Ping - Pong / Ana Paula Arósio

Ana Paula Arósio (São Paulo, 16 de julho de 1975)

“Me pego sendo mocinha de época” Marina Monzillo

Ana Paula Arósio vive Yolanda Penteado em Um Só Coração, que estréia em 6 de janeiro Na comemoração dos 450 anos de São Paulo, a Globo estréia no dia 6 de janeiro Um Só Coração, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. A minissérie romanceia o desenvolvimento cultural da cidade entre 1922 e 1954, retratando a Semana de Arte Moderna, a crise de 1929 e a Revolução de 1932, entre outros fatos históricos da passagem de potência rural a grande metrópole vivida pela capital paulista. Tendo como personagens algumas das mais importantes personalidades da sociedade paulista, como o conde Francisco Matarazzo (vivido por Edson Celulari) e sua esposa Yolanda Penteado (Ana Paula Arósio), e a nata da intelectualidade do período, como Anita Malfatti (Betty Gofman), Tarsila do Amaral (Eliane Giardini) e Assis Chateaubriand (Antônio Calloni), a trama é dirigida por Carlos Manga e está sendo produzida com o capricho que a emissora costuma dispensar a minisséries. Em entrevista à Gente, a atriz Ana Paula Arósio, que é paulista, falou sobre sua personagem, a protagonista Yolanda Penteado. Já tinha ouvido falar em Yolanda Penteado? Sabia que existia uma mulher extraordinária que tinha criado a Bienal e o MAM, mas não sabia quem ela era e por que fez tudo isso. Como se preparou para o papel? Não tive dificuldades em pesquisar. A sobrinha-neta de Yolanda me deu fotos e recortes de jornal. Li a biografia e uma Vogue que saiu só sobre ela. Li também coisas do modernismo, o Manifesto Pau-Brasil. Todos nós, os atores, participamos de workshops com pessoas que conheceram Yolanda e os artistas. Você está de cabelos lisos e de franja. Acha que ficou parecida com ela? Não existe a preocupação com a semelhança física. Foi até um pedido do (diretor) Carlos Manga para não tentarmos parecer tanto com as pessoas. Sempre faz papéis de época. Por quê? Acaba acontecendo porque os trabalhos que me interessam fazer são de época. E acabei incorporando um pouco dos personagens para a minha vida. Às vezes, me pego sendo mocinha de época.

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