Segundo o testemunho dado à VEJA Online por um dos alunos que escaparam, em um dos revólveres de Wellington havia a inscrição “ADA Capeta”, feita com esmalte corretor.
“ADA”, como sabem, e a sigla que identifica uma das facções criminosas do Rio, a “Amigos dos Amigos”. A arma já teria pertencido ao grupo e acabou caindo nas mãos de Wellington? Ele próprio teria alguma vinculação com os criminosos? Teria feito ele mesmo a inscrição, já que parecia não distinguir realidade de ficção? Tudo isso vai ter de ser apurado. Sabe-se até agora que demonstrava muita rapidez no manejo das pistolas, que contava com um acelerador de tiros e que tinha muita munição.
Seja como for, eis aí mais uma evidência de que o problema, no Brasil, é coibir a venda ilegal de armas, não a legal. Pertencesse ela à facção ou não, é certo que estava fora da lei, não dentro dela.
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