falta o governo combinar com os russos –no caso, os congressistas.

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26/10/2008 free counters

Governo nomeia acusado de fraude para chefia no Detran

  • 14.02.11 | 11h39 - Atualizado em 14.02.11 | 11h59


  • Carlos Miranda, braço direito de Bezerra, foi preso pela PF, acusado de esquema na Funasa


  • DA REDAÇÃO

    O governador Silval Barbosa nomeou, no último dia 11, o ex-tesoureiro da Executiva Regional do PMDB, Carlos Roberto de Miranda, para ser o novo diretor de Veículos do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT). O setor trata de emplacamentos.

    A nomeação foi publicada no mesmo dia, no Diário Oficial que circula nesta segunda-feira (14) e, ao que consta, é uma indicação do presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra.

    Carlos Miranda, como é conhecido, é advogado e fez parte do contingente de 35 pessoas que tiveram prisão temporária decretada pela Justiça Federal, em abril do ano passado, após a deflagração da Operação Hygeia, da Polícia Federal.

    Segundo a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal, o esquema deu um prejuízo estimado em R$ 50 milhões na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Mato Grosso.

    Conforme MidiaNews revelou na ocasião, pelo menos três pessoas que, supostamente, faziam parte do braço político do esquema de fraudes desarticulado pela PF, eram ligadas diretamente à cúpula regional do PMDB.

    São elas: o próprio tesoureiro regional do PMDB, Carlos Miranda, o secretário-geral da sigla, Rafael Bastos, e José Luiz Bezerra, sobrinho do deputado Carlos Bezerra, presidente regional do partido.

    Miranda é considerado o "braço-direito" de Bezerra, que também já foi presidente do INSS e indicou correligionários para a Funasa.

    Em liberdade, ele responder a processos por crimes de formação de quadrilha, estelionato, peculato, crime de responsabilidade e fraude em licitações.

    Anteriormente, Bezerra tentou, sem sucesso, indicar o sobrinho José Luiz para a presidência da MT Fomento.




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26/10/2008 free counters

#inss Previdência bloqueia aposentadoria de 250 pessoas no Piauí

INSS exclui mais de 10 mil benefícios da folha de pagamentos de janeiro

Medida atinge pessoas que não sacaram o depósito há mais de 60 dias

Mais de 10,3 mil benefícios da Previdência Social foram excluídos da folha de pagamentos de janeiro. São pessoas que há mais de 60 dias não apareceram nas agências bancárias para sacar o dinheiro depositado. A medida tem o objetivo de evitar fraudes e pagamentos indevidos, como os feitos a segurados já falecidos.

O desbloqueio do cartão para saque é feito pelo próprio segurado nas agências da Previdência Social, que deve apresentar um documento de identificação com foto, como a carteira de identidade ou de motorista.

Os bancos fazem o bloqueio dos depósitos que não são sacados no prazo de dois meses e devolvem os valores ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A Previdência divulgou um alerta sobre as normas de segurança que devem ser seguidas pelos beneficiários ao usarem o cartão. Um dos cuidados é que a senha não seja fornecida a outras pessoas. Assim como nos cartões bancários, a senha também não deve conter sequências fáceis de serem descobertas, como datas de nascimento, de telefone ou números relacionados ao portador.

Outro cuidado é que, em caso de dificuldade para retirar dinheiro, o usuário procure um funcionário do banco e nunca peça ajuda a estranhos que estejam no local.

AGÊNCIA BRASIL

Medida visa evitar fraudes e recebimento indevido do dinheiro. Beneficiado deve ir ao posto do INSS.

Previdência Social excluiu 10,3 mil benefícios da folha de pagamento de janeiro, 250 deles no Piauí. A medida é tomada para combater fraudes e o recebimento indevido da aposentadoria.

Os benefícios suspensos são de contas com 60 dias sem movimentação. O bloqueio é realizado todos os meses e o valor devolvido pelos bancos ao INSS - Instituto Nacional do Seguro Social.

Segundo Carlos Viana, superintendente no Piauí do INSS, quem teve o recurso bloqueado precisa se dirigir a um posto do INSS com documento de identificação com foto. Caso ninguém compareça, o benefício será encerrado.

Solange Sousa (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (Da Redação)
redacao@cidadeverde.com



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26/10/2008 free counters

#egito A hipocrisia das relações internacionais


14.02.2011

O povo do Egito removeu um ditador aceite no seio da comunidade internacional, que fechou os olhos ao pormenor que seu regime era corrupto até a medula, que pisava sobre o seu povo utilizando métodos de violência bárbara, enquanto um clique de elitistas desviou dezenas de bilhões de dólares; tudo isto porque o regime simbolizava a estabilidade na região.

14606.jpegFoi risível, quando não há muito tempo, os países falaram de uma "política externa moral", e em seguida, fizeram negócios vendendo armamentos para a Indonésia, enquanto o Governo estava massacrando o povo Maubere em Timor Leste, convenientemente esquecido do mapa político antes de Portugal assumir a causa e alertar a comunidade internacional sobre o que estava acontecendo.

Não há muito tempo atrás, os mesmos países que se desenvolveram através de controlar o fluxo de recursos das suas colônias durante décadas ou séculos, em alguns casos, sustentavam corruptos regimes ditatoriais no mundo em desenvolvimento, que não só saqueavam os recursos, enriquecendo-se ao custo do povo mas também tinham registos de abusos humanitários deploráveis.

