02/10/2011 23h22
- Atualizado em
03/10/2011 01h02
Operadora de telemarketing diz que pagou R$ 300 por crachá de livre acesso.
Há relatos de pessoas vendendo credenciais do lado de fora do evento.
A Polícia Civil investiga se funcionários que trabalham no Rock in Rio
estão vendendo as credenciais de acesso, neste domingo (2), último dia
de festival. Há várias relatos de pessoas tentando comprar credenciais
do lado de fora do festival no último dia do evento.
Uma operadora de telemarketing de 19 anos registrou queixa no posto policial montado no entorno da Cidade do Rock. Ela diz que pagou R$ 300 e mais um cartão de vale-transporte pela credencial de um funcionário de uma lanchonete do evento, e foi barrada na bilheteria.
A jovem contou aos agentes que dois homens, que estariam utilizando crachás do Rock in Rio, ofereceram ingressos na fila. Ao se mostrar interessada pela compra de um bilhete, os homens disseram que tinham apenas credenciais. Segundo ela, a credencial não estava no nome dos homens que a venderam.
A organização do Rock in Rio disse que não foi informada sobre a investigação e por isso não poderia comentar o caso.
Crime de estelionato
A princípio, a polícia registrou a ocorrência como caso de estelionato. O delegado responsável pela investigação do crime, Paulo Mendes Júnior, disse que ainda não há informações sobre os dois homens descritos pela vítima.
A polícia solicitou à lanchonete a confirmação de que o nome que consta na identificação do crachá vendido é de um funcionário da empresa. “Temos que ouvir os envolvidos, porque pode haver a possibilidade da pessoa ter perdido a credencial, ou mesmo ter sido roubada, ou participar desse esquema de venda”, detalhou o delegado.
Fila para registrar queixas
A movimentação na base da Polícia Civil era intensa por volta das 21 horas. Houve registros de furtos dentro e fora do Rock in Rio, além de casos de desacato a autoridade. O estudante de São Paulo, Phellip Ariz, 21 anos, diz que ele e mais duas amigas foram vítimas de roubo nas proximidades da Cidade do Rock.
O rapaz contou que pegou um ônibus no Centro com destino ao Rock in Rio. Ao saltar do veículo, ele relata que foi assaltado por seis homens, que também estavam no ônibus. Phellip diz que os homens levaram três ingressos, documentos, além de R$ 500.
“Fiquei desesperado. Acho que deveria ter mais policiamento no local onde os ônibus chegam. Gastei uma grana, e não vou assistir o show do Guns N´Roses”, desabafou o garoto.
Ainda na noite deste domingo (2), os agentes da segurança particular do Rock in Rio encaminharam para a delegacia dois jovens suspeitos de tentar pular a grade de proteção para entrar na Cidade do Rock.
Uma operadora de telemarketing de 19 anos registrou queixa no posto policial montado no entorno da Cidade do Rock. Ela diz que pagou R$ 300 e mais um cartão de vale-transporte pela credencial de um funcionário de uma lanchonete do evento, e foi barrada na bilheteria.
A jovem contou aos agentes que dois homens, que estariam utilizando crachás do Rock in Rio, ofereceram ingressos na fila. Ao se mostrar interessada pela compra de um bilhete, os homens disseram que tinham apenas credenciais. Segundo ela, a credencial não estava no nome dos homens que a venderam.
saiba mais
"Eles me disseram que trabalhavam na produção do evento, e que podiam
colocar para dentro do festival quem eles quisessem. Eles ainda acharam
pouco os R$ 300 e me pediram o vale-transporte, que tinha um crédito de
R$ 55", explicou.A organização do Rock in Rio disse que não foi informada sobre a investigação e por isso não poderia comentar o caso.
Crime de estelionato
A princípio, a polícia registrou a ocorrência como caso de estelionato. O delegado responsável pela investigação do crime, Paulo Mendes Júnior, disse que ainda não há informações sobre os dois homens descritos pela vítima.
A polícia solicitou à lanchonete a confirmação de que o nome que consta na identificação do crachá vendido é de um funcionário da empresa. “Temos que ouvir os envolvidos, porque pode haver a possibilidade da pessoa ter perdido a credencial, ou mesmo ter sido roubada, ou participar desse esquema de venda”, detalhou o delegado.
Fila para registrar queixas
A movimentação na base da Polícia Civil era intensa por volta das 21 horas. Houve registros de furtos dentro e fora do Rock in Rio, além de casos de desacato a autoridade. O estudante de São Paulo, Phellip Ariz, 21 anos, diz que ele e mais duas amigas foram vítimas de roubo nas proximidades da Cidade do Rock.
O rapaz contou que pegou um ônibus no Centro com destino ao Rock in Rio. Ao saltar do veículo, ele relata que foi assaltado por seis homens, que também estavam no ônibus. Phellip diz que os homens levaram três ingressos, documentos, além de R$ 500.
“Fiquei desesperado. Acho que deveria ter mais policiamento no local onde os ônibus chegam. Gastei uma grana, e não vou assistir o show do Guns N´Roses”, desabafou o garoto.
Ainda na noite deste domingo (2), os agentes da segurança particular do Rock in Rio encaminharam para a delegacia dois jovens suspeitos de tentar pular a grade de proteção para entrar na Cidade do Rock.
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