Clube dos Cabos e Soldados da corporação está oferecendo R$ 5 mil. Policiais estão entre os suspeitos do crime
Patrícia Acioli tinha 47 anos e foi morta quando chegava em sua casa, em Niterói
O Clube dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro está oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil para quem prestar informações que ajudem na captura dos assassinos da juíza Patrícia Acioli, que foi morta com 21 tiros na noite da última quinta-feira (11), em Niterói, na região metropolitana fluminense.
Segundo o presidente da entidade, Jorge Lobão, quem tiver informações pode entrar em contato pelo telefone (21) 8181-7307. Lobão já ofereceu outras recompensas por pistas que ajudassem na prisão de assassinos de PMs.
Ele disse que conhecia a juíza Patrícia Acioli e acha que, com a ajuda, poderá dar mais tranquilidade à família.
Policiais militares estão entre os suspeitos de matar a magistrada, que combatia quadrilhas ligadas à milícias, máfias do transporte alternativo e jogo do bicho, que contavam com policiais.
Provas de ameaças
Ontem, o advogado contratado pela família de Acioli para cuidar do caso, o criminalista Técio Lins e Silva, disse ter em mãos diversos ofícios enviados pela magistrada ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) relatando os riscos que corria. Os documentos deverão ser entregues por ele ao Tribunal nesta quarta-feira (17).
"As autoridades sabiam (das ameaças), a polícia sabia e a divisão de segurança do Tribunal de Justiça sabia. Tudo foi comunicado pela Patrícia ao longo dos anos", afirmou Lins e Silva.
Em um dos ofícios da juíza, de 2007, ela informou ao TJ ser "imprescindível" ter mais um policial além dos três que já participavam de sua escolta.
Outro ofício obtido pelo advogado fala sobre ameaças de morte sofridas pela juíza em 2009. Uma interceptação telefônica feita pela PF (Polícia Federal) revela que o bicheiro Luis Anderson de Azeredo Coutinho, que respondia a um processo por homicídio, planejava matar a magistrada.
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