E hoje, neste mesmo dia, domingo 13 de fevereiro de 2011, a comunidade internacional está com um dilema. Depois de apoiar o regime de Mubarak durante 30 anos, um regime que governou sob um estado de emergência por três décadas, e mais uma vez fechar os olhos para as práticas da nojenta governação do mesmo, a comunidade internacional não sabe o que fazer, nem para que lado se virar.

Por quê? Porque ele nunca seguiu uma política externa


"ética" e agora que o povo do Egito falou e disse: "Basta!" ninguém está em posição de decidir o caminho que o país vai tomar, exceto os próprios egípcios; mais ninguém tem qualquer influência ou poder de acção, porque todos jogaram no mesmo lado que o ditador e meteram os ovos nesse cesto.

E agora o que acontece? Ninguém sabe. Os relatórios oriundos do Egipto são pouco acima do nível de "Alguém disse que ouviu uma mulher dizer que ela ouviu o padeiro alegar que ..." como se fosse uma fonte credível e o sítio electrónico que servia de articulação de recursos de vários blogues egípcios, um excelente "site" chamado Omraneya.net, onde os egípcios contavam sua história em tempo real, agora aparece com a seguinte mensagem:

"Não é possível conectar ao servidor de banco de dados ...
O erro do MySQL foi: Perdeu a conexão com servidor MySQL na leitura dos pacotes de comunicação inicial ', erro de sistema: 113. "

Em bom português, o site foi retirado ou bloqueado. Quem ou o quê está tentando controlar a Internet e até que ponto, será objecto de outros artigos, mas este é um exemplo gritante da governação iluminada e "ética" das nossas queridas e democraticamente eleitas entidades, um exemplo do monstro em que a comunidade internacional está se tornando: um grupo sinistro de tecnocratas cinzentos e invisíveis, sem qualquer responsabilização, que fazem o que querem, onde e quando e como desejarem, em sua miríade de clubes (Parlamentos, Conselhos e por aí fora) que existem em vários níveis para criar empregos para políticos fracassados... e seus amigos.

Tomemos a União Europeia, por exemplo, que conseguiu impor um Estado pseudo-Federal sobre seus 370 milhões de cidadãos sem quase nenhuma vez pedir a opinião de alguém, e nos referendos que poucas vezes foram realizadas, qualquer voto "não" resultou em uma repetição do processo ad nauseam, e uma mudança subtil de palavras, de modo que o "não" virasse "sim".

Se a ética não existe nas relações internacionais, então também não existe o direito internacional. A Federação Russa é um dos poucos países que, juntamente com seus parceiros na América Latina, tem apelado para uma abordagem multilateral nas relações internacionais e uma política de gestão de crises que vê a ONU como o fórum adequado de resolução em um mundo o que favorece o debate, o diálogo e a discussão sobre a arrogância, beligerância e chantagem como as ferramentas de engajamento.

Nós não precisamos de falar sobre o Iraque ou a camarilha doentia de bajuladores que apoiou o regime de Bush quando unilateralmente violou/violaram e quebrou/quebraram todas as fibras do direito internacional, degradaram a ONU e desrespeitam a sua Carta, que deveria servir de base para a criação de uma comunidade internacional.

Nós não precisamos de falar sobre os terríveis atos de tortura cometidos pelas autoridades das nações que gostam de rotular-se com os preceitos que eles certamente não praticam, sob a égide das decisões tomadas pelos dirigentes dos regimes responsáveis por essas violações flagrantes dos direitos humanos e crimes de guerra.

Nós não precisamos de falar sobre a obsessão com que fecham os olhos a Israel e sua violação flagrante do direito internacional, na apreensão e retenção de terras que não lhe pertencem, na construção de colônias em terras que não lhe pertencem, derrubando casas, destruindo fazendas, profanando cemitérios, utilizando munições ilegais, como bombas de fósforo contra civis - e até mesmo contra escolas. Estes são crimes de guerra, crimes contra a humanidade e o Estado de Israel é um pária na comunidade de nações, um dos piores exemplos dos que desrespeitam as normas do direito internacional.

No entanto, reverências de todos para Tel Aviv, porque o lobby judeu é tão poderoso nos EUA, e como ele tem conseguido, historicamente, é tão perto dos centros centrais nervosos do poder, do controle das massas e dos processos de tomada de decisão.

Em conclusão, não há tal coisa como a ética nas relações internacionais, não existe tal coisa como o direito internacional. Se e quando houver, não vai depender de a maior parte daqueles que controlam a comunidade internacional de hoje, mas sim dos líderes como Vladimir Putin, Dmitry Medvedev, Hugo Chávez, Evo Morales, Dilma Roussef (agora) e Lula da Silva (antes) , Fidel e Raul Castro (hoje) que pregam o respeito ao direito internacional dos órgãos de tomada de decisões... e vai depender do povo.

No Egito, as pessoas tomaram o poder - o Exército será responsabilizado perante as suas exigências. No entanto, dado que vivemos em um mundo sem ética e sem direito, em termos reais, o que acontece no Egito pode não depender deles, especialmente porque parece que os poderes invisíveis já começaram a agir (como vimos acima, começando pelo controlo da Net).

Para aqueles que não estão felizes com o status quo, existe uma arma legítima e poderosa: o voto. Até, e a não ser que, as autoridades eleitas sejam responsabilizadas por todas as suas decisões, e isso inclui uma política externa ética, baseada na lei, então quando vamos tão obedientemente executar nosso dever civil, depositando aquele voto em aquela urna, apenas estamos a perpetuar a lei da selva.

O que é triste é que as pessoas vão teimar em sempre votar nos mesmos.

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru




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