Ministro diz que promoveu Frederico da Silva Costa a secretário-executivo.
Ele participa de audiência conjunta de três comissões na Câmara.
O ministro do Turismo, Pedro Novais, afirmou nesta quarta-feira (17), durante depoimento na Câmara, que o secretário-executivo da pasta, Frederico da Silva Costa, que foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Voucher, é um funcionário “conceituado”. (Veja transmissão ao vivo do depoimento na Câmara)
“O Frederico é muito conhecido no Congresso, ele entrou na gestão do ministro [Walfrido] Mares Guia. Atendeu a uma quantidade imensa de parlamentares. É um dos mais conceituados funcionários dentro do ministério”, afirmou. “Eu o promovi a secretário-executivo, a escolha coube a mim”, completou Novais.
O ministro participa de audiência pública conjunta das comissões de Defesa do Consumidor, Fiscalização Financeira e Controle, e de Turismo e Desporto.
Frederico Costa deixou a prisão no fim de semana, após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região conceder um habeas corpus. Oficialmente, Frederico Costa está afastado da função desde a operação, mas continua no cargo.
O servidor que ocupará provisoriamente a secretaria executiva é Neusvaldo Ferreira Lima, atual diretor do Departamento de Infraestrutura Turística, da Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo.
Durante a audiência, o ministro disse que escolheu Frederico Costa para ser o número dois na hierarquia da pasta por seu conhecimento técnico. “Ninguém entende mais do relacionamento com o Ministério do Planejamento. [Ele] tem um relacionamento amplo com o Planejamento e na Casa Civil, precisava dele e por isso o nomeei”, afirmou Novais.
Questionado pelo líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), por ter “assinado em 27 de abril portaria que dava plenos podres ao secretário-executivo Frederico Costa”, Novais respondeu que assinou a portaria por Frederico ser um funcionário de “confiança”.
Segundo o ministro, a portaria foi revogada, mas pode ser renovada. Novais disse ainda que a nomeação de Costa não atendeu a critérios políticos. “Não foi apresentado nem pelo PMDB nem pelo PT”.
O ministro negou que tenha favorecido o Maranhão com recursos da pasta em detrimento de outros estados. A respeito da suspensão de convênios, afirmou que tão logo seja “limpada a barra”, os convênios voltarão a ser feitos.
Sobre o afastamento de sete funcionários da pasta por suposto envolvimento em irregularidades, Novais disse que “não voltarão enquanto a honorabilidade não for comprovada”.
Segundo ele, “o assunto será resolvido da forma mais justa possível”.
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