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sexta-feira, 26 de março de 2010

'Nunca acreditei na culpa dele', diz mãe de menina morta em pia batismal


Pedreiro foi solto na noite de quinta-feira, após três anos preso.
Mãe da menina está processando a igreja por negligência.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo


"Nunca acreditei na culpa de Oscar. Nunca achei que ele tivesse matado minha filha". Foi dessa maneira que a balconista Andréia Pereira, 30 anos, reagiu ao saber que o pedreiro Oscar Gonçalves do Rósário saiu da Penintenciária Industrial de Joinville, nesta quinta-feira (25), após cumprir três dos 20 anos de condenação pela morte da menina Gabrielli Cristina Eicholz, de 1 ano e meio. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina anulou o processo que o condenou.

A menina foi encontrada morta em uma pia batismal de uma igreja em Joinville (SC), em março de 2007. "Eu deixei a polícia fazer o trabalho que tinha de ser feito, mas eu e minha mãe vestimos minha filha para o sepultamento e percebemos que o corpo dela estava intacto. Não tinham feito nada com ela", disse Andréia, ao citar que a polícia chegou a dizer que a menina tinha sido violentada antes de morrer.



O pedreiro seguiu para a casa dos pais, em Canoinhas (SC). "Minha mãe e eu estávamos no supermercado comprando as bolachas que meu irmão gosta, pois hoje [sexta-feira (26)] seria dia de visita, quando recebemos a ligação avisando que ele seria solto. Caiu tudo no chão de tanta emoção", disse Maria Aparecida Gonçalves, 18 anos, irmã de Oscar. "Lembro que só eu estava com ele quando a polícia foi buscá-lo em casa para ser preso", disse ela.

Maria Aparecida disse que ela e a mãe saíram do supermercado e foram preparar a festa para receber Oscar de volta. "Soltamos fogos de artifício, assamos uma carne e convidamos os amigos dele. Foi muita alegria, não esperávamos uma notícia tão boa como essa", afirmou a irmã.

Descrente da culpa de Oscar, a família da menina Gabrielli entrou com um processo contra a igreja onde ela foi encontrada morta. A tia da vítima havia levado a garota para uma celebração religiosa e, segundo depoimento dela à época da investigação, a criança foi deixada com três monitoras do templo religioso.






